Visitante Inesperado



”banho frio...eu preciso de um banho frio...ele ainda me mata...escuta o que eu estou dizendo” – ela resmungou antes de mergulhar na banheira.

Cap 11
“Visitante inesperado”



Já passava das 20h e Lupin quase teve que amarrar uma Molly Weasley não muito convencida de que estivesse tudo sob controle em um dos quartos no terceiro andar da mansão. Ela já tinha interrogado Dobby e o retrato de Sirius não tinha ajudado muito dizendo que eles estavam relaxando e aproveitando que estavam juntos e sozinhos, isso gerou uma onda de protestos de todos os ruivos da casa, mas depois de deixá-los sofrendo por alguns minutos, ele garantiu que o casal tinha comido e depois de tomar a poção Harry dormiu sendo acompanhado por Gina um tempo depois.

Na mansão estavam os Weasley´s e agregados, Tonks, Lupin e a professora Mc Gonagoll.
O casal Weasley, a professora, Tonks e Lupin, foram acomodados no segundo andar que tinha 6 suítes, no terceiro andar estavam Harry e Gina, Rony e Hermione, os gêmeos nos quartos conjugados do final do corredor e mais duas suítes menores que ficariam Neville e Luna assim que chegassem, e no quarto andar Carlinhos e Ara, que ficaram no mesmo quarto apesar dos protestos da matriarca, Gui e Fleur e nos outros 2 andares superiores os quartos simples para eventuais pernoites dos outros integrantes da Ordem.

Após a reunião os gêmeos foram para o beco diagonal dar uma olhada na loja e fechar o apartamento reforçando a proteção e bloqueando a rede de flu, enquanto Carlinhos e Gui faziam o mesmo na A’Toca, sendo que lá eles tinham que colocar feitiços para que pensassem que tinha gente em casa, caso a casa estivesse sendo vigiada. Teriam que fazer isso durante todos os dias que ficassem fora. Já que a reunião seria retomada no dia seguinte e depois que tiveram conhecimento do “problema”, não sabiam quanto tempo a estadia na Mansão Black iria demorar.


Ron resolveu levar Hermione para descansar um pouco, já que a garota tinha chorado muito e estava realmente preocupada com a reação de Harry.
Ele também estava, mas sabia que a irmã ajudaria muito e estava convencido que o amigo realmente havia mudado e provavelmente aceitaria as coisas com um pouco mais de facilidade, e ele realmente torcia por isso, afinal de contas Harry teria alguém para ele, uma pessoa que poderia dizer que era da família. Estava deitado na cama da namorada com esta dormindo sobre seu peito, nem tinha se importado com o fato de sua mãe reclamar por estarem no mesmo quarto, Mione precisava dele e ele não sairia dali por nada.
Estava distraidamente mexendo nos cachos da namorada, quando sentiu que essa despertava.
- Oi.
- Oi Ron, o Harry já deu alguma notícia? – a morena perguntou assim que se incorporou um pouco, ficando cara a cara com o namorado.
- Não, o Sirius avisou que eles estão descansando, provavelmente dormindo. O Harry tomou a poção, então acho que só poderemos falar com ele amanhã. E duvido que a Gina saia do lado dele até isso acontecer.
- Eu tenho medo da reação dele Ron, muito medo. – ela disse com a voz embargada e afundando o rosto no pescoço do namorado em procura de aconchego, que recebeu instantaneamente.
- Vai dar tudo certo...você vai ver. – ele disse acariciando as costas da namorada – O que você acha da gente tomar um banho e descer pra comer alguma coisa?
- Eu acho que tomar banho tudo bem, mas acho que não quero descer, a gente poderia pedir ao Dobby para que trouxesse alguma coisa. – diante da cara de incredibilidade do namorado, ela logo agregou – A gente pede “por favor” e acho que ele não se importaria... – mas foi calada por um beijo.
