Treinamento



Treinamento

Cap. 2


Em uma terra onde as trevas dominam e as criaturas mais terríveis habitam, existe um castelo negro incapaz de ser localizado em qualquer mapa. Nele, Voldemort está em um aposento tomado completamente pelas trevas, sentado em seu trono, parecia esperar algo, no entanto, logo aparece Rabicho, seu fiel comensal.

-Mestre tenho novidades sobre o Livro das Trevas –Fala Rabicho cheio de orgulho por ser útil ao seu mestre.

-Para o seu bem espero que sejam boas, seu ser desprezível. –Fala Voldemort com sua voz gélida fazendo Rabicho tremer de medo.

-São boas Milorde, os comensais que saíram na missão para encontrar o livro já retornaram e tiveram total sucesso na realização da missão, posso mandá-los entrar milorde? –Pergunta Rabicho ainda temeroso.

-Seu incompetente se eles já estão com o livro, porque você não os trouxe logo? Mande-os entrar antes que eu te castigue por sua incompetência. –Fala Voldemort cheio de ódio, fazendo Rabicho ser jogado para fora de sua sala.

-Finalmente com esse livro serei invencível, trarei criaturas jamais vistas nesse mundo e ninguém poderá me deter, nem mesmo aquele moleque estúpido do Potter. –Fala Voldemort já gritando, mas sendo interrompido pela entrada de seus comensais da morte.

-Desculpa milorde, mas trouxemos o Livro conforme nos solicitou. –Fala Lúcio Malfoy entregando um livro de capa preta, com vários símbolos egípcios gravados.

-Lúcio, prepare tudo para o ritual. Hoje mesmo estarei realizando-o. –Fala Voldemort ainda com sua voz fria, mas completamente satisfeito com sua conquista.

Algum tempo mais tarde, em uma parte afastada do castelo, Lord Voldemort está no centro de um pentagrama e em cada ponta existe um bruxo amarrado e ao redor do pentagrama havia vários hieróglifos egípcios.

-Agora é chegada à hora de meu exército crescer e começar a limpeza do mundo bruxo, eliminado todas as impurezas que nos cercam. –Fala Voldemort com uma voz mais gélida que o normal.

O Lord se retira do circulo, abre o Livro das Trevas e começa a ler em uma língua a muito esquecida. Ao começar a leitura, a escuridão se intensifica naquele local e uma onda de poder das trevas já mais vista começa a ser sentida por todo ser que habita aquela região, as criaturas começam a uivar como loucas e fogem com medo daquele terrível poder. Quando a última parte do ritual é pronunciada, bruxo por bruxo que está amarrado nas pontas daquele pentagrama começa a gritar de dor e suas carnes são rasgadas, estraçalhadas, parecendo que algum animal ou alguma coisa os devorava ali mesmo, após algum tempo, quando restavam apenas as cordas no lugar onde os bruxos estavam amarrados, uma luz branca começou a surgir no centro do pentagrama até ficar grande o suficiente para um grande exercito de Minotauros, Quimeras (com poderes e forma já mais vistos no mundo bruxo) e Orcs sair dele. Após aquelas criaturas terem saído do portão, ele se fechou e o Lord Voldemort ria como um louco ao ver aquele exército poderoso se ajoelhando e o reverenciando.

-Agora estamos prontos para essa guerra, ninguém poderá me deter desta vez. –Falando isso Voldemort se dirigiu para o seu castelo juntamente com seu exército das trevas e seus comensais.

Chegando a seu castelo Voldemort ordenou que seus aliados (criaturas) ficassem do lado de fora, esperando seu comando para agir. Todos o obedeceram e ficaram no aguardo das ordens de seu novo mestre.

-Agora só vamos esperar mais alguns aliados também muito importantes chegarem e começaremos nossa subida ao poder mais uma vez, só que agora estamos mais poderosos que nunca, nem mesmo aquela profecia idiota poderá me impedir. –Fala Voldemort, já dentro do castelo, para seus comensais.


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Harry estava dentro de sua nova propriedade, uma mansão enorme e luxuosa que havia herdado. Ela havia sido indicada no diário para seu treinamento. O diário também o informou que não estaria sozinho, pois alguém o ajudaria nesse treinamento, mas só iria descobrir quem seria quando chegasse à propriedade.
O garoto já estava ansioso, pois já se encontrava na propriedade e ainda não tinha visto ninguém, além do que parecia que a casa a muito não era habitada, havia muita poeira, os móveis estavam cobertos por lençóis, mas quando o garoto pretendia subir para o andar superior, se assustou com um fantasma descendo pelo teto, ele tinha a aparência de ser bem velho, possuía cabelos que chegavam à cintura, a barba também muito grande e seus olhinhos claros lembravam muito os de Dumbledore.

