Beco Diagonal~~
Hey, xuxuh podre!
É, você mesmo Debby!
Sabe esse capítulo!?
Então...
É pra você! =)
Beijos sem paixão,
crimes sem castigo,
aperto de mãos
Ainda bons amigos...
Pra ser sincero eu não espero que você minta
Não se sinta capaz de enganar
Quem não engana a si mesmo
Nós dois temos os mesmos defeitos
Sabemos tudo a nosso respeito
Somos suspeitos de um crime perfeito,
Mas crimes perfeitos não deixam suspeitos
Pra ser sincero eu não espero de você mais do que educação
Beijos sem paixão,
crimes sem castigo,
Aperto de mãos,
Ainda bons amigos...
Pra ser sincero não espero que você me perdoe
Por ter perdido a calma
Por ter vendido a alma ao diabo
Um dia desses, num desses encontros casuais
Talvez a gente se encontre,
Talvez a gente encontre explicação
Um dia desses num desses encontros casuais
Talvez eu diga, minha amiga,
Pra ser sincero... prazer em vê-la
Até mais...
Nós dois temos os mesmos defeitos
Sabemos tudo a nosso respeito
Somos suspeitos de um crime perfeito
Mas crimes perfeitos não deixam suspeitos.
Ele olhava tudo à sua volta.
Pensava que nunca mais estaria naquela situação... Fazia tanto tempo que ele não via aquela cena... O que estava acontecendo ali. E eles estavam todos mortos. Todos.
Mas ao olhar de novo reparou que mesmos mortos eles pareciam estar presentes. Marcela tinha a cara de Lílian, tirando o cabelo. Harry era a cópia de Tiago só que com olhos verdes. Fora Matt que lembrava muito Sirius pelos cabelos negros e olhos azuis. E todos os outros também... Ahhh... Como doía a Remo lembrar de tudo. Lembrar do passado.
Quando ele respondera a carta da reunião confirmando sua presença não pensou que seria para falar daquilo. Dumbledore realmente acreditava naquelas crianças. Tudo bem que não eram tão crianças assim... Mas ele viu quase todos dali nascer. E tratava Harry e Marcela como filhos. Não só por Lílian e Tiago, mas porque aprendeu a amá-los ainda no quarto do hospital.
Sorriu fraco pensando na “viajem” que eles estavam se preparando. Se ele pudesse, iria acompanhá-los, mas seria muita imprudência. Chegou a pensar em ir mesmo assim... Só para vê-los mais uma vez. Todos eles. Todos. Inclusive ela...
Ele sacudiu a cabeça tentando tirar esses pensamentos da cabeça. Agora ele devia estar preocupado com a carta de Minerva. Aquele seria mais um problema pra resolver, mas não iria falar agora. Conversaria em particular com os gêmeos para decidir qual seria a melhor decisão a tomar.
Olhou pela terceira vez toda a sala, reparou nas expressões de todos. Na sala estavam quase todos os membros da A.D. que aceitaram o convite e puderam ir, conforme Hermione havia dito. Ele era o mais velho. Matt lançava olhares furiosos a Malfoy e parecia nem prestar atenção no que estavam discutindo, e Harry decidiu optar o termo “ignorar”, tanto Malfoy quanto Gina. Malfoy, por sua vez ficara calado até ali, e muitas vezes preferia ficar com a cabeça baixa. Não parecia ser mesmo de muitas palavras. Remo também havia ficado surpreso quando viu Draco sentado na mesa. Susana Bones e Justino Finch-Fletchley estavam sentados lado a lado de mãos dadas, quando chegaram anunciaram que estavam namorando desde o começo das férias. Cho Chang também estava lá, junto com Miguel Córner. Gina não parava de lançar olhares para o lado dos últimos dois, mas Lupin ainda estava em dúvida se era para Miguel ou Cho (a mais provável). Além de Rony e Hermione também estavam presentes Fred, Jorge, Angelina Johnson e Cátia Bell.
Hermione explicava a todos como seria a viajem, e que eles precisavam de pelo menos uma pessoa em cada casa de Hogwarts. Todos aceitaram imediatamente ir, sendo que Fred, Jorge, Cátia e Angelina ficariam, pois além de não haver necessidade (já tinha várias pessoas na Grifinória) eles estavam muito velhos para voltar à Hogwarts. Até aquele momento a lista de quem iria estava assim:
Harry Potter: 7º ano, Grifinória.
Marcela Potter: 7º ano, Grifinória.
Hermione Granger: 7º ano, Grifinória.
Ronald Weasley: 7º ano, Grifinória.
Matthew Kurty: 7º ano, Grifinória.
Ginevra Weasley: 6ºano, Grifinória.
Susana Bones: 7ºano, Lufa-Lufa.
Justino Finch-Fletchley: 7º ano, Lufa-Lufa.
Cho Chang: 7º ano, Corvinal.
Miguel Córner: 7º ano, Corvinal.
Draco Malfoy: 7º ano, Sonserina.
Cho Chang já estava formada há um bom tempo, mas poderia passar despercebida por ser relativamente pequena, e todos concordaram que Draco faria total diferença como espião na Sonserina, apesar dele saber que no fundo todos o receavam na missão.
- Então, Remo, você concorda? – ele saiu de seus devaneios ao ouvir a voz de Hermione e sentir o olhar de várias pessoas em si.
- Desculpe... Eu não estava prestando atenção... Do que vocês falavam mesmo? – perguntou envergonhado.
- Nós estávamos falando que você, Fred, Jorge, Cátia e Angelina poderiam ficar aqui neste tempo nos auxiliando na nossa missão. Sendo que a sede poderia ser aqui na Mansão Potter, e quando precisássemos de alguma coisa mandaríamos Fawkes. – explicou Hermione novamente.
- Ahh... certo! Lógico... Também acho o mais correto a se fazer, levando em conta que o tempo aqui passaria na mesma velocidade que o tempo de lá.
- Então tudo está pronto. – falou Marcela olhando para Harry pensativa. – Todos vão escrever para as famílias falando que vão fazer estágios em alguma disciplina... Vocês já sabem que o objetivo da missão é destruir os Horcruxes... Também já sabem da profecia... E o Remo também vai acobertar alguém se precisar... O Profeta Diário vai pensar que eu e Harry estamos fazendo um “Retiro Espiritual”, que é a parte que eu achei mais engraçada da história, e Voldemort vai achar que nós estamos cagando de medo dele depois da morte de Dumbledore e fugimos, coisa que seria ótimo ele continuar achando.
Ela ouviu vários “aham” de afirmação, e contraiu um pouco a face.
- Mas eu ainda acho que está faltando alguma coisa...
Hermione iluminou o rosto e bradou:
- Beco Diagonal! – todas as mulheres da sala olharam animadas para ela. – Que significa...
- COMPRAS! – falaram todas ao mesmo tempo.
- Pra que? – perguntou Rony confuso.
- Material escolar, Weasley! – disse Malfoy pela primeira vez sem ser chamado.
- Exato! – sorriu Marcela se levantando.
- O melhor horário pra vocês irem é à noite. Esperem escurecer e ninguém os verão. – aconselhou Lupin.
- Certo! Então ao anoitecer todos na Gemialidades Weasleys! – sorriu Jorge.
- Harry! Marcela! Preciso falar com vocês. – os dois que estavam se despedindo de todos os outros se viraram e foram na direção de Lupin.
- O que foi?
- Eu recebi uma carta da Professora Minerva, Harry. Falando que era pra vocês irem lá hoje.
- Ela vai reabrir a escola? – perguntou Marcela.
- Ainda não se sabe, mas ela pediu pra eu leva-los lá, e falou que poderiam ficar para almoçar.
- Está bem... Só vou dizer ao Dobby e já podemos ir.
- E eu vou pegar minha bolsa.
Estava um dia ensolarado, e só se sentia uma leve brisa no rosto. Essa era a sensação dos três que andavam no jardim da Escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts.
Harry olhou para a direção da Torre Norte se lembrando do último dia de aula que teve na escola, controlou-se ao lembrar de Dumbledore recebendo a maldição da morte. Ele vingaria a morte de seu professor, iria até o inferno pra pegar Voldemort. Como se já não era o bastante, agora tinha ficado mais pessoal ainda o confronto com Voldemort.
Marcela olhava para a cabana de Hagrid, nem parecia que tinha pegado fogo, mas pelo que ela pôde notar o professor de Trato das Criaturas Mágicas não estava lá naquele momento. Seria bom se conversassem com ele pelo menos um pouco. Ahh... Hogwarts... Só de sentir o cheiro da escola se sentia bem. Sentia saudade das aulas... E até dos professores...
Eles chegaram à antiga sala de Dumbledore e Lupin deu a senha (“Testrálios”). Chegaram em silêncio até a porta da sala e bateram. Esperaram um pouco até ouvirem a voz de McGonnagal dizer:
- Entrem!
