A pior lembrança



Nta:Gente mil perdões! Mas é que to com uma dessas viroses brabas e também a betagem atrasou, então tive que faze-los esperar. Mas espero recompensa-los com o capítulo.!



Estou aqui mais uma vez, e dessa vez com muito orgulho, é claro, para parabenizar este um ano de jornada da fic Meu sol gira em torno de você. Eu primeiramente gostaria de agradecer a cada um de vocês por cada comentário, por cada crítica sendo ela construtiva ou não. Porque definitivamente foram vocês que fizeram a fic, e não eu. Obrigada eternamente pela amizade que se formou, pelos laços afetivos e por tantos momentos bons que nós compartilhamos. Pelos emails carinhosos, pelos avadas lançados por tanta demora pela atualização, o meu muito obrigada de coração!

O capítulo é dedicado a vocês que estão comigo sempre, e espero que continuem até o fim da história.

Obs: eu estou chorando...

Obs2: Para maior entendimento deste capítulo é aconselhável que releiam o cap 5!Mas é só por questão de relembrar os fatos..ok?Nada demais, só para ficar mais claro se quiserem.







A pior lembrança

Sangue por todo lado era o que via. Um desconforto, uma sensação de sufocamento. Queria sair dali. Não sabia onde estava, mas era definitivo. Queria ir embora, sair correndo o quanto antes. Pessoas falavam em volta dela, mas não conseguia distinguir as palavras e nem quem falava. Parecia uma grande movimentação ao seu redor, mas era como se não estivesse ali.

Apesar dos olhos abertos, estava estática. O corpo parecia ter congelado com a roupa ensopada pela chuva e por mais que quisesse se libertar daquele desconforto todo, ainda não conseguia se mexer. Sua calça estava suja de sangue assim como suas mãos. E ela sentiu, com um profundo pesar, que nada poderia fazer.

Viu um corredor bem iluminado enquanto pessoas vestidas de branco lhe dirigiam a palavra. No entanto, ela não mexia a boca. Estava em estado de choque deitada em cima de uma maca. Entraram numa sala escura e uma luz azul a cegava toda vez que tentava abrir ainda mais os olhos.

- Qual o seu nome, senhora? – Uma mulher loira entrou em foco diante dela. Hermione não conseguia falar, a voz não saía. Procurava sua bolsa com os olhos, mas o objeto já estava na mão de um moreno baixinho que também vestia branco. – Aqui diz que é Hermione Jane Granger. A senhora confirma? A morena assentiu com dificuldade, sentindo sua cabeça pesar como chumbo.

– Eu conheço a senhora. Ela é amiga de Harry Potter! O homem que derrotou Você-sabe-quem na Inglaterra, não é? A senhora é inglesa então..- Disse uma morena esguia, mas foi interrompida por uma ruiva de cabelos enrolados e olhos claros.

- Tem um telefone aqui na agenda dela, um tal de Kevin. Vamos ligar para avisar.

Hermione estremeceu, não queria que Kevin soubesse que ela estava lá. Tentava falar, mas não conseguia.Começou a se debater, e sentiu uma dor muito forte no ventre. Gritou estridente antes de se ver foi sugada por um túnel escuro, sem saber onde a levaria.

Acordou assustada, a camisola empapada de suor. A respiração rápida e alta eram novamente os sinais característico daquele pesadelo. Ou melhor, da pior lembrança que ela se esforçava para não recordar. Sentiu-se aliviada por perceber que estava em seu quarto, mas alguma coisa parecia estranha. O pesadelo pareceu varrer toda sua percepção, parecia ter esquecido tudo que havia acontecido há pouco. Ela e Ron tinham saído para jantar na noite anterior e depois disso... Depois disso, ela estava em sua cama, deitada e com ele ao seu lado.

Merlin poderoso, onde eu estava com a cabeça?

Podia sentir o cheiro dele em si. Do perfume que ela tanto adorava e que exalava do cabelo dele tão macio, o mesmo cheiro que sentiu na aula de poções do professor Slughorn, enquanto ele ensinava sobre a Amortentia*, a poção do amor. Hermione se lembrava de sempre sentir o cheiro de grama recém cortada, pergaminho e por último, o que mais a agradava o cabelo de Rony. Tinha um cheiro agradável aroma adocicado, que lhe provocava sensações indescritíveis.

Não podia mais pensar nisso, tinha que eliminar esses pensamentos da cabeça. No entanto, o que fez já estava feito e não havia nada que pudesse remediar. Procurava encontrar uma solução, mas sua cabeça trabalhava sem respostas.

Ron dormia serenamente, a cabeça dela apoiada em seu peito ouvindo o coração dele bater forte como se fosse o seu próprio. Ele parecia sorrir enquanto dormia o que a fez rir diante da cena. Hermione tinha medo que ele acordasse, tinha medo de estar com ele, tinha medo de si mesma diante dele, mas não podia negar que era imensamente feliz ao seu lado.