-Achei que você sendo bruxo já estava acostumado com formas espectrais. –Diz o fantasma não se importando com a cara de espanto de Harry.

-Eu estou, mas eu não esperava um fantasma descendo do teto da minha propriedade. –Fala Harry ofendido com o comentário do bruxo, a final ele convivia com vários fantasmas em Hogwarts e nunca teve medo ou se assustou com nenhum.

-Ah não esperava! Que eu saiba o Jonathan colocou nesse diário, que convenientemente você está segurando, que haveria alguém para orientá-lo em seu treinamento ou vai me dizer que você não viu essa parte? –Fala o fantasma de modo gentil e recebendo uma confirmação de Harry ao balançar a cabeça.

-Então vamos fazer as devidas apresentações, me chamo Alencar Guiner e eu fui um grande amigo e companheiro de aventura do Jonathan, eu prometi a ele em seu leito de morte que treinaria seu descendente escolhido, mas como não sabíamos quanto tempo demoraria pra esse descendente chegar, resolvemos fazer um feitiço, que te explicarei tecnicamente e te ensinarei em outro momento. Esse feitiço que me permite, mesmo após minha morte, cumprir essa promessa caso em vida não conseguisse, ou seja, mesmo se eu morresse voltaria do mundo dos mortos para cumprir essa promessa. –Explica Alencar ao garoto que não tinha entendido nada.

-Se você era amigo do Jonathan, você pode me dizer por que ele deixou esses poderes para mim? –Pergunta Harry agora interessado e curioso.

-Imaginei que você me faria essa pergunta, bem, o Jonathan teve uma visão de um futuro distante onde seus descendentes estariam enfrentando um grande perigo e corria o risco de sua família desaparecer, por isso ele decidiu fazer o Circulare Herditarum, mas eu na verdade achei que ele estava ficando louco, mas Jonathan sempre teve visões bem precisas, então após algum tempo eu acreditei nele e, por isso, fiz essa promessa e esse feitiço como já disse.

-Entendi. Eu me chamo Harry James Potter e sou o último da linhagem dos Potter, e o mundo bruxo está em guerra com um bruxo das travas chamado Voldemort... –Após se apresentar Harry conta sobre Voldemort e a guerra.

-Então mais uma vez Jonathan estava certo! Então não vamos mais perder tempo e dar início imediato a seu treinamento. –Fala Alencar de modo urgente, assustando Harry.

-Mas já? Quanto tempo eu vou ficar aqui? Não posso me ausentar muito de casa, senão meus amigos vão estranhar e eu não quero que ninguém saiba o que eu estou fazendo. –Fala Harry agora de modo sério e um pouco preocupado.

-Não se preocupe, essa propriedade tem um feitiço que faz com que tempo aqui dentro passe mais rápido, eu vou te ensinar a controlá-lo. –Fala Alencar vendo certo alívio surgir no rosto do garoto.

Após Alencar explicar como funciona o processo de configuração do tempo dentro da propriedade e informar que Harry não precisava se preocupar porque não iria envelhecer como se estivesse no mundo trouxa, pois essa magia minimizava o envelhecimento.
Ao retirar todas as dúvidas do garoto, o fantasma sugere que Harry consiga algum elfo doméstico para cuidar da organização da casa, mas teria que ser um elfo de confiança para não chamar a atenção de ninguém, Harry nem pensa muito e chama Monstro que por ordens expressas do garoto chama Dobby, seu amigo elfo que aparece segundos após a desaparatação de Mostro. Ao ouvir o pedido de Harry, o elfo começa a dar pulos de felicidade ao saber que vai trabalhar para Harry Potter, após explicar tudo para o elfo e montarem uma estratégia para não perceberem sua falta em Hogwarts, o elfo começa a limpeza da propriedade enquanto Alencar apresenta toda propriedade para Harry, mostrando também a sala onde eles treinarão.

-Essa sala é muito especial Harry, ela se adapta as suas necessidades e é capaz de suportar o treinamento pesado que vamos ter. Pense em algum lugar onde poderemos treinar sua resistência física. –Fala Alencar cheio de orgulho pela sala que a casa possuía.

