Treinamento e farra~~



NÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃOOOOOO!

POR FAVOOOOR! NÃÃÃÃÃÃÃÃÃOOOOOO!

SOU MUITO JOVEEEEEEEM!


Agora vocês me perguntam:
JOVEM PRA QUE, SUA BESTAAA???







Jovem pra morrer, ORAS!!!
;~~

A não ser que vocês me perdoem e não me matem!
;D

Temos um acordo?






?



N/BETA:Bom, só queria deixar claro q se vcs NÃO tiverem um acordo só matem ela, plxxxx... Afinal eu naum tive NADA haver com a demora dela... Assim... Eu tva esperadu ela acabar d escrever o finalzinho pra poder betar xD
Ahh... bemm... acabei d lembrar...q...err... eu soh atrapalhei um poukinhozinho... pq eu voh postar uma finca ki (minha 1ª) e ela eh a beta e m ajuda bastante... entaum... SORRY PLXXX... hihihihi... bjinhos... Debbynha


Capítulo oito: Treinamento e farra!



N/A: Seu bando de desocupados??? É... vocês mesmos... Que ao invés de estarem fazendo lição de casa ou trabalho pra escola tão lendo isso daquii; ou se já estão de férias poderiam ajudar a mamãe e o papai, não é?
Mas nããããããããão... Tão lendo essas póórcarias na internet! (OBS: essas denominadas póóórcarias saíram de minha ilustre cabecinhaa!)
Entããããoo... Já que tão lendoo, e não tão na rua matando, se drogando ou se prostituindo, façam o favor de baixarem essas músicas que vão estar no capítulo, okay???

Aí vai ser mais emocionante!
8D

Músicas: We Used to be Friends - The Dandy Warhol
Chicago is So two Years Ago – Fall Out Boy
The Sweet Escape – Gwen Stefani feat. Akon

Certu, manooo??
Recado dado!
(Y)
Ergue plaquinha: The End of N/A Abaixa plaquinha.


Eles estavam todos reunidos no local em que Harry e Marcela sempre treinavam. Os dois com a roupa do Clã, menos o sobretudo, o que deixava a roupa feita para lutar.
- A primeira coisa que vocês devem saber é a diferença entre um bruxo e um trouxa na hora de lutar. - dizia Harry para todos que estavam sentados na frente dele.
- Nós, como fizemos parte tanto do mundo trouxa como do mundo bruxo, sabemos bem como é essa diferença. - continuava Marcela ao lado do irmão. Eles decididamente estavam resgatando o espírito da A.D.
- Os trouxas precisam de muito mais empenho na hora de aprender uma luta, eles passam horas e horas, todos os dias pra aprenderem a lutar.
- Enquanto com os bruxos é muito mais fácil, pois a magia flui naturalmente e passa por todo seu corpo, fazendo coisas inimagináveis. - Marcela falava e se posicionava de um lado enquanto Harry se posicionava em frente a ela, com uma certa distância entre eles. - Claro que existe bruxos que não tem o dom, como a maioria. Mas tem famílias que simplesmente passam de geração em geração, está no sangue, temos o prazer de falar que a família Potter é uma dessas.
- Mas existem também as exceções de pessoas que não tem nenhum antecedente de luta, ou que simplesmente nasceram trouxas, mas que tem habilidades, e consegue deixar a magia fluir e lutar otimamente bem.
- Agora vamos passar a falar de armas. - dizendo isso Harry esticou o braço direito e murmurou um feitiço, e a espada dele apareceu em sua mão reluzente. Marcela esticou os dois braços e também murmurou algumas palavras, e as duas aljavas apareceram, sendo logo giradas pela morena em um gesto de prática. Harry ergueu sua espada encarando a irmã e explicou:
- Praticamente todas essas famílias tinham um Clã, e nos Clãs eles usavam armas. No nosso caso é uma espada para os homens e aljavas para as mulheres.
- Eu li no livro do Clã da minha família que teve um caso com a nossa tatatatatataravó que se revoltou com o marido e começou a usar a espada. - ela e Harry sorriram, enquanto todos prestavam o máximo de atenção. Nunca imaginariam que eles pudessem conjurar armas assim do nada, e engoliam cada palavra que os irmãos falavam. - Apesar da história inteira ser muito engraçada, é melhor nós voltarmos à questão inicial. - terminou ela não deixando de sorrir.
- Sincronia. - disse Harry, e ele e Marcela começaram a andar em círculos, mas não parando de se encarar, as armas seguras ao lado do corpo de cada um. - Reparem nos pés. – e todos levaram seus olhares para o movimento que eles faziam ao andar. - Os pés podem dizer tudo em uma luta, mais ainda do que os olhos. Os olhos enganam facilmente o adversário, mas se você souber o jogo de pés você consegue até prever o próximo movimento.
E dizendo isso ele avançou em Marcela com força e velocidade contida, no que a menina se defendeu colocando a espada dele entre suas aljavas.
- Isso foi um ataque. – explicou ela. Os irmãos permaneciam na mesma posição. – Se vocês não souberem como sair daqui podem ficar horas medindo a força do oponente, por isso o contra-ataque é muito importante. – ela finalizou dando uma girada nos calcanhares e raspando suas armas na espada de Harry, que teve que se defender de um outro ataque que ela deu logo em seguida.
- E isso é uma defesa. – disse o moreno de olhos verdes quando saia da posição de defesa e voltava à posição normal de frente ao grupo sentado nos pufes, como a irmã. – Esse é o básico. Para um bruxo, isso é a única coisa que se pode ser ensinada, o resto vem com a prática.
- Por isso, vamos começar! – sorriu Marcela.
- Mas já? – espantou-se Cho.
- Claro. – respondeu o moreno. – Mas primeiro precisamos esclarecer algumas coisas. Não são todos aqui que tem habilidade pra luta, e a única coisa que nós podemos oferecer de armas pra vocês são espadas e aljavas, pois o arco-e-flecha nós ainda não sabemos como conseguir.
- Não tem nenhum livro falando disso, Harry? – perguntou Hermione se levantando junto com os outros. Marcela fechou os olhos e mexeu os lábios, e no momento seguinte apareceu uma estante com aljavas, todas pratas, sem nenhum rubi, apenas com o detalhe do brasão dos Potter.
- Ter tem, mas nós não tivemos tempo ou saco pra ler todos os livros. – após falar Harry fez como a irmã, só que dessa vez apareceu uma estante com espadas, também só com um pequeno brasão dos Potter no cabo. – Podem escolher a arma que preferirem, e os pares também.
Assim eles começaram a lutar entre si. Harry com Marcela, Rony com Matt, Hermione com Gina, Draco com Débora, Cho com Miguel e Susana com Justino.
Rony, assim como Matt escolheram as espadas, e começaram a luta bastante concentrados nos movimentos dos pés, mas após dez minutos já controlavam as espadas como se tivessem nascidos com elas. Sorriam satisfeitos enquanto lutavam. Era uma realização lutar e se movimentar daquele jeito... Pareciam ter criado uma extensão do corpo deles com as espadas.
Hermione e Gina escolheram aljavas. No começo tanto Hermione quanto Gina pareciam que não se davam bem com aquelas armas, mas Gina era um pouco melhor. A ruiva então soltou um grito de frustração e saiu com raiva pedindo que a amiga esperasse um segundinho, enquanto ia trocar suas aljavas por uma espada. Hermione arregalou os olhos quando viu a menina voltar destinada e começar a lutar com ela, agora sim Gina estava se sentindo bem, movimentava a espada com facilidade e técnica. Hermione é que não estava se dando bem, tentou trocar a arma, mas a espada também não favorecia, e desistiu quando Gina parou com a espada em sua garganta sorrindo. Ela não tinha habilidade ou dom para lutar, resolveu então ir à biblioteca e pegar os livros indicados por Harry para começar a pesquisa sobre os arco-e-flechas e outras coisas.
Draco escolhera uma espada e Débora uma aljava. No começo Draco parecia agressivo, mas Débora reparou que o loiro não usava toda sua capacidade com ela. Sorriu internamente quando percebeu que tinha mesmo jeito pra coisa, movia as aljavas com uma pouco de dificuldade só para Draco pensar que ela não era tão boa assim, e por isso o rapaz diminuiu ainda mais seu ritmo. A morena deu um sorriso maroto após se defender de um golpe particularmente fácil e atacou. As aljavas bateram com força contra a espada, Draco arregalou os olhos quando a garota, ainda na posição de ataque, lhe mandou um beijo. Contra-atacou na mesma hora, aumentando assim o ritmo da luta.
Cho escolhera uma aljava e Miguel uma espada. A oriental tentava de toda maneira acompanhar o ritmo do menino, mas ou o menino tinha gostado mesmo da espada, ou ele queria de toda maneia acertar a garota.
- Ela não tem jeito pra isso. – disse Harry à irmã. Eles estavam andando entre as duplas e fazendo anotações mentais.
- Não tenho certeza se é isso. – respondeu ela, no que Harry levantou uma sobrancelha. – Sabe, ela não pára de olhar pra você, e isso pode estar a distraindo.
- Não... – disse Harry pensativo olhando para Cho e Miguel e percebendo que a oriental olhava de esgoela pra ele. – Se ela tivesse habilidade pra isso ela ia se sentir bem lutando, e provavelmente não se deixaria distrair com nada.
- Isso é verdade... – respondeu Marcela também de olho na dupla. – Eu vou lá falar isso pra ela, se não é capaz do Córner acabar decepando a coitada.
Harry soltou uma sonora gargalhada enquanto a irmã ia em direção à luta, o que chamou a atenção de uma certa ruivinha que estava sentada sem nada o que fazer, já que Hermione parara de lutar.
- Conta a piada, também quero rir. – disse ela com um sorriso encantador para o garoto. Ele se sentou do lado dela e pegou a espada que estava na mão da ruiva.
- Bem a sua cara...
- O que? – perguntou ela confusa.
- A escolha da arma. – disse o rapaz sorrindo. – Sempre se diferenciando...
A moça riu e falou num tom baixo, mas que arrepiou todos os pêlos da nuca de Harry:
- Nem pense que com isso o senhor vai me conquistar, viu? – e piscou para o moreno, que abriu mais ainda o sorriso.
- Gina. – a garota virou para ver quem a tinha chamado. Era Miguel, Harry fechou a cara na mesma hora, fazendo a garota sorrir internamente. – A Potter me disse que você também não tinha com quem lutar...
- Ah, sim... Claro! – disse ela entendendo o motivo da conversa e se levantando. Postou-se de frente a Miguel e começaram a luta.
O garoto reparou Harry, não era tão agressivo quanto era com Cho. Logo Gina dava uma lavada nele o fazendo recuar e aumentar o ritmo da luta.
Susana e Justino ainda tentavam lutar, ele com uma espada e ela com as aljavas, mas poderiam apostar que nenhum dos dois conseguia manusear direito nenhuma arma. Pararam de comum acordo ofegantes, após Marcela chegar e falar que eles poderiam ajudar Hermione se quisessem, o que foi aceito de imediato.
Os dois foram de encontro à Hermione que estava rodeada de livros que havia pego na biblioteca, e os três começaram a pesquisar.
Cho diferente dos outros estava sentada com a cara amarrada observando Harry.

- E aí? O que achou de eu ter pedido para o Córner lutar com a Gina? – perguntou Marcela divertida se postando ao lado do irmão, que ainda observava a luta dos dois, percebendo que nem se esforçando ao máximo Miguel não conseguia ser melhor que Gina.
- Você sabe o que eu achei, e trate de não fazer mais isso, okay? – falou ele fechando mais ainda a cara e olhando para a menina ao seu lado.
Ela soltou uma pequena gargalhada e falou:
- Você pensa demais, Harry... Tem que aprender a agir. – terminou ela dando uma piscadela para o irmão.
- Então vamos agir. – falou ele conjurando sua espada pela mão direita e olhando desafiadoramente para a ela.
- Vamos nessa. – e morena esticou as duas mãos e conjurou suas armas.

