Ataques – Vencendo a Batalha n
Ataques – Vencendo a Batalha não a Guerra
Cap. 5
Harry acordara de madrugada e seguia em direção a sala precisa, local este, que usava para treinar todos os dias enquanto estivesse em Hogwarts e que servirá também para o treinamento de seus amigos. O moreno treinava arduamente sem se preocupar com o dia que já havia amanhecido, mas longe de Hogwarts, mais precisamente no Beco Diagonal as coisas não estavam tão calmas assim...
No início da manhã, quando os comerciantes estavam abrindo suas lojas e as pessoas começavam a andar tranqüilamente pelas ruas entretidos com suas conversas ou compras, uma sucessão de estampidos de aparatação ecoaram pelo lugar assustando todos que estavam ali no momento, mas o que mais assustou as pessoas foi ver quem eram as pessoas que aparataram.
Os comensais assim que aparataram no Beco Diagonal começaram a lançar maldições em todas as direções, eles não poupavam ninguém, matavam crianças, velhos, mulheres, bruxo puro-sangue ou não, para eles não tinham distinção, às ordens do seu mestre foram especificas (MATEM TODOS QUE ESTÃO NO BECO DIAGONAL NÃO DEIXEM NINGUÉM VIVO!) e ele próprio estava ali para se certificar que suas ordens estavam sendo realizadas.
Voldemort aparatara no Beco juntamente com vinte Orcs (criaturas com formas distorcidas por dor e ódio. A única alegria destas criaturas estava na dor dos outros, e o sangue que fluía de seus corpos era negro e frio. Suas formas ratificas eram horrorosas; Seu corpo curvado como um arco provido de pernas, com uma estatura em torno de 3 metros, andando sempre agachados. Braços longos e fortes, sua pele era negra como madeira carbonizada. Tinham dentes amarelos e pontiagudos que nunca foram limpos. Suas faces eram largas e planas, seus olhos eram carmesins e estreitos como grelhas de ferro.), dez Quimeras (Essas eram criaturas completamente diferentes das já vistas no mundo bruxo: São seres com a parte da frente do corpo de um leão, e a parte de trás de um bode, as asas de um dragão e o rabo em forma de serpente. Possuem três cabeças, sendo uma de bode (com chifres em chamas, que ao acertar o adversário além da perfuração causa queimaduras internas que percorrem todo o corpo da vitima em segundos, tornando o ataque mortal), outra de leão (além de sua mordida poderosa o seu rugido libera uma rajada de gelo que congela seu adversário instantaneamente, fazendo com que o ataque seja mortal) e a outra de dragão (ele ataca suas vitimas com poderosas labaredas de fogo, capazes de transformar em cinza seus adversários com apenas uma rajada de suas poderosas labaredas, portavam outros poderes mais sutis além do da força. Sua visão era mais apurada que a do falcão e nada que visse podia lhe escapar. Possuía uma audição que podia capturar o som da mais leve respiração do mais silencioso dos inimigos, (e um faro que lhes permitia nomear qualquer criatura pelo mais leve cheiro da sua carne) e quinze Minotauros, são fisicamente imponentes, tendo normalmente de 5,5 a 6,5 metros de altura, e pesando algo entre quatrocentos e seiscentos quilos. Os Minotauros tem troncos humanóides, com ombros largos, peitos fortes e braços musculosos terminados em mãos articuladas. Suas pernas são também, em sua maior parte, humanóides, sendo que seus pés terminam em cascos. Seus poderosos corpos são cobertos com um pêlo curto e grosso, cuja tonalidade varia de vermelho a marrom, com raras ocorrências de indivíduos com pêlos negros, bronzeados, ou mesmo brancos. Minotauros possuem cabeças de natureza bovina. Possuem olhos grandes e profundos, de cores amarronzadas e escuras. Minotauros têm pequenos chifres amarelo-esbranquiçados que crescem de suas têmporas, atingindo de trinta a sessenta centímetros para fêmeas, e qualquer coisa entre sessenta a noventa centímetros para machos. Minotauros possuem pequenas jubas, cuja coloração é de um tom uma ou até duas vezes mais escuro que seu pêlo.).
-Vão crianças, vão brincar e se divertir com essa ralé de adoradores de trouxas. –Voldemort fala com sua voz fria de sempre, mas com um sorriso macabro no rosto ao ver suas criaturas deixar um rastro de terror e destruição por onde passavam.
Após alguns minutos de ataque, Voldemort pode contemplar a cena: crianças, homens, velhos e mulheres, todos torturados e mortos, prédios em chamas e destruídos, casas demolidas... Para onde ele olhava via destruição e caos, percebeu que tudo tinha saído perfeito conforme tinha planejado então com um movimento de varinha fez aparecer à marca negra cobrindo todo o Beco Diagonal deixando-o sombrio, pois o mesmo só recebia a luz das chamas das casas, após os comensais contemplarem a Marca Negra começaram a aparatar, pois sabiam que seu mestre já estava satisfeito com o serviço. Voldemort com outro movimento de sua varinha fez suas crianças (Criaturas) desaparecerem e ao mesmo tempo aparatou, mas antes contemplara mais uma vez o caos que tinha causado, e mesmo sem ter liberado a sua magia para a intromissão dos aurores, pôde contemplar a cara de choque deles que acabavam de aparatar e olhavam o caos em sua frente, muitos vomitavam ao olhar os estados das vítimas...
Alguns bruxos que entravam no Caldeirão Furado para irem ao Beco Diagonal se assustaram ao não conseguir fazer a passagem se abrir. Tom o proprietário do estabelecimento entrou em contato com o Ministério da Magia informando o ocorrido e em menos de dois minutos o Caldeirão Furado estava abarrotado de aurores completamente nervosos por não conseguir penetrar no Beco por aparatação, nem pela passagem do estabelecimento, e nem pelas lareiras ou chave de portal.
-NÃO ACREDITO QUE NINGUÉM CONSEGUE ACABAR COM ESSA BARREIRA! –Berrava Cornélio Fudge Ministro da Magia.
-Infelizmente ainda não conseguimos senhor, mas não se preocupe, pois assim que for desfeita entraremos no mesmo instante. –Fala Quim (Kingsley Shacklebolt), o chefe dos aurores.
-QUANDO ACABAR A BARREIRA?! E SE ELA NÃO ACABAR NUNCA SEU INCOMPETENTE?! EU LHE DOU O PRAZO DE DEZ MINUTOS PARA ENTRAREM LÁ E VER O QUE RELAMENTE ESTA ACONTECENDO CASO CONTRÁRIO ESQUEÇA DO SEU CARGO DE CHEFE DOS AURORES! –Fudge berrava completamente vermelho de ódio por não conseguir saber o que estava acontecendo no Beco Diagonal.