-Certo, eu conheço uma sala parecida em Hogwarts, então vamos tentar. –Após alguns minutos a grande sala vazia começa a mudar e encher de equipamentos de musculação, e Alencar não entende o porquê daquelas máquinas esquisitas estarem aparecendo, pois ele queria uma floresta com rio onde Harry poderia correr e nadar em seu treinamento para aumentar sua resistência. Quando terminou a transformação da sala, Harry pôde contemplar a mais perfeita academia trouxa, com todos os equipamentos de última geração. Tratou de explicar para Alencar o que significava todas aquelas máquinas, pois o coitado estava com uma cara de quem não estava entendendo nada, após algum tempo em que tudo foi explicado, Alencar ainda com certa dúvida de que aqueles aparelhos poderiam funcionar, começou o treinamento.

Algumas horas passadas e Harry já não sentia mais os músculos do seu corpo, de tão pesado que era o seu treinamento. Alencar tirava o máximo possível de Harry, não lhe dando muito tempo entre um aparelho e outro pra descansar, apenas um minutinho pra beber um pouco de água e mais nada. Pelo menos o esforço de Harry parecia estar agradando a seu “mestre” que parecia satisfeito com o empenho nos exercícios.

-Harry, agora você pode parar. Vamos treinar sua defesa pessoal, então pense em um ambiente onde tenha um professor de luta para que você possa aprender todas as técnicas necessárias para se defender, pois nem sempre você vai utilizar só a magia num duelo. –Fala Alencar de modo sábio e não se importando com a cara de cansaço que Harry fazia.

-Então vamos lá, mas eu não posso descansar um pouquinho antes? –Alencar apenas o olha duramente. -Ok, já estou pensando em outra dimensão para treinar a minha defesa pessoal. –Harry acrescenta rapidamente.

Várias horas depois, Harry pôde finalmente descansar, aprendendo antes um feitiço com Alencar para retirar os hematomas que conseguiu no treinamento de defesa pessoal. Harry dormiu sem jantar, mesmo com Dobby insistindo que ele devia comer alguma coisa, mas o garoto não estava com forças nem para mastigar.
Seu descanso não durou muito, logo Alencar o acordava com gritos histéricos, fazendo o garoto se levantar. Apenas tomou uma ducha e comeu alguma coisa antes de voltar para o seu treinamento.

Após vários dias, ou melhor, alguns meses de treinamento entre musculação, defesa pessoal, duelo de magia e espada, DCAT entre outras, Alencar falou que era hora de Harry voltar para casa dos trouxas, pois já havia passado algumas horas no mundo trouxa e alguém podia desconfiar que o garoto não estivesse na casa dos seus tios, mas antes de sair, Alencar informou a Harry que durante o dia ele poderia se ausentar apenas três horas da casa dos seus tios para ninguém perceber nada e todas as noites ele passaria treinando, já que ninguém o incomodava nesse período. Harry concordou prontamente e, depois se despedir do fantasma, se dirigiu para fora da casa, aparatando da rua pro seu quarto na Rua dos Alfeneiros, olhou para o relógio e viu que ainda eram 06:00h da manhã, percebendo que ficara fora de casa apenas 6 horas. Largou-se na cama e tentou descansar um pouco já que há muito tempo não fazia isso.

Harry acordou tarde e estranhou que ninguém o tivesse acordado para fazer o café, mas se lembrou que havia enfeitiçado a porta para que ninguém o incomodasse. Levantou-se, fez sua higiene pessoal e desceu para comer alguma coisa, seu estômago já reclamava por algum alimento. Ao descer, o garoto percebeu que os Dursley’s ainda estavam na cozinha, ele entrou e recebeu a atenção de todos.

-Isso são horas? Porque você não abriu a porta ou não fez o café quando eu mandei? –Fala Petúnia ríspida para o garoto.

-Eu estava dormindo e se vocês querem café podem muito bem fazê-lo, a final ninguém aqui é aleijado ou retardo... bem tenho minhas dúvidas em relação à segunda hipótese. –Fala Harry de modo calmo, mas com um tom sério na voz, olhando diretamente pra Duda no fim.

-Que petulância! É assim que você nos trata depois de termos lhe dado uma casa harmoniosa, comida e vestimenta? É assim que você nos retribui? –Fala Petúnia arrogante e se dando por ofendida.