A professora Minerva estava sentada em sua cadeira, onde antigamente sentava o professor Dumbledore, e ao lado de sua mesa se encontrava uma garota de mais ou menos 17 anos, cabelos castanhos escuros e olhos muito azuis. Ela parecia não demonstrar nenhuma emoção, mas seus olhos aparentavam estar vermelhos, como alguém que acabou de chorar.
McGonnagal segurava um pergaminho em sua mão direita, e encarou os dois adolescentes que acabaram de chegar, e Lupin sentou-se em uma cadeira de mogno.
- Bem... Primeiramente eu me desculpo por chamá-los assim de última hora, mas foi preciso. – nenhum dos dois irmãos falou nada, e a menina de olhos azuis parecia perdida em seus pensamentos olhando pela janela. – Fiquei sabendo pelo Remo que vocês ganharam de presente a Mansão Potter, certo?
- Sim, professora. – respondeu Marcela. – Foi de aniversário.
- Ótimo. E posso saber quais os planos de vocês em relação a Você-sabe-quem?
Um silêncio reinou na sala, Remo e Marcela trocaram olhares discretos e Harry falou:
- Nós pensamos e chegamos à conclusão que não podemos ficar correndo riscos à toa, e resolvemos nos isolar do mundo bruxo por um bom tempo com os nossos amigos na nossa casa, até isso tudo acabar. A casa vai ficar bem protegida.
A garota que até aquele momento olhava a paisagem bufou e falou:
- Vocês vão fugir, então!
Lupin olhou interessado para a garota e deu um sorrisinho, Harry olhou-a furioso e Marcela cerrou os olhos.
- Então está ótimo! Deixe-me apresentá-los a senhorita Débora Christine Dumbledore, sobrinha de Dumbledore. – Marcela e Harry pareciam estar petrificados. Eles repararam que os olhos eram idênticos ao do ex-diretor. – Ela é filha de Abeforth, irmão de Dumbledore. Aconteceu um ataque a casa deles ontem à noite e infelizmente o pai dela morreu. – Débora olhou novamente para a janela, com os olhos brilhantes de lágrimas.
- E o que isso tem haver com a gente, professora? – perguntou Marcela.
- É que uma semana após Dumbledore morrer eu achei aqui em seu escritório essa carta endereçada a mim. – e mostrou o pergaminho que
estava segurando. – Nela, Dumbledore diz que já receava esse ataque, já que os Comensais ameaçaram várias vezes. Então ele pediu que se alguma coisa acontecesse com o irmão dele, mesmo depois de todos os feitiços que ele pôs, que a sobrinha dele ficasse som os senhores, pois como ele escreveu aqui, “eles são os mais indicados a acomodar Débora”.
Lupin estava perdido em seus pensamentos, suas suspeitas haviam sido confirmadas. Marcela e Harry olhavam um para a cara do outro como se falassem que Dumbledore havia endoidado. O próprio falecido diretor havia mandado eles em uma missão que não tinha nada de segura, e depois falava que seria o melhor lugar pra sua sobrinha?
- E então, vocês aceitam? – perguntou a prof.ª Minerva. Débora continuava olhando para o horizonte.
Marcela e Harry olharam para Remo, apreensivos e depois confirmaram com a cabeça e um “uhum”.
- Então ótimo! Vamos almoçar e depois pegamos as malas da senhorita Dumbledore. – ela sorriu e se levantou da mesa indo em direção à porta, sendo seguida por Débora e os outros três atrás da mesma.
Eles almoçaram em silêncio, de vez em quando Lupin e McGonnagal conversavam em código sobre a Ordem, mas os três adolescentes pareciam estar compenetrados demais em seus pensamentos, até que Harry perguntou de súbito à McGonnagal:
- Hogwarts vai reabrir esse ano?
A mulher pareceu envelhecer dez anos depois da pergunta.
- Não... Infelizmente o Ministro acha que Hogwarts não está apta a aceitar nenhum aluno. Ele não quer se responsabilizar pela perda de mais ninguém.
Todos pensaram bastante depois da fala da diretora, até que o lobisomem quebrou o gelo.
- Então, Débora. Conte-nos sua história. Porque não estudava em Hogwarts?
Demorou um pouquinho até que ela pegasse fôlego e respondesse:
- Meu pai não queria que eu saísse do vilarejo que nós vivíamos, ele tinha medo que Voldemort me usasse para fazer algum mal ao meu tio. Por isso quase ninguém sabia de minha existência. – ela contava isso com nenhuma emoção olhando para seu prato. – Desde que minha mãe morreu, quando eu nasci, ele me criou. Tudo bem que ele não era a pessoa mais inteligente do mundo, mas sabia que se todos soubessem de minha existência, principalmente Voldemort, eu iria correr risco.
- E você não aprendeu nada? – Lupin a olhou curioso.
- Aprendi. O tio Alvo conseguiu no Ministério com que eu tivesse aulas em casa com um professor particular e que eu me formasse no tempo certo como em qualquer escola.
- Quem era seu professor?
- O nome dele era Joseph Kan, ele morava no vilarejo conosco.
O tom de voz dela era como se não quisesse alongar mais a conversa.
Eles ficaram no castelo até o final da tarde, no que Lupin falou que tinha um compromisso e se disponibilizou a acompanhá-los até a Mansão.
Os quatro chegaram à frente da casa ainda calados, Harry, Marcela e Débora levavam cada um uma mala.
- Bom, eu tenho que ir. E não se esqueçam: - disse Remo olhando para os gêmeos. – vão com algum capuz ou algo do gênero. Vai ser mais difícil de serem reconhecidos.
Débora bufou e olhou à volta contrariada. Marcela mostrou a língua para a nuca da garota e Harry falou:
- Pode deixar. Tomaremos cuidado.
Lupin se despediu com um aceno de cabeça e aparatou. Os irmãos começaram a andar no meio do jardim em direção à porta principal da Mansão.
- Venha! Nós vamos mostrar onde você vai ficar. – Disse Harry e logo Débora os acompanhou. Subiram as escadas em silêncio, até encontrarem Dobby no caminho.
- Meus senhores, chegaram tarde! O menino Malfoy perguntou muito de vocês.
- Diga a ele para ir ao quarto que fica ao lado do meu, sim Dobby? – falou Marcela. – E fale também pra ele pegar um sobretudo que está dentro das sacolas de roupas.
- Sim senhora! – o elfo saiu correndo em direção ao segundo andar enquanto eles subiam ao terceiro.
Débora olhava tudo à volta. Poderia achá-los as pessoas mais repugnantes do mundo, mas não podia negar que tinham bom-gosto. A mansão era simplesmente linda. Pena que ela não iria ficar muito tempo ali, se eles quisessem ficar escondidos problemas deles, ela iria atrás de Voldemort arrancar aqueles olhos de cobra que ele tinha com as mãos!
Ela parou ao ver Marcela e Harry entrarem em um quarto e depositarem os malões que carregavam no chão. Olhou em volta e fez muito esforço para não deixar o queixo cair, o quarto era maravilhoso, tinha tons de azul claro e branco e os móveis eram rústicos, e pareciam ser bem antigos e caros.
- Okay. Precisamos conversar no tempo que você ficar aqui.
A garota saiu de seus pensamentos quando ouviu a voz de Marcela, olhou para os dois e viu a menina a olhando profundamente e com um olhar sério, e o garoto encostado na porta também a encarando.
- Fiquem tranqüilos. – respondeu ela friamente. – Eu não pretendo ficar aqui muito tempo, não vou me esconder que nem vocês. Só vou esperar fazer dezessete anos semana que vem e vou sair daqui.
- Você acha mesmo que nós não vamos fazer nada pra impedir Voldemort, Dumbledore? – perguntou Harry a desafiando. Mas tinha um sorriso no canto de seus lábios. Marcela começara a se divertir com aquilo tudo.
- Eu achava que não. – ela respondeu. – Pois vocês eram os gêmeos Potter, certo? Meu tio Alvo falava otimamente bem de vocês, que vocês eram as pessoas mais corajosas que ele conheceu e tudo. Me decepcionei demais, vocês não passam de dois bebezinhos com medo do cara-de-cobra e que ficam fugindo.
- Dumbledore falava mesmo isso da gente? – perguntou Harry a olhando com uma cara sonhadora.
- Falava. Coitado do meu tio, morreu sem saber a verdade. – ele olhou-os com nojo e se virou olhando o sol já quase se pondo no horizonte pela janela.
Isso já estava ficando irritante na opinião de Marcela. Harry estava em seus pensamentos distraído, e acordou com a fala da irmã.
- Você ta pensando o que, Dumbledore? – a garota explodiu quase gritando. – Pensa que você é a única que tem motivos pra querer acabar com Voldemort?
- Posso não ser a única que tenho motivos, - começou ela virando-se. – mas sou a única que não vai se esconder e vai lutar.
Essa foi a gota d’água pra Marcela.