-Sim senhor! – Quim consente e se retira do gabinete deixando um Ministro da Magia transtornado.
Dumbledore está em seu escritório se preparando para ir ao Salão Principal, mas pára de repente quando um patrono aparece, ele reconhece no ato que é de Alastor Moody. Após receber a mensagem do ex -auror, Dumbledore perde toda sua serenidade e torna-se mais sério; usando Fawkes, a Fênix, ele envia mensagens aos membros da Ordem da Fênix pedindo para que eles o encontrassem no Caldeirão Furado, depois de encaminhar as mensagens, Dumbledore sai de sua sala e caminha em direção a Torre da Grifinória.
Harry já havia terminado seu treino e seguia tranqüilamente pelos corredores de Hogwarts até encontrar uma das pessoas que menos gostava em todo castelo.
-Olá Potter! Você como sempre adora chamar atenção não é mesmo! –Draco cercado de seus gorilas Crabbe e Goyle fala com todo sarcasmo que conseguira colocar na sua voz.
-Fazer o quê né Malfoy, alguns já nascem com esse dom de ser percebidos pelas pessoas e no meu caso pelas garotas. Mas não se preocupe não, acho que você consegue alguma coisa com a Romilda... Ela tem reparado muito em você... Viu como você também chama a atenção das pessoas... –Harry fala com mesmo tom de sarcasmo que Draco e dando belas gargalhas deixa o garoto para traz ainda sem conseguir formar uma resposta...
Harry continua seu caminho até para no quadro da Mulher Gorda que ao informar a senha o quadro da passagem ao moreno, mas antes de entrar ele sente uma mão em seu ombro.
-Olá Dumbledore. –Cumprimenta Harry se virando para o diretor.
-Estou impressionado com sua perspicácia Harry, mas não foi para te elogiar que eu vim aqui... –Dumbledore relata o que acontecera para Harry, que fica completamente preocupado, pois já adivinhara o que estava, ou melhor, quem estava fazendo essa barreira, sem pensar muito, Harry informa que vai trocar de roupa e dizer aos seus amigos do ocorrido para poderem acompanhar o diretor até o Caldeirão Furado.
Após Harry relatar aos amigos o ocorridos eles se retiram rapidamente para se trocarem e acompanhar o diretor. Passados alguns minutos que o diretor havia falado com Harry, ele já via o moreno descendo as escadas, acompanhado pelos amigos e não pode deixar de dar um sorrisinho ao vê-los.
-Muito bem, antes de sairmos quero deixar bem claro que nenhum dos dois poderão sair de perto de mim ou do Harry e isso não é um pedido e sim uma ordem. –Fala Dumbledore de modo sério, e ao receber a confirmação de Rony e Hermione sai em direção aos jardins da escola acompanhado pelo trio.
Fora dos portões de Hogwarts, Dumbledore pergunta a Rony e Hermione se os dois já haviam passado no teste de aparatação, recebendo a confirmação de ambos, aparatam no Caldeirão Furado e ainda podem observar a bagunça que estar o lugar...
-Dumbledore! -Chama Moody vindo em direção ao diretor mais estacando ao ver o quarteto -O que esses garotos estão fazendo aqui Alvo? –Pergunta Moody rosnando, mas Harry nem liga, se encaminha para a entrada do Beco Diagonal acompanhado por Dumbledore e a cada passo que davam os Aurores do Ministério ia abrindo um corredor até o muro que estava lacrado com um feitiço. Harry no momento que chega ao muro o observa por um tempo e depois toca o ar a centímetros da parede e da um risinho enigmático e sussurra para Dumbledore que assente:
-Patético! Ele não tem criatividade nenhuma. –Fala Harry, que ao ver o olhar e sorriso de Dumbledore, soube o que fazer. O moreno toca a parede e fala algo em uma língua que ninguém consegue entender e ao terminar a parede começa a se abrir. Harry e as pessoas que estavam a junto a ele ainda conseguem ver Voldemort rindo e logo depois aparatando, mas o que mais chocou o moreno e todos a sua volta foi o estado que se encontrava o Beco Diagonal, ninguém se movia pelo choque e Harry foi o primeiro a despertar (ao ouvir os aurores aparatando no centro do Beco Diagonal) para a cena e se dirigiu em seguida para o centro do Beco Diagonal e ao parar ainda sendo observado pelos aurores que se dividiam em os que o olhavam e os que olhavam aterrorizados para o Beco. Harry levantou suas mãos e como se estivesse regendo uma orquestra com vários movimentos suaves de suas mãos o Beco Diagonal foi voltando ao que era antes do ataque (impressionando a todos que estavam presentes) menos os mortos que continuavam no mesmo lugar, após o garoto restaurar todo o beco, sua vista escureceu e suas pernas fraquejaram, mas antes de cair Dumbledore que estava logo a suas costas o sustentou.
-Tudo bem Harry?! –Fala Dumbledore ao ampara o rapaz ainda impressionado pelo feito do garoto.
-Sim Alvo! Eu nunca havia utilizado tanto poder assim por isso me sentir um pouco mais fraco e tonto, mas agora já sinto minhas forças voltarem, obrigado. –Fala Harry se recompondo e olhando a tragédia a sua frente -Não podemos deixar isso acontecer novamente Alvo, temos que está preparado e acho que temos que marcar a Reunião da Ordem o mais rápido possível, pois temos que da inicio aos treinamentos dos membros. –Fala Harry de modo sério.
-Concordo Harry, aliás, eu já marquei uma reunião para hoje mesmo em meu escritório em Hogwarts, agora acho melhor vocês voltarem para Hogwarts, antes que o Ministro chegue, pois tenho certeza que ele vai querer te encher de perguntas ao saber o que você fez. –Dumbledore fala sabiamente dando uma piscadela para o garoto.
-Estamos indo agora Alvo. –Harry concorda e sai em direção aos amigos que chegando perto deles, os envolve em um circulo azul e desaparecem, deixando um Dumbledore dando um sorriso para o feito do rapaz, mas voltando a sua tristeza ao ver os corpos espalhados.
Ao chegarem, Hermione não se agüenta e vomita várias vezes ao se lembrar da cena.
-Como que existem pessoas que podem fazer aquela monstruosidade? –Hermione pergunta ao se recuperar.
-Mione, eles não são pessoas, são monstros capazes de tudo pelo poder. –Rony fala cheio de ódio e indignação.