-Espere aí, a senhora fala casa harmoniosa, comida e vestimenta, quando eu sempre fui tratado nessa casa como um indigente, um saco de pancadas para o Duda, um empregado doméstico... quer dizer, um empregado doméstico recebe por seus serviços e eu não recebi nada em troca, a não ser o desprezo e toda humilhação que alguém pode receber! Você também fala em comida como se eu tivesse uma excelente alimentação, quando eu comia as sobras e às vezes nem isso! E quanto às vestimentas, como você pode chamar o lixo das roupas velhas do Duda de vestimentas, que para caber em mim tinham que ser dobradas diversas vezes? É essa vida maravilhosa que a senhora quer que eu retribua? É por essas formas de tratamento que eu tenho que levantar de madrugada e fazer o café, arrumar a casa e tudo mais, sinto muito, mas eu não vou te agradecer por nada e a partir de agora vou viver minha vida em paz até o dia que eu fizer 17 anos e puder sair daqui, pois foi uma promessa que fiz ao meu padrinho e se não fosse isso nem teria voltado para essa casa! –Harry fala não acreditando no que havia ouvido da sua tia, terminando de falar completamente ressentido e amargurado. Ao perceber que sua tia e nenhum dos Dursley’s ia revidar, o garoto pega algumas coisas para comer e vai se alimentar em seu quarto, onde teria um pouco de paz e poderia se acalmar.

Algum tempo passado Harry está preso na leitura de um livro de DCAT, quando foi interrompido por Edwiges que entrou com duas cartas presas em suas perninhas. Assim que ela pousa, Harry retira imediatamente as cartas e abre um sorriso ao perceber que as cartas são de seus amigos Rony e Hermione, logo abrindo primeiro a de Rony.


Olá Harry,

Tudo bem com você?

Espero que esteja.

Eu só quero que você saiba que estou aqui para o que precisar.

Qualquer coisa é só mandar a Edwiges, ok?

Então, um grande abraço.

P.S. Eu pedi para minha mãe falar com Dumbledore para você passar alguns dias aqui em casa antes de irmos para Hogwarts e a Hermione também foi convidada, quando eu souber a resposta eu te aviso.


RW



-Pelo menos vou estar preparado para defender meus amigos caso alguma coisa aconteça quando estiver lá. –Fala Harry de modo sério, mas feliz em rever os amigos e a família Weasley, a qual tinha como se fosse sua, agora o garoto abre a carta da amiga Hermione.


Querido Harry,

Eu sei que você não está muito bem, após tudo o que houve, mas não faça nenhuma besteira!

O que você precisar, seja o que for, conte comigo.


P.S. O Rony me convidou para passar o final das férias na Toca e disse que também te convidou, então espero te ver em breve.

Beijos.

HG


-Que besteira você acha que eu iria fazer Hermione? Eu só quero me fortalecer para protegê-los, mais nada. –Harry fala não entendo a que besteira a menina se referia.

Harry voltou a ler seu livro e após algumas horas, ele saiu da casa dos Dursley’s sem dar explicação alguma, passou em uma lanchonete para almoçar e depois foi ao parque das Magnólias onde poderia aparatar para sua mansão. Aparatou em frente à cabana velha, pronunciou o feitiço e logo a velha cabana se tornava sua bela mansão, os portões se abriram para que pudesse entrar e ao chegar no interior da propriedade encontrou Alencar, contando-lhe que no final das férias teria que ir para casa do seu amigo e possivelmente interromperia seu treinamento.

-Não se preocupe Harry, afinal podemos programar para passar um ano aqui enquanto lá fora passaria apenas uma hora, assim poderíamos treinar até mais do que o previsto, mas isso irá ser cansativo. O que você decide? –Pergunta Alencar ao explicar para Harry como seria seu novo cronograma de treinamento.

-Perfeito, não importa se será cansativo e sim que eu vou poder proteger meus amigos. –Fala Harry decidido.

-Certo, então vamos começar logo com seu treinamento e arrumar a configuração do tempo na propriedade. –Fala Alencar indo com Harry para o andar superior da casa.