- Pensa comigo: quando eu tinha um ano de idade meus pais morreram; quando eu tinha catorze anos, nós vimos um amigo nosso ser assassinado na nossa frente; quando tínhamos quinze anos a pessoa que nós tínhamos como um pai morre na nossa frente e no último ano nós vimos Dumbledore morrer, por escolha, e não pudemos fazer nada! – ela começava a chorar silenciosamente, deixando as lágrimas rolarem por seu rosto. – Pois saiba você que nós vamos atrás de Voldemort sim!
Débora parecia petrificada, seu tio havia dito que eles haviam sofrido muito, mas não disse que era tanto. E receber isso na cara de uma vez só era demais, ainda mais vendo aquela menina chorar em sua frente.
- Vocês já v... – começou Draco quando chegou à porta do quarto com um sobretudo na mão. Olhou em volta e quando viu que Marcela olhava com algumas lágrimas rolando em sua face outra menina de cabelos castanhos e olhos azuis, ele parou de falar no mesmo instante.
- Sim Draco... – falou Marcela enxugando os olhos. – Nós já vamos. Só vou pegar o meu sobretudo e do Harry. – e saiu em direção à sala do Clã pra pegar suas roupas.
- Como... – Débora estava estática e olhava suplicante pra Harry, que a encarava com um olhar acusador. – O que vocês vão fazer então? – perguntou ela finalmente.
- O quê que ta acontecendo aqui? – perguntou Malfoy confuso olhando de um para outro.
- Seu tio deixou uma carta pra gente. – começou Harry como se falasse do tempo. – Nos deu uma missão, mas falou que não era pra ninguém ficar sabendo, por isso que não falamos nada pra McGonnagal. Só Lupin sabe de tudo, ele falou que vai nos ajudar.
- Por que você está falando isso pra ela? – perguntou Draco severo ao Harry.
- Pra ela não ficar achando que nós somos covardes e não continuar falando besteiras. – olhou uma última vez para a menina e deu meia-volta indo em direção à irmã, que carregava dois sobretudos e estava na porta do quarto. Ela entregou um ao irmão e começou a vestir o outro, enquanto o irmão também se vestia.
- Vamos, Draco! Já estamos atrasados. – ela disse soltando o cabelo pra esconder a cicatriz em forma de raio que ficava em seu pescoço. O loiro começou a se vestir e deu as costas à Débora se juntando aos dois irmãos que iam em direção ao andar de baixo.
Débora repassava tudo o que tinha escutado na sua mente. Eles iam a uma missão que o próprio tio dela havia mandado e ela ainda os chamava de covardes. Pensou arrependida no quão dura havia sido com eles. Saiu correndo em direção das escadas, encontrou-os quando abriam a porta pra sair.
- Esperem! – gritou ela no final da escada. Os dois meninos viraram para trás já com os capuzes acobertando suas faces. Marcela apenas parou, sem o capuz, com a mão na maçaneta. – Eu... Eu quero pedir desculpas, eu preciso pedir desculpas! – Débora deixava algumas lágrimas correrem livremente, e Marcela tirou a mão da maçaneta, mas permaneceu no mesmo estado que antes. – É que... – o choro não parecia querer deixá-la se explicar. – Depois da morte de meu pai eu falei pra McGonnagal e pra quem quisesse ouvir que eu queria ir atrás do Voldemort, custe o que custar. E todos falaram pra eu deixar isso de lado e que a Ordem da Fênix e o Ministério vão dar um jeito em tudo. Eu fiquei tão revoltada que só me acalmei quando soube que meu tio tinha pedido para que eu ficasse com vocês. Eu sabia que vocês não iam ficar parados, que iam fazer alguma coisa e eu ia ajudar. Mas quando vocês me falaram que não iam fazer nada eu fiquei com uma sensação tão grande de impotência... – ela não podia segurar o choro mais, não dava mais. Chorava tudo o que tinha que chorar ainda pela perda do pai. – Eu quero mais que tudo vingar a morte do meu tio... e agora a do meu pai. – e caiu de joelhos com as mãos no rosto, não viu mais nada, só conseguiu chorar. Até que sentiu dois braços a envolverem, e chorou mais ainda, agora amparada. Ouviu entre os seus soluços a voz da menina:
- Podem ir. Encontro vocês na Gemialidades.
Continuou naquela situação por um pouco mais de tempo, até poder se recuperar. Enxugou os olhos e falou baixinho para a menina que estava ajoelhada à sua frente:
- Desculpe...
- Não precisa se desculpar, você não sabe o quanto doeu à morte de Dumbledore em mim também. – ela encarava Débora nos olhos, no fundo a entendia. – Tem alguma coisa que eu possa fazer?
- Tem. Deixa-me ir com vocês!
- O quê? – falou Marcela se levantando junto com Débora. – Ta maluca, mulher? É muito perigoso!
- Eu sei! Mas eu também sei me defender.
- A questão é que lá não basta saber se defender, tem que saber atacar também!
- Pois eu ganhava quase todas as batalhas com o meu professor! – falou ela vitoriosa.
- A questão não é essa... É que... Sabe... Simplesmente não pode!
- Claro que posso! Meu tio mesmo disse na carta que vocês eram os “mais indicados a me acomodar”. Ele provavelmente queria que eu fosse junto caso alguma coisa acontecesse.
- Bom... – começou Marcela com uma cara pensativa. – Isso não se pode negar, é fato!
- Então... – Débora tinha um sorriso enorme no rosto. – Sabe... Temos que fazer as vontades dele. Ele devia saber o que fazia! – e piscou.
- Tu é dura na queda, hein?
- Nem imagina o quanto! =D
- Mas tem também outro problema... – Marcela fazia uma cara de frustração.
- Qual? – perguntou Débora preocupada.
- Você não vai agüentar a “nova geração de marotos” que “sem querer” se formou. – e piscou para a outra menina.
- Vamos fazer um teste! Quando que vai ser o começo dessa missão?
- Dia 1° de setembro.
- Então se acontecer alguma coisa e eu não conseguir “agüentar” vocês eu não vou à missão. Do contrário... Você me deixa ir! Ah, e me põe a par de tudo!
Marcela pensou... Duvidou muito que Débora não se enturmaria com todos, mas ela só tinha falado aquilo pra que Débora desistisse de ir. Mas pensando bem... Dumbledore queria que a sobrinha fosse... Então não haveria problema.
- Tudo bem. Você vai!
- Ahhhhhhhhhhh! Valeeeu! – e pulou em cima de Marcela.
- Hey! Normalmente quem dá esses ataques de histeria sou eu, viu? – e riu do sorriso enorme que se instalou na menina que estava na sua frente.
- Mas eu tinha um sobretudo aqui nessa mala! Eu jurooo! – falava Débora desesperada enquanto revirava a segunda mala e deixava as roupas todas espalhadas na cama.
- Mas eu vou te contaaaaaar! – falava Marcela enquanto pulava em cima da cama. – Vamos! Anda! Depressa!
- Calma! Eu vou ver dentro da outra mala! – disse Débora abrindo a última mala. Tirou de lá várias pulseiras, jóias e por fim... O sobretudo!
- Aleluiaaaaa! (N/A: uhá! Se eu te contar que to escrevendo isso num sábado de aluluia cêis acreditam? xD) – gritava Marcela ainda pulando de cima da cama e saindo rapidamente pela porta do quarto com Débora em seus calcanhares.
- Você já esteve no Beco Diagonal? – perguntou Marcela enquanto fechava a porta.
- Quando eu era bem pequena mesmo... nem lembro direito... – respondeu terminando de se vestir e cobrir a face. Marcela colocou o capuz e disse:
- Então segura no meu braço e se concentra.
*PLAFT*
- Finalmente! Nós estamos atrasados! – falou Harry quando as duas aparataram no meio das Gemialidades Weasleys. – O Beco fecha daqui a duas horas e... – olhou para Débora, que deu um tchauzinho sem graça pro menino. – O que você ta fazendo aqui!?
- Ela também vai pra missão. – respondeu Marcela.
- O quê? Ta doida?
- Depois a gente conversa melhor, Harry! Opa! Cadê o Matt?
- To aqui... – diz ele entrando na loja e tirando o capuz. Os olhos azuis estavam um pouco vermelhos, e os cabelos negros meio bagunçados. – Desculpem a demora... Dormi mais do que devia. – e deu um sorrisinho sem-graça seguido por um enorme bocejo.
- Não vai apresentar a amiguinha pra gente, Marcela? Que feio! – disse Jorge, Marcela revirou os olhos e voltou a encarar Matt. – Meu nome é Jorge Weasley, prazer!
- E o meu é Fred Weasley! – disse empurrando o irmão e beijando a mão de Débora que sorria divertida.
- E o meu é Angelina Johnson! – falou ela furiosa entrando na loja.
- E o meu Cátia Bell! – ela entrava atrás da amiga com uma cara nem um pouco feliz. – E Infelizmente somos namoradas desses trastes!
- Prazer! – disse Angelina apertando a mão de Débora. Todos se divertiam com a cena de Jorge e Fred tentando se esconder um atrás do outro.