-É Mione o Rony está coberto de razão, eles não são pessoas, não mais, a ganância e os seus desejos por agradar seu mestre os transformaram em criaturas capazes de fazer todo tipo de crueldade que seu mestre mandar, por isso que temos que começar o treinamento o mais rápido possível –Harry fala de modo sério olhando para os amigos que concordam.
-HARRY JAMES POTTER! O que foi isso, pois eu não me esqueci do susto que você me deu ao fazer a gente desaparecer lá do Beco Diagonal e aparecer aqui?! –Hermione fala agora revoltada ao se lembrar do ocorrido.
-Como assim? –Harry fala sorrindo ao se lembrar da cara de medo da morena ao ser transportada de surpresa.-Ai! O que foi que eu fiz?! –Fala Harry ao receber um tapa da morena que ainda esperava uma explicação de Harry.-Esta bem, isso se chama Transportatione Immediatu é realizado por uma magia antiga, e só grandes bruxos antigos eram capazes de realiza-la com sucesso, antes quando algum bruxo tentava realizar essa magia e não tinha controle sobre ela era comum acontecer alguns acidentes, tipo: Eles são transportados, mas costumam deixar algumas partes de seus corpos para trás ou iriam parar em uma dimensão paralela e nuca mais conseguiam voltar.
-Harry v...Você já usou isso outras vezes né? –Hermione pergunta um pouco nervosa.
-Ai Hermione que pergunta! Claro que é a minha primeira vez! –Harry ao falar que é a primeira vez não conseguiu controlar a risada ao ver a cara de seus amigos.
-Calma eu estou brincando eu treinei bastante esse feitiço, não se preocupem. –Harry os tranqüiliza e entram no castelo indo direto para a torre da Grifinória para trocarem de roupa e pegar os próximos horários de aula.
Os garotos chegam nas masmorras ao mesmo tempo em que os alunos da Grifinória para alivio do trio, pois não receberiam nenhuma detenção por chegarem atrasados.
-Oi Harry, onde vocês estavam? –Pergunta Neville aos amigos já que esses perderam a aula de História da Magia.
-Depois agente explica Neville. –Harry fala fazendo sinal que o professor se aproximava do grupo.
-Ora, ora se não é o Sr. Eu Quero Atenção. –Snape fala para Harry com sua voz fria e esse nem liga e continua encarando o professor de igual não desviando o olhar.
-O senhor deseja alguma coisa professor? –Harry fala do mesmo modo frio que Snape o que surpreende o professor e espanta seus amigos.
-Claro Sr. Potter. –O que é Óleo de Anporola? –Snape pergunta com um sorriso sinistro.
-É uma poção extremamente difícil de ser realizada, não pela realização em si, mas pelos ingredientes, que devem ser recolhidos em datas especificas do ano. Quando aplicado sobre qualquer ferimento à cicatrização é imediata, mas por ser complicada de se fazer e não ser duradoura ela praticamente foi extinta do mundo bruxo. –Harry fala de modo sério e seguro como se explicasse a um garotinho quanto é 1+1, e nesse momento toda a sala prendeu a respiração.
-Então professor eu estou certo? –Harry agora pergunta com a cara mais cínica que conseguia fazer.
-Cinco pontos para Grifinória! –Snape fala de mau humor e se encaminha para sua mesa, onde passa a aula toda enchendo o Harry de pontos para Grifinória, pois todas as perguntas que o professor fez ao moreno ele respondeu corretamente e ao terminar a aula os garotos não puderam deixar de vibrar com o acontecimento do século. SNAPE DANDO PONTOS PARA GRIFINÓRIA!
-Harry você é nosso ídolo! –Simas fala e todos da Grifinória concordam e começam a sorrir e comentarem o caso, em pouco tempo parecia que toda a escola já sabia o que tinha acontecido, pois por onde Harry passava todos os cumprimentava e davam os parabéns.
-As noticias voam hein, e isso porque a aula com o seboso acabou de terminar! –Harry comenta com os amigos com a surpresa dessa repercussão.
-O que você queria Harry, você nunca responde nada e de repente começa a responder tudo, e os alunos têm seus métodos de se comunicarem. –Hermione fala sorrindo para o garoto que a acompanha.
Os garotos sentam a mesa da Grifinória e percebem que Dumbledore já tinha chegado, pois nesse momento os quatros sentiram uma onde de tristeza se espalhar rapidamente por seus corações, já sabiam eles, que vários parentes dos seus colegas de escola circulavam pelo Beco Diagonal na hora do ataque, a atenção do quarteto é chamada de volta a realidade ao ver o murmúrio no salão e ao olharem para a mesa dos professores avistaram Dumbledore em pé o que chamou a atenção de todos os alunos para si, o salão inteiro fica em silêncio para ouvir o que o diretor iria falar.
-Um bom dia a vocês! Eu não vou enrolar e vou direto ao assunto, é com muito pesar que informo a vocês que hoje logo cedo fomos atacados por Voldemort, os Comensais da Morte e criaturas que a muito deixaram de pisar nesse mundo. –Dumbledore parou por um momento vendo as expressões horrorizadas dos garotos, mas tratou de retornar ao assunto. –Ele nos atacou em nossa artéria, ou seja, ele atacou o Beco Diagonal e matou quase todos que estavam lá (eles encontraram sobreviventes depois que Harry reconstruiu a cidade, pois esses estavam soterrados e não foram atingidos pelas maldições) não se importando se eram velhos, crianças ou mulheres, para eles não houve distinção de puro-sangue ou não, eles matavam todos que cruzavam seus caminhos, após eu me sentar vocês vão receber corujas com cartas vermelhas para seus familiares que ficaram feridos e estão hospitalizados no Hospital Stº. Mungus e pretas para os seus familiares que foram...-Dumbledore parou um momento, criando forças ao ver vários de seus alunos já aos prantos e mais uma vez pronunciou a ultima palavra com a voz rouca. –Mortos, a Prof. McGonagall estará esperando esses alunos em sua sala caso queiram visitar seus familiares... –Falando isso Dumbledore se senta e várias corujas adentram o castelo com cartas pretas e vermelhas, mas uma quantidade maior de pretas.
A cada palavra de Dumbledore um ódio descomunal crescia dentro de Harry, ele se sentia culpado por não ter feito nada para impedir mesmo sabendo que ele não tinha como prever esse ataque, mas mesmo assim ele se culpava ainda mais quando viu Rony receber uma carta vermelha informando que seus irmãos Fred e Jorge estavam internados no St. Mungus e, foi pensando nisso, que ele se levantou e pode ver vários amigos que tinham recebido as cartas vermelhas ou pretas aos prantos, tinha aqueles que não tinham recebido nenhuma carta, mas, que mesmo assim compartilhavam do sofrimento dos amigos em volta, e como se despertasse do sofrimento todo salão se voltava para o moreno que agora estava sendo circulado com uma aura azul celeste transmitindo um pouco de paz para os colegas e se dirigia em direção à frente do Salão Principal e ficando de frente para os alunos que continuavam o olhando alguns intrigados, outros chorando, mas ao mesmo tempo todos estavam sentindo uma paz que era transmitida por aquela aura. Então o moreno começou a falar, mas o seu tom de voz não era calmo nem sereno como a aura que saia dele mais sim, firme e séria.