Passados vários dias e chegado o aniversário de Harry, que agora parecia mais alto, possuía traços mais sérios e maduros, talvez até mais másculos, além de ter adquirido músculos definidos e bem distribuídos pelo seu corpo e um grande poder que parecia envolvê-lo.
Harry se preparava para aparatar, quando percebeu várias corujas entrando com pacotes e até mesmo Edwiges estava com um grande embrulho, Harry deu um sorriso e se lembrou que seus amigos nunca esqueciam seus aniversários. Começou a abrir os pacotes e os cartões de aniversários, primeiro pegou o da Edwiges que estava mais próximo e ao abrir seus olhos saltaram de contentamento, ele recebeu um kit para manutenção de sua vassoura e lendo o cartão viu que tinha ganhado o presente de Hermione; o segundo era uma coruja de igreja, que trazia um cartão com uma caligrafia feia, percebendo que só poderia ser de Hagrid, o guarda caça de Hogwarts, ele mandou para o garoto uma cesta cheia de guloseimas; a próxima coruja era do tamanho de uma bola de tênis e Harry percebeu logo que o presente era do seu amigo, Rony, que enviou uma miniatura da Nimbus 2001 e, pelo que dizia a carta do amigo, ela voava sozinha bastava Harry ler o manual que estava junto com a vassourinha; ele recebeu também uma grande cesta de frutas e bolos da Srª. Weasley. Após ler todos os cartões e ver que no dia seguinte as 18:00h os Weasley’s iriam buscá-lo para passar o restante das férias na toca, o garoto aparatou para sua mansão e chegando no interior da mesma ficou impressionado com a decoração da casa, havia um grande cartaz de FELIZ ANIVERSÁRIO HARRY POTTER e uma grande quantidade de balões amarrados com fitilhos que flutuavam pela casa, havia também uma mesa repleta de comida e com um bolo enorme de aniversário, e, é claro, Dobby e Alencar cantando happy birthday completamente desafinados, mas Harry nem ousou interrompe-los tamanha era sua felicidade. Após toda comemoração, Alencar deixou Harry descansar um pouco para dar início a última parte do treinamento.

Ao terminar o treinamento, Alencar olha para o garoto a sua frente e vê que Harry James Potter, não era mais um simples garoto, magricela e sem poder, mas agora havia se tornado um bruxo poderoso, ou melhor, ele agora era um Mago Supremo, o fantasma percebeu que tinha conseguido realizar a vontade de seu amigo, não completamente, mas sim uma grande parte, o que já o deixava feliz.

-Harry, agora que seu treinamento terminou temos que conversar sobre sua participação nessa guerra, como ocorrerá e o que você pretende fazer agora com todo esse poder. –fala o fantasma, curioso, mas de modo sério.

-Na verdade eu ainda não pensei nisso, mas eu acho que poderei ajudar a melhorar a Ordem da Fênix, pois eu não acredito que teria nenhuma chance de defender o mundo trouxa sozinha. Os membros não se preocupam em fazer algum treino específico, usam feitiços fracos enquanto os comensais nos atacam com as mais diversas maldições. –Fala Harry de modo sério e pensativo.

-Mas esse professor Dumbledore... você me disse que ele é muito sábio e poderoso, ele não soube estruturar essa organização? –Pergunta o fantasma agora meio surpreso.

-Dumbledore é muito sábio e poderoso, mas acho que ele devia investir mais nos membros da Ordem, ou seja, treiná-los para a guerra mesmo, outra coisa que ele tinha que ter feito e não fez é procurar mais aliados, não adianta só a ajuda do ministério ou de alguns gigantes desertores que nem sabemos se vão aceitar ou não entrar conosco nessa guerra, bem, eu acho, não, eu tenho certeza que nós precisamos de mais aliados poderosos ou não, e eles poderiam ser criaturas, elfos, anões, bruxos, ou melhor, todos os que puderem contribuir de alguma forma para essa guerra seriam bem vindos, mas isso tem que ser feito com organização e muita seriedade. –Fala Harry sério e determinado, o que deixa Alencar impressionado e orgulhoso do seu discípulo por ter amadurecido tanto.

-Muito boa sua visão, então é por aí que você vai entrar nessa guerra, você vai recrutar aliados, podemos começar pelos Elfos que são muito poderosos, depois pelos anões das montanhas perdidas, que forjam armaduras e armas como ninguém nesse mundo, temos também... -Após passar todos os possíveis aliados para Harry e mostrar como conseguir recrutá-los, Alencar se despediu do garoto e informou que queria ser informado regularmente sobre todos os acontecimentos dessa guerra e sobre os aliados, pois ele estaria pensando em outros possíveis aliados. Harry concordou em sempre estar retornando para casa, inclusive nas férias, pois poderia treinar e preparar planos estratégicos para essa guerra.