- E só não conversamos mais porque temos dois ruivos pra matar, com licença! – Cátia e Angelina saíram chutando e empurrando os gêmeos da loja.
- Não ligue pra eles. – disse Hermione chegando perto de Débora. – Hermione Granger! Prazer! – e apertou a mão da garota.
- Débora Dumbledore. – e retribuiu o aperto de mão. Todos silenciaram depois de ouvir o sobrenome.
- Ela é sobrinha de Dumbledore, filha do irmão dele, Aberfoth. – explicou Harry vendo a dúvida de todos.
- Eu não sabia que Dumbledore tinha uma sobrinha. – falou Rony. Débora o olhou curiosa até que o menino se deu por si. – Ah! Eu sou Ronald Weasley! Mas pode me chamar de Rony, como todos.
- Prazer... – falou a garota apertando a mão do ruivo. – Meu tio e meu pai sempre me esconderam... Era pra ninguém saber mesmo.
- Então porque você está aqui agora? – perguntou Matt curioso.
- Meu pai foi assassinado ontem em um ataque que teve em casa. – falou era triste. Matt se arrependeu na mesma hora de ter falado aquilo.
- Ah... Me desculpa, eu não sabia.
- Não foi nada não. Isso era um pouco esperado, já.
- Me desculpa mesmo! Por falar nisso... Matthew Kurty, ou Matt!
- Prazer!
- Onde ta a Gina? – perguntou Marcela.
- Ela foi na frente, tinha que comprar umas roupas pra mamãe.
- Ah... Ta bem.
- Então vamos indo? Nós já estamos atrasados. – apressou Harry.
- Acho melhor nos separarmos. Aqui estão as listas de roupas, livros e poções. – dizia Hermione. – Vamos fazer assim: eu, Matt e Rony vamos comprar as poções, Harry e Draco vão pegar dinheiro no Gringotes pra todos que dê pra um ano. Marcela e Débora vão comprar os livros, e se alguém vir a Gina avise pra ela ir à livraria ajuda-las. Concordam?
- Será que essa poção aqui consegue deixar o Snape com os cabelos menos oleosos? – perguntava Rony erguendo uma poção “Para cabelos oleosos – Butemax! – Chô, oleosidade!”.
Matt deu uma gostosa gargalhada.
- No máximo ela consegue passar mais oleosidade ainda pro enorme nariz dele.
Rony teve que ser repreendido pela Hermione por não conseguir parar de rir imaginando Snape com o nariz ainda mais cheio de oleosidade.
- Potter! Você tem esse tanto de dinheiro e só vai levar esse pouquinho? – exclamava Draco. Eles estavam no cofre dos Potter. Se antes já era grande, depois da morte de Sirius e eles terem recebido toda a fortuna dos Black pra eles, agora estava maior ainda. – Cara, isso daqui é mais que o dobro do cofre que os Malfoy tinham!
- Olha, só porque você ta do lado bonzinho agora não significa que eu não possa azará-lo. – resmungou Harry. – Mas isso daqui dá pra um ano.
- Dá “em termos”, Potter! Dá para o essencial, não para o conforto e divertimento de todos, certo? Então trata de pegar bem mais que isso pra podermos gastar com o que quisermos na missão!
Só restava ao Harry bufar e pegar mais três mãos cheias de galeões.
- E então? O que tem entre você e o Matt? – perguntou Débora à Marcela. As duas estavam atrás dos livros que falavam na lista. Mexiam e remexiam nas estantes.
- No momento nada.
- Por quê? Já tiveram ou pretendem ter?
- Nós já fomos namorados...
- Não brinca! E por que você deixou escapar aquele moreno!?
- Eu terminei com ele no funeral do professor Dumbledore. – ela soltava um gemido de frustração, e Débora a olhava curiosa. – E sabe, agora eu não tenho certeza se é a coisa certa! Caramba... Eu fiz aquilo pro bem dele, pra não colocar ele em risco... E agora eu nem consigo ver ele direito que eu perco o controle. Ahhhh! – soltou um grito fazendo Débora gargalhar.
- Se quiser eu posso te ajudar. – falava a sobrinha de Dumbledore. – Sabe, eu sou boa em conselhos amorosos.
- Ah, então você vai ter que me ajudar! – mas dessa vez não era Marcela que falava. As duas garotas viraram a cabeça na direção da voz e viram Gina Weasley chegando com uma sacola da Madame Malkin’s do lado. – O Harry é um pouco lerdo, se é que me entendem! Ah. Sou Gina Weasley, prazer! – e apertou a mão de Débora.
- Débora Dumbledore!
- É, Hermione acabou de me falar que você era a sobrinha de Dumbledore e que precisavam de minha ajuda.
- Me desculpa ruiva, mas eu acho que a única que precisa de ajuda aqui é você!
- Que eu precise de ajuda eu não nego. Mas “eita” homem difícil o seu irmão, hein? – Gina começava a mexer nos livros também.
- Ah, nem me fala...
- Mas você também é cabeça-dura, Marcela! Você sabe muito bem que o Matt queria continuar namorando com você, que ele não se importava.
- Ai ruiva... Você sabe que as coisas não são assim...
- É! Agora ta comprovado! – e se virou pra Débora. – É mal de família.
- Hey! Não é nenhum “mal de família”! Eu só quero proteger o Matt!
- Onde será que eu já ouvi isso...? – Gina fingia estar concentrada. Marcela não resistiu e começou a rir junto com Débora.
- Mas e então? Vocês querem minha ajuda? – perguntava a garota para a morena e a ruiva.
- Se queremos? – Gina fazia drama. – Olha nosso estado! Uma terminou com o namorado que ama e ele também a ama que eu sei, e agora ta arrependida porque sente falta dos tempos que ficava se agarrando nos jardins de Hogwarts...
- Nem te conto quem se agarrava com o Harry na Torra de Astronomia, não é, Gina?
- A outra é largada pelo namorado, - Gina continuava sem parecer perceber que foi interrompida. – e até hoje não conseguiu fazer com que o dito cujo em questão acredite que ela não se importa em correr perigo, e também não agüenta vê-lo porque se lembra das tardes inteiras que passavam na Torre de Astronomia.
- É, vocês precisam da minha ajuda! – gargalhou Débora enquanto Marcela emburrava por ter sido ignorada. – Então temos dois casais aqui com problemas?
- Na verdade são três! – falava Gina distraída pegando mais um livro e colocando em cima da pilha que estavam fazendo na mesa.
- Três?
- Aham! Rony e Hermione! – explicava Marcela.
- Mas eles não estão namorando? Eles pareciam tão íntimos... Sei lá...
- Esse é o problema! Eles se gostam, na verdade se amam, mas nenhum dos dois admite e sem a ajuda de alguém acho meio impossível!
- Ah... Mas nós damos um jeito nisso, Marcela. Por falar nisso, quem era aquele Draco...?
- Uhh... Agora são quatro! – brincou Gina divertida fazendo Marcela rir e Débora ficar vermelha.
- Não é não... Eu só... Fiquei curiosa... Só isso...
- Aham. Ah, esqueci de contar que o Papai Noel mandou te dizer que o próximo ministro da magia vai ser o Dobby!
Gina gargalhou até passar mal com a ironia de Marcela, no que Débora fez uma cara de desentendida.
- Papai Noel?
Estavam todos reunidos na Gemialidades Weasleys. As sacolas de compras haviam sido levadas às suas respectivas casas com uma pequena ajuda de Fawkes, eficientemente chamada por Harry.
Estavam todos se despedindo quando ouviram um estrondo no começo da rua, perto do banco Gringotes, e logo pessoas, ainda que poucas, gritando que os Comensais estavam atacando o Beco. Harry e Marcela logo tiraram suas varinhas das vestes, sendo seguidos por Matt, Débora, Rony, Gina e Draco. Os outros ficaram olhando atordoados. O grupo ia saindo da loja sem dizer uma palavra, até que Hermione grita:
- NÃO! – todos viraram e a olharam curiosos. – Vocês não podem fazer isso! Esqueceram!? Temos que ficar escondidos! O Profeta Diário deve pensar que nós fugimos!
Todos esperaram a reação dos gêmeos, Harry olhou para fora frustrado, não sabia o que fazer. Marcela então guardou a varinho dentro das vestes e respirou fundo, falando:
- Então vamos logo!
Harry também guardou sua varinha suspirando e virou de costas para o ataque que acontecia atrás das portas. Todos seguiram seu exemplo, menos Matt, que continuou segurando a varinha e olhando a correria atrás das portas.
- Eles não vão conseguir... - murmurou ele. Marcela, que estava à seu lado, foi a única que ouviu, e prevendo o que iria acontecer falou para Draco e Débora:
- Draco... – ele a olhou. – Você pode ajudar a Débora a aparatar até em casa? Eu acho que não vai dar pra eu fazer isso.
- Tudo bem... Vamos, Débora?
- Claro... – respondeu a garota ficando um pouco vermelha enquanto Draco segurava sua mão.