-Eu sei que vocês estão tristes, outros desesperados, e outros ainda com receio do que poderá acontecer com seus parentes que estão internados ou a si mesmo daqui para frente, mas eu pergunto a vocês se é isso mesmo que o seu “Pai, Mãe, Irmão...” que morreu ou que estar internado gostaria de ver? Vocês acham mesmo, que eles mandaram vocês aqui para apenas fugir do perigo lá de fora ou para ficarem aqui se lamentando pela perda de seus parentes? Não! Eles mandaram vocês aqui para aprenderem a se defender, a serem homens e mulheres capazes de derrotar comensais da morte e não sucumbirem aos poderes de Voldemort! Eu pergunto a vocês quem aqui está cansado de se esconder, quem aqui está cansado de fugir, QUEM AQUI ESTÁ CANSADO DE VER SEUS FAMILIARES MORRENDO OU SENDO FERIDO POR UM BRUXO MEDÍOCRE E SEM ESCRÚPULO? –Harry começa a falar com sua voz firme e segura, vendo que todos o olhavam com tristeza, ou com medo dele, ou até ofendidos por suas palavras um pouco duras, mas logo depois ele pode ver que a tristeza, o medo e os olhares de ofensa tinham se transformados em olhares de admiração de orgulho de ter alguém capaz de fazê-los ver que não adiantam se esconder, e sim se prepararem para se tornarem homens e mulheres capazes de se defender e até vingar a morte de seus familiares, pois é isso que eles queriam, acabar de vez com esses sofrimentos, eles queriam viver em um mundo de paz sem se preocupar em saber qual o próximo membro de sua família irá perecer a mando de Voldemort.
Dumbledore olhava impressionado para Harry, pois a pouco ele era apenas um garotinho magricela que necessitava ser protegido e que dava a impressão que poderia se quebrar a qualquer momento, mas agora ele via um homem com atitudes sensatas e tomando decisões certas e nas horas certas, mas enquanto Dumbledore pensava desse jeito, outro professor pensava completamente o oposto. Snape olhava Harry com repugnância e com desprezo, pois como um aluno ousava a falar desse jeito como se fosse o diretor da escola. Snape estava transtornado ainda mais porque Dumbledore estava dando corda para o rapaz.
-E como vamos nos defender de Comensais, pois com essas aulas de DCAT não temos a menor chance... –Fala um garoto da Corvinal e todos no salão concordam.
-Eu serei o novo professor do Clube de Duelos e ensinarei vocês a se defenderem e não se preocupem, pois com meus ensinamentos vocês serão capazes de derrotar Comensais da Morte. –Harry fala de modo sério vendo agora gritinhos animados por todo salão até mesmo alguns da Sonserina que foram cessados com um olhar assassino de Draco.
-E quando começam essas aulas? –Pergunta agora Dino da Grifinória.
-As aulas serão todas segundas e sextas-feiras, vocês procurem os diretores de suas casas para se escreverem, mas essas aulas só poderão participar alunos a partir do terceiro ano. –Nesse momento os alunos do primeiro e do segundo ficaram revoltados e Harry tratou de acrescentar. –Mas vocês poderão assistir. –Com isso os alunos se acalmaram um pouco.
-Mas duas aulas é muito pouco Harry, pois se eles já começaram a atacar abertamente, em poucos dias quem garante que eles não vão atacar a escola? –Dessa vez foi uma menina da Lufa-Lufa que falou e essa pergunta para surpresa de todos foi Dumbledore que respondeu.
-Entendemos os seus medos, mas não se preocupe, pois Hogwarts é sem duvida o lugar mais seguro, mas eu concordo em aumentar a quantidade de aulas e decidi também que essa matéria passará a fazer parte da grade curricular de Hogwarts, ou seja, essa aula será ministrada todos os dias e Harry será o novo professor da escola. Hoje a noite será entregue os novos horários e informaremos o local das aulas de Duelos. –Finaliza Dumbledore o que deixa todos os alunos da escola animados.
-Bem a pergunta foi respondida, agora se quiserem se retirar para ver seus familiares fiquem a vontade. –Ao falar isso vários alunos se retiraram e Harry desfez aquela aura azul celeste e pode ver que Rony, Hermione e Gina também estavam saindo do salão, e nesse momento se dirigiu para os amigos que já estavam saindo do salão...
-Ou vocês não vão me esperar mesmo! –Harry fala se aproximando dos amigos.
-Desculpa cara é que estamos preocupados com os gêmeos, como eu pude esquecer que eles estão com uma loja no beco diagonal! –Rony fala se culpando e com os olhos cheios de água.
-Rony eu também esqueci mesmo eu dando o dinheiro para eles abrirem a bendita loja. Me desculpa mesmo cara eu te prometo que isso nunca mais acontecerá. –Harry fala olhando o amigo.
-Não foi culpa de ninguém cara e eu não tenho que te desculpar de nada. –Fala Rony dando um abraço no amigo.
-Ué Potter agora também mudou sua opção sexual? HÁ! HÁ! HÁ! –Fala Malfoy cheio de sarcasmo e ao ver os amigos se afastando rapidamente cai na gargalhada junto com os alunos da Sonserina.
-Cala sua boca Malfoy, pois não sou eu quem fica andando 24hs por dia com dois gorilas atrás de mim... Fala Harry de modo sarcástico...
-É Malfoy você acha que não percebemos os olhares que vocês trocam... Malfoy, Malfoy... Imagina a cara do seu pai ao saber que ele não vai ter netinhos... Bem que nesse mundo nada é impossível, quem sabe você não consegue engravidar, mas qual de vocês será a mamãe? –Rony fala cheio de maldade e ao perguntar sobre quem seria a mamãe sai acompanhado de seus amigos sorrindo e pode contemplar todos os alunos da Grifinória e de outras casas caírem na gargalhada...
-Eu não acredito que você fez isso Rony! –Fala uma Gina brava.
-Ué você ta defendendo o Malfoy? -Pergunta Rony desconfiado, pois até a Hermione tinha rido da cena.