Um estrondo foi ouvido e todos pararam ofegantes de lutar e olharam para Harry e Marcela que estavam com as armas juntas, um sinal de que ela acabara de atacá-lo e ele se defendeu. Hermione, Cho, Susana e Justino também pararam o que estavam fazendo e prestavam atenção na luta dos dois irmãos.
Eles se afastaram um do outro, mas logo suas armas se tocaram outra vez, cada vez mais rápido, e cada vez mais eles tentavam usar movimentos diferentes. Harry usou quase toda sua força em um golpe, o que fez Marcela cruzar suas aljavas dentre a espada do irmão, e logo depois tirar a que estava na mão direita no contato com a espada, dando um giro e tentando acertar o pescoço de Harry, que se jogou para trás dando uma cambalhota, mas logo depois se defendendo dos golpes da irmã.
O grupo que assistia olhava aquilo tudo educadamente impressionados, no fundo sabiam que também conseguiriam lutar daquele jeito, mas que para chegar naquele nível precisariam treinar mais, e vê-los lutar dava vontade de aprender mais e mais sobre tudo a respeito de luta. Ascenderam dentro deles aquele espírito lutador.
Marcela se agachou dando uma rasteia no irmão com a aljava que estava na mão direita apontada diretamente para as pernas do moreno, que pulou para trás evitando o contato no instrumento em suas pernas, e antes de pisar novamente no chão já tinha a espada apontada para a garota, que rodou para o lado e com sua arma puxou a espada para cima, começando outra série de golpes contra ele.
Os irmãos já arfavam pelo cansaço, pois o ritmo da luta era impressionante, eles não paravam nem um segundo. Harry então, com dois golpes seguidos conseguiu jogar para sua direita as duas aljavas da irmã, ela não esperou nenhum segundo, e logo que viu suas mãos vazias, fez um movimento que ficava de ponta cabeça, apenas segura por sua mão direita que se apoiava no chão e deu um chute em Harry, caindo em seguida perto de suas aljavas. Pegou-as rapidamente e se virou levantando, para encontrar a lâmina da espada de Harry apontada para sua garganta.
Os dois sorriram ofegantes, e Marcela, chegando mais perto do irmão, mas ainda com a espada em sua garganta falou:
- Sua raiva que ajudou você a ganhar, sabia?
Ele balançou a cabeça em um gesto afirmativo sem fôlego vendo a irmã chegar mais perto dele e parando a uma pouca distância, e falou:
- Devo então... Agradecer à Gina?
- Na verdade não, a sua raiva te deu mais força... Mas também te deixou mais desatento. – dizendo isso ela ergue seu joelho e dá um chute no meio das pernas do irmão.
- Uuuuuuuuhhhhhhhhhh! – urrou ele se ajoelhando no chão com as mãos no local e deixando a espada caída ao lado.
- Owwwww... – todos os meninos gemeram e viraram o rosto em gesto de solidariedade ao garoto quando viram o último golpe ser proferido.
Marcela, ainda ofegante, mas com um sorriso maroto ajudou o irmão a se levantar perguntando se estava tudo bem, sendo respondida com ironia. Gargalhou e foi em direção à ruiva.
- Você tem poder, hein ruiva?
- Eu? Por quê?
- Nada não... Esquece! – e sorriu. – Mas pode ficar tranqüila que você ainda vai ter seus filhinhos... O Harry disse que está tudo bem. – e piscou ao ver o rosto e as orelhas da ruiva atingirem uma cor avermelhada.




Hermione não dormira naquela noite de tão fascinada que havia ficado com todos aqueles livros. No café da manhã do dia seguinte ela contava para todos, cansada, mas mesmo assim radiante, as descobertas que tinha feito.
Marcela e Harry não paravam de agradecer a menina. Uma dessas descobertas era que com um simples feitiço eles poderiam mudar a velocidade do tempo dentro da sala de treinamento do Clã, que cada mês dentro da sala significava uma hora fora, o que seria ótimo, pois faltavam menos de duas semanas agora para eles irem à missão, e eles perceberam que teriam que passar cada vez mais horas treinando.
A outra descoberta era de como conseguirem o arco-e-flecha, e em uma rápida procurada na biblioteca ela achou também alguns livros de como manusear essa arma.

N/BETA:Hummm... Ki pizza boa!! Pausa pra jantar xP Agora to d pança cheia e possu continuar!! *batendo mão na barriga*




Gina andava pelo corredor da mansão altas horas da noite, fazia menos de duas horas que eles haviam chegado de mais uma sessão de treinamento. Essa havia durado mais ou menos um mês. Era incrível como eles progrediam.
Faltava uma semana para eles voltarem no tempo, e em todos os treinamentos não tinha espaço para nada além de treinar, eles só pensavam em lutar, lutar e aprender mais. Gina não tinha certeza, mas no fundo de sua alma achava que ela e os outros vieram ao mundo só por esse propósito, que eles já estavam predestinados a lutar.
Com esses pensamentos e segurando a toalha, pois tinha acabado de sair do banho, ela se sentiu puxada enquanto caminhava pelo corredor da mansão. A toalha caiu no chão e ela percebeu que agora estava dentro de uma sala, ou um quarto, como ela pôde comprovar depois.
Sentiu seus lábios serem tomados com desejo e seu corpo encostado contra uma parede fria. Não precisou de mais nada pra saber quem havia feito aquilo. Só ele a beijava daquele jeito, mas agora estava muito mais sedento... Era um beijo apaixonado, mas ao mesmo tempo possessivo. As mãos dele passavam nas costas da ruiva e na barriga dela por debaixo da toalha saudosas. Ela se arrepiava inteira e passava suas mãos no peitoral do rapaz.
Eles se separaram ofegantes e ela perguntou fingindo preocupação:
- Quem é você e onde está o Harry? – o moreno riu e voltou a beijá-la, para depois se separar rapidamente.
- Então quer dizer que você não gostou desse Harry?
- Diz pra ele que ele pode vim quando quiser. – sorriu Gina marota. Harry olhou no fundo dos olhos dela, como eram lindos... Passou a mão pelos cabelos ruivos e começou a falar.
- Olha, não é que eu to querendo pressionar... Longe de mim... Mas... Sabe a resposta que você ficou de me dar...? Então... – por fora Gina fingia que olhava intrigada para ele, mas por dentro a ruiva gargalhava com a trapalhada do garoto. – É que eu tava pensando... Claro que se você ainda não tiver se decidido eu vou esperar, mas... – Gina não conseguiu segurar mais e caiu na risada. Harry fechou a cara e perguntou emburrado: - Qual é a graça?
- Você. – disse simplesmente com um enorme sorriso. - Ainda acha que eu vou dizer não? – antes de qualquer reação de Harry, Gina ficara nas pontas dos pés e tomava os lábios do garoto, que a enlaçou pelas costas e sorriu entre o beijo.




Não bastou muito para que todos percebessem que eles tinham voltado a namorar, aliás, Marcela, que sempre fazia par com Harry durante os treinos, que estava sofrendo mais. Parece que o moreno estava com uma motivação a mais, e sempre partia com tudo pra cima da irmã, que era obrigada a aumentar seu ritmo de luta.
Rony e Hermione eram só risos e sumissos, como diziam Marcela e Débora sem parar. De vez em quando os dois sumiam e “ai” de quem fosse atrás; ou levava um soco de Rony ou uma maldição de Mione.
Débora andava pensativa desde o começo dos treinos, tentava agir normalmente, mas estava distante dos outros. E o motivo disso era um certo loiro, que ela não parava de pensar e a estava enlouquecendo. Tinha que descobrir o que fazer em relação a ele e rápido.
Draco se entrosava cada vez mais com todos, deixava pouco a pouco a arrogância e os conceitos de sangue-puro e sangue-ruim de lado, mas estava longe de saber o que acontecia com sua cabeça. Não parava de pensar no beijo que teve com Débora no cinema. Ora, era só um beijo, como todos os outros, repetia ele mentalmente várias vezes, dera tantos outros beijos em Pansy, mas nenhum deles havia o feito ficar assim e olha que foram beijos bem menos inocentes. O loiro balançava a cabeça toda vez que esses pensamentos entravam em sua cabeça, o que fez Rony perguntar se ele não andava tomando banho e um mosquito o estar seguindo por causa do mal-cheiro.
Marcela e Matt pareciam duas bombas prestes a explodir. Talvez por Marcela estar treinando arduamente com Harry e não ter ficado mais nenhum tempo com o moreno, ou talvez por Matt estar já em seu limite e não ter tido nenhuma oportunidade de achar Marcela sozinha. Ambos eram vistos bufando enquanto faziam alguma coisa, e quem perguntasse alguma coisa levariam um sonoro “Não é nada!” na cara.
Cho e Miguel eram vistos conversando quase todo o tempo, e Justino e Susana sempre de mãos dadas e muito divertidos e sorridentes com todos; diziam estar super animados para ajudar na missão.




- Débora, a Granger disse que você tava aqui e que saberia me dizer qual é o livro... – Draco parou de falar na mesma hora. Hermione havia o mandado pegar um livro que seria bom pra ele, e falou que Débora já estaria na biblioteca e era só pedir ajuda dela. O loiro entrou na biblioteca com um livro na mão e já falando com a garota, mas quando tirou os olhos do livro estacou no mesmo lugar. À sua frente Débora se equilibrava em uma escada tentando pegar um livro no alto de uma estante, até aí tudo bem, mas o problema (?) era a saia curta que a menina usava, preta e de pregas, deixando mostrar boa parte de suas pernas para um Draco petrificado.
- Ãhn? Draco? Espera um pouco... Só vou pegar esse livro... – disse a garota parecendo não notar que estava de saia. Draco não conseguia, por mais que tentasse tirar os olhos dela. Mas ele agora encarava a face concentrada da morena olhando os títulos dos livros e pegando um em seguida. – Põe ele em cima da mesa pra mim? – pediu ela para o garoto que acordou de seus devaneios.
Draco colocou o livro que estava em suas mãos em cima da mesa e pegou o livro que Débora atirava pra ele.
- Qual livro você disse que queria mesmo? – perguntou ela passando uma mão pelo rosto tirando uma mecha que caia.
- Ãhn... - Você só sabe dizer isso agora, Draco? Pensou ele ficando vermelho, mas logo recuperando a fala. – A Hermione disse que você sabia onde arranjar um livro sobre estratégias de batalhas.
- Ah, sei sim... Ele ta aqui em cima, coloquei-o aqui hoje de manhã. – e se voltou para a estante de livros com a sensação de estar sendo observada. Ficou na ponta dos pés, pois já estava no último degrau da escada e esticou os braços. Decididamente aquela escada era muito pequena. Ficou se equilibrando só com um pé e estava conseguindo puxar o livro quando parou de repente com o livro na ponta dos dedos, e arregalou os olhos. Oh meu Merlin! Eu estou de saia!, foi a única coisa que conseguiu pensar antes de começar a cair da escada.
Draco viu a garota se desequilibrando e logo sentiu que ela cairia em cima dele, nenhum feitiço daria certo com tão pouco tempo, então só abriu os braços, pegando Débora nos braços. A menina tinha os olhos fechados, e quando os abriu receosa, viu o cinza dos olhos de Draco e ficou vermelha na hora.
O loiro via a morena em seus braços ficar vermelha e algo dentro dele rugiu e gelou ao mesmo tempo. Como que podia? Qualquer coisa que ela fizesse ele olhava de uma maneira totalmente diferente da que quando os outros faziam. E agora, que ela estava em seus braços, ele estava mais confuso ainda. Quando viu a garota corar enquanto o encarava pirou de vez, nunca tinha pensado que ela tinha um rosto tão bonito e que era tão linda assim... E ele fez a única coisa que tinha certeza naquele momento. Beijou-a.
Débora sentiu um arrepio em sua coluna quando os lábios do loiro encontraram com os dela tão ávidos, era o que ela esperava todo esse tempo. Ele, simplesmente ele.
Draco, ainda com a garota segura nos braços, andou lentamente até o sofá da biblioteca, e sentiu os dois braços da garota passar em volta de seu pescoço e acariciar sua nuca. Suas línguas brincavam, se separando só quando precisavam de fôlego, mas logo procurando a outra de novo. Chegando perto do sofá, deitou Débora delicadamente no móvel, se colocando em cima dela.
A garota arfou quando ele parou de beijar seus lábios e foi em direção ao seu pescoço. Soltou um pequeno gemido de prazer pela garganta quando sentiu o loiro brincar com a língua em seu pescoço, enquanto subia a mão fria pela blusa dela, a levantando. Ela então começou a abrir os botões da blusa do loiro e a passar suas mãos nos músculos definidos do garoto, percebeu que quando passou a mão pela barriga ele a contraiu. Adorou saber que tinha esse efeito com ele.
Draco contraiu a barriga quando sentiu a mão dela deslizar por lá, e isso só fez aumentar o fogo que ardia dentro dele. Desceu a mão direita até suas pernas, e começou a levantar a saia da moça enquanto acariciava a pele alva dela.