- Você é adorável, sabia? – e riu do tom avermelhado que surgiu nas bochechas da garota - Eu estava pensando...porque a gente não toma um banho de banheira juntos...você pode por o seu biquíni se quiser...é só pra relaxar...- ele estava tão vermelho enquanto soltava essas palavras que Hermione até se esqueceu do embaraço e rio da vergonha do namorado.
- Eu simplesmente amaria, mas tenho uma leve desconfiança de que sua mãe vai aparecer por aqui mais cedo ou mais tarde...vamos deixar pra outro dia...pelo jeito ainda vamos ficar uns dias por aqui...é melhor não arriscar assim, logo de cara...
- Ok...dessa vez eu deixo passar – ele disse fazendo um enorme bico, que foi desfeito rapidamente pelos lábios da namorada.
Assim que chamaram Dobby, ficaram sabendo que a Mansão estava quase deserta, na verdade o que mais importou na informação foi que o Sr. e a Sra Weasley tinham saído e voltariam tarde, para a alegria de Ron que viu seus planos se concretizando.
- Dobby, você poderia fazer um favor para mim? – o ruivo perguntou como quem não quer nada e longe dos ouvidos da namorada que escolheu essa hora para fazer só Merlim sabe o que no banheiro.
- Claro mestre, Dobby ficaria encantando em ajudar, senhor – o elfo respondeu pulando de alegria.
- Você poderia nos avisar se por um acaso a minha mãe subir para cá? – perguntou como quem não quer nada - Só por precaução sabe, ela pode não gostar de ver a gente sozinhos aqui no quarto... – o elfo sorriu de lado, ou pelo menos tentou, e com os olhos brilhantes assentiu.
- Se a senhora sua mãe subir para esse andar, Dobby vem avisar o jovem amo. E não se preocupe que Dobby só aparecera rapidinho e de costas para não ser indelicado... – e com uma grande reverencia e os olhos brilhantes o elfo desapareceu deixando um Rony um pouco envergonhado do elfo ter entendido suas intenções.
Enquanto Hermione pedia alguma coisa pra eles comerem Ron foi até seu quarto pegar uma troca de roupa. Voltou para o quarto da namorada e encontrou-o vazio com a porta do banheiro encostada.
- Mione?
- Me dá um minuto Ron... – e ele sentou-se na cama para esperar.
E então como em câmera lenta ele viu ela saindo do banheiro com aquele mesmo biquíni do dia do lago e seus olhos azuis faiscaram com a imagem.
- Eu estava preparando a banheira...vamos? – e estendeu a mão em convite para que ele a acompanhasse...Sem piscar uma só vez, ele agarrou a mão da namorada como se estivesse com medo de que ela fugisse e entraram no banheiro.
- Vá se arrumando para entrar que eu já volto – e sem dizer mais nada Mione voltou para o quarto, pegou sua varinha e lançou uma série de feitiços na porta do quarto... – Uma mulher prevenida vale por duas...
Assim que voltou para o banheiro, teve que se segurar na maçaneta da porta para não cair, nunca ia se acostumar com essa visão dos deuses que era Ronald só de sunga, no caso uma cueca boxer preta, o que piorava um pouco mais as coisas. Respirou fundo e entrou encostando a porta ao passar, mal teve tempo de falar alguma coisa e já foi abraçada e beijada da maneira mais passional que conhecia...a maneira Ronald Weasley de beijar...Não percebeu quando ele a pegou no colo e entrou na banheira colocando-a sentada de frente para ele sobre suas pernas, uma posição realmente tentadora para o clima extremamente sedutor que estavam.
- Ron...deveríamos estar tomando banho...- disse com a voz mole, efeito dos beijos que agora desciam por seu pescoço.
- Estamos tomando...estamos nessa banheira deliciosa e você está recebendo um tratamento vip das minhas mãos e da minha boca...- disse enquanto baixava as mãos pelas costas da namorada e descansava-as na lateral do bumbum, puxando-a para mais perto. E ela gemeu em seu ouvido ao sentir o quão excitado estava o namorado e isso fez com que se agarrasse mais a ele o contato ficou muito maior, fazendo com que ele gemesse também...