-Não! Só acho que não é o momento para gracinhas –Gina fala segura de si mais ao ver um olhar enigmático que Harry lhe dirigia a ruiva fica meio preocupada.
-Certo, vamos logo então ver o Fred e o Jorge. –Fala Rony finalizando o assunto.
Algum tempo mais tarde Rony, Gina e seus dois amigos adentravam o quarto em que estavam os gêmeos, e é claro, todos os membros da família Weasley.
-Oi Harry querido! Muito obrigado Harry, por mais uma vez salvar a vida dos meus filhos, eu não sei mesmo o que seria de minha família sem você. –Fala Molly chorosa e abraçando o garoto que estava sendo sufocado pelo abraço da mulher.
-Desculpa Srª. Weasley, mas eu não estou entendendo, pois eu não resgatei os gêmeos não! –Harry fala após conseguir se livrar do abraço sufocante da Srª. Weasley e fica surpreso pela matriarca da família Weasley falar isso.
-Harry os gêmeos e todas as outras pessoas soterradas só sobreviveram, porque você ágil rápido reconstruindo a cidade, caso contrário, todos estariam mortos pelo desmoronamento ou carbonizados pelo incêndio. –Fala a Srª. Weasley com os olhos cheios de água puxando o garoto para outro abraço, mas dessa vez sendo resgatado pelo Sr. Weasley.
-Certo Molly deixe o garoto respirar um pouco. –Arthur fala retirando Harry do abraço e recebendo um olhar desaprovador da Srª. Weasley.
-É verdade Harry que todos se salvaram graças a sua imediata ação no local. Muito obrigado mais uma vez. –Fala o chefe da família dando um abraço no garoto.
-Ei! Somos nós que precisamos de cuidados e bajulação. –Fala Fred e Jorge fingindo estarem chateados o que causou vários risos entre os presentes.
Em um lugar longe dali, em uma região sombria, onde as trevas prevaleciam não deixando a passagem da luz adentrar seus domínios, Voldemort planejava seu próximo ataque.
-Se preparem, pois agora vamos conquistar novos aliados, mas, é claro que, se eles não se curvarem perante Lord Voldermort terão o mesmo fim que aqueles bruxos desprezíveis adoradores de trouxas. –Voldemort fala com seus olhos brilhando malignamente lembrando-se do ataque ao Beco Diagonal.
-Vão preparem tudo, dentro de alguns minutos atacaremos, e quero um ataque de grande porte. –Fala Voldemort vendo seus comensais se retirarem para cumprir suas ordens.
-Chegou a hora de nos conhecermos Jhanna. –Voldemort fala ao ficar sozinho em sua sala.
Em Avalon, Jhana está em seu castelo reunida com os membros da guarda discutindo sobre como ajudar o jovem Harry Potter...
-Abdel já tem o relatório de quantos guerreiros temos para essa guerra? –Pergunta Jhana ao seu chefe de tropas.
-Sim princesa. Temos dois mil guerreiros capacitados para essa guerra e temos um total de mil duzentos e quarenta e cinco seres (criaturas) que concordaram em nos ajudar.
-Perfeito! Agora Galad... –A princesa para abruptamente ao ouvir uma explosão e vários gritos e se dirige para as janelas onde pode ver toda a terra de Avalon, mas seus olhos não acreditam no que vira. Avalon estava sendo atacada, os invasores ainda não tinham entrado mais o escudo protetor logo não agüentaria mais.
-Estamos sendo atacados!- Fala a princesa em tom urgente para os membros do conselho. –Vão preparar nossa defesa imediatamente. –Fala a princesa vendo todos surpresos com o ataque surpresa e poderoso que recebiam.
Depois que todos saíram para cumprir suas ordens a princesa decidiu avisar seu mais novo aliado, pois pode ver quem estava atacando Avalon. Jhana se concentrou e o chamou.
-Harry?! Chama a Princesa de Avalon.
Harry e seus amigos finalmente resolveram se despedir dos gêmeos e voltar para Hogwarts, mas o Sr. Weasley informou que ele também iria, pois tinha uma reunião da Ordem da Fênix no escritório de Dumbledore com isso todos resolveram voltar juntos para a escola menos é claro a Srª. Weasley que ficou com os filhos. Chegando em Hogwarts, Harry e seus amigos seguiram Arthur, Carlinhos e Gui para a sala de Dumbledore, mas ao entrarem no escritório do diretor se deparam com ele cheio de pessoas tanto que Dumbledore teve colocar um feitiço em sua sala para alongar a mesma...
-Que bom que vocês chegaram, pois agora podemos dar inicio a reunião. –Fala Dumbledore iniciando a reunião da Ordem da Fênix.
-Em primeiro lugar quero informar que esses quatro jovens são os novos membros da Ordem da Fênix. –Dumbledore dispara a noticia ao ver que vários membros da Ordem olhavam com desconfiança para os jovens.
-Como assim esses moleques que mal saiu das fraldas vão entrar na Ordem da Fênix. –Fala Severo não acreditando no que ouvia e não dando atenção por murmúrio que se formava nem mesmo para o olhar assassino que os três garotos lançaram, mas ao encontrar com o olhar do moreno não pode deixar de sentir um cala frio percorrer sua espinha, o rapaz olhava o professor com uma frieza intensa, mas o professor se desconcentrou ao ouvir Dumbledore.
-Silencio! –Grita Dumbledore e todos se calam na hora.
-Esses jovens enfrentaram mais perigos com Voldemort e seus comensais que muitos bruxos que eu conheço e não só aceito a presença deles na Ordem da Fênix como me sinto muito honrado com suas presenças. –Dumbledore fala finalizando o assunto e lançando um olhar reprovador ao professor de poções, que apenas abaixa a cabeça.
-Segundo tópico muitos querem saber como o Harry conseguiu fazer uma cidade inteira em ruínas voltar em segundos ao seu estado normal. –Fala Dumbledore onde todos consentem. –Isso eu vou deixar que o Harry mesmo explique, e ele vai aproveitar e nos informar o que tem à acrescentar a Ordem da Fênix com a sua entrada. –Dumbledore fala e dá a palavra ao moreno. Harry começa a relatar sobre o seu treinamento, sobre suas visitas aos aliados (nessa parte todos ficaram extremamente satisfeitos ao saber dos aliados ao mesmo tempo em que ficavam impressionados com o desenvolvimento do garoto), relatou sobre as criaturas que Voldemort conseguiu com o ritual e explicou que os membros da Ordem da Fênix passariam a fazer um treinamento árduo para assim poderem enfrentar de frente os comensais e seus novos brinquedinhos (Criaturas).
-Você ta insinuando que somos fracos?! –Snape pergunta exaltado.