Voltou com seus lábios sedentos pelos lábios dela, e quando ela estava quase tirando o restante de sua blusa uma mini-explosão é ouvida. Fawkes acabara de deixar uma carta em cima da mesa.
Com o susto eles se separam rapidamente, e Draco cai no chão de bunda.
- Aiiii... – gemeu ele passando a mão aonde doía.
- Se machucou muito? – perguntou Débora em cima do sofá o olhando.
- Não é nada sério... – ele se levantou meio envergonhado e foi em direção à carta que Fawkes tinha deixado. Era de Lupin, provavelmente respondendo à carta que Harry tinha lhe mandado mais cedo.
Débora via o garoto sem camisa se levantar e ir pegar a carta. Abaixou sua blusa e se levantou, olhando séria para as costas do garoto e soltando a dúvida que a atormentava.
- O que você sente por mim, Malfoy?
O seu sobrenome falado tão friamente por ela foi um balde de água fria para Draco. Ele se virou e pôde ver os olhos penetrantes da garota.
- Como... Como assim? – perguntou ele tentando ganhar tempo.
- É sério. Você me beijou no dia do cinema, e eu fiquei esperando depois o que você me falaria, mas nem conversar comigo você veio! Me trata como mais um de seus amigos. E agora você faz isso!? Decida-se logo o que você quer, porque do jeito que está não dá! Draco sabia que tudo o que ela falara era verdade. Adorava esse jeito dela de falar tudo na cara sem nenhum rodeio, mas talvez não fosse à verdade que ele queria no momento.
Tentou definir o que sentia por ela, como a própria pediu, mas não conseguiu chegar a nenhuma conclusão. Só conseguiu ficar parado no mesmo lugar sem nenhuma expressão no rosto, perdido em seus pensamentos.
- Você não vai falar nada!? – exclamou Débora frustrada e ao mesmo tempo irritada.
O loiro fez menção de abrir a boca pra falar alguma coisa, mas desistiu no meio do caminho. Sabia que o que sentia por Débora desde que a vira pela primeira vez não era muito normal... Nunca havia sentido nada assim por ninguém... E todo esse tempo em que conviveu com a morena só fez esse sentimento aumentar, qualquer que fosse ele. Pensou em alguma coisa pra falar, sabia que tinha que falar alguma coisa, seja o que fosse. Abriu a boca novamente, e novamente a fechou sem encontrar nenhuma palavra.
- Grrrrr! – rugiu Débora com os dentes cerrados e os punhos fechados. – O que você pensou que estava fazendo comigo então? Queria só se divertir?
Draco arregalou os olhos. Porque ela tinha que ter razão sempre? Ele não podia ficar fazendo isso com ela... Com outras ele podia fazer, mas com ela... O quê? O que ele tava pensando? Ai que confusããão... Gritou ele em pensamento.
- Quer saber? Me esquece! Nunca mais chega perto de mim! – falou ela se virando rapidamente e indo em direção à porta.
- Débora... – disse Draco pela primeira vez a olhando pelas costas, mas ainda sim sem sair do lugar onde estava.
- Dumbledore pra você, Malfoy. – falou ela saindo pela porta.
Draco não mexeu nenhum músculo. O que tinha acontecido ali? Porque ele agira daquela maneira? Não sabia quanto tempo permanecera daquela, mas quando finalmente conseguiu sair de seus pensamentos pôde ouvir passos pelo corredor e em seguida alguém parar na porta da biblioteca sem fôlego.
- Dobby achou um jogo de bolas de Quadribol no sótão. – dizia Gina com um sorriso enorme no rosto. – Quadribol, Malfoy! – ela falou animada. – Estamos te esperando lá no jardim! Pega sua vassoura, já tava indo pegar a minha. – terminou saindo correndo em seguida.
Draco ainda olhava com as sobrancelhas franzidas quando escutou outros passos pelo corredor. Parecia que todos estavam entusiasmados com a idéia de jogar quadribol depois do que pareceu meses só treinando.
Ele viu Débora e Marcela passando correndo pela porta, ambas com suas vassouras na mão. Em um segundo seu olhar foi diretamente para Débora, e como viu que a menina nem o olhava, desviou o olhar para Marcela, que o encarou. Na mesma velocidade com que apareceram pela porta elas sumiram.
Marcela então voltou para a porta com a expressão curiosa e perguntou:
- Por que você ta com a camisa aberta? – Draco abriu a boca pra responder alguma mentira, mas antes de falar alguma coisa Marcela foi puxada pela mão de Débora, então suspirou e foi em direção à porta para ir a seu quarto pegar sua vassoura. No momento em que chegou ao corredor ouviu alguém gritando no final da escada alguma coisa do tipo Larga a Mione, Rony! QUADRIBOL lembra?
Sorriu ao identificar a voz de Marcela e depois ouvir o grito da mesma falando para Hermione que era brincadeira e que parasse de apontar a varinha pra ela.
É... Talvez um pouco de Quadribol não fosse uma má idéia.

N/BETA:*Débora d boca aberta* Nossaaaaaaaaa meu deuss que sonhoo!! *olhos brilhando* Tem algum menino q lê essa finc assim parecido com o Malfoy? Ou pelo – galego?? Se tiver... me mande emails plxx... * Debby faz cara sexy ;] * hauhauhauhauha.... S.O.S. galegos bonitos para Debbynha... Sorry Céia naum resisti... hauhauhauhauha xP





Matt saiu sorrateiramente do quarto para não acordar Rony, mas pensando bem, nem com o barulho de um dragão Rony acordaria...
Foi em direção às escadas, descendo degrau por degrau sem nem ao menos prestar atenção aonde ia, só percebendo que estava na porta da cozinha quando sentiu uma corrente de ar passar por ele.
Era uma noite quente, então resolveu pegar um copo de água já que estava lá. Ultrapassou a porta aberta e foi direto à geladeira, parando no meio do caminho e fitando por onde o vento entrava.
Marcela estava parada de frente à janela aberta, com os braços cruzados admirando o céu estrelado. Usava uma camisola preta, provavelmente nova, que chegava à metade de suas cochas e moldava todo seu corpo, deixando sua cintura irresistível.
Ele sorriu pelos cantos dos lábios pela tentação que se colocara bem em sua frente.

Marcela olhava distraidamente pela janela da cozinha... As estrelas a hipnotizavam de tal maneira que nem percebera que alguém havia entrado na cozinha, e muito menos percebeu esse alguém caminhando em direção a ela.
Sentiu dois braços a abraçarem por trás e se arrepiou toda com o contato, só uma pessoa conseguia lhe causar essa sensação...
- Matt... – suspirou ela enquanto o moreno passava a barba por fazer em seu pescoço e começava a dar beijos carinhosos no mesmo.
- Por que ta acordada? – perguntou ele carinhosamente ao pé do ouvido da garota enquanto a apertava ainda mais para si, causando-lhe mais uma rodada de arrepios.
- Tava sem sono... – respondeu ela perdendo o controle quando o menino aprofundava os beijos em seu pescoço e passava lentamente as mãos na barriga dela, o pano fino de sua camisola não ajudando nenhum pouco a manter sua consciência. – Não... Pára! Isso... É... Perigoso... – ela tentava sair dali, sabia que tinha que sair dali, tinha plena consciência que alguém poderia chegar ali a qualquer momento e os pegar, mas então porque não conseguia sair? Porque ela estava virando lentamente o corpo junto com a cabeça e procurando os lábios dele? Porque ela tinha tanta necessidade de senti-lo? Porque ela simplesmente não fazia o que achava que deveria fazer?
Matt beijava o pescoço dela como se aquilo fosse seu oxigênio, e começou a virá-la para ele lentamente, e logo lhe tomou os lábios. O beijo começou carinhoso demais, os lábios apenas se acariciavam, mas Matt queria mais, e Marcela também. Ele pediu passagem com a língua, e ela não se fez de rogada, deixou a língua do moreno à vontade e logo travavam uma luta. As mãos de Matt não se conterão em ficar apenas nas costas da morena, então deixou uma descer até as pernas dela aumentando mais ainda a proximidade dos dois. Marcela se concentrava em abrir o mais rápido possível a blusa do pijama de Matt, as roupas atrapalhavam demais nesse momento, ela precisava senti-lo.
O rapaz puxou a perna dela a fazendo perceber o quão saudoso ele estava, e começou a traçar um caminho com sua língua e seus beijos para o pescoço da moça, descendo até seu busto, no que ela pendeu a cabeça para trás, o deixando fazer o quisesse.
Ele passava a mão pela perna da garota e parou de beijá-la a encarando ofegante, ela também o encarou, e pôde ver nos olhos dele uma chama ascender enquanto a admirava.
Matt admirava a menina à sua frente lembrando de como ela o deixava louco. Antes dela ele já tivera várias namoradas, mas nenhuma conseguia fazer metade do que ela lhe causava com um simples toque. Ele a amava por inteiro, não tinha como negar.
- Te amo... – sussurrou ele com o pouco de fôlego que lhe restava, e sorriu ao ver nascer um lindo sorriso no rosto de sua amada.
- Também te amo... – disse ela antes de voltar a se beijarem vorazmente. Matt pegou a mão livre e ergueu a outra perna da garota, fazendo-a sentar na pia, e se acomodou entre as pernas da morena. Ela, por sua vez, terminava de tirar a blusa do garoto que a ajudava na tarefa, mas sem pararem de se beijar, começou a passar a mão pelo corpo definido do moreno o arranhando por toda a extensão de seu peito até chegar à barriga dele, o fazendo soltar um gemido entre os lábios da moça, que sorriu com a descoberta e parou o beijo para encará-lo e descer mais ainda a mão começando a passá-la entre o ventre de Matt.
Ele fechou os olhos e sentiu sua boca secar, engolindo em seco.
- Você... Ta mexendo com fogo... – ela agora começava a beijar e mordiscar o pescoço do moreno. – E pode... Pode se queimar... – falou ele com a respiração vacilando. Não agüentou mais e tomou os lábios da moça, passando a mão pelas pernas dela e levantando a camisola.
Ela estremeceu por dentro e por fora com o toque gelado da mão dele em sua barriga lisa, fazendo todos os seus pêlos arrepiarem. O puxou mais para si, diminuindo a distância entre ela e o garoto, e pôde sentir o quão afetado ele estava, naquele momento ela percebeu que se não parassem não ia mais ter volta. Marcela sabia que Matt não faria nada que ela não quisesse, mas era aí que estava o problema: ela queria, na verdade o corpo dela queria. A cada toque que recebia do moreno ela se arrepiava por inteiro e pedia por mais. Sua razão falava que não... Mas porque não? Ela o amava e ele a amava, um dia teria que acontecer, e ela torcia para que fosse com ele, então decidiu jogar tudo para o alto e deu um sorrisinho maroto.
Matt percebeu ela vacilar por um momento, mas logo viu um sorriso maroto tomar conta dos lábios que a pouco ele beijava com tanto ardor, e sentiu como se o mundo parasse. Ele pôde observar a morena sob a luz do luar que entrava pela janela aberta, deixando-a com a pele perolada e os cabelos balançando por causa do vento quente que batia nos dois. Saiu de seus devaneios quando sentiu a mão dela descer por entre a calça de seu pijama e entrando por entre sua cueca. Um barulho foi ouvido vindo de fora da cozinha, parecia que alguém estava descendo as escadas.
Eles se separaram rapidamente e por um segundo admiraram o estado do outro. Matt viu Marcela em cima da pia com o cabelo de qualquer jeito e a camisola levantada deixando à mostra sua calcinha, o garoto estava sem camisa e com a calça um pouco abaixo do normal, e os cabelos arrepiados.A garota pulou rapidamente da pia, mas sem fazer nenhum barulho e desceu a camisola. Matt pegou a blusa jogada no cão e olhou para Marcela, que apontava para a janela e começou a empurrá-lo.
O rapaz subiu em cima da pia e deu graças a Merlin pela cozinha não estar no segundo andar, caindo na grama fofa do jardim e indo direto para o fundo da mansão.
Marcela correu pra pegar o copo que ela tinha começado a beber antes de parar para observar as estrelas e ficou de costas para a porta no momento que Gina aparecera.
- Marcela?
- Ah, oi Gina! – respondeu ela se virando com a respiração acelerada e dando um sorriso.
- O que você tem? – perguntou a ruiva indo perto da menina.
- Nada, eu só desci pra tomar um copo de água, só isso! Já vou subir, tchau! – disse a morena se esquivando da amiga e saindo rapidamente da cozinha.
Subiu as escadas já com a respiração controlada, e chegando ao corredor dos quartos pôde ver a porta de onde estavam Matt e Rony se fechando. Suspirou aliviada e foi rumo ao seu quarto, se se encostando à porta fechada e pensando no que poderia ter acontecido se Gina não aparecesse... Não, pra falar a verdade ela não queria nem pensar, pensar dava muito trabalho... Era melhor sentir...

Gina olhou desconfiada para a amiga que saia apressada da cozinha, e depois para o copo em cima da pia. Sorriu divertida vendo o erro grave que ela tinha cometido, o copo estava cheio.

Matt corria silenciosamente pelo jardim e entrou pela porta de vidro que tinha no fundo da casa, fechou-a rápido e começou a subir as escadas tomando cuidado para não acordar ninguém, principalmente Harry que já tinha lhe ameaçado...
Entrou no quarto e se jogou na cama, e logo a cena de Marcela sendo imprensada contra a pia da cozinha e arranhando sua barriga apareceu em seus pensamentos.
Aquela seria uma longa noite, pensou ele sentindo o quarto esquentar rapidamente.