*PLAFT*
Marcela voltou o olhar para Matt preocupada, e Harry percebendo o que a irmã estava fazendo, se postou ao lado dela e perguntou:
- O que foi?
- Você vai ter que tira-los daqui. – disse ela pegando novamente sua varinha sem tirar os olhos de Matt.
- Por quê?
Marcela deu uma olhada rápida no irmão e apontou Matt com a cabeça, que no momento cerrava os olhos e apertava a varinha ainda mais na mão.
- Tira eles daqui! – pediu ela ao irmão, dando um passo na direção de um Matt furioso. – Onde você pensa que vai, Matt?
- Eles não vão conseguir... – repetiu o moreno.
- Não vão conseguir o quê?
- Se salvar... – e saiu correndo da loja.
- Matt! – gritou Hermione. Harry fez menção de segui-lo, mas Marcela o impediu, dizendo:
- Não, Harry! Tira eles daqui! Eu pego o Matt! – e saiu desabalada pela porta, se esquecendo de colocar o capuz e se esconder:
- Vamos embora! – disse Harry se virando e falando com os outros.
- Mas cara, - começou Rony. – a Marcela...
- Ela sabe se virar sozinha! Vamos!
Marcela se desviou de dois feitiços até conseguir chegar onde Matt duelava contra um Comensal desconhecido.
- Matt! Saia já daí! Vamos embora! – pelo visto o Comensal não era um dos melhores, pois com dois feitiços seguidos do garoto ele já estava desacordado.
- Já podem sair! – gritou o menino para a loja que estava ao lado. De dentro da loja saíram duas crianças, sendo que uma estava no colo de uma mulher, os três passaram correndo para alguma loja que tinha lareira.
Matt se virou e finalmente viu que Marcela o encarava chorando.
- O que você está fazendo aqui? – perguntou ele.
- O que você pensa que está fazendo? Querendo enfrentar os Comensais sozinho?
- Eles não iam conseguir sair dali! Eu tinha que ajuda-los.
- Então vamos embora, Matt! – falou ela enxugando as lágrimas.
- Não! Eu vi que alguns Comensais entraram naquela loja de livros. É a nossa chance de acabar com eles!
- Não, Matt! Eles não podem saber que estamos aqui! – falou ela chegando perto do menino e o segurando pelo colarinho.
- Mas... – ele encarou os olhos verdes da menina. Tudo em volta pareceu parar. Até que a menina sussurrou:
- Olha... Eu sei o que você ta pensando. Você acha que é fácil pra mim se esconder? Justo pra mim? Mas é necessário, Matt... Entenda!
Ele continuou a encarando por um momento, até que reuniu coragem pra falar:
- Eu preciso... – e tirou delicadamente as mãos dela de seu colarinho. – Me desculpe. – e saiu em direção à loja de livros.
Marcela o olhou correndo, mas algo chamou sua atenção na loja que ficava do outro lado da rua à loja que o moreno ia em direção. Um Comensal saia de lá de dentro e apontava a varinha para o garoto.
- MATT! – gritou ela, mas o garoto olhou tarde demais, e um feitiço o pegou de raspão, atingindo a perna dele. O garoto caiu no chão urrando de dor enquanto sangrava.
Marcela olhou cheia de raiva para o Comensal que estava gargalhando, e ela reconheceu a voz. Era McNair. Apontou a varinha para ele e falou:
- Expelliarmus! – o feitiço saiu de uma forma surpreendente até o homem, que deu duas voltas no ar e caiu no chão. Um outro Comensal saiu de dentro da loja e foi em direção à menina.
- Hoje você me pegou em um mau dia, Comensalzinho! Imperdimenta! – o Comensal bem que tentou usar o escudo, mas o feitiço lançado pela menina foi mais forte.
Quando o Comensal caiu no chão ela ouviu um gemido vindo de Matt.
- Matt! – gritou ela correndo atrás do moreno.
- Ai... – gemeu ele com a mão na perna que sangrava. Marcela começou a chorar.
- Matt... Eu disse pra gente ir embora! Nós temos que ir ao St. Mungus agora!
- Não... Vamos pra minha casa... Eu tenho umas poções que eu comprei antes de começar o treinamento de auror.
- Mas eu não sei onde é a tua casa!
- Segura no meu braço. – ela segurou no braço do moreno e aparataram, não sem antes serem fotografados pela máquina de um jornalista do Profeta Diário.
Eles aparataram no meio da sala de um apartamento.
A decoração era até de muito bom gosto. As paredes em tons de branco e azul beeeem clarinho, com uma estante quase do tamanho do teto ocupando uma parede, e dois sofás ocupando o resto no cômodo. Na estante havia uma televisão (aparentemente era um prédio trouxa), livros, rádio e outras coisas. Tinha uma passagem que dava para uma sala de jantar e uma cozinha, e uma escada que provavelmente levava aos quartos no andar superior.
Marcela carregou Matt com esforço até o sofá maior.
- Onde estão as poções?
- Na gaveta da estante, ali embaixo. – respondeu ele apontando.
A garota foi até lá e começou a ler os rótulos das poções. Pegou primeiro a que parava de sangrar, depois a que curava a ferida e por último a que recuperava as energias, e que provavelmente era um sonífero. Deu a primeira poção e ele começou a parar de sangrar imediatamente; deu a segunda e rasgou um pedaço da calça jeans que ele usava pra ver a cicatrização, ainda que lenta Matt não pode deixar de soltar um grito de dor. Eficientemente ela deu a última poção para o menino e falou:
- Boa noite, Matt.
Ele a olhou, por um momento ela teve a impressão que ele ia falar alguma coisa, mas em seguida ele deixou a cabeça tombar lentamente para o lado e adormecer.
A menina encostou-se ao sofá, manchada de sangue e deixou as lágrimas escorrerem, mas não por muito tempo. Logo levantou e pegou um pergaminho e uma pena que estavam em cima da estante.
Harry,
Estou com o Matt no apartamento dele.
Ele se feriu, mas já está tudo sob controle.
Peça à Débora pra procurar algumas roupas, uma pra dormir, está na primeira porta à direita do meu guarda-roupa. Depois me mande.
Tranqüilize a todos. Vou voltar só amanha.
Marcela.
- Fawkes! – chamou ela depois de terminar a carta. A ave apareceu com uma labareda multi colorida e pousou no ombro da dona. – Leve essa carta ao Harry, sim? É urgente! – com outra explosão a fênix desapareceu. Marcela, no entanto correu em direção à Matt que ainda estava pálido.
- Débora, você pode fazer um favor? – pediu Harry entrando no quarto da garota.
- Claro.
- Vá ao quarto da Marcela, que é aqui do lado, e pegue algumas roupas pra ela. Ela pediu uma roupa de dormir também. Falou que está na primeira porta à direita do guarda-roupa dela.
- Mas por quê?
- Depois eu te explico leve as roupas lá pra baixo.
Harry desceu as escadas de novo. Todos estavam lá, menos os gêmeos Weasley e as namoradas, pois falaram que iam terminar de fazer os feitiços para a loja, e depois iam direto para a casa da mãe deles tranqüilizá-la.
No entanto Hermione, Rony, Gina e Draco estavam sentados na sala, esperando Harry.
O moreno quando terminou de ler a carta saiu correndo para o andar de cima sem dar nenhuma explicação.
- O que aconteceu? – perguntou Rony afobado.
- Parece que Matt se feriu, mas Marcela mandou falar pra vocês que está tudo sob controle. – acalmou Harry, pois Hermione já havia se levantado.
- Eles estão no hospital? – perguntou ela com medo da resposta.
- Não. Eles estão no apartamento do Matt. E ela falou que vai voltar só amanhã.
Todos ficaram em silêncio durante algum tempo, até que Débora aparece ainda um pouco tímida, na escada com uma bolsa de roupas. Quando eles chegaram, ela foi direto ao quarto dela. Achava que eles estavam em um momento um tanto íntimo entre amigos, mesmo que estivesse morrendo de preocupação com Marcela.
- Aqui estão as roupas que ela pediu. – Harry pegou a mala e entregou à Fawkes, que sumiu no mesmo instante.
Uma labareda apareceu na sala, no mesmo instante que Marcela passava um pano molhado que ela achou na cozinha na testa de Matt. Parecia que o feitiço não deixava a ferida cicatrizar. Ainda bem que ele está dormindo. Assim não sente muita dor.
Fawkes vendo o desespero da menina olhando a ferida e passando um outro pano pra tirar o sangue, voou na direção no sofá, parando ao lado do garoto. Marcela via aquilo com um alívio no coração, sabia o a ave ia fazer.
A fênix deixou três gotas de suas lágrimas pingarem bem em cima da ferida, que cicatrizou rapidamente, sem deixar nenhum vestígio.
- Obrigada, Fawkes... Muito obrigada mesmo! – falava a menina aliviada. Fawkes soltou uma nota de seu canto e desapareceu.