-Não foi isso que eu disse, mas se a carapuça serviu quem sou eu para questionar! –Harry fala de modo sereno sem alterar seu tom de voz o que deixa Snape furioso.
-Eu gostei da idéia de Harry, pois os comensais sabem muito mais maldições do que nós, pois eles treinam diariamente e nós só pensamos em saber seus paradeiros, não nos preocupamos em estudar e nos preparar. –Fala Lupin recebendo um sorriso do garoto e correspondendo o mesmo ao ver todos concordando com ele.
-Just... Harry não pode terminar de falar, pois escuta a voz de Jhana a Princesa Elfica chamando-o.
-Oi Jhana, aconteceu alguma coisa?! –Pergunta Harry estranhando aquele contato com a Princesa.
-Estamos sendo atacados pelos bruxos que você mencionou, mas não se preocupe, estamos organizando a nossa defesa, eu só queria te informar o que está acontecendo. –Fala a princesa completamente serena o que surpreende o moreno.
-Voldemort está te atacando?! –Fala Harry de modo sério.
-Sim, mas não se preocupe, esta tudo sob controle; agora eu tenho que ir Harry. –Jhana o tranqüiliza e se despende rompendo o contata com Harry.
-Harry quem Voldemort está atacando. –Pergunta Dumbledore ao ver a expressão de fúria do garoto.
-Princesa Jhana de Avalon terra dos Elfos. Precisamos partir imediatamente para ajuda-los. –Harry fala em tom de urgência.
-Certo, mas não podemos levar todos, pois a escola não pode ficar desprevenida. –Fala Dumbledore já pensando no assunto e trata de acrescentar.
-Minerva, Severo, Arthur, Gina, Tonks e Hagrid ficam para tomar conta do castelo e os outros vão para Avalon comigo e Harry. –Sentencia Dumbledore e todos confirmam.
-E como vamos para lá? –Pergunta Carlinhos.
-Isso é comigo. –Harry fala de modo urgente e com movimentos de mão faz todos desaparecerem menos é claro os que iam ficar em Hogwarts.
-Que Merlin os proteja. –Fala Minerva saindo da sala vazia de Dumbledore.
Harry surge com os membros dentro do castelo de Avalon assustando todos ali presentes.
-Como você conseguiu penetrar a Barreira Mágica? –Pergunta Abdel ao reconhecer o moreno...
-E o que você está fazendo aqui? –Pergunta mais uma vez Abdel.
-Graças ao presente que eu dei ao Harry, mas eu falei que não precisava que você viesse, estávamos organizando a defesa Harry, mas eu fico muito feliz por essa prova de lealdade que você demonstrou. –Jhana expressa uma alegria e uma satisfação ao ver rapaz ali querendo ajuda-los.
-Princesa eu acho que esqueceu que somos aliados, pois a sua guerra é nossa guerra e se Voldemort lhe ataca, ele também está nos atacando, sendo assim, não podemos permitir esse ataque a Avalon. –Fala Harry de modo serio o que deixa a Princesa impressionada.
-Desculpa Harry, é um prazer receber a sua ajuda. –Fala a Princesa dando um sorriso a Harry e lhe apertando a mão, mas logo olha para a barreira mágica e diz.
-É Harry, eu acho que subestimei esse bruxo, Voldemort, pois pelo que vejo a barreira não vai resistir por muito tempo, e se eles entrarem podem causar muitos danos a nossa cidade. Mesmo que tenhamos esse poderoso exército Avalon vai sair muito prejudicada. –Fala a princesa deixando transparecer um pouco de preocupação em sua voz.
-Eles não vão entrar, eu cuido da barreira agora. –Falando isso o garoto olhou para o professor Dumbledore e fala:
-O Senhor me ajuda? –Fala Harry com um sorriso enigmático para o diretor que sorrir para o garoto.
-Claro, afinal precisa-se de dois poderosos bruxos para fazer essa magia não é mesmo? –Fala Dumbledore dando uma piscadela para o garoto.
Ao chegarem em uma varanda do castelo os dois começaram a falar em uma língua estranha balançando a varinha na mesma direção como se estivessem regendo uma orquestra, e, à medida que faziam o feitiço uma luz branca saia da ponta de suas varinhas indo em direção a barreira, ao entrar contato com essa magia dos dois bruxos, a barreira começou a brilhar intensamente começando no centro e se estendendo até atingir toda a cidade e assim que chegou em todas as extremidade ela brilhou mais forte cegando todos temporariamente, e depois, ficou clara novamente revelando um dia maravilhoso.
-Pronta princesa, ninguém vai adentrar essa cidade se não for por seu consentimento. –Fala Harry com um largo sorriso ao voltar com Dumbledore após realizar o feitiço.
-Agora vamos as devidas apresentações, temos tempo antes de botar esse cara-de-cobra para correr. –Harry fala com um sorriso maroto no rosto vendo os outros com cara de espanto menos a Jhana que correspondia o sorriso.
Voldemort estava apreciando sua derrubada da Barreira Mágica de Avalon (pelo menos era o que ele achava que iria acontecer) e sorria malignamente.
-Vamos, estou louco para ver a linda Jhana. –Gritava Voldemort para seus seguidores que cada vez atacavam mais a barreira.
-O que é isso. –Voldemort comenta mais para si do que para qualquer outro, ao sentir uma magia muito antiga e poderosa vindo de Avalon e logo mais na frente viu uma luz intenção cercando a cidade, à medida que ela avançava destruía todos os dementadores que voavam sob a barreira, mas, o mais impressionante foi quando essa luz se intensificou ao circular toda a cidade um poder muito forte emanou uma luz que o cegou temporariamente e qual foi à surpresa ao abrir os olhos, todos os lobisomens, vampiros, dementadores e algumas de suas criaturas que estavam mais próximas da barreira foram dizimadas reduzindo seu exercito a menos da metade.
-MALDIÇÃO! –Gritava Voldemort a plenos pulmões.
-Derrubem logo essa barreira, eu quero acabar com essa cidade fedida, não quero aliado algum, matem todos! –Bradava Voldemort que agora começava a ver todos seus seguidores sem exceção, lançar feitiços contra a barreira.
-É um prazer conhece-lo Dumbledore, e em nome do povo de Avalon eu agradeço a sua ajuda por manter nossa cidade segura. –Fala a princesa Jhana apertando a mão do mago.
-O prazer é todo meu e também é um prazer te ajudar, afinal amigo é para essas coisas –Fala Dumbledore sereno dando um sorriso para a princesa que corresponde.
-Agora que todos já se conhecem eu estou precisando de um pouco de ação o que você acham de resolver o nosso probleminha com cara-de-cobra. –Harry fala empolgado com um sorriso maroto no rosto.