Todos estavam sentados na sala de estar da Mansão, a viajem seria no dia seguinte e eles estavam acertando os últimos detalhes, já que tinha acabado de jantar.
- Então ficou acertado que somos de uma escola da Rússia fazendo intercâmbio em Hogwarts, certo?
- Claro Gina, foi Dumbledore mesmo que deu essa idéia – falou Rony mostrando uma carta e um envelope roxo em suas mãos, havia chegado com todas as instruções naquela manhã para eles. – Então ele deve ter suposto que essa desculpa daria certo.
- Eu sei disso Rony. – disse Gina meio irritada. – O que mais, Hermione?
- Precisamos mudar os nomes. – respondeu a garota.
- Pra quê? – perguntou Draco com a sobrancelha levantada.
- Só um exemplo: O que Dumbledore falaria se soubesse que seu irmão, que nem ao menos está casado, vai ter uma filha? Ou pior: o que todos na escola falariam se alguém com o sobrenome de seu diretor começasse a estudar com eles?
- Mas o meu nome eu posso mudar facilmente. – disse Débora. – Posso usar o nome da minha mãe, Whrite.
- O meu nem precisa... Meu pai é bem mais velho, e provavelmente nessa época deveria estar escondido junto com os outros comensais, só esperando as ordens do Lord das Trevas. – falou Draco.
- Então o de vocês já está resolvido, mas e o nome Potter? – Hermione disse se virando para os dois irmãos e os encarando. Marcela estava calada desde que começaram a conversar, e Harry olhava tudo atentamente.
- Não vai ter como mudar, Hermione. – dizia ele. – Nós temos a tatuagem do Clã, e se alguém vê? Além de que a aparência não engana ninguém, e ficar com um feitiço todo esse tempo só pra mudar a aparência não dá.
- Então o que nós vamos fazer?
- Podemos simplesmente falar que somos parentes distantes da Rússia e que fomos criados pelo nosso tio, o que não deixa de ser verdade, e que nunca tínhamos ouvido falar deles.
- É... Esse é o certo, Harry. Você tem razão. Agora a gente tem que se preocupar com as Horcruxes.
- É mesmo. – concordou Cho. – Como que nós vamos fazer para ir procurá-las... Se nós não sabemos nem onde estão?
- Nós temos uma noção, Cho. – explicou Matt. – E vamos começar procurando pelos lugares mais prováveis.
- Mas como vamos sair de Hogwarts. – perguntou Susana. – Vamos fugir?
- Nós vamos ter que falar com Dumbledore. – disse Hermione séria. – Temos que explicar as Horcruxes e pedir pra que ele nos dê permissão de sair do castelo quando precisarmos...
- É verdade. – Rony falou. – Hogwarts é um ótimo lugar para ficarmos sem que Voldemort saiba de nossa existência, e não podemos desperdiçá-la.
- Achar os Horcruxes não vai ser fácil... – Draco se encostou mais confortável na cadeira onde estava e continuou: - Nem os Comensais sabem deles... Muito menos onde estão.
Harry ouvia tudo, mas não prestava nenhuma atenção. Seus olhos percorriam displicentemente o chão da sala, perdido em seus pensamentos, viu uma pequena sombra passar debaixo do sofá para a escrivaninha. Franziu a testa, por um momento ele pensou que fosse... Será? Não... Ele estava cansado demais... Exausto com tantos treinos que eles faziam. Se juntasse todas as horas que eles já passaram na sala de treinamento do Clã essas duas semanas, com certeza daria mais de dois anos.
Ficou com os olhos pregados na escrivaninha, com certeza não era quem ele estava imaginando, mas não conseguia tirar aquela sensação de que alguma coisa estava errada...
O menino se endireitou na poltrona em que estava o mais rápido que pôde, apenas mais duas pessoas viram o movimento que fizera.
Gina participara da conversa desde que começara, mas não conseguia deixar de olhar de vez em quando para Harry, e viu quando o moreno ficou em sina de alerta rapidamente. Franziu a testa preocupada.
Marcela estava apenas sentada, não fazia parte da conversa e nem queria fazer. Pensava em tudo que tinha passado até ali, nos treinamentos que estavam despertando uma força no fundo de cada um, nas partidas de quadribol que eles tinham quando se davam uma folga, em Matt... Soltou um suspiro quando ele lhe veio na mente. Aquele dia na cozinha não saia de sua cabeça... Mas não era só isso que a preocupava, fazia um tempo que ela tinha percebido que Débora não era a mesma, e quando foi perguntar à amiga o que acontecera, ela não agüentou e caiu no choro, falando que Draco era um insensível e que ela devia estar enganada quando pensou que ele sentia alguma coisa por ela. Marcela então prometeu ajudar a menina, mas Débora falou firmemente que não queria saber mais de Draco, ou melhor, Malfoy. Marcela sabia que não era verdade, e que Débora estava irremediavelmente apaixonada. Esse comentário levou Débora a uma séria crise de raiva, o que fazia a outra gargalhar falando que não adiantava mais negar.
Marcela voltou para a realidade quando viu Harry se endireitar na poltrona e fixar o olhar atrás da poltrona em que ela estava sentada, já que ela estava de frente para o irmão.
- O que foi Harry? - perguntou ela também se endireitando e olhando para Harry.
O menino estreitou os olhos prestando mais atenção, e sussurrou:
- É ele...
- Ele quem? – Gina perguntou se postando ao lado do moreno. Marcela girou a cabeça olhando no mesmo lugar que o irmão, e de repente ela vê um rato saindo debaixo da escrivaninha. Percebeu enquanto ele corria que faltava um dedo na patinha dele. Entendeu imediatamente porque Harry estava daquele jeito.
Na hora em que Harry viu o rato sair debaixo da escrivaninha em direção à porta ele se levanta e correndo atrás do animal, sendo seguido pela irmã que pegava a varinha dentro das vestes, e Gina que já tinha entendido.
Todos que estavam na sala não entenderam porque os três saíram correndo da casa.
- Onde eles foram? – perguntou Hermione.
Rony e Matt não esperaram nada e já saíram atrás deles, os outros também se levantaram para ver o que acontecia.

Harry corria pelas escadas com a irmã e Gina atrás dele. Ele viu Rabicho descer o último degrau da escada e se embrenhar entre o jardim da casa, e logo depois ouviu um barulho de aparatação.
- DROGA! – gritou ele dando meia-volta.
- Onde ele ta? – perguntou Gina do lado do moreno.
- Ele quem? – Rony perguntava quando ele e Matt se encontraram com Harry, Gina e Marcela na frente da porta.
- Ele aparatou. – disse Marcela olhando para Gina enquanto entravam novamente na sala e via que todos já estavam de pé, provavelmente para segui-los. – Vou escrever uma carta pro Remo. – ela falou para Harry subindo as escadas rapidamente.
- Temos um problema! – Harry comunicou a todos com a voz séria e os olhos escuros. – A partir de agora Voldemort sabe da nossa missão.




Remo se deixava cair cansado no sofá da sala dos Potter, tinha acabado de reforçar todos os feitiços da Mansão, ajudado por Harry e Marcela, e ele próprio havia se tornado o fiel do segredo da casa, pois era a única maneira de desativar o anterior. Tinha se esquecido de que Rabicho ainda podia entrar na casa, já que tinha sido o fiel do segredo anos atrás. Punia-se mentalmente por ter deixado isso escapar.
- E agora, como fica? – perguntou Matt preocupado olhando o antigo professor.
- Vocês vão voltar no tempo como planejado. – explicou ele. – Mas com uma mudança nos planos.
- Voldemort vai dar um jeito de mandar Comensais pra lá também, né?
- Sim, Hermione... – suspirou ele cansado. – Provavelmente. E vocês vão ter que estar preparados para qualquer tipo de ataque.
- Não é só isso. – falou Marcela frustrada, quase que desesperada, para Remo. – Se eu conheço bem Voldemort, ele vai querer aproveitar a oportunidade e acabar com a gente.
- Fica tranqüila, Má... – disse Hermione carinhosamente para a amiga, passando a mão pelo ombro dela. – Nenhum comensal até agora conseguiu nos pegar, e não é agora que estamos mais fortes que eles vão conseguir.
- Mione, você não entende? Lembra do que Dumbledore escreveu naquela primeira carta? Cortar o mal pela raiz... - a morena tinha os olhos cheios de lágrimas. – Eu posso sentir Hermione. Talvez seja só intuição, ou mesmo o sentimento de Voldemort que eu posso estar interceptando, como tantas outras vezes, mas eu sei que ele também vai aproveitar pra cortar o mal pela raiz. Ele não vai tentar nos matar diretamente, ele vai atrás dos...
- Seus pais. – terminou Matt sério com uma expressão fria em seu rosto. Ele se levantou e foi em direção à Marcela, a abraçando. A garota não agüentou e começou a chorar silenciosamente no peito do moreno.
Harry apenas fechou os olhos confirmando o que já sabia, ele também tinha essa preocupação, mas não queria passar pra frente, talvez fosse besteira.
Todos os outros arregalaram os olhos para a declaração, mas ninguém se atrevia falar nada. Remo se levantou de repente e falou:
- Então vamos ter que mudar muita coisa. Voldemort não pode matar Lílian e Tiago.
- Não podemos esquecer que provavelmente vai ter comensais em Hogwarts também. Principalmente os sonserinos. – disse Matt acariciando o cabelo de Marcela, que já se acalmava.
- Por isso vocês não vão poder descuidarem nenhum momento deles, Lílian e Tiago vão ter que serem vigiados dia e noite.
Harry encarava o bruxo à sua frente admirado, Lupin conseguia chegar a uma conclusão racional quando todos os outros não estavam em um estado bom pra isso.
Remo andava de um lado para o outro, enquanto dava ordens.
- Façam turnos, fiquem amigos deles, usem a capa de invisibilidade, freqüentem os mesmo lugares e não deixem eles saírem à noite desacompanhados. Ou seja, virem guarda-costas. Lílian vai precisar sair várias noites pra fazer a ronda da escola, porque ela é monitora, então algum de vocês vai ter que virar monitor e segui-la. O Mapa do Maroto pode ajudar bastante essa pessoa. Outro problema maior ainda vai ser a noite de lua cheia.
- O que tem nas noites de lua cheia? – perguntou Miguel interessado.
- Sirius, Tiago, Pedro e eu fugíamos do castelo. – explicou o homem para um Miguel espantado. – Nós íamos para a Casa dos gritos enquanto eu estava transformado. Tiago vai ser um alvo extremamente fácil, com certeza Rabicho já contou para Voldemort o que fazíamos na noite de lua cheia, e ele vai tentar um ataque. Tiago era ótimo em duelos, mas se o atacarem em massa ele vai morrer... – finalmente ele se sentou, suspirando. Seu semblante podia ser traduzido em apenas uma palavra: tristeza. – Isso vai ser difícil... Seria muito melhor se vocês fossem animagos, assim poderiam se esconder perto da Casa dos Gritos e ficar observando... Mas vão ter que arrumar uma outra maneira.
- Nós vamos arrumar um jeito sim, Remo. – disse Harry decidido. – E de hoje em diante vamos estudar animagia, vamos nos tornar animagos o mais rápido possível. – os olhos do garoto brilharam de determinação, e todos da sala o olharam assombrados.
Uma coruja entrou voando pela enorme janela da mansão e deixou uma carta no colo de Lupin, que a abriu rapidamente. Pelo visto a carta não continha mais de duas linhas, pois ele logo falou:
- Tenho que ir agora, uma reunião de emergência da Ordem. Amanhã antes de vocês partirem eu estarei aqui, junto com Fred, Jorge, Angelina e Cátia. – disse se levantando, mas antes de chegar à porta, se virou e encarou Marcela, e depois Harry. – Cuidem bem do Pontas e da Lily. – Harry balançou a cabeça afirmando, então o homem saiu apressado pela porta da Mansão.
Todos ficaram em um silêncio incomum na sala, pareciam estar digerindo tudo o que conversaram e as recentes descobertas.
Harry ainda tinha o semblante sério quando encontrou os olhos da irmã. Ela também estava séria e continuava sentada ao lado de Matt, e mantinha a cabeça apoiada no peito do rapaz, que passava as mãos pelas suas costas.
Eles se encararam por algum tempo, e não precisaram de mais nada, os olhares já diziam tudo.
Harry procurou a mão de Gina, que estava ao seu lado, e a apertou. O garoto se levantou soltando o aperto de mão da ruiva, mas esta se levantara junto com ele e pegara novamente em sua mão, um gesto mudo de que ela iria onde ele fosse.
Marcela viu o irmão se levantar e também se levantou. Na troca de olhares que eles tiveram ficou bem claro o que tinham que fazer. Assim que estava de pé olhou para Matt, pronta para falar alguma coisa, mas ele apenas se levantou, colocando-se ao seu lado e segurando sua mão. Ele iria com ela aonde quer que ela fosse.
- Vamos pela última vez na sala de treinamentos. – disse Harry.
- Quanto tempo? – perguntou Rony. Matt e Gina não se importavam com isso, qualquer que fosse a quantidade do tempo eles iriam.
- Doze horas. – todos arregalaram os olhos diante da afirmação do moreno.
- Harry... Isso significa um ano.
- Eu sei. Meu pai e os Marotos eram bruxos excelentes e demoraram três anos para se tornarem animagos, quanto mais tempo é melhor.
- Mas... É um ano de treinamento direto, sem voltar pra cá. Vamos dormir um ano ao relento e comer o que a natureza der pra gente. – argumentou Justino. – Vamos viver um ano praticamente em outro mundo.
- Eu sei. Por isso não estou pedindo pra ninguém ir, podem ficar, não vou falar nada. Sei que já estão fazendo muita coisa por mim e pela minha irmã, então se quiserem ficar não vamos falar nada. Aceitaremos sua escolha.
- Mas nós temos que ir, e isso vocês entendem. É a vida do nosso pai que está em jogo. Quanto mais cedo começarmos a treinar é melhor. – concluiu Marcela, olhando Harry. O garoto então começou a subir as escadas segurando a mão de Gina, e Marcela e Matt foram logo atrás.
Rony estava sentado ao lado de Hermione, e quando o grupo já estava no alto da escada, quase desaparecendo, ele dá um pulo do sofá com energia e volta sorrindo para Hermione oferecendo-lhe a mão. A garota dá seu maior sorriso e aceita a mão estendida de Rony, e juntos eles sobem rápido a escada. Nunca deixariam seus amigos sozinhos, eram uma família e eles nunca se separariam.
Susana e Justino se levantaram logo sorridentes, e se juntaram animados ao casal que acabara de subir as escadas.
Débora olhava tudo por fora, fazia pouco tempo que ela conhecera eles. Então não se sentia muito a vontade nesses assuntos mais sérios, achava que devia ser uma coisa muito íntima pra eles, mas nutria uma amizade enorme por todos à sua volta. Parecia que os conhecia desde que tinha nascido. Levantou-se e andou decidida até a escada. Ela retribuiria toda a amizade que tinha recebido de todos, e além do mais, um ano treinando não faria mal a ninguém.
Draco recordava tudo o que eles tinham feito para ele. Foram os únicos que o trataram bem desde que nasceu, pela primeira vez na vida poderia falar com a boca cheia e com razão que ele tinha amigos, quem gostasse dele. Além do mais ele sabia agora o que era viver sem família. Levantou-se com o pensamento de ajudar os únicos que realmente ajudaram ele.
Cho olhou para Miguel e ele para ela. Um aceno com a cabeça confirmou o que eles mais queriam então os dois se levantaram e seguiram juntos para a escada, deixando uma sala vazia para trás.