Marcela olhou ainda preocupada com Matt, subiu pra ver onde que era o quarto dele e arrumar a cama, levando-o com um feitiço para o andar de cima onde uma cama aconchegante o esperava. Quando o deitou ela pôde reparar em como era o quarto. Era de todo simples, com o mesmo estilo do andar de baixo, pelo que pôde perceber o garoto não planejava ficar ali muito tempo.
Seus olhos pararam na mesa de cabeceira, como ela não tinha visto aquilo quando foi arrumar a cama? Em cima da mesinha tinha três fotos, uma era só dele fazendo uma careta e logo depois mandando um beijo e piscando um olho. Ela lembrava do dia que pegara a câmera de Colin emprestada e tirara ela mesma a foto. A outra era dos dois juntos abraçados no lago de Hogwarts, estavam se beijando apaixonadamente. Os dois quase esmurraram Gina quando ficaram sabendo que ela os tinha flagrado num momento íntimo. A última ela reparou, com o coração quase parando, era só dela. Era a foto que ela dera pra ele junto com o presente de natal. Quando Colin insistiu em tirar essa foto dela, era pra colocar na cabeceira de sua cama, mas Matt viu o menino entregando à moça e falou que era uma das fotos mais bonitas dela, então ela resolveu dar de presente para o namorado.
Olhou novamente para o moreno, passou a mão pela face que ela tanto amava e achava linda, entre os cabelos negros que tantas vezes desarrumava quando estavam juntos, e por fim o arrumou ainda mais na cama e deu um selinho, antes de procurar roupas limpas no guarda-roupa pra ele.
A água escorria por seu corpo enquanto tomava banho. Estava toda cheia de sangue, precisava de um banho urgentemente.
Após enxaguar o cabelo, desligou o chuveiro e saiu no banheiro nua, à procura de toalha. Achou embaixo da pia. Pegou uma e se enrolou, depois pegou outra pra secar o cabelo. Ainda no banheiro procurava dentro da bolsa que Débora havia feito, uma roupa de dormir. Achou o Baby Doll com que dormia normalmente. Vestiu-se e penteou os cabelos.
Foi dar uma última olhadinha em Matt e quando percebeu que ele já estava bem melhor, e que parecia estar dormindo tranqüilamente foi à cozinha deixar pronto o café da manhã do outro dia.
A cozinha estava um completo caos, mas com dois acenos da varinha deixou tudo limpo, e as louças se lavando sozinhas. (N/A: *___________* Que sonhooo...) ela começou a preparar alguma coisa pra comer.
A garota via tudo diante de si como em um sonho berrantemente colorido. Havia centenas e mais centenas de rostos nas arquibancadas que a olhavam, que tinham se materializado desde a última vez que ele estivera naquele lugar. E havia o Rabo-Córneo, do outro lado do cercado, deitado sobre sua ninhada de ovos, as asas meio fechadas, os olhos amarelos e malignos fixos neles, em lagarto negro, monstruoso e coberto de escamas, sacudindo com a força do rabo de chifres, que deixava marcas de um metro de comprimento escavadas no chão duro.
Pensou novamente em sua sorte naquele ano. Primeiro inscreveram e o irmão sem que eles soubessem no Torneio Tribruxo, e pra coroar ela consegue pegar o pior dragão de todos. Realmente não se podia dizer que ela era muito sortuda. Tudo bem que no dia que foi a seleção dos Campeões o Ministro da Magia junto com os jurados decidiram que as tarefas seriam divididas entre os dois, já que lês tinham sido inscritos como uma só pessoa no mesmo pedaço de pergaminho no Cálice de Fogo. Sendo que Marcela ficou com a primeira tarefa, Harry com a segunda e ambos com a terceira.
Ela, Harry e Hermione tinham chegado à conclusão que a pessoa que inscrevera os gêmeos na competição queria matá-los ou algo do gênero. Eu acho que eles conseguiram... Pensou ela encarando os olhos amarelados do gigante à sua frente.
Respirou fundo e ergueu a varinha.
- Accio Firebolt! – se concentrou e esperou.
Cada fibra do seu corpo desejando, pedindo... Se não funcionasse... Se não estivesse a caminho... Ela parecia contemplar as coisas à sua volta através de uma barreira transparente e luminosa, como uma névoa de vapor quente, que fazia as centenas de rostos que a rodeavam flutuar estranhamente...
Então ela a ouviu, cortando o ar às costas; ela se virou e viu a Firebolt disparando em sua direção, começando a sobrevoar a floresta, chegando ao cercado e estacando imóvel no ar, aguardando que ela a montasse. A multidão fez ainda mais estardalhaço... Bagman gritou alguma coisa... Mas os ouvidos de Marcela não estavam mais ouvindo bem... Ouvir não era importante...
Ela passou a perna por cima da vassoura e deu impulso contra o chão. Um segundo depois uma coisa milagrosa aconteceu.
A medida que ela ganhava altura, à medida que o vento passava rumorejando entre seus cabelos, à medida que os rostos da multidão se transformavam em meros pontinhos cor-de-carne lá embaixo e o Rabo-Córneo se reduzia ao tamanho de um cão, ela percebeu que deixara atrás de si, não somente o chão, mas também o medo...
Era apenas mais uma partida de quadribol, nada mais. E o dragão era mais um time de quadribol adversário.
Ela olhou para a ninhada de ovos que estavam entre as pernas do dragão e reconheceu o ovo de ouro brilhando.
- Ok. – disse a menina. – Harry faria uma tática diversiva... Vamos...
E mergulhou. A cabeça do Rabo-Córneo a acompanhou. Se recuperou bem na hora em que o dragão soltou um jorro de fogo onde ela estava. Achou fácil. Era o mesmo que desviar dos balaços, e isso ela sabia fazer.
- Nossa, como ela sabe voar! Será que é de família!? – berrou Bagman, enquanto a multidão gritava e exclamava. – O senhor está assistindo a isso, Sr. Krum?
Marcela voou mais alto fazendo um círculo, e o dragão a acompanhou com a cabeça. Se continuasse a fazer isso ficaria bem enjoadinho, mas era melhor não insistir muito, ou o bicho poderia querer soltar fogo...
Ela se deixou afundar quando o dragão abriu a boca mais uma vez, só que teve menos sorte. Ela escapou das chamas, mas o bicho chicoteou o rabo para o alto e a pegou quando ela virou para a direita. Sentiu o ombro arder e as vestes serem serem rasgadas. Ouviu os gritos do público, mas o corte não parecia ser profundo... E agora, ao passar pelas costas do dragão lhe ocorreu uma possibilidade...
O Rabo-Córneo não parecia querer voar... Tentava proteger sua ninhada. Mas ela precisava fazer com que ele voasse... Ou jamais pegaria o ovo. O truque era fazer cautelosamente...
Marcela começou a voar, primeiro para um lado, e depois para o outro, suficientemente longe para o bafo do bicho não o perfurar, mas, ainda oferecendo uma ameaça forte para o dragão não tirar os olhos dela. A cabeça do bicho para um lado e para o outro, vigiando a garota.
Marcela voou mais alto. A cabeça do Rabo-Córneo se ergueu com ela. O pescoço agora esticava-se ao máximo.
A garota subiu mais alguns palmos, e o bicho soltou um rugido de exasperação. Marcela era uma mosca para ele, uma mosca que o bicho gostaria de amassar; seu rabo tornou a chicotear, mas Marcela estava demasiada alta para que pudesse alcançá-la... O dragão cuspiu fogo para o ar, Marcela se desviou... As mandíbulas do bicho se escancaram...
- Anda – sibilou Marcela, fazendo voltas irresistíveis no alto -, anda, vem me pegar... Levanta, agora...
Então o dragão se empinou, abrindo finalmente as poderosas asas negras de couro, grandes como as de um avioneta – e Marcela mergulhou. Antes que o dragão percebeu o que ela fizera, ou onde desaparecera, a garota estava voando a toda velocidade para o chão em direção aos ovos, agora sem a proteção das patas com garras do dragão – Marcela soltou as mãos da Firebolt -, agarrou o ovo de ouro...
E com um grande arranco, tornou a subir e parou no ar, sobre as arquibancadas, o pesado ovo bem preso sobre o braço bom, e era como se alguém tivesse acabdo de aumentar o volume do som – pela primeira vez ela tomou realmente consciência do barulho da multidão, que gritava e aplaudia com tanto estardalhaço quanto os torcedores dos irlandeses na Copa Mundial...
- Olhem só para isso! – berrava Ludo Bagman. – Por favor, olhem para isso! Nossa campeã mais jovem foi a que apanhou o ovo mais rápido! Bom, isto vai diminuir a desvantagem da Srt.ª Potter e o irmão.
Ela reparou nos guardadores de dragão se adiantando, mas olhou em volta e viu a cena que valeu o dia dela inteirinho. Harry e Rony se abraçavam e pulavam gritando o nome da menina, enquanto Hermione pulava e chorava. Registrou mentalmente o abraço dos dois amigos... Eles tinham finalmente feito as pazes.