-Eu gostei desse rapaz! Ele tem o espírito guerreiro dos nossos ancestrais. –Fala Abdel com um largo sorriso, recebendo a confirmação dos companheiros elfos.
-Então vamos atender ao espírito guerreiro dele, vamos para a batalha! –Fala a princesa saindo da sala e sendo acompanhada pelos demais.
Chegaram no centro da cidade onde encontraram vários elfos armados e preparados para a luta, como toda a população já havia se refugiado em suas casas, eles tinham espaço de sobra para se reunirem e planejarem o ataque, após algum tempo em que todos já sabiam o que fazer, Harry ficou no meio de todos os guerreiros e fez um grande circulo azul cobrir as centenas de guerreiros e segundos depois desaparecerem, reaparecendo em uma clareira próxima aos inimigos.
-Harry tome cuidado e nunca subestime seu oponente, pois pode ser a sua derrota. –Fala Dumbledore sabiamente vendo Harry concordar e logo desaparecer.
Harry aparece próximo a Voldemort, mas, com seus poderes ocultos para esse não sentir sua presença.
-Vamos seus inúteis eu quero essa barreira extinta em...
–Ora, cara-de-cobra, você nunca ouviu aquele ditado, se quer bem feito faça você mesmo! –Voldemort parou abruptamente e virando-se para encarar um de seus maiores inimigos que estava agora a suas costas com um sorriso maroto no rosto.
-HÁ! HÁ! HÁ! Veja só quem estar aqui se não é o fedelho Potter! –Fala Voldemort com sua voz cheia de desprezo e com um sorriso que deformava mais o seu rosto.
-Se você continuar rindo assim eu posso ter pesadelos à noite! –Fala Harry com uma careta no rosto ao ver o sorriso de Voldemort.
-Ora seu! Avada Kedrava! –Voldemort lança uma maldição imperdoável em Harry, mas segundos antes dessa maldição atingir o moreno ele desaparece.
-Que decepção! Eu esperava mais de você cara-de-cobra! –Harry reaparece a trás de Voldemort e esse, ao se virar para o moreno com um sorriso no rosto leva um soco fazendo-o voar metros acima, Harry aparata no ar e com as duas mãos fechadas acerta Voldemort no meio do estomago fazendo-o descer de volta a terra em alta velocidade, ao ser chocar com o solo ouviu-se um estrondo, e o lugar fica coberto de poeira por causa do impacto, nesse momento Harry lança ao céu uma imagem gigantesca da Hannah que brilha fortemente dando sinal para o ataque começar.
Nesse momento começa uma verdadeira guerra em baixo de Harry que agora flutua no ar a espera de Voldemort que não demora a aparecer ao lado de Harry.
-HÁ! HÁ! HÁ! É, pelo jeito você andou treinando não é mesmo? –Fala Voldemort ignorando a careta do garoto ao ver seu sorriso.
-Eu faço o que posso não é mesmo? Ou você achava que eu iria continuar sendo aquele garotinho fraco que todos protegiam. Ora Tom, eu tinha que me preparar um pouco para você ter pelo menos um pouco de trabalho comigo... –Harry fala de modo sereno e com um largo sorriso no rosto o que deixa Voldemort impressionado, e dá mais um largo sorriso para o garoto.
-Então desculpa por não ter usado nada criativo com você e te garanto que isso não mais vai acontecer, eu irei te surpreender garoto. –Fala Voldemort com um sorriso enigmático.
-Perfeito, estou te esperando então. –Harry fala e os dois começam a se olhar como se estivessem avaliando um ao outro.
-Rivestilu! –Grita Voldemort com a varinha apontada para Harry que nesse momento conjura uma das criaturas de Voldemort que estava atacando Hermione ferozmente e a coloca em sua frente recebendo o feitiço. Harry fica impressionado ao ver a criatura sendo revirada ao avesso, mas não demonstra isso.
Voldemort não perde tempo, mesmo que tenha uma criatura na frente lança outro feitiço que ao entrar em contato com o Orc o explode atravessando-o para ir ao encontro de outro alvo, alvo esse que nunca chegou a acertar, já que Harry desaparatou e aparatou a cima de Voldemort.
-Sungôrulum! –Harry fala o feitiço que acerta em cheio Voldemort fazendo-o descer e chocar-se violentamente com o chão.
Após a saída de Harry, todos começam a cercarem os inimigos, mas só atacariam ao receberem o sinal de Harry, sinal esse que não sabiam, pois o moreno só falou que eles o reconheceriam a sim que visse.
-Dumbledore podemos usar quaisquer feitiços para nos defender? –Hermione pergunta um pouco insegura para o diretor.
-Você pode utilizar qualquer maldição para nos defender Srtª. Granger. –Fala Dumbledore com um sorriso sereno.
-Até mesmo as imperdoáveis? –Dessa vez Rony que pergunta.
-Até as imperdoáveis Sr. Weasley. –Confirma Dumbledore.
-Mas não quero que vocês ataquem as criaturas, somente os bruxos e, por favor, não saiam de perto de mim. –Fala Dumbledore olhando para o seu e vendo o mesmo pássaro que há pouco tempo esteve em seu escritório.
-Não se preocupe... -Hermione para ao olhar a imagem no céu do mesmo pássaro que deixou a carta de Harry na toca e não teve duvidas que era o sinal do moreno para iniciar os ataques.
Dumbledore ao ver a imagem grita com sua voz ampliada.
-Atacar! –Brada o mago e todos avançam contra os inimigos.
O Diretor é o primeiro a derrubar com um feitiço vermelho, uma Quimera que estava vindo em sua direção, mas percebeu que os outros não tiveram a mesma sorte, vários bruxos atacavam os bichos, mas seus feitiços só batiam em sua pele e ricocheteava então com a voz ampliada Dumbledore falou:
-Acertem as cabeças das Quimeras, pois são os pontos fracos e utilizam o feitiço mais poderoso que tenham... –Após Dumbledore falar pode contemplar varias criaturas caindo, então deu um sorriso e voltou para a luta.
Hermione seguia correndo atacando os bruxos que apareciam em sua frente, mas teve que pular ao lado quando uma labareda de fogo surgiu a sua frente, a morena ao mesmo tempo em que caia pronunciava feitiços, mas que não surtiam efeitos nenhum na Quimera, pois, sempre que Hermione lançava os feitiços a criatura protegia as cabeças e agora cada vez mais a criatura se aproximava, quando a cabeça de Dragão ia soltar uma labareda de fogo o bicho inteiro desapareceu, fazendo a morena respirar aliviada, e volta a atacar os bruxos.