- Mione...- eles estavam com o corpo colado e movimentando-se um contra o outro. Isso estava indo longe demais e eles sabiam, mas não podiam fazer nada para parar, não nesse momento. Ron subiu uma de suas mãos e olhando-a nos olhos com uma pergunta muda, desfez o laço do biquíni, inclinou o corpo dela um pouco para trás e deslizou a mão das costas para a lateral do corpo da namorada e dali para um dos seios ainda cobertos pelo biquíni. Passou a ponta dos dedos por cima do tecido e sem desviar os olhos do que estava fazendo, começou a deslizar o tecido para cima.
Hermione não deixava de olhar as reações do namorado, ele a olhava com adoração...sabia que estavam indo longe demais, mas pra falar a verdade já não agüentava mais, queria sentir as mãos do namorado sobre seu corpo, queria sentir todo o corpo de Ron no seu...foi tirada de seus pensamentos por um beijo, mas não um beijo comum...Ron acabava de beijar um de seus seios, apenas um roçar de lábios, mas que teve um efeito devastador no pouco controle que ainda possuía... – Ron...- gemeu por fim, encorajando o ruivo a aprofundar as carícias.
Ele estava hipnotizado por aquele monte rosado de bico empinado, firme e delicado, desviou a atenção para o outro, que ainda se encontrava coberto pelo tecido do biquíni e delicadamente descobriu-o também, igual, perfeitamente igual, a única diferença era uma pinta acaramelada na lateral direita, próxima ao bico e foi ali onde depositou o primeiro beijo, e a resposta foi um gemido que apenas o estimulou a continuar com o que estava fazendo. Começou apenas distribuindo beijos leves nos dois, montes rosados evitando deliberadamente os bicos, fazendo com que Mione derretesse a cada segundo, mas quanto a vontade de aprofundar os beijos lhe venceu, foi que sentiu as mãos da namorada em seus cabelos puxando-os levemente enquanto ele abria a boca e abocanhava o bico do seio, massageando-o com a língua e se deliciando com a sensação.
Quando passou para o outro, sentiu quando Mione deslizava ainda mais o quadril de encontro ao seu e se encaixava perfeitamente a ele, mesmo com o biquíni e a boxer no caminho, era possível sentir a intimidade da namorada de encontro a sua e isso fez com que ele gemesse mais alto ainda com o bico rosado em sua boca. Empurrou o quadril para frente e levantou o rosto a tempo de ver a namorada fechar os olhos e suspirar, enquanto também empurrava seu quadril de encontro ao dele, a imagem era sensual ao extremo, ela estava com o rosto rosado, mordendo o lábio inferior, com os olhos fechados e com a cabeça levemente inclinada para trás. Ele não estava muito diferente e não estava agüentando mais de tanto tesão. Sem perder mais tempo, capturou gulosamente os lábios da namorada e entre suspiros e lamurias continuaram a friccionar seus corpos em perfeita sintonia, até que explodiram de prazer, um abraçado ao outro e ficaram assim até quase adormecer mal acreditando no que tinha acabado de acontecer.


Gina acompanhava a respiração tranqüila do namorado, enquanto mexia distraidamente em seus cabelos. Era maravilhoso vê-lo dormir, tão sereno e etéreo, parecendo um anjo...e mesmo assim com tantos problemas...Oh Merlim, quando isso tudo ia terminar? Era muita provação para uma pessoa só e o pior é que não tinha nada que pudesse ser feito para poupá-lo, já estava provado que isso era pior.
Harry sentindo o cheiro da namorada tão perto e o carinho em seus cabelos, despertou preguiçosamente e encontrou aquele olhar de adoração e preocupação. Piscou algumas vezes e focou a imagem de seu anjo ruivo, sua princesa, e sorriu, conseguindo assim voltar à atenção da ruiva pra si.
- Você não dormiu?
- Não, preferi ficar te olhando...é bom te olhar.