Pena que à custa do Rabo-Córneo.
N/A: Aewww... õ/ capítulo postado! ;D~
RESPOSTA DOS COMENTS:
N/A: 1_ Uhhhh... Ta cumprindo a promessa de comentar sempre direitinho... >.<
N/Sirius: 2_ Está contratada! Pode começar o seu trabalho o quanto antes! xD
N/Tiago: 3_Isso é tudo fingimento... Mas eu não abro minha boca mais... ele vai continuar sendo meu amigo, mesmo sendo gay... x)
N/Sirius: ¬¬’
N/Harry: 4_Ahh... pelo menos você concorda que eu seja um Deus Grego... O.o’ *sussurra* Inteligência sua de não querer se meter com aquela ruivinha...
N/Rony: 5_Espera ai! O que a Mione tem a ver com isso? O.O’ Eu só... Bem... AH! ESQUECE! ¬¬’
N/Mione: 6_Bom... O Rony é meu amigo, gente... ;/ O que vocês querem que eu faça? Não tem nada entre eu e ele!
N/Harry: 7_hahshahsaha! (Y) Oooobrigado de novo! ;D
N/Marcela: 8_Assim... pode te contar um segredo? xD Eu também me empolguei com o seu comentário... õ/ Tava lembrando de certas coisas... *olhar sonhador*
N/Mione: 9_Vocês são duros na queda, hein!? ¬¬’ Tah bom!!! Eu vou analisar melhor o caso, satisfeitos!? u.u’
N/Todos: *caem da cadeira* SIIIIIIIIIIIIIIIIIIM! \o/\o/\o/\o/\o/\o/
N/Mione: O.O’
N/A: 10_Favooor, néah? Aposto que já sei! x/
N/Tiago: 11_=D Quem não ia querer ter um pai gostosão desses? Iháááá! ;D
N/Lily: ¬¬ Tente não ficar perto de objetos pontudos, Tiago! Eles podem estourar o seu ego... xD
N/Lily: 12_Valeeeu! x) Eles não são uma onda... São um mar inteiro... O.o Merecia ganhar um prêmio da ONU por aturar todos eles! =D
N/Marcela: Putz! Nem ofendeu, néah...? ¬¬
N/Harry: Magiina... ¬¬
N/Tiago: É, ela nos ama... ¬¬
N/Sirius: 13_Tenho que concordar... Puxaram muuuuito os dois! X__x
N/A: 14_Agora nenhuma! =)
N/Rony: 15_Leva a mal não... Mas é que no momento eu to meio confuso em relação a algumas coisas... =/ Quee favor é esse que vocês tão falando? Ô.o
N/Gina: 16_Uhá! Tive uma conversinha com a autora... xD A gente vai dá um jeitooo!
N/Matt: 17_Esqueceu de falar que é a outra metade da minha laranja! xD³
N/A: 18_Pode apostar, beibé! xD Vo encher teu saco! =D
N/Gina: 19_Papel principal! *___________* Será que ganho um Oscar? ¬¬ Ta, viajei! ¬¬’
N/Sirius: 20_hahsahhsa... TA ASSINADO! ;D
N/Harry: 21_Amigos...? O.o Hãm-hãm! Eu... Bom...
N/A: Não vai ser tarde, okay? ^.~
N/Gina: 22_É... Falou pouco mas falou bonito!
N/Rony: 23_*envergonhado* Desculpa de novo... :~
N/A: Vai encontrar siiiiim! _õ>
N/Matt: 24_Shiiii! Precisa espalhar pra todo mundo!? O.o
N/Lily: 25_Valeu... :)
N/A: 26_Ain... Você sabe como eu tento postar logo... u.u’ Mas é difícil... Muito perfeccionista x/
N/A: 27_Uhá! Minhas mãos estão ficando musculosas! xD E nem me lembre do site fora do ar...¬¬ Deu vontade de me tacar de cima da cadeira e me suicidar! xD
N/Rony: 28_Beijo também... ;/
N/A: 29_O.O’ NÃO VEM AO CASO O QUE EU FIZ PRA NÃO DORMIR EM CASA, OKAY? Basta saber que sou uma menina de respeito...
N/Todos: *cof* *cof*
N/A: Bobocas... ¬¬’
N/A: 30_Só o bônus!? Nem vou me dar ao trabalho de responder esse coment inteiro! xD
N/Marcela: 31_Avisa mesmo! Preciso pegar um bronzeado... *carinho do msn com óculos*
N/Todos: 32_TAMBÉM TE AMAMOS!!!!
N/A: 33_Eitaaa... Remédio tomado! =X
N/Sirius: 34_O.O’ Deu medo de você agora... O.O³
N/A: 35_Ta boooom, senhorita IMPACIENTE! xD Aposto que lendo o capítulo antes de eu postar não fica mais tão impaciente... õ/
N/A: 36_Lindo... Belo... Gracioso... *_____* ahshahsahsahsashasa ¬¬’ Tá, não sei o que deu em mim... ¬¬
N/A: 37_Lóóógico... xD quando eu entra na net vou escrever tudo lá... ;D
N/Todos: 38_CHÃO, CHÃO, CHÃO! ATÉ O CHÃO! _õ>
N/Marcela: 39_hahshahsahhsa! Machucou!? Hasuhauhsuahushausa
N/A: 40_Ah... do jeito que ele é lerdo... Aposto que outro ia chegar primeiro! Haushauhsuahushauhsuahsuahsa Sem querer ofender, Rony! =X
N/Rony: ¬¬ Tem problema não... Eu sei que você me ama... ¬¬³
N/Gina: 41_Conversaremos em particular... ;x
N/Marcela: 42_Ain... Eu gosto da minha orelha... :~
N/Matt: Eu também... :~
N/Tiago: 43_Falasse que era da Galáxia que daria mais certo! =D
N/A: 44_Há! Então falamos a mesma língua! ;D Eu não acho graça nenhuma em pessoas normais... Você acha? =)
N/A: 45_Olha que esse recado aqui é um recadão-ão-ão, heein? x) *com a ponta dos dedos vermelhas* =D
N/A: 46_CARACAAAA! QUER MAIS QUE ISSO? Daqui a pouco os recados vão ser maiores que a fic... ;~~
N/Marcela: 47_*cortando uma estrelinha verde pra colar na testa da Debby*
N/A: 48_hahahshahshahsa! Vou treinar mais pra fazer rimas! xD
N/Todos: 49_=D *fazem pose pra câmera de um paparazzi*
N/A: CARAIIII! O.O Ainda tem mais? o.o’
N/Draco: 1_Chamou? o.o
N/A: Uhá! Ta pensando o que? EU TENHO OS PODER! *cara de demente*
N/Draco: O que ela tem? O.o
N/Sirius: Tontice aguda! ;D
N/A: 1ª regra: não pergunte nada ao Sírius. ¬¬’ Não tenho nada, Draco! Sou assim normalmente! =) E viiiiu? Eu atendi seu pedido siiiiiim! xD
N/Draco: 2_O.O aqui é sempre assim?
N/Marcela: Aham! A loucura já faz parte de nossa existência! =D
N/Draco: Então... a autora e eu estávamos conversando, sabe? x) Mas acho que ela já falou com você também, não é? x/
N/Sirius: 3_Eita que agora me sinto protegido! =]~
N/Harry: 4_Esse mundo é cruel... :~
N/Gina: 5_*suspira* Que Merlin te escute! *______*
N/Rony: 6_Cuti cuti nããão... :~ Me faz parecer femininooo... E eu sou MACHO-CHO! =D Ta booom...¬¬ já disse que vou dar um jeito na minha vida...¬¬
N/Mione: 7_Olha... É tudo uma probabilidade matemática, entende? x/
N/Marcela: 8_Uháháhá! ;D Ahh... precisamos conversar! *nervosa* Depois de tudo que aconteceu no Beco Diagonal... u.u’
N/Matt: 9_Valeu por torcer pra mim! xD Beijo lindonaaa...
N/Tiago: 10_hahahahahhshashau Ta vendo, Sirius!? Eu diiisse que eu era o mais bonito! =]~ Tudo bem que na fic eu não vou ta tããão coroa assim... MAS ELA DISSE QUE EU SOU O MAIS BONITOOO!
N/Lily: 11_A única coisa que eu peço é pra tomar cuidado com o que fala pro Tiago e pros Marotos, sim? Você não sabe o problema que dá o ego deles...¬¬ E valeu por me chamar de gatonaaa! ;D
N/Tiago: 12_Eu prefiro ruivas... xD Mas tu é bonita siiim... Fora que é legal... ;D
N/Sirius: *__* Você é a minha guarda-pé! O que eu posso dizer? xD
N/Matt: Eu gosto bastante de olhos verdes, sabe? x/ Mas eu gostei bastante de você =D
N/Rony: Eu já disseeee.... Desculpa, mas é mais forte que miiim! x) Você não fica muito atrás não... xD
N/Harry: Idem ao meu pai!? *ficando vermelho*
N/Draco: Ah... Eu não tenho do que reclamar não...