Os elfos não estavam tendo dificuldade nenhuma com as criaturas, já as conheciam de outras épocas, com isso, eles estava conseguindo derrotar todo o exercito de Voldemort, mas, eles e todos que estavam na batalha param ao ouvir a voz de Voldemort.
Voldemort reapareceu no em frente a Harry e falou.
-Belo feitiço, mas ele não me causou nada, nem um arranhão, apenas me sujou, será que você não consegue me atingir com nada poderoso, eu é que estou decepcionado com você Sr. Potter. –Fala Voldemort com a voz cheia de sarcasmo e frieza, pois estava perdendo seu tempo com um fraco sem poder algum.
-É o que você acha? Então porque você ainda não acabou comigo Tom? –Harry pergunta de modo sereno como se estivesse em uma conversa normal o que surpreende Voldemort deixando-o indignado.
Voldemort começa a pronunciar algo inaudível e neste momento uma jaula surge prendendo o moreno que não muda sua expressão e continua a observar Voldemort que agora sorria abertamente e fala para o garoto:
-Eu não quero você morto ainda, Potter eu quero você vivo, para te torturar todos os dias, isso é realmente o que eu quero. –Fala Voldemort com um largo sorriso e começa a falar com a voz ampliada chamando a atenção dos bruxos que estavam derrotando seu exercito que param abruptamente ao ver Harry prezo em uma gaiola.
-ESTÃO VENDO “O ESCOLHIDO” O QUE PODERIA ME DERROTAR, PRESO COMO UM PASSARINHO INDEFESO EM UMA GAIOLA, SEM TER COMO SAIR! AGORA EU DOU A CHANCE A VOCÊS DE SE RENDEREM OU SERÃO SUBJUGADOS SOB O PODER DE LORD VOLDEMORT. –Voldemort falar com sua voz fria cheia de desprezo ao ver seu exercito praticamente derrotado.
-O que é aquilo Dumbledore que prende o Harry? E porque ele ta sorrindo? –Pergunta Jhana sem entender o porque de Harry estar preso em uma jaula e se fosse mesmo perigosa ele não estaria com aquele sorriso no rosto.
-Com certeza ele pode sair a qualquer momento, só deve estar dando corda para Voldemort para depois humilha-lo perante todos. –Hermione fala deixando Jhana impressionada com o moreno.
-Você está certíssima Srtª. Granger e aquela “Gaiola” como fala Voldemort prende seu oponente e não o deixa sair, o bruxo pode lançar qualquer feitiço que quiser na jaula que não faz efeito nenhum nela e se ele encostar-se às grades essas sugam suas forças deixando-o completamente fraco. –Dumbledore fala deixando Jhana e agora Hermione confusas.
-Mas se tudo isso acontece era para ele estar desesperado, não? –Agora pergunta Rony que até o momento se mantinha ausente da conversa.
-Sr. Weasley eu até hoje não tive conhecimento de qualquer bruxo que conseguisse escapar, mas se o Harry esta tão calmo assim, é porque ele tem um plano e devemos confiar nele. –Fala Dumbledore sabiamente e recebendo a confirmação dos presentes se volta para Voldemort e Harry.
-Sabe onde é que você sempre erra Tom? –Pergunta Harry para Voldemort em tom sereno e baixo, mas que todos pareciam escutar sua voz, pois na hora que esse falou recebeu toda a atenção do centro de batalha.
-Então eu errei em alguma parte Sr. Potter? –Fala Voldemort com um sorriso debochado no rosto.
-Sim você errou Tom. Você subestimou seu adversário e agora vai se arrepender por isso. –Ao terminar de fala Harry observa a cara de espanto de Voldemort.
-Mas o qu... –Voldemort não termina de falar, pois nesse momento ele tem suas mão e pernas presas por aros feito de magia que emanava uma luz muito forte e poderosa, ele só olha para Harry e pergunta:
-Como você conseguiu fazer isso, essa grade não deixa você realizar feitiços! –Voldemort fala tentando se soltar e não acreditando como Harry conseguiu isso.
-Sungôrulum, o feitiço que você achou fraco e em relação a essa jaulinha, por favor, isso é ridículo. –Harry fala e fazendo um movimento com apenas uma das mãos a jaula explode em varias estrelinhas de magia deixando-o livre.
-Mas que poder é esse que você tem, como você conseguiu isso? –Voldemort não acredita que aquele garotinho conseguiu prende-lo e de onde vinha esse poder todo.
-Acho que isso não importa mais não é mesmo Tom? –Harry fala se dirigindo para ele e parando a sua frente.
-Você não acha que me derrotou não é garoto imundo? –Fala Voldemort com ódio na voz agora sendo circulado com uma aura preta.
-Ainda não! Eu não cometo o erro de subestimar os meus adversários Tom, mas, vou te enviar para um lugar que você vai demorar um pouquinho para retornar me dando tempo de preparar o exercito que te derrotará. –Harry fala e uma aura agora azul escuro o circula e uma ventania surge no local.
-HÁ! HÁ! HÁ! Nos veremos novamente Harry Potter e nesse dia você cairá perante mim...-Voldemort ri pegando o moreno de surpresa e avisando-o que voltará, desaparece levando consigo todo seu exercito, deixando para trás um Harry atônito.
Harry fica pensativo por um tempo, mas é trazido de volta a realidade pelos brados de vitória tanto dos elfos quanto dos bruxos membros da Ordem da Fênix.
-Harry foi incrível o que você fez com o cara-de-cobra! Ele realmente achou que tinha te prendido?! –Rony fala orgulhoso assim que Harry se junta aos amigos.
-É Sr. Weasley ele subestimou o adversário e pagou caro com isso, pois foi humilhado perante todo seu exercito. –Dumbledore fala de modo alegre.
-Mais vencemos apenas a batalha, não a guerra ainda viram muitas batalhas e tenho certeza que mais difíceis que essa de hoje. –Fala Harry com o pensamento longe, pois sabia que Voldemort não deixaria essa humilhação assim, ele voltará mais furioso e poderoso, mas até lá nosso herói estará preparado, pois as trevas nunca sobrepõe a luz, mas a luz pode sobrepor as trevas? (rsrsrs)
N/A: Desculpem a demora, mas me digam o que estão achando, se precisa melhorar em alguma coisa, se estou no caminho certo, em fim... Comentem e eu não vou demorar muito a postar o próximo capitulo....
Um Agradecimento especial ao meu novo Beta....Pedro (rony).... valeu mesmo Pedrão...
Próxima FIC que atualizarei será: The Hunted - A Caçada - Beta: Náyra
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