Rony bocejava a cada meio minuto, e por mais que Hermione ralasse com ele, a própria nem conseguia segurar o livro direito nas mãos. Todos os outros não estavam melhores, vários se encontravam deitados nos sofás esparramados ou mesmo no tapete da sala.
O motivo desse cansaço geral fora o ano inteiro que tinham passado treinando, cada hora que dormia era dobrada pelo tempo de luta. Claro que o físico de todos havia mudado consideravelmente, além da resistência física que estava longe de ser alguma coisa normal, mas bem no final eles começaram a pegar mais pesado.
- O quê que é isso, minha gente??? – debochou Fred. Ele, o irmão, Angelina e Cátia tinham chegado há pouco tempo. – Parecem que foram atropelados por elefantes falantes voadores.
- Elefantes falantes voadores? – perguntou Angelina com a sobrancelha erguida.
O ruivo sorriu e abriu a boca para responder, quando Remo entra pela porta da sala dando fim à conversa.
- Ah, vejo que vocês conseguiram entrar com o pergaminho que mandei. – falou o lobisomem se referindo ao segredo que tinha mandado para eles conseguirem entrar na Mansão. – Bom, já está quase na hora, não?
- Pra falar a verdade sim. – disse Harry se levantando do sofá que estava deitado com a cabeça apoiada na perna de Gina. – Mas nós estamos só esperando a Fawkes, porque é só ela que sabe exatamente qual é a hora certa.
- Ah, sei... E por que vocês estão desse jeito? – perguntou o homem olhando curioso para todos. Realmente a cena estava estranha, com todos jogados em qualquer canto da sala.
- Quando você saiu ontem nós fomos treinar. – respondeu Hermione deixando o livro do lado e apoiando a cabeça no braço do sofá.
- Quanto tempo? – Remo ergueu mais ainda a sobrancelha.
- Doze horas aqui, um ano lá. – falou Débora com os olhos fechados e segurando a cabeça com as mãos. Remo arregalou os olhos imediatamente.
- Mas... Pra que tudo isso?
- Nós conseguimos Remo. Somos animagos. – disse Marcela dando um sorriso cansado, mas sincero para o ex-professor.
Fred, Jorge, Angelina e Cátia ficaram espantados, mas com certeza era Remo o mais abalado.
- Como...? Vocês ficaram todo esse tempo lá só para virarem animagos!?
- Pra falar a verdade não. – dizia Débora finalmente abrindo os olhos, e neles havia um brilho fora do normal. – Aprendemos também o arco-e-flecha, que pra mim foi o melhor de todos. Garanto que nunca me senti melhor na minha vida toda!
- Eu percebi isso. – falava Marcela fechando os olhos e encostando-se em Matt. – Parecia que você tinha nascido com o arco em uma mão e a flecha na outra.
Débora sorriu para a amiga e corou com o comentário. Não podia negar que seu nível de luta tinha ultrapassado o esperado.
Ela foi tirada de seus pensamentos quando Fawkes apareceu em cima da mesa do outro lado da sala, olhando calmamente para todos.
- Tá na hora. – disse Harry usando um tom cansado, mas ao mesmo tempo nervoso na voz e se levantando. Todos seguiram o seu exemplo e foram pegando os malões que a pouco eles tinham terminado de fazer.
Deixaram silenciosamente todas as bagagens empilhadas em um canto e se posicionaram em volta da mesa, no que a fênix voou para o braço de Harry.
- Tomem cuidado. – disse Lupin. – E lembrem-se: não mudem o rumo da história! Não contem nada nem a mim, pois pode mudar toda a história, e não é pra melhor, okay?
- Fique tranqüilo, Remo. – tranqüilizou Marcela sorrindo.
- E não se esqueçam que qualquer problema ou alguma coisa que precisarem vocês podem chamar a Fawkes que ela manda uma carta pra gente, o tempo lá, apesar de não ser o mesmo que o daqui corre no mesmo ritmo. – disse apontando os gêmeos Weasley e as duas meninas que iam ficar. Todos assentiram com um aceno de cabeça. – Só mais uma coisa: cuidem bem do Pontas e da Lily, sim?
- Cuidaremos. – respondeu Harry com um sorriso sincero e depois olhando para Fawkes. – Vamos?
A ave soltou uma nota do canto confirmando, e todos que estavam em volta de Harry olharam para Remo e para os que iriam ficar.
Só deu tempo de verem Remo acenar, e logo depois foram engolidos por uma redoma de fogo.