N/Todos: Uuuuuhhhhhhhhhhhhh!
N/Draco: Que foi? o.o Eu gostei dele, ué... *escarlate*
N/Sirius: Aham...
N/Marcela: Sei...
N/Draco: -.-
N/A: Beijooooooooos! Acho que a resposta ta ai, não é? Muahahá! xD
N/Todos: Amamos vocêêêê... =******
N/A: Éhhh... 9 recados! *_____________*
N/Todos: s2
N/A: Ah... é que nem todos tem a mesma opinião, né? x/
N/Gina: Obrigada pela ajuda! ;D PS: apesar de eu não saber o que que é...¬¬ Ninguém deixou eu ler certos coments... O.o Por que será!?
N/Marcela: Para seu próprio bem, ruiiva! ;D
N/A: To atualizando o mais rápido possível... xD
N/A: Marcando resposta do coment de novo! xP
N/A: Ta é uma coisa... conseguir atualizar é outra... :’(
N/A: NEGAR? COMO NEGAR? >.< 15 recadossss õ/
N/A: Jaá atualizei... xD
N/Draco: Fala... Eu sou um loirão gostosão, néah? xD *recebe tapa de todos* Ai! Ta bom...¬¬’ Eu sou só bonitão! *carinha de óculos de sol do msn**recebe mais tapas na cabeça*
N/A: Msn dado, né? Hashauhsuahsuahus E cooomo xD Me pegou no msn a primeeira vez quando teve reunião em casa com a bih e a jécikinha *encalhada* ahsuhauhsuas
Beijos pra tu também! ;*
N/A: Ainda bem que gostou... x)
N/A: Ainda bem que não resiste... xD O único problema é na hora de responder... Hahsuahsuhausha Já to aqui a mais de três horas respondendo! x)
N/A: Correspondeu às suas expectativas? =)
N/Todos: TAMBPEM TE AMAMOOOOOOS! s2
N/A: Aceitada no msn e atualizada a fic! xD
N/A: Na verdade é o recado nº 22 xD... E eu também te amo, xuxuh podre!Uhá! É divertido responder os recados.
N/DedosDaAutora: NÃO É NADA DIVEERTIDO! É dolorido... :~~
N/A: O.o Dedos...?
N/A: Magiiina se não V.I.P... xD Até carta eu mandooo... Coisa que não é muito normal pra mim... xD A bih e a jéssica *encalhada* são fodas... ahushauhsuahuhsuahsua
N/Draco: BeijoooO pra você também... =***
N/A: Tem que dar pelo menos um crédito... ahsuhauhsuahsuahsa Ta até betando a fic *_____*
N/A: Dexa de comentar não... õ/ te amamosss! (L)
N/A: JURA? JURA? JURA? Jura que você achou tão perfeito assim o capítulo e a fic? *____* TORTURA NÃÃÃÃÃAÃÃO! Acabei de tirar a sobrancelha... Ta doendo... :~ VAI COMENTAR SEMPRE? *__________________________* Se for pra me deixar louca desse jeito pode já ir pegando uma camisa de força que eu quero! õ/ Pessoa normal? Bom... é que a primeira vista pareceu, né? xD Vou dar uma passada na tua fic sim, e se eu me esquecer melembraaa! ;D
PS: POSSO DEMORAR MAS ATUALIZO! =D
PS2: O.O Cara... to com medo de você! “Como torturar Céia^^blacK°º°”???? u.u... ta... eu sei que ia entra um monte de gente... xD haushauhsuahusa
PS3: Uhhhhh... entendeu o espírito do PS! \õ_
PS4: Volte sempreeeee! ;****
N/A: Eu passei na tua fic... xD deixei um monte de coment... ;D~
N/A: Que isso, menina... x/ Tua fic tava boa mesmo... Só não demora pra postaaaa! =D
N/A: Valeu pela pela “fic perfect” xDDDD~~
N/Gina: O.O porque você acha isso de mim?
N/Marcela: É verdade... Estamos à defesa da Gina! xD~ hausauhsuha Como se a ruiva precisasse de defensores...¬¬’
N/A: Já disse nos coments da sua fic e repito aqui: tua fic ta boa, mulher! ;D~ beijos! ;*
N/A: SIIIIIIM! ESTOU VIVA! <õ/
N/A: Gostou do capítulo mesmo? *_____* Espero que goste desse também! >.< Olhaaa... sempre quando eu posto eu aviso no nome da fic, tipo *CAP. O6!!!* xD ahushuahsuah Valeu pela sugestão... E eu não quero perder a leitora nãããão... x) Beijosss! ;******
N/A: haushuahsuhaushauhsuah. Lendo fic enquanto tinha que ta fazendo trabalho! Que feio, dona Sakura! xD uahsuhaushuahsa Não é chata não... Vou tentar diminuir nas gírias, beleza Mano Brow!? Haushuahushauhsa. Ainda bem que a fic não é engraçada, é HILÁRIA! =D~~
N/Marcela: Eu com o Draco? Ô.o
N/Draco: A autora não vai me dar embora, okay? Eu sou o loiro mais amado da fic dela!
N/A: Draco, você é o único!
N/A: ¬¬’ Pulasse essa parte...
N/A: MAROTOS DE VOLTAAAAAAAA... \õ>
N/Sirius: Uhá! A gente precisa ter uma conversinha, sim!? ^.~
N/Marcela: BOM MESMO VOCÊ FICAR SÓ CHUPANDO DEDO, VIU!? OLHA O MEU MUQUE! *ergue a manga da blusa*
N/Todos: ahusuahsuhauhsuahushausha
N/Marcela: ¬¬ Isso não é engraçado.
N/A: Valeu por gostar tanto assim da fic! xD E você ainda ACHA que eu sou normal? SALSICHASALSICHASALSICHA *procure a mensagem subliminar na risada*
N/A: Mais uma louca aqui na fic! Aeeeeeew!
_õ/
N/A: Muito bom seu coment também! x)
N/A: Ta vendo? A culpa não era minha se eu era mau... Fui criado desse jeito... Mas agora eu percebi o lado melhor da história... ;D~
N/Matt: Uhhhh... É melhor você ficar curiosa para a preservação da sua inocência! =D
N/Sirius: HÁ-HÁ! Ta vendo, Pontas!? NINGUÉM nunca falou mal de mim! Todo mundo me amaaa! õ/
N/Tiago: ¬¬’ Cuidado ai com o que você diz, Madalena... Depois pra segurar esse cachorro nem carrocinha!
N/Marcela: Ahh... Ta vendo? Você me entende! É que de vez em quando a empolgação vem... Daí ela toma conta! _õ/
N/A: Beijos pra tu, querida! Que bom que você gostou da capa... ^^ ;****
N/A: Uhá! Vejo que temos a presença de um Otaku, aqui, não é!? Ahushuahsuah xD~ Você é da família, então! õ/ Naruto? Sabe... ás vezes eu me sinto a própria Hinata! SALSICHASALSICHASALSICHA *veja a mensagem subliminar na risada também* E a trilha sonora...? *____* Meu aniversário vai ter que tocar! Ahsuhauhsuahsuahs! To zuano... uma banda Punk vai tocar... *_______* Beleza... me empolguei, né? X__x Então... tava pensando em como enfiar coisas animistas na fic... x) Mas se tudo der certo pelo menos alguma coisinha... ;D~ Beijos... e valeu pela nota 1000000000! õ/
N/A: CONTINUEIIIII!!!
N/Sirius: Mais uma que me amaaaa! xD~~ Eu devo ter um fã-clube! *____*
N/Matt: Nós somos lindos porque podeeeeeemos! Quer dizer... Eu falo isso por mim, né? Porque o Rony é feio pra burro! E o Harry não é lá essas coisas... Além do Draco ser um loiro oxigenado de farmácia...
*pof*
N/Harry: Cala a boca, Matt...¬¬’
N/A: Faz beicinho nããão... Eu atualizei! _õ/ Beijosss!
N/A: Eles são OS irmãos... xD acho eles muito fofos... *____* Uhá! Exemplar que nem eu! õ/ Ainda bem que você gosta do jeito que eu escrevo... >.<
N/Sirius: É, né... fala pra autora... quem sabe ela dá mais atenção pra mim... :~
N/A: Obrigada de novo... xD ;*********
coments end
N/A: Entãããão... desculpem a demora... mas é a vida... :~
Era para o próximo capítulo eles já voltarem no tempo... mas eu não sei... tive umas diéias ai... que eu acho que vão ocupar o próximo capítulo inteiro... x/
Hauhsuauhsuahshuahsua
Manoooooooo
To desanimadaaaaaaaa
u.u’
nem sei o que deu em mim... =/
AHHHHHHHHHHHHHHHHH
ALGUÉM ME ANIMAAAAAAAAAAAA!
O.o’
Beijos para todos ;***
E por favorrr (interiorrrr) COMENTEM...? *___*
PS: VINTE E CINCO páginas do Word =0
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