- Eu prefiro te olhar...mas gosto não se discuti – ele brincou sorrindo de lado, e arrancando uma gargalhada da namorada. – Deita aqui comigo, vem... – ela deslizou pela cama e Harry encaixou-a entre seus braços “de conchinha”, e afundou seu rosto nos cabelos da namorada.
- Humm...é bom ficar assim com você...
- Eu sei. Pena que a gente não possa dormir assim todos os dias, acho que nunca mais teria pesadelos se tivesse você assim, só pra mim.
- Assim, só pra você? – ela perguntou girando um pouco o tronco para poder olhá-lo nos olhos.
- É, podendo dormir abraçado, sentindo seu cheiro, sentindo seu corpo, escutando sua respiração...escutando você gemer...- essa última parte ele disse num sussurro antes de capturar os lábios da namorada com paixão e ternura. Mas em poucos minutos o beijo já havia se transformado e estava muito mais...quente, Harry se posicionou sobre a namorada e apoiado sobre o cotovelo, pressionou o corpo contra o de Gina que instintivamente afastou as pernas para que se encaixassem melhor, o que provocou um gemido urgente da garganta de Harry. Se beijaram e se sentiram até o ar faltar e Harry começar a espalhar beijos pelo pescoço de Gina que ofegou e arqueou o corpo, intensificando ainda mais o contato entre os corpos. Estranhamente estava ficando muito quente, o que fez com que Harry retirasse o moletom e a camiseta que estava usando e ajudando Gina a tirar o casaquinho que usava, ficando apenas com uma regatinha.
Gina ficou completamente hipnotizada pela imagem de Harry sem camisa...ela já tinha visto varias vezes, mas não conseguia se acostumar, “e pensar que tudo isso é meu”. Sem pensar muito já estava passando a ponta dos dedos pelos braços, ombros e peito do namorado, sem perder um só pedacinho daquele corpo dos deuses...
- Você é lindo sabia... – ela disse com voz rouca e umedecendo os lábios com a pontinha da língua.
- Como eu disse, gosto não se discuti – ele respondeu sussurrando sedutoramente enquanto se deitava novamente sobre a namorada e dava atenção especial ao seu pescoço e orelha - Mas de uma coisa eu tenho certeza...eu sou seu Gi, só seu – e beijou-a novamente, enquanto acariciava a lateral do corpo da namorada e chegava sutilmente aos seios da namorada, apenas delineando com a ponta do dedo o contorno do seio, arrancando suspiros e gemidos cada vez mais agitados da namorada.
- Harry...por favor...
- O que Gi...- ele se alarmou e retirou a mão rapidamente, já se preparando para levantar.
- Não...toque-os...eles ...eles são seus...eu quero que você me toque...– ela disse fazendo Harry ofegar. O modo como foi dito, com tanto amor, e desejo quase o enlouqueceu, e só piorou quando Gina pegou uma de suas mãos, beijou a palma e colocou-a sobre um dos seus seios. O mundo parou para os dois, era um toque sutil e carinhoso. Harry apenas tateava, hipnotizado pela sensação daquele toque, era tão macio, suave e perfeito. Piscou algumas vezes e desviou o olhar para o rosto de Gina e o que viu deixou sem fôlego, ela estava com os olhos semi-cerrados e mordia o lábio inferior, uma visão deliciosa.
Saindo do transe inicial, começou a explorar esse novo paraíso, afagou um e passou para o outro sempre concentrado nas reações da namorada, sentiu como os bicos endureciam e quase não acreditou no maravilhoso que era essa sensação, ela estava excitada por seu toque, ele estava fazendo aquilo com ela. Não agüentando mais se inclinou para beijá-la, um beijo cheio de desejo, que foi devolvido da mesma maneira.
- Eu te amo tanto Gin...você é tão...tão deliciosa que eu tenho vontade de te beijar e morder inteira... – ele sussurrou enquanto beijava-a.
