1. O agente duplo finalmente s





O homem estava deitado em sua cama, em seu quarto de aparência sombria pensando no que iria fazer quando todos se dessem conta de que ele matara o maior bruxo de todos os tempos.
Agira de acordo com os planos desse mesmo bruxo, mas ele tinha tanta confiança nesse homem que se esqueceu de se questionar o que faria depois que todos soubessem o que de fato aconteceu. Precisava muito desculpar-se com o garoto que pensava que ele era o pior homem do mundo, mas a verdade não era essa. Então pegou um pergaminho e uma pena e escreveu o seguinte:
“Ao senhor Harry Potter,
sei que você me odeia bastante, mas quero lhe dizer que seu pai não me odiava como você pensa, éramos jovens e tolos, brigávamos como todos jovens tolos, mas crescemos e nos tornamos colegas, não amigos e cúmplices, apenas colegas. Todo esse tempo que estive em Hogwarts pude notar o quanto você se parece com sua mãe, todos falam que você se parece com seu pai, concordo, mas tem a força de vontade e os mesmos olhos firmes de sua mãe. Ela era linda e gostava de todos, demorei muito a aceitá-la, mas depois que a conheci melhor pude perceber o quanto ela era especial. Sei que você deve estar se perguntando por quê eu escrevi para você, mas eu quero que saiba que gostava tanto de Dumbledore quanto você, por favor compreenda,
Snape.”
Sem saber ao certo o que fazer, o homem pegou sua coruja e despachou-a.
Mas ao voltar para seu quarto notou vários vultos encapuzados ao seu redor e notou que não estava mais seguro, o Lord das Trevas o encontrou.
Rendeu-se, não lutou, quis morrer em paz e sem lutas, já estava cansado e já havia cumprido sua missão.
A última coisa que seus olhos sem vida viram foi um jato de luz verde vindo em sua direção, não fugiu, nem fez um feitiço de proteção, sabia que havia contado muitas vezes com a sorte, não podia contar com ela dessa vez.
Não viu mais nada.

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