-Espere aí, o que você acha de eu não ir para a casa dos Weasley e passar esse mês inteiro indo atrás dos novos aliados? –Fala Harry empolgado com a idéia.

-Mas como você vai fazer isso sem preocupar seus amigos, a não ser que os leve junto. –pondera pensativo.

- Não vou levá-los junto comigo, isso pode ser perigoso e eu não quero arriscá-los. Estive pensando em quando eu chegar a Hogwarts ensinar alguma coisa para eles e voltar com a AD, mas isso é outra coisa e voltando ao assunto eu vou mandar uma carta para eles e para o professor Dumbledore informando que preciso de um tempo para mim, para me recuperar de tudo que passei e que depois irei direto para Hogwarts, informarei ainda na carta para que não mande ninguém atrás de mim me procurando, pois poderá levantar suspeita nos comensais da morte e eles poderiam começar uma verdadeira caçada a Harry Potter, colocando minha vida ainda mais em perigo, e eu conhecendo meus amigos e Dumbledore, sei que eles vão esperar eu chegar em Hogwarts. –Fala Harry com toda calma do mundo, surpreendendo Alencar.

-Estou impressionado, eu só acho que você vai precisar de um pássaro de confiança para entregar essas cartas, pois elas podem ser interceptadas. –Fala Alencar de modo enigmático.

-Mas o que você sugere? Porque percebi que tem algo em mente. –Fala Harry percebendo a intenção do fantasma.

-Certo, venha comigo que vou te mostrar uma ave raríssima que era do Jonathan e que escolheu ficar aqui comigo, mas se ela te escolher, você terá uma ave fantástica. –Fala Alencar deixando Harry curioso sobre a ave.

Após Harry entrar em uma parte da casa que tem um belo jardim, com animais pequeninos e pássaros, fica de queixo caído ao ver um grande pássaro muito bonito, cuja plumagem era uma combinação de branco, preto, ouro e de porte imponente como uma águia. Ele não acreditou no que seus olhos viam, ao corresponder o olhar de Harry, uma chama azul tomou a ave que desapareceu e apareceu em seguida no ombro de Harry que tratou de acariciar em baixo do bico da ave que adorou receber o carinho.

-Que ave é essa Alencar? Eu conheço varias aves lendárias mais essa eu não vi em nenhum livro. –Pergunta Harry ainda acariciando a ave e impressionado com sua beleza e seu porte.

-E nem vai ler meu rapaz, essa ave conhecida dos egípcios como Ave Hannah, era uma das formas primitivas do Deus Supremo. É, essencialmente, um aspecto de Deus e não uma divindade menor. É a primeira e mais profunda manifestação da alma do Deus Supremo, associada à criação do mundo, quando a Hannah deu seu primeiro grito, iniciou os ciclos do tempo e, portanto, tornou-se centro da regulação do calendário. Tornando-se um arauto de cada nova revelação divina e um portador de bons agouros. Era ainda uma síntese das principais formas de vida, um símbolo que incluíam todos os outros. Os humanos com o passar do tempo começaram a confundir a Hannah com a fênix, pois o fogo a consome e do fogo ela surge.

-Que história! Mas como eu a chamo, seria Hannah mesmo? –Pergunta Harry sem saber como se portar com a ave.

-O Jonathan a chamava de Werner que significa Guerreiro Defensor. –Fala Alencar com um belo sorriso, pois a ave se dava muito bem com Harry.

Harry escreveu as cartas para seus amigos e para Dumbledore e mandou Werner entregá-las, a ave obedeceu seu novo dono prontamente e desapareceu em suas chamas azuis.

-Certo, Harry, o que você acha de trazer suas coisas para sua nova casa? –Pergunta o Fantasma esperançoso por ter mais a companhia do garoto.

-Boa idéia, já estou indo e já estou voltando. –Fala Harry já saindo, mas não demorou muito e o rapaz já voltava com suas coisas da casa dos Dursley’s.

-Agora vamos organizar sua visita aos novos aliados. –Fala Alencar olhando de modo sério para Harry.

-Certo, agora sim teremos chances de colocar o mundo bruxo e trouxa em harmonia completa. –Fala Harry de modo sério, pois sabia que teriam chances de acabar com essa guerra e voltar a ter um mundo bruxo e trouxa harmoniosos.


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N/A: Desculpem a demora, mas finalmente postei o 2º Cap... os próximos vou tentar postar o mais rápido possível...

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