- Eu... deixo você ...fazer isso ...quando quiser... - ela respondeu entre suspiros.
- Oh Merlim...como eu queria...mas serei um homem morto se tentar... – ela gargalhou com a resposta e ondulou o corpo provocando-o ainda mais. – Não me provoque Gi, estou no meu limite...quero te sentir, sentir seu gosto...sentir você... – e sem dizer mais beijou-a de maneira faminta sem em nenhum momento perder o contato com os seios da namorada. Muitos minutos depois eles deixaram de se beijar, mas Harry continuou acariciando-a como se de uma flor delicada se tratasse, os bicos enrijecidos e a pele do peito e pescoço arrepiada. Olhava para o formato, e contornava com a ponta do dedo indo de um para o outro, fazendo com que Gina suspirasse a cada segundo, não perdendo em nenhum momento as reações do namorado.
- Eu não sei quanto tempo mais eu agüentarei sem ter você pra mim, mas vai valer tanto a pena à espera que temo explodir no dia que isso acontecer. – ele disse isso de modo tão sério que Gina não agüentou e começou a rir, rir não, gargalhar o que fez com que um sorriso se desenhasse nos lábios dele também. – O que eu disse de tão engraçado? – perguntou falsamente indignado e debruçando-se para roçar os lábios da namorado com os seus.
- Não...não foi o que você disse...mas do jeito que disse...você estava tão sério...tão compenetrado, parecia que estava falando de uma coisa muito, muito séria e de vida ou morte.
- Engraçadinha...mas é sério e é de vida ou morte...pensa assim...se eu fizer o que eu quero fazer agora, nesse momento...Voldemort vai parecer um maldito Lufa-lufa perto do que os seus irmãos vão fazer comigo – com esse comentário a ruiva já apertava a barriga de tanto que ria - Mas ao mesmo tempo eu sinto que preciso sentir você pra continuar a viver... – ela ofegante parou de gargalhar e emoldurou o rosto de Harry com as mãos.
- Vamos fazer assim...todo dia eu dou um pouquinho de mim pra você...tipo um tratamento trouxa que ouvi a Mione falando, homeopático, um tratamento terapêutico feito em pequenas doses diárias. Assim eu me alimento de você e você de mim, sem perigo de assassinato. O que você acha?
- Eu acho que vou adorar fazer homeopatia de Gina Weasley, mas tenho uma leve desconfiança de que as doses diárias precisarão ser aumentadas durante o tratamento – disse sorrindo de lado e encostando sua testa na dela.
- Veremos Sr. Potter, veremos... – mas foram interrompidos por um pigarreio vindo da ante-sala, mas precisamente do quadro de Sirius. Harry levantou e foi de encontro ao quadro.
- Vejo que acordaram...tá com calor Harry? – Sirius perguntou dando uma risadinha sacana – Bom, deixa pra lá...Vim perguntar se vocês vão descer pra jantar ou querem que o Dobby traga alguma coisa? Tem um casal aqui em frente que optou pela segunda opção e sinceramente eu recomendaria essa também. Não tem quase ninguém em casa e os que estão comerão em seus quartos ou na biblioteca, que é o caso do Remus.
- Onde foi todo mundo? – Gina perguntou indo em direção a eles.
- Fred e Jorge estão na loja, Gui, Fleur e Carlinhos e Ara foram até a A’Toca, seus pais foram até a casa de uma de suas tias, Muriel acho, a Madrinha está com Remus e Tonks na biblioteca e o resto por aí.
- E o Ron e a Mione estão no quarto da Mione? – Harry perguntou com uma sobrancelha levantada.
- É, a Hermione estava um pouco nervosa e o Rony como um bom menino resolveu levá-la para descansar um pouco...e lá estão até então...
- Então acho que ficaremos por aqui mesmo...não estava mesmo pensando em descer até amanhã...
- Chamem o Dobby e peçam a comida, não volto mais aqui hoje, vou importunar mais um pouco a Madrinha, pra matar a saudades, J U I Z O – e dando uma piscadela ele sumiu do retrato.