Sentia-se inquieta e ao mesmo tempo em paz quando ele estava perto. O coração aquietava, porém sua mente parecia explodir de tanto fazê-la pensar em inúmeros motivos para não estar com ele. Todos sem força o bastante para que ela o evitasse.

Ele a magoara, mas será que tinha consciência disto? Isso ela realmente não poderia afirmar. Contudo, não tirava dele a culpa de ter perdido o seu filho, um filho que na verdade ela sempre quis sem se dar conta disso. Era uma criança que ela já amava mesmo tendo morrido bem pequena dentro dela. Fora talvez por isso que não conseguia ir adiante com Ron, ela travava diante da situação, da mentira que alimentou não permitindo a si mesma ser feliz com o homem que amava; com o homem que a magoou e que um dia também foi magoado por ela.

Em meio a todo esse pensamento, percebeu que Ron abrira os olhos, lançando a ela o mais belo sorriso que alguém poderia ver logo pela manhã. Tentou sorrir de volta, mas teve a impressão que não retribuíra à altura. Ron a fitou profundamente com seus olhos azuis, beijando-a de leve nos lábios para em seguida suspirar e fechar os olhos outra vez como se não quisesse acordar de um sonho. A morena ameaçou a levantar, mas ele a apertou contra si com mais força fazendo-a desistir de qualquer sinal de resistência, por hora. Sentia seu perfume forte, o cheiro que já havia tomado conta de todo o seu corpo e que a fazia se sentir bem com o mundo. Estavam num total silêncio, mas um silêncio que dizia mais do que qualquer palavra poderia expressar, nenhum dos dois se atreveria a quebrar aquele diálogo mudo que só eles poderiam compreender plenamente.

Hermione se aconchegou ainda mais ao ruivo enquanto ele subia e descia a mão ao longo de suas costas num gesto carinhoso. Ela queria se perder naquele momento, congelá-lo, mas definitivamente não poderia. Não era o certo a se fazer. Ron investiu em mais um beijo, dessa vez mais intenso, mas Hermione não o correspondeu. O ruivo encarou-a, surpreso, enquanto ela se levantava rapidamente da cama e procurava se vestir. Logo Ron se sentou na cama olhando-a, incrédulo.

- Aonde você vai? - Ele perguntou com a voz um pouco falha.

- Vou até o hospital, hoje começo cedo. Lamento, Ron. - Ela não conseguia encará-lo, talvez se o fizesse colocaria tudo a perder. Ele parecia estar tomando coragem para dizer algo, mas ela não queria ouvir, era melhor assim.

- Você vai fugir de novo, não é? - Disse magoado.

– Não é tão simples assim, Ron. Você não entenderia.

- Então explique, Hermione. Me faça entender de uma vez por todas. Primeiro você chora, a gente passa a noite juntos e depois você sai como se nada tivesse acontecido? Mas que droga é essa? - Seu tom era de indignação e mágoa.

- Não há nada para você entender. Você tem razão, foi exatamente isso, eu chorei, me senti frágil e aí aconteceu. Me desculpe, Ron - Era difícil contrariar o coração, mas ela não poderia fazer diferente.

- Então eu virei um porto de consolo, Hermione? Alguém que você usa para matar a carência? É isso? Como fui da outra vez?

- Não. - Ela já estava na porta do quarto que já estava aberta.

- Então o que eu sou pra você? Responde! – Ron parecia tremer, ele já gritava com uma feição indecifrável no rosto.

- Tudo. - Murmurou quase que para si mesma, fechando logo a porta atrás de si. Saiu correndo da casa e aparatou no jardim.

Ron ainda ficou lá, onde Hermione o deixara, por alguns minutos. Deitou-se na cama e sem agüentar a angustia que o atormentava tanto naquele momento, se pôs a chorar silenciosamente quando escutou o estalo que vinha do jardim da casa.

...

Ronald não queria ir até o treino antes de falar com Hermione e esclarecer tudo. Sentia-se atormentado pelo o que ela disse, pois seria uma das coisas que ele não esqueceria nem em um milhão de anos. “Tudo” – Foi o que Hermione disse a ele antes de partir, ele era tudo para ela. Devia ter um motivo muito forte para aquilo tudo estar acontecendo, para tudo estar dando errado. E ele não fazia idéia o que seria esse tal motivo. A cabeça quente, a raiva e a tristeza ganhando espaço dentro de si. Precisava falar com ela, mas não sabia se ela iria recebê-lo. Pensou em falar com James, mas este já devia estar no treino e ele não apareceria por lá tão atrasado, Lerry ficaria furioso. Então pensou na melhor alternativa, ir falar com Harry, talvez o amigo o ajudasse ou pudesse escutá-lo.

Não tardou em chegar ao Ministério, indo diretamente até a sessão de aurores atrás de seu amigo, que estava, pra sorte do ruivo, sozinho em sua sala.

- Ron, está tudo bem? Aconteceu alguma coisa, que cara é essa? – Harry veio em sua direção indicando que ele se sentasse.

– Está tudo bem sim, cara. Eu vim conversar um pouco