Com uma explosão multicolorida e um baque surdo Marcela se sentiu esmagada contra o chão.
- SOCORROOOOO! ESTÁ CHOVENDO HIPOGRIFOS!!! – seu grito saiu abafado pelo peso que estava em cima dela. Talvez se ela não estivesse naquela situação poderia ter escutado risos vindo ao redor deles.
Pôde perceber então que eles haviam caído de qualquer jeito no chão, um em cima do outro. Olhou pra cima e pôde ver primeiro Matt em cima dela e depois Harry, Rony, Gina, Débora e Draco em cima dos dois, todos parecendo caídos em diferentes posições. Olhou para o lado e viu que Hermione, Cho, Miguel, Susana e Justino tinham caído em um outro montinho, com Justino e Hermione embaixo. E para sua profunda raiva percebeu que as malas estavam todas certinhas, e nem pareciam ter viajado no tempo de tão impecáveis.
- VÉIO, ACHO QUE MEU CU CAIU!!! – gritou Matt em cima dela.
- SAI DE CIMA, MALFOY! – gritou Harry empurrando o loiro que caiu sem jeito ao lado.
- Não dava pra ser mais gentil não? – perguntou ele se levantando e passando as mãos nas costas.
- QUEM É O FILHO DUMA ÉGUA QUE TA COM A MÃO NA MINHA BUNDA??? – gritou Marcela enquanto Harry saia de cima de Gina.
- Ops... – Matt sorriu amarelo. – É a sua bunda?
- Claro que é seu traste! – o moreno saiu de cima dela o mais rápido possível e ajudou-a se levantar. – Que história é essa de se aproveitar de mim, hein? – disse ela o encarando.
- Que foi? – perguntou ele inocente, pra depois falar em um tom mais baixo. – Vai me dizer que agora eu não posso? Você não fazia...
- MATHEW KURTY! CALADO!
- Hãm-hãm...
Nesse momento todos congelaram. Eles estavam todos concentrados na confusão que acabara de acontecer e não repararam onde estavam. Olharam para frente e viram dois pares de olhos extremamente azuis os encarando por trás de um oclinhos meia-lua. Dumbledore usava uma de suas roupas excêntricas roxa com desenhos de meia lua preta. O grupo havia caído no meio do Salão Principal, bem em frente à mesa dos professores e de costas para as mesas das casas.
- Alguém poderia me fazer o favor de explicar o que está acontecendo? – falou o diretor com sua voz calma e um sorriso brincando em seus lábios.
Marcela ficou vermelha na mesma hora pensando na discussão que acabara de ter na frente de seu antigo professor, então se escondeu rapidamente atrás de Matt, que não estava muito diferente. Ouviu alguns sorrisos atrás de si, mas não teve coragem de se virar e encarar a escola inteira decidiu então enfiar o rosto entre as vestes do namorado.
Harry se adiantou e cochichou algo para que só Dumbledore ouvisse, e então lhe entregou uma carta que se via claramente a conhecida caligrafia fina de Dumbledore. Logo em seguida que recebeu a carta, o diretor franziu o cenho e começou a ler. À medida que seus olhos desciam pela carta ele juntava cada vez mais as sobrancelhas, e o grupo à sua frente permanecia parado, sem mexerem nenhum músculo.
Após terminar de ler a carta um sorriso nasceu nos lábios do diretor, fazendo Harry, Gina, Matt, Draco, Hermione e Débora suspirarem aliviados.
- Como eu iria me esquecer? Devo estar ficando velho mesmo. – disse ele com um enorme sorriso para que todo o salão ouvisse. – Neste ano vamos receber a visita de alguns alunos novos. – nenhum deles se virou para encarar os alunos sentados na mesa das Casas. – Eles vieram da Escola de Educação Mágica Volchock (N/A: NOME HORRÍÍÍÍÍÍVEL! *cara de nojo*), da Rússia. - Como assim, Alvo? – perguntou McGonnagall baixo, só para que Dumbledore e os que estavam mais perto da mesa dos professores escutarem. Ela estava ao lado do banquinho segurando o Chapéu Seletor em uma mão e um pergaminho enrolado na outra. Provavelmente a seleção dos alunos tinha acabado agora.
- Depois, Minerva. Depois... – respondeu ele no mesmo tom baixo, mas logo aumentando a voz para todos os alunos. – Eles são alunos de intercâmbio, medida que o Ministério resolveu tomar nessas férias.
Harry e Marcela se entreolharam chocados. Dumbledore realmente conseguia inventar uma boa desculpa rapidamente... Quase que eles acreditaram em tudo.
- Então já que eles estão aqui devemos selecionar uma casa para cada um de vocês, sim? – falou o diretor sorrindo para os que estavam à sua frente. Pegou então a carta que tinha recebido e leu o primeiro nome da pequena lista que tinha ali: - Bonés, Susana.
Susana arregalou os olhos e foi branca em direção ao banquinho que uma McGonnagall mais jovem lhe apontava. Na hora em que o Chapéu tocou sua cabeça ele gritou “LUFA-LUFA!”, e Susana soltou um suspiro aliviado. Havia cumprido a sua parte, pensava ela enquanto se encaminhava para a mesa que batia palmas educadas.
- Chang, Cho. – a oriental andou normalmente para o banquinho, e não foi surpresa nenhuma ser selecionada para Corvinal.
- Córner, Miguel.
“CORVINAL!”, gritou o chapéu depois de ser colocado na cabeça no menino.
Marcela arriscou dar uma olhada pelo salão pelo canto de olho, mas preferiu não virar o rosto por completo, estava demasiada nervosa. Todos, como ela, ainda estavam de costas para os alunos, esperando a sua vez de serem chamados.
- Finch-Fletchley, Justino. – logo após ser chamado Justino se encaminhou ao banquinho adquirindo uma cor amarelada quando se virou para todo o salão.
“LUFA-LUFA!” O garoto saiu em disparada se sentar ao lado da namorada na mesa da Lufa-Lufa.
- Granger, Hermione. – ela parecia à mesma garota de anos atrás (ou anos à frente), pensou Harry com carinho. O chapéu demorou um pouco, mas logo gritou “GRIFINÓRIA!”, e toda a mesa dos leões abalou o Castelo com a salva de palmas.
- Kurty, Matthew. – quando o garoto se virou, todos ouviram claramente vários suspiros das garotas presentes em Hogwarts. Parecia que o moreno com seus olhos azuis havia conquistado de cara as garotas do colégio. Marcela fechou o punho e virou os olhos. Odiava aquilo.
“GRIFINÓRIA!”, gritou o Chapéu Seletor, e a mesa dos Leões aplaudiram mais ainda.
- Malfoy, Draco. – o loiro se adiantou com uma expressão fria, e outros tantos suspiros foram ouvidos, só que esses mais contidos, talvez pela expressão que ele fazia de dar medo em qualquer um. Débora envergou a boca em sinal de irritação. Na opinião delas, todas aquelas meninas eram patéticas!
“SONSERINA!”, e a mesa das cobras se levantou para receber seu novo membro.
- Potter, Harry. – o salão todo parecia ter ficado em silêncio depois de Dumbledore ter dito aquelas palavras. Harry então se virou e adiantou para o banquinho ao lado de McGonnagal.
- MEU MERLIN! FIZERAM UM CLONE DE MIM E EU NÃO SABIA!!!
Todos viraram para ver quem era o dono daquela voz. Harry tentou não demonstrar nenhuma reação, mas Marcela se deixou sorrir por ver seu pai ali, em carne e osso.
Ele era a cópia de Harry, menos os olhos, mas o mesmo rosto e o mesmo cabelo espetado.
Tiago Potter estava de pé com as mãos apoiadas na mesa e a boca escancarada na direção de Harry.
Muitas meninas soltaram risinhos abafados, outras apenas suspiravam admirando o moreno, e Hermione pôde ouvir ao seu lado algumas meninas sussurrarem: “Mais um Potter! Agora as chances vão ser maiores!”
- Acorda Pontas! Quem em sua sã consciência vai fazer um clone de você? – falou um garoto ao seu lado. Ele tinha cabelos negros até a orelha e olhos intensamente azuis. Era Sirius Black, e até Rony, Hermione e Matt abriram enormes sorrisos quando o reconheceu.
- Quem mandou eu ser perfeito? – disse Tiago maroto passando a mão pelo cabelo.
- Quer fazer o favor de calar essa sua boca, Potter? O professor Dumbledore ainda não terminou! – falou uma ruiva quase em frente a Tiago. Ela tinha olhos verde-vivos e os cabelos flamejantes, com um rosto encantador. Ela era Lílian Evans, no momento olhando brava para Tiago e com o rosto vermelho. Débora olhou para a amiga e pôde ver um sorriso radiante nos lábios de Marcela, e depois também viu que Harry se segurava pra não demonstrar nada.
- Obrigado, srt.ª Evans. – disse Dumbledore, no que a ruiva ficou ainda mais vermelha. – E você, Senhor Potter, eu tenho certeza de que depois o seu parente ficará encantado de conversar com você.
Tiago sentou na cadeira sorrindo de um modo cômico para o diretor, e então McGonnagall colocou o chapéu em Harry, que já estava sentado.
- Huuuum... – disse o chapéu na cabeça de Harry. – Vejo que você também é um viajante do tempo e que já nos encontramos antes...
- Isso mesmo. – respondeu Harry em sua mente.
- Mas parece que as dúvidas de antes não mais existem. Está mais claro que nunca onde o senhor tem que ficar.
“GRIFINÓRIA!”, e todos aplaudiram estrondosamente o moreno, que se sentava ao lado de Matt e falava alguma coisa para que só ele ouvisse, no que Matt riu.
- Potter, Marcela. – a garota não estava mais de costas, mas a atenção de todos estava voltada para seu irmão, e ninguém a havia notado.
- PÁRA O MUNDO QUE EU QUERO DESCER! – gritou Thiago que antes observava Harry conversar com Matt, mas que desviou a atenção para a menina no momento que ouviu mais uma vez o nome “Potter”, e logo se levantou.
- AGORA EU FIQUEI ASSUSTADO! – falou Sirius também se levantando e ficando ao lado do amigo. – O quê que a Lílian ta fazendo lá se ela ta aqui? – falou ele apontando primeiro para Marcela e depois para Lílian.
- Clonaram a minha ruivinha também! – disse Tiago drástico.
- É EVANS, pra você, Potter! E a menina nem é ruiva! Presta mais atenção! – Lílian virava os olhos e cruzara os braços.
- Senhor Potter, Sr. Black... – falou Dumbledore em um tom ameaçador, no que os dois se sentaram fazendo bico. – Muito bem, srt. ª Potter pode ir.
Marcela então caminhou calmamente, coisa que ela não estava, em direção ao banquinho, e ouviu no fundo do salão dois assovios. Deu uma olhada pelo canto do olho em Matt enquanto se sentava, e viu o moreno lançando um olhar mortífero a um menino da Corvinal.
- Há! Outra Potter! Vejo que tem uma Casa que vai ficar cheia esse ano... – disse o chapéu na mente de Marcela.
“GRIFINÓRIA!”
Marcela sorriu satisfeita e rumou em direção à mesa mais barulhenta do salão que fazia um enorme alvoroço. Escutou seu pai e Sirius falarem algo como “OS POTTER SÃO GRIFINÓRIOS!!!”
- Weasley, Gina. – a atenção de Marcela que estava em abraçar Hermione e o irmão desviou para Dumbledore no momento que ouviu o nome da ruiva.
“GRIFINÓRIA!”, o chapéu mal tocou na cabeça dela. Toda a mesa gritava e batia palmas, principalmente Marcela, Harry, Hermione e Matt.
Gina sentou meio vermelha na mesa.
- Weasley, Rony. – o ruivo foi cheio de confiança, e assim como a irmã, quando colocou o chapéu ele logo o selecionou para a Grifinória. O grupo fez o mesmo alvoroço para Rony e quando ele chegou perto da mesa fez uma reverência para os amigos, sendo seguida de risadas pelos mesmos, mas também rendendo vários olhares de algumas meninas e a desconfiança de um grupo de marotos.
- Whrite, Débora. – a morena, sendo a última e nunca tendo participado da seleção das casas, andou nervosa até o banquinho, mas logo em seguida foi selecionada para Grifinória. Marcela e Gina a recepcionaram com uma dança e uma música: “Vai Débora! Vai, Déboraaa! Ah-hãmm!”
A garota chegou rindo e dançando na mesa, e bem menos nervosa, agradecendo mentalmente à Gina e Marcela por terem ajudado ela se descontrair, pois era perigoso até tropeçar de tão nervosa... Rever seu querido tio não estava sendo fácil...
- Como eu sei que vocês estão mortos de fome... – falou o diretor chamando a atenção para si. – Depois que vocês estiverem com as barrigas cheias darei os recados. – e se sentou, no momento que a comida apareceu em cima das mesas.
- Ah que fome! – exclamou Rony pegando batatas na tigela mais próxima.
- Você só sabe dizer isso, Ronald? – Hermione revirava os olhos.
- Que isso, Mione... Isso é divertido, quer ver? – disse Marcela pegando um doce que estava ao lado dela e mirando em Rony, que esperava de boca aberta, risonho. Hermione não pôde deixar de rir quando viu a amiga jogar o doce e Rony erguer a cabeça para pegá-lo.
- Vocês nunca vão parar de fazer isso? – riu Hermione se lembrando que eles sempre faziam isso nos jantares de Hogwarts.
- Temos um assunto pendente, não? – todos olharam em direção à voz e viram que Tiago Potter estava se sentando nos últimos lugares da mesa da Grifinória, e ao lado dele vinha mais três pessoas: Sirius Black, e como repararam Remo Lupin e Pedro Petigrew.
Remo estava bem mais bonito do que eles se lembravam. Com os cabelos castanho-claros e olhos da mesma cor, provavelmente se quisesse teria várias garotas a seus pés.
Pedro era muito franzino e com os cabelos e dentes parecidos com de um rato mesmo. Exatamente como eles achavam que ele devia ser mais novo.
- Larga de ser mal-educado, Tiago! – disse Remo sentado ao lado de Harry. – Prazer, Remo Lupin. E esse é Tiago Potter, Sirius Black e Pedro Petigrew. – apresentava ele apontando para cada um dos amigos e apertando a mão de Harry por final.
- Eu sou Harry Potter. – sorriu ele retribuindo o aperto de mão. – E esses são meus amigos Rony Weasley, Hermione Granger e Débora Whrite. – ele falava apontando repetitivamente para cada um dos amigos, que conforme eram apresentados acenavam com a cabeça. – Essa é a minha irmã Marcela Potter e o namorado dela Matt Kurty.
- Ele não é meu namorado. – falou Marcela displicentemente.
- Como não sou? – Matt ergueu a sobrancelha.
- Você ainda não me pediu em namoro. – ela deu uma garfada na batata e colocava na boca. Todos que estavam perto viraram os olhos prevendo o que vinha pela frente, menos os Marotos, que continuavam confusos.
Matt apenas voltou sua atenção para o prato e deu um sorrisinho Maroto.
- Então se não temos nenhum compromisso, quer dizer que posso ficar com qualquer garota? – na mesma hora Marcela pareceu engasgar no que Matt gargalhou, e quando ela finalmente recuperou o fôlego ele deu um beijo nela, falando algo em seu ouvido depois. Marcela corou e voltou para a conversa dos outros.
- Não vai apresentar a ruiva? – sorriu Sirius galanteador beijando a mão de Gina, que sorria e olhava para Harry divertida.
- Ela é minha namorada, Gina Weasley. – Harry falou fechando a cara. Sirius sorriu olhando para Harry e disse:
- Então tá confirmado! Você é mesmo clone do Tiago! – e gargalhou mais ainda ao ver a expressão brava do amigo.
- Cala a boca, Almofadinhas! – e se virou para conversar com o filho. – De onde vocês vieram? Não sabia que existiam mais pessoas da família Potter...
- Pra falar a verdade nem nós. – dizia Marcela ao lado do irmão. – Nós fomos criados pelo nosso tio... E ele não falou nada de nossos possíveis parentes aqui na Inglaterra até completarmos dezessete anos...
- Vou falar com meus pais sobre isso... – Tiago sorrira e começava a comer.
A conversa rolava facilmente entre todos eles, só Pedro que era o mais calado, mas que quando Tiago ou Sirius falava alguma coisa engraçada ele gargalhava exageradamente.
Provavelmente o lugar mais barulhento do salão era aquele. Em uma hora Débora e Marcela se animaram e jogavam balinhas, tentando acertar a cabeça da outra.
No momento que Matt, Rony e Harry começaram a usar os garfos e brincarem de Quadribol (sendo que Rony fazia os aros com as mãos e Matt era o artilheiro e Harry o batedor, e a goles era uma bala), e Sirius e Tiago faziam a torcida, Dumbledore levantou da mesa dos professores fazendo silêncio imediatamente.
- GOOOOOOOL!!! - gritaram Matt e Sirius, levantando os braços. Todos do salão olharam para eles.
- FALTAAAAA!!! – reclamou Tiago também gritando.
- O SIRIUS FEZ COSQUINHA! – Rony gritou apontando para Sirius. – ELE ME DESCONCENTROU!
- ISSO DEVIA TER UM JUIZ! – Harry entrava no meio batendo na mesa.
- Hãm-hãm. Os senhores poderiam deixar essa importante discussão pra depois? – falou Dumbledore quase rindo.
- Só porque foi você que pediu! – falava Tiago debochado.
- Tudo pelo titio Dumby! – disse Sirius fazendo várias pessoas rirem.
- Então vamos aos avisos habituais: A Floresta Proibida, como diz o nome, é expressamente proibida. Como vocês devem ter lido nos jornais, há um bruxo das trevas denominado Voldemort – e nisso quase todos do salão arrepiaram. -, e por causa dele outras medidas de segurança serão tomadas a partir de hoje; os passeios à Hogsmead serão diminuídos, e o horário de recolher passará a ser o de oito horas da noite, sem nenhuma exceção! – para tirar o clima pesado Dumbledore deu uma risadinha e continuou. – Agora vamos falar de coisas agradáveis. Os testes para as vagas de Quadribol começarão na próxima semana, os interessados falar com o professor responsável de cada casa ou o capitão do time. Agora todos podem ir dormir.
Todo o salão foi enchido por barulho dos bancos se afastando e monitores chamando os alunos novos.
- Hey, Potter! – era a voz da prof.ª Minerva na direção deles. Harry, Marcela e Tiago viraram ao mesmo tempo, causando uma expressão risonha em todos que viram. – Não, Tiago... Pode ir você! Eu quero falar com os novatos.
- Então boa noite, Mimi! – disse Tiago lançando um beijo. Minerva virou os olhos e continuou:
-O prof.° Dumbledore pediu para que vocês e sua turma o visitem amanhã de manhã antes de começarem as aulas, fui clara?
- Sim senhora! – falou Harry vendo a vice-diretora dar as costas. – Okay, avisa pro Draco que eu falo com os outros.
- Ta bem... – concordou Marcela indo em direção à mesa da Sonserina. Procurou o loiro e pôde ver ele se levantando junto com outros alunos na ponta da mesa. – Dracoooo! – gritou ela tentando chamar a atenção dele. O loiro olhou para onde ela estava e foi em direção a ela. Vários alunos da Sonserina torceram o nariz pela mais nova membro da Grifinória estar falando com um Sonserino.
- Que foi? – perguntou ele calmamente. Marcela percebeu que alguns alunos da casa das cobras ainda continuavam por perto, talvez para ver se começava algum duelo.
- Nada demais, só pra te avisar que amanhã cedo, antes das aulas, Dumbledore pediu para que nós fossemos a sala dele. Ou seja, vem tomar café da manhã mais cedo.
- Pode deixar. Já avisou os outros?
- O Harry ta lá falando com eles. Boa noite então. – disse ela dando um beijo na bochecha do garoto, que foi retribuído.
- Boa noite. – falou ele pra depois passar entre os olhares chocados dos Sonserinos. Algumas garotas fuzilavam Marcela com o olhar.
- Hey, Potter! – Marcela não se virou, pensando que era para Tiago ou Harry. – Potter! – reconheceu a voz de Lílian, sua mãe. Teve vontade de ver o que ela estava fazendo, mas provavelmente naquele momento estava correndo atrás de Tiago pra brigar. Continuou a olhar para onde Draco ia, tinha que ter um jeito de fazer ele não ser tão cabeça-dura... Prometera que ia ajudar Débora... – Marcela Potter!!! Quer fazer o favor de olhar quando alguém te chama!? – Marcela virou-se imediatamente, dando de cara com Lílian. Incrível... Foi a única coisa que conseguiu pensar, parecia estar olhando para um espelho, só com o defeito dos cabelos, que eram vermelho-vivos.
- Caramba... – disse Lily a fitando. – Você se parece mesmo comigo... – as duas estavam frente a frente, uma encarando a outra com expressões curiosas.
- É verdade... - Pensa rápido, Marcela! Vamos! Uma desculpa para a aparência! Bingo! E fez-se a luz! – Ah, provavelmente somos sósias!
- Sósias?
- É você não sabe o que signific...?
- CLARO que eu sei o que significa. – respondeu à ruiva rápido. – E por falar nisso: chamo-me Lílian Evans, ou Lily, se preferir. – disse dando um sorriso radiante. - Agora vamos que eu fiquei encarregada de te levar até a Torre da Grifinória! – e dizendo isso ela pegou na mão da morena e saiu puxando-a pelo salão já quase vazio.
Correram dois lances de escadas e encontraram as silhuetas de Remo e Harry no terceiro andar.
Marcela, que permanecia atrás para não dar na cara que conhecia o caminho, correu ultrapassando Lily e pulou de cavalinho no irmão, que parou a conversa com Lupin na mesma hora.
- Pronto Harry! O Draco já ta avisado! – comunicou a Marcela em cima de Harry. O garoto continuou andando. – E aí, como vai, Lupin?
- Só Remo, por favor... – sorriu constrangido.
- Não acostuma ela, se não daqui a pouco vai te chamar de Remozinho... – alertou Harry olhando Remo sério. Marcela o olhou indignada enquanto Lílian se aproximava do grupo.
- Nossa... Ta vendo, Lily? Como sou tratada? – e se virou para o irmão. – Desminta isso, Harrytchuzinho!
- Será que todos os Potter são assim? – perguntou Remo sorrindo.
- Tomara que não! – disse Lily entrando na conversa. – Lílian Evans, prazer!
- Harry Potter. – Sorriu Harry para a mãe.
- Vocês são irmãos mesmo? – perguntou ela para Harry que ainda carregava Marcela nas costas. Lílian estava francamente impressionada. O garoto parecia não estar nenhum pouco cansado, mas o moreno sabia que era por causa do treinamento com a irmã.
- Somos. Irmãos gêmeos.