Harry abraçou a namorada e puxou-a de volta para cama, encostando a porta atrás de si. Deitaram-se de lado com ele abraçando-a por trás e descansando a cabeça sobre a dela no travesseiro. Ficaram em silêncio por um tempo, até que o estomago de Harry roncou e Gina girou no abraço sorrindo.
- Acho que você está com fome...
- Eu estou, mas estou com preguiça de pedir alguma coisa pra comer...
- Preguiça? Harry você está ficando muito preguiçoso... – beijou-o de leve – O que quer comer?
- Então, esse é o problema...não sei o que quero comer...quero chocolate, mas sei que você não vai deixar eu comer isso de janta, então não sei o que pedir...
- Realmente chocolate não é alimento, mas eu escolho alguma coisa bem gostosa e de sobremesa você pode comer quanto chocolate agüentar, combinado?
- Mais que combinado...- beijaram-se novamente e depois de mais um ronco da barriga de Harry, Gina achou melhor chamar Dobby.


Gui e Fleur, Carlinhos e Ara tinham acabado de aparatar no jardim da A’Toca, quando uma sombra dentro da casa chamou a atenção dos irmãos. Gui indicou para que fossem para o galpão do pai onde poderiam ver o que fazer.
Chegando ao galpão Gui fez um feitiço de silêncio aproximou-se mais uma vez da porta e espiou pra ver se conseguia ver alguma coisa.
- Esses desgraçados conseguiram entrar em casa, não estou acreditando, depois de todos os feitiços de segurança que colocamos...- Gui sussurrou frustrado.
- Eles dever ter achado que iriam nos encontrar com a guarda baixa depois do casamento, Ara como era aquele feitiço que a gente usava para saber quantas pessoas tinham perto da jaula do dragão antes de estuporá-lo? – ela não respondeu de imediato, depois de uns segundos com os olhos fechados, passou a frente dos irmãos e apontou para a casa murmurando algumas palavras.
- Tem uma pessoa só na casa, mas precisamente no quarto do Harry – ela disse enquanto esquadrinhava a casa com a varinha.
- Fiquem aqui então enquanto eu e o Gui entramos, se demorarmos muito, faça o feitiço de novo para ver se chegou mais alguém e vão pedir ajuda – Carlinhos disse puxando-a e dando-llhe um beijo saiu do galpão acompanhado de Gui que havia feito a mesma coisa com a esposa.
Entraram pela porta dos fundos e fazendo o mínimo de barulho possível, subiram para o quarto de Harry, encontraram a porta semicerrada e alcançaram ouvir uma voz conhecida resmungando desde dentro.
- Quem esse moleque está pensando que é para tomar o meu quarto, é um mentiroso aproveitador que fica se fazendo de coitadinho só para abusar dos meus pais, e vejo que está conseguindo...- eles viram quando Percy tentava a todo custo abrir o malão de Harry, sempre resmungando e maldizendo o garoto.
- O que você está fazendo aqui Percy? – a voz grossa e forte de Carlinhos se fez ouvir, assustando o rapaz que caiu sentado na cama – Que eu saiba o casamento do Gui foi ontem e você não apareceu. Veio atrás de um pedaço de bolo de casamento? Por que se for isso, está procurando no lugar errado, aqui no quarto do Harry não tem nada pra você. – ele disse já de frente para o irmão que estava ficando tão vermelho quanto seus cabelos.
- Esse quarto é meu!!!
- Não, não é! Você perdeu o direito sobre ele quando deu as costas para a sua família Percy. – dessa vez quem respondeu foi Gui, que não tinha entrado até àquela hora no quarto.