N/BETA:Só pra avisar a vcs leitores que eu estou em plenas 2 e 47 da madrugada betando a finc para naum atrasar + do q jah atrasou e a autorinha postar amanha a noite... Entaum eu MEREÇO um mto obrigada e talz... e mereço tb q qdo eu postar minha finc vcs leiam e comentem xDD~~ ... hihihihihii...

- Cara, to morrendo de sono... – exclamou Marcela quando entravam no corredor da Mulher Gorda.
- Então você vai ficar com mais sono ainda... – disse Remo maroto.
- Por quê? – perguntou Harry parando de frente para o retrato e deixando a irmã sair de cima dele.
- Olha, eu posso achar que os Marotos são uns egocêntricos e só fazem as coisas para se aparecer. – comeu Lílian e remo soltou um Hey! indignado. – Mas eu tenho que admitir que eles sabem fazer festas boas.
- Só queria ver se o Tiago ouvisse isso...
- Nem vem, Remo! Se você falar alguma coisa não vão achar nem um pedacinho seu pra contar a história!
- Calma Lily... – riu Marcela tentando acalmar os ânimos da mãe, que já estava ficando vermelha. – Acredito que o Remo não vai fazer isso, né?
- Claro que não, Lily! – e sorriu se voltando para a Mulher Gorda. - Coração de Dragão.
O retrato girou e eles puderam ouvir um enorme barulho que vinha de dentro da sala Comunal.
Remo entrou primeiro e foi logo em direção ao palco improvisado que tinha no canto da sala, onde Tiago mexia com sua guitarra e Sirius no seu baixo. Além dos dois instrumentos dos Marotos havia uma bateria, que logo Remo tomou conta, um pandeiro, que estava encostado ao lado na bateria, e um teclado, que no momento ninguém mexia.
Lílian logo puxou Marcela para junto de suas amigas.
Harry percebeu onde tudo aquilo ia dar, e suspirou, caminhando para junto de Matt e Rony, que estavam sentados no sofá em frente à lareira. Rony estava no mesmo estado que ele, provavelmente já sabia o que viria a seguir. Matt, ao contrário, olhava pela sala Comunal parecendo educadamente interessado na decoração, e não se pronunciou quando Harry falou:
- Então vamos ter que enfrentar a mesma coisa de novo?
- Pelo visto sim, parceiro... – resmungou Rony olhando para o chão.
- Enfrentar o que? – perguntou Matt entrando na conversa.
- Como o quê? – Rony falou se arrumando no sofá e fazendo gestos cômicos. – Olha bem pra isso: festa, comemoração, namorados, e ainda por cima, DANÇA! – Matt gargalhou, fazendo o ruivo e Harry fecharem as caras para ele, e logo explodiu:
- Então é por isso? AAAAHHHHAHAHAHAAHA! Por causa da dança???
- É sim. Por quê?
- Nada não meu querido Harry, mas pelo jeito eu vou ter que dar uma aulinha pra vocês. – e sorri para os dois meninos a seu lado. – Vocês já perceberam que quando você dança com uma menina, você tem ela rebolando, todiiinha pra você?
Rony e Harry assumiram um tom de vermelho após as palavras de Matt, e então eles ouviram uma música começar a tocar, e quando olharam os Marotos já tinha tomado seus postos começando com a canção, e várias garotas se espalhavam na frente do palco gritando.
Marcela veio na mesma hora perto de Matt, e o puxou pelas duas mãos para o meio da sala Comunal, e os dois começaram a dançarem sozinhos.
- Por que não...? – resmungou Harry se levantando e indo em direção a um grupo de meninas.
- É... Ele pode ter razão! – falou Rony animado indo na mesma direção que Harry.

Lílian puxou Marcela até onde as amigas estavam, e quando chegou perto do grupo, uma cabeleira negra se jogou em cima da ruiva.
- LILYYYYYYYY!!! QUE SAUDADEEEEES!
- Deixa a Lily respirar, Samantha! – falou uma menina de cabelos loiros e olhos azuis que se encontrava ao lado de Gina e Hermione.
A garota chamada Samantha soltou Lílian sorridente e Marcela pôde ver que a menina tinha longos cabelos negros e olhos também negros.
- Também estava morrendo de saudade de você, Sam! – falou Lílian para a menina e logo a loira veio na direção da ruiva. – Anne! – e se abraçaram.
- Lilyyy! Porque você não respondeu nenhuma das minhas cartas?
- Ah, Anne... Minha irmã prendeu minha coruja... – e revirou os olhos, seguida por Samy.
- A velha briga entre as irmãs Evans... – e olhou atentamente para Marcela, que até aquele momento não tinha falado nada. – É aluna nova também?
- Ah... Como eu pude esquecer! – Lílian deu um tapa na cabeça e continuou: - Essa é a Marcela, Marcela essa é a Samantha Cathrin e Anne Sulivan. Ela é aluna nova também – explicou para as amigas. -, e pelo visto vocês já conheceram as outras. – disse apontando para Débora, Gina e Hermione, que quando elas chegaram já estavam conversando.
- É os Marotos já nos apresentaram. – respondeu Anne sorrindo.
- E por falar nisso... Por que não vi nenhuma das senhoritas até agora? Onde estavam?
- Ah, Lily... É que eu passei mal, daí a Anne tava junto de mim e foi comigo até a enfermaria, e resolvemos comer por lá mesmo e vim direto pra cá. – explicou Sam, e logo após sua fala uma música foi ouvida. Elas viraram e viram os Marotos tocando no palco improvisado e algumas garotas na frente pulando e gritando.
Marcela adorava música. Música meeesmo! Dançar, cantar, tocar, qualquer coisa! E ela sabia do que Matt gostava, e que ele sempre dançaria com ela pelo mesmo motivo. Sorriu internamente dando um tchauzinho para as amigas e foi em direção à Matt, que estava sentado no sofá entre Rony e Harry. Puxou o menino pelas mãos com uma expressão meio que... haããããm... Como poderemos dizer? Uma expressão que fez os hormônios de Matt imaginarem coisas piores do que um ataque alienígena no planeta Terra que vai nos salvar do aquecimento global, e ainda por cima dar um looping completo de 680°.

Remo se mexia junto com as batidas de sua bateria, Sirius tocava o baixo e parecia olhar desinteressado para os lados, mas na verdade seus amigos sabiam que ele adorava tocar. Tiago mexia com sua guitarra magistralmente, e cantava com uma voz rouca, só que ao mesmo tempo grave simplesmente liiinda! (*o*)

a long time ago
(Há muito tempo atrás)
We used to be friends
(Nós costumavamos ser amigos)
But I haven't thought of you lately at all
(Mas eu não tenho pensando em você ultimamente)
If ever again
(Se mais alguma vez)
A greeting I send to you
(Um cumprimento eu te enviar)
Short and sweet, to the soul I intend
(Curto e meigo, para a alma eu planejo)

Ah ah ah ah


Gina não tinha nenhuma esperança quanto a Harry, e no momento estava olhando para Marcela e Matt começando a dançar no meio da pista. NUUUUuuuUUUUUsssss! Precisavam fazer aquilo? Se eles ainda não perceberam tem menor de idade dentro dessa sala!
- Gina? – a ruiva se virou e viu Harry a olhando. Franziu o cenho, curiosa. – Aceita dançar essa música comigo?
Não teve tempo para que ela ficasse chocada, pois a alegria tomou conta de tudo. E os menores de idade? Bom... Eles que vão dormir mais cedo, oras!
Ela saiu sorrindo e puxando-o para o meio da Sala Comunal, onde só Marcela e Matt dançavam ainda, e de repente, quando eles começaram a dançar, a dança dos outros dois começou a parecer tão inocente...

Hermione viu Gina e Harry saírem pra pista de dança, e nem deu tempo e seu ruivo chegou a puxando pelo braço. Hermione arregalou os olhos à procura de alguma deformidade física que denunciasse que ele era um alienígena, e não seu namorado. A suspeita se evaporou quando ela percebeu o rubor característico em suas orelhas, vermelhos, mas juntos, eles foram em direção à pista de dança.

Come on now honey
(Vamos lá agora querida)
Bring it on bring it on yeah
(Traga isto, traga isto yeah)
Just remember me when
(Só me lembre quando)
You're good to go
(Você estiver pronta pra ir)
Come on now sugar
(Vamos lá agora doçura)
Bring it on bring it on yeah
(Traga isto, traga isto yeah)
Just remember me when...
(Só me lembre quando...)


Lílian, que parecia bem animada com a música também, pulou de uma vez só na mesinha que ficava entre os sofás e as poltronas. Sam gritou e se juntou dançando à amiga. Anne, depois de rir das duas fazendo coreografias em cima da mesa e chamando a atenção de quem estava perto, também subiu e começou a dançar com as duas.

- A senhorita me daria a honra dessa dança? – Débora ouviu aquilo e se virou para ver quem tinha lhe falado aquilo. Era um menino alto, com cabelos castanhos claros e olhos verdes. Ele possuía um porte elegante, mas o sorriso maroto não o deixava disfarçar.
Débora sorriu também marota pra ele e aceitou a mão que ele lhe estendia, indo para o centro do salão, que estava começando a ficar mais cheio.

It's something I said
(Foi algo que eu disse)
Or someone I know
(Ou alguém que eu conheça)
Or you called me up
(Ou você me ligou)
Maybe I wasn't home
(Talvez eu não estivesse em casa)
Now everybody needs some time
(Agora todo mundo precisa de algum tempo)
And everybody knows
(E todo mundo sabe)
The rest of it's fine
(O resto está legal)
And everybody knows
(E todo mundo sabe)


Tiago, Sírius e Remo tinham os olhares voltados para o mesmo ponto, onde três garotas dançavam em cima de uma mesa, fazendo coreografias e dando risada.

Harry e Gina dançavam como se o mundo fosse só deles, e não conseguiam parar de olhar um no olho do outro.
Rony rodava Hermione de vez em quando fazendo graça, mas surpreendeu a namorada mostrando que sabia dançar bem.
Matt e Marcela eram os mais entusiasmados, no refrão a menina virou de costas para o garoto e começaram se mexer no ritmo da música.
Débora dançava com o menino recebendo olhares de várias outras garotas, e isso a divertia. Ele era liiindo! Mas não era ele que ela queria... Quem ela queria não estava ali no momento pra dançar com ela. O menino parecia não notar, e Débora também não fazia questão de deixar transparecer. Afinal, não era de se jogar fora, né?

Come on now sugar
(Vamos lá agora doçura)
Bring it on bring it on yeah
(Traga isto, traga isto yeah)
Remember me when
(Só me lembre quando)
You're good to go
(Você estiver pronta pra ir)
Come on now honey
(Vamos lá agora querida)
Bring it on bring it on yeah
(Traga isto, traga isto yeah)
Just remember me when
(Só me lembre quando)


Tiago parara de observar as meninas e começara a dar seu show. Cantava, tocava e ainda por cima se mexia como a música, como se sua alma estivesse em sintonia com a música.
Sirius ajudava no Backin Vocal, e de vez em quando dava uns pulinhos, fingindo cantar junto com Tiago.
Cada vez que ficava mais agressivo com a bateria, mais suado Remo ficava. Mas sem, é claro, tirar o sorriso do rosto.

We used to be friends
(Nós costumavámos ser amigos)
A long time ago
(Há muito tempo atrás)
We used to be friends
(Nós costumavámos ser amigos)
A long time ago
(Há muito tempo atrás)
We used to be friends
(Nós costumavámos ser amigos)
A long time ago
(Há muito tempo atrás)
We used to be friends
(Nós costumavámos ser amigos)
Yeah


Sam, Lily e Anne agora dançavam no chão, pulando e rebolando conforme a música, atraindo bastantes olhares masculinos.

A long time ago
(Há muito tempo atrás)
We used to be friends
(Nós costumavámos ser amigos)
But I haven't thought of you lately at all
(Mas eu não tenho pensando em você ultimamente)
If ever again
(Se mais alguma vez)
A greeting I send to you
(Um cumprimento eu te enviar)
Short and sweet, to the soul I intend
(Curto e meigo, para a alma eu planejo)


A música estava acabando, e parecia que o ritmo da pista de dança tinha aumentado, e todos cantavam junto com Tiago o restante.

We used to be friends
(Nós costumavámos ser amigos)
A long time ago
(Há muito tempo atrás)
We used to be friends
(Nós costumavámos ser amigos)
A long time ago
(Há muito tempo atrás)
We used to be friends
(Nós costumavámos ser amigos)
A long time ago
(Há muito tempo atrás)
We used to be friends
(Nós costumavámos ser amigos)
Ah ah ah ah


Até a última palavra Tiago não desafinou uma só vez, e quando acabaram de tocar, exclamações de todos foram ouvidas, e logo Remo colocava uma outra música no PlayBack.

My heart is on my sleeve
Wear it like a bruise or blackeye
My badge, my witness
That means that I believed
Every single lie you said (and learned from the best)


Só alguns casais ficaram dançando, mas a maioria, como Harry, Gina, Matt, Marcela, Hermione e Rony foram se sentar.
Lily, Sam e Anne já estavam todas sentadas em uma poltrona grande o suficiente para as três, e o grupo todo suado se sentaram ao redor delas.

Cause every pain of glass that your pebbles tap negates
The pains I went through to avoid you
And every little pat on the shoulder for attention fails to
Mention I still hate you


Lily apresentou Sam e Anne para os que ainda não as conheciam e começaram a conversar banalidades.
Tiago, Sirius e Remo chegaram dançando ao som da música, no que Sam gritou:
- TIIIIII!!! – e abriu os braços pulando, no que Tiago a olhou e correu para abraçá-la.
- SAAAAAMY!!! – gritou ele enquanto a abraçava.
- TAMBÉM QUEROOOO! – gritou Sirius abraçando os dois também.
- Oi Remo! – disse Anne se levantando e dando um aceno para o loiro, que corou, mas foi abraçá-la.
- Anne! Onde vocês estavam? – perguntou ele com a testa enrugada.
- É mesmo, onde vocês estavam? – repetiu Sirius quando ele e o amigo soltaram Sam rindo.
- Nós precisamos ir à enfermaria, mas não se preocupem, não foi nada demais!

But there's a light on in chicago
And I know I should be home
All the corners of the street signs..
They remind me of the pickup truck out in front of your
Neighbor's house


- Que bom! – disse Sirius se sentando, como os outros dois fizeram.
- Cadê o Pedrinho? – perguntou Remo estranhando a falta do amigo. Marcela e Harry contraíram suas feições no mesmo momento, no que Rony e Gina olharam apreensivos para Harry, e Hermione e Matt olharam para Marcela. Lílian e Tiago não perceberam nada, mas Sirius franziu as sobrancelhas.

She took me down and said:
"Boys like you are overrated, so save your breath."
Loaded words and loaded friends
Are loaded guns to our heads



- A última vez que o vi, ele estava atrás de um pacotão enorme de batatas. – todos riram do que Anne tinha acabado de falar, e Tiago comentou:
- Bem a cara do Pedro, mesmo!
- Tem algum problema? – perguntou Sirius para Harry e Marcela.

Cause every pain of glass that your pebbles tap
Negates the pains I went through to avoid you
And every little pat on the shoulder for attention fails to
Mention I still hate you


- Hãm? Nada… Eu… - se enrolou Harry. – Só estava me perguntando onde a Débora se meteu.
- Ah, você não viu? – começou Matt. – Bom, acredito que no momento você não via mais nada a não ser a ruivinha, né? – e piscou para o moreno todo vermelho. Todos gargalharam inclusive Gina.
- Ta, ta! Mas então, onde ela está?
- Provavelmente ainda na pista de dança!
- É o Alex a chamou pra dançar! – terminou Lily de falar.

But there's a light on in chicago
And I know I should be home
All the corners of the street signs...
They remind me of the pickup truck out in front of your
Neighbor's house


Todos pararam de conversar, e Harry e Marcela se entreolharam percebendo que Sirius não tinha engolido muito a história de Débora.
Marcela mexia os pés no ritmo, e quando a música diminuiu o ritmo começou a cantar. Para sua surpresa, Tiago também começara a cantar, e nenhuns dos dois pararam.

You want apologies
Girl, you might hold your breath
Until your breathing stops forever, forever
The only thing you'll get
Is this curse on your lips
I hope they taste of me forever


Os outros ficaram espantados. Como duas vozes poderiam se dar tão bem juntas?
A voz de Tiago todos já conheciam, mas a de Marcela só alguns sabiam como que era cantando, principalmente Matt, pois o mesmo ensinara há dois anos a menina a tocar piano e teclado, coisa que ele sabia fazer desde os sete anos de idade.
- Você toca Potter? – perguntou Sirius curioso para Marcela. A menina riu e falou tímida:
- Só teclado e pandeiro. O Matt me ensinou há uns dois anos a tocar.
- A cantar também? – dessa vez foi Tiago que parecia curioso.
- Não. Parece que cantar é um dom natural dela. Eu só ensinei mesmo foi o teclado. – e sorriu se espreguiçando no sofá.

But there's a light on in chicago
And I know I should be home
All the corners of the street signs..
They remind me of the pickup truck out in front of your
Neighbor's


- Aceita tocar uma música com a gente? – perguntou Sírius após trocar olhares com Tiago e Remo.
- Tocar? Como assim?
- É, você e o Matt. – explicou Tiago entusiasmado.
- A idéia é ótima! – concordou Lupin. – Nós temos o teclado, pandeiro e mais um microfone.
- Ah, mas eu nunca cantei na frente de tanta gente, O Matt sim, mas eu...
- Ah, você canta bem sim, Marcela! Vamos! Vai ser legal!

With every breath I wish your body will be broken again
With every breath I wish your body will be broken again
With every breath I wish your body will be broken again
With every breath I wish your body will be broken again


- É Marcela! Vai… Você vai gostar! – disse Lílian para animar a garota.
Marcela olhou para Sirius e o viu com cara de cachorro-molhado, olhou para Tiago e o viu parecendo uma criancinha com fome, olhou para Remo e ele sorria para ela com cara de passagem, olhou para Matt e não resistiu.
- Ta bom, mas só uma vez!


Marcela começou tocando o pandeiro, logo seguida de Tiago. Matt, Sirius e Remo também começaram a tocar seus instrumentos, e Tiago começou a cantar:

Woo-who, yee-who
Woo-who, yee-who
Woo-who, yee-who
Woo-who, yee-who


Marcela sempre gostou de cantar, e aquilo a acalmava todas às vezes.
Mas naquela hora a garota estava nervosa, pois várias pessoas olhavam-na esperando para ver o que ela iria fazer com o microfone em sua mão.
Respirou fundo, sorriu coma possibilidade de cantar e começou:

If I could escape
(Se eu pudesse escapar)
I would, but first of all let me say
(eu o faria mas primeiramente deixe-me dizer)
I must apologize for acting, stinking, treating you
(Eu devo pedir desculpas por agir, enojar, tratar você)
this way
(Desse jeito)
Cause I've been acting like sour milk fell
(Porque eu tenho agido como leite azedo caído)
on the floor
(no chão)
It's your fault you didn't shut the refrigerator
(É sua culpa, você não fechou a geladeira)
Maybe that's the reason I've been acting so coooold
(Talvez essa seja a razão porque eu tenho agido tão fria)

A maioria das pessoas ao ouvir a voz da garota no primeiro momento arregalou os olhos, mas logo continuaram a dançar no ritmo da música.
Marcela agora decidiu virar-se para Matt e cantar o refrão para ele, que tocava o teclado e fingia que cantava com ela.

If I could escape
(Se eu pudesse fugir)
And re-create a place as my own world
(E recriar um lugar como meu próprio mundo)
And I could be your favorite girl
(E eu poderia ser sua garota favorita)
Forever, perfectly together
(Pra sempre perfeitamente juntos)
Tell me boy, now wouldn't that be sweet?
(Diga-me garoto, agora isso não seria ótimo?)

A menina agora se virava para o povo e erguia o braço, cantando motivada pela música:

If I could be sweet
(Se eu pudesse ser legal)
I know I've been a real bad girl
(Eu sei que eu tenho sido uma garota realmente má)
I didn't mean for you to get hurt
(Eu não tinha a intenção de te machucar)
So ever, we can make it better
(Tanto faz, nós podemos melhorar isso)
Tell me boy, Now wouldn't that be sweet?
(Diga-me garoto, agora isso não seria legal?)
Sweet escape
(Doce fuga)


Marcela olhara para um canto e viu Débora e o tal Alexandro dançando e rindo em um canto do salão. Riu pensando no que Draco faria se estivesse ali.
Tiago se aproximou do microfone animado com a música e a voz de Marcela, que saía perfeita e cantou.

[I wanna get away, to our sweet escape]
(eu quero fugir, para a nossa doce fuga)


Sírius e Marcela ficaram um de frente para o outro e faziam uma coreografia simples e improvisada no meio do palco enquanto a menina cantava.

You let me down
(Você me deixa pra baixo)
I'm at my lowest boiling point
(eu estou no meu ponto mais baixo)
Come help me out
(Venha me ajudar)
I need to get me out of this joint
(eu preciso sair fora dessa junta)
Come on, let's bounce
(Vamos, vamos saltar)
Counting on you to turn me around
(contando com você para me delirar)
Instead of clowning around let's look for some common ground
(Ao invés de fazer palhaçadas por um chão comum)


Então ela se virou e encarou Matt, cantando e olhando divertida para os olhos dele.

So baby, times getting a little crazy
(Então baby, o tempo está ficando um pouco doido)
I've been getting a little lazy
(Eu tenho ficado um pouco preguiçosa)
Waiting for you to come save me
(Esperando que você me salve)
I can see that you're angry
(Eu posso ver que você está nervoso)
By the way the you treat me
(pelo modo como você me trata)
Hopefully you don't leave me
(Tomara que você não me deixe)
Want to take you with me
(quero levar você comigo)


Gina, Hermione, Anne, Sam e Lily se divertiam cantando e dançando em cima dos sofás, enquanto Rony e Harry as observavam rindo.

If I could escape
(Se eu pudesse fugir)
And re-create a place as my own world
(E recriar um lugar como meu próprio mundo)
And I could be your favorite girl
(E eu poderia ser sua garota favorita)
Forever, perfectly together
(Pra sempre perfeitamente juntos)
Tell me boy, now wouldn't that be sweet?
(Diga-me garoto, agora isso não seria ótimo?)
If I could be sweet
(Se eu pudesse ser legal)
I know I've been a real bad girl
(Eu sei que eu tenho sido uma garota realmente má)
I didn't mean for you to get hurt
(Eu não tinha a intenção de te machucar)
So ever, we can make it better
(Tanto faz, nós podemos melhorar isso)
Tell me boy, now wouldn't that be sweet?
(Diga-me garoto, agora isso não seria legal?)
Sweet escape
(Doce fuga)


Tiago e Marcela cantavam juntos e rindo, e Sirius mexia magistralmente em seu baixo.

Woo-who, yee-who
Woo-who, yee-who
Woo-who, yee-who
Woo-who, yee-who

If I could escape
(Se eu pudesse fugir)


Tiago, Sírius e Marcela subiram em cima das caixas de som que ficavam em frente ao palco e cantaram juntos para todos o resto da música, dançando, pulando e animando os outros.

Cause I've been acting like sour milk fell
(Porque eu tenho agido como leite azedo caído)
on the floor
(no chão)
It's your fault you didn't shut the refridgerator
(É sua culpa, você não fechou a geladeira)
Maybe that's the reason I've been acting so cold
(Talvez essa seja a razão porque eu tenho agido tão fria)

If I could escape
(Se eu pudesse fugir)
And re-create a place in my own world
(E recriar um lugar como meu próprio mundo)
And I could be your favorite girl
(E eu poderia ser sua garota favorita)
Forever, perfectly together
(Pra sempre perfeitamente juntos)
Tell me boy, now wouldn't that be sweet?
(Diga-me garoto, agora isso não seria ótimo?)

If I could be sweet
(Se eu pudesse ser legal)
I know I've been a real bad girl
(Eu sei que eu tenho sido uma garota realmente má)
I didn't mean for you to get hurt
(Eu não tinha a intenção de te machucar)
So ever, we can make it better
(Tanto faz, nós podemos melhorar isso)
Tell me boy, now wouldn't that be sweet?
(Diga-me garoto, agora isso não seria legal?)
Sweet escape
(Doce fuga)

(Woo-who, yee-who)
(I wanna get away, to our sweet escape)
(eu quero fugir, para a nossa doce fuga)


Todos do salão batem palmas e assobiam, Matt larga o teclado e abraça a menina, que no final da música ele pôde perceber que olhava muito para o pai e o padrinho.
- Nós vamos conseguir! – disse ele olhando no fundo dos olhos dela. – Eu prometo!




AHHHHHHHHHH

Preciso de uma camisa xadrez.
É sério!
PRECISO.
Urgente!
Até amanha!
Alguém me dá???
*____*

Agora vocês me perguntam:
Que amanhã, sua autora besta dos infernos!

Daí eu lhe respondo:




AMANHÃ, PORRAAA! AMANHÃ!!!


Não ajudei em nada???
¬.¬

Idem. Você também não me ajudou não me dando uma camisa xadrez.

u.u’



PSSSSSSSS: (vários S, muitos S, quantos S? *o*) Excepcionalmente hoje não vai dar pra responder os coments. (qué chiquêeeero!)

Valeu?
*____*

N/BETA: Eu não tenhu nada haver com naum haver comentarios... eu JURO... tb keria as respostas =( poxa poxa poxa poxa...

PSSSSSSSSSSSSSSSSSS:² (mais S ainda! /o/)

NÃOOO!

Isso mesmo!

NÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃOOO!!!

Não o quê???

NÃO SOU UM ALIENÍGENAAAAA!!! \o\

Apenas estou animadaaaa
Aliásss... FESTA JUNINAAAAAAAAAAAA

UHUUUUU
\o\/o/


N/BETA: Err... me desculpem a brilhante autora eskeceu d tomar seus remédios e ficou assim... meio que... como eu possu flar??... digamos... ALTERADA... hauhauahuah... Dêem uma trégua pra coitada... hihihih...


comenteeem? *o*

N/BETA: COMENTEMMM PLXXX... x) ... =*** Meninos bonitos ganham um beijo meu e da Debby da finc e meninas ganham beijos do Draco, Harry, Rony, Matt... (na buxexa)... hauhauahuah... **Chantagenzinha as vzes faz bem xP**

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