- Cadê a mamãe e o papai, eu vou falar com eles e vocês vão ver como esse quarto é meu e se esse moleque quiser dormir aqui na A’Toca, que durma no celeiro, que é o lugar dele – Gui ia protestar, mas Percy como bom orador que era não lhe deu tempo – Onde já se viu esse garoto podre de rico ficar abusando de uma família pobre como a nossa, tudo isso para não gastar a fortuna dele. E ainda colocando vocês todos em perigo, porque esse moleque é um a bomba relógio, a qualquer minuto Você-sabe-quem pode entrar por aquela porta e matar todo mundo como ele fez com os pais desse idiota. ELE já sabe onde o garoto-de-ouro se esconde, ELE já sabe que Harry Potter está aqui, e não dou nem um dia para ele estar aqui na A’Toca para pegá-lo. – dizia tudo com os olhos injetados e gesticulando freneticamente com as mãos, até que um soco no estomago o fez parar e cair novamente na cama.
- Seu imbecil, desde quando você se juntou a ELE? – Carlinhos urrava com a varinha apontada para a cara do irmão mais novo. – Fale seu maldito Comensal.
- Eu não sou um Comensal!!! – Percy gritou de volta – Eu apenas ouvi algumas pessoas falando disso no Ministério.
- Falando disso como se fala do tempo Percy? Conta outra...Eu não acredito que você vai dar mais esse desgosto para os nossos pais. – Gui falou passando a mão pelo rosto marcado por Fenrir.
- Eu não sou um Comensal...não ainda...- essa última parte saiu como um sussurro, mas foi ouvida perfeitamente pelos irmãos que o encararam ferozmente – Eu...me...convenceram a passar algumas informações para eles...esse...esse moleque não vai conseguir vencer o Lord e eu ...eu pensei que se estivesse como aliado, poderia salvar a pele de vocês, mas...mas...hoje ouvi eles falando de um ataque e sem que eles me vissem, ouvi que eles queriam atacar o esconderijo de Potter...e logo deduzi que esse infeliz estava aqui em casa...a última coisa que ouvi antes de aparatar para cá, era para que não deixassem ninguém escapar...que matassem todos e levassem apenas Potter para o Lord.
- Merlin Percy, você enlouqueceu? Como pode fazer uma coisa dessas? Como pode se juntar a eles, eu não entendo...o que passa pela sua cabeça? – Carlinhos indagou incrédulo.
- Eu não me conformo com essa situação que a gente vive nessa casa, falta tudo, é tudo de segunda mão...nós somos sangue-pura, não deveríamos viver assim, o papai fica com essa fixação por muggels e a nossa casa parece um galinhir...- e mais uma vez não conseguiu terminara frase, pois com um belo murro no nariz Gui derrubou-o no chão enquanto que Carlinhos com um simples expeliarmus fazia a varinha de Percy voar para suas mãos.
- Seus imbecis, devolvam a minha varinha!!! – o ruivo menor gritava enquanto tentava a todo custo parar o sangramento no nariz.
- Você não tem mais direita a nada Percy, de agora em diante você é um prisioneiro da Ordem e ficará sob nossa custódia até segunda ordem – dizendo isso, Gui amarrou o irmão e deixando Carlinhos como “companhia”, foi até a lareira para se comunicar com Remus. Após contar brevemente os acontecimentos e agradecendo mentalmente por sua mãe não se encontrar na sede naquele momento, decidiram por levar Percy para Hogwart’s e deixá-lo em uma das alas da masmorra e voltarem para sede o mais rápido possível...não era mais seguro ficar na A’Toca.



N/A – Espera!!! Espera!!!
Antes de me matarem, deixa eu me desculpar com vcs...DESCULPA, MIL DESCULPAS!!!!
Minha inspiração virou farinha nesses últimos tempos eu não estava conseguindo escrever nada que valesse a pena, mas acho que consegui alguma coisa...espero que tenham gostado do capítulo e tenham paciência para o próximo...
Obrigado a todos por lerem e comentarem a fic, em especial para: Aline Ferreira, Hanna Redcliffe, Joy, Guil_Potter, Carolina Vilella, Amanda, Tati, Gabrielle Potter, Naty L. Potter e a minha irmãzinha linda Paty Black.

Obrigado
Bjs a todos e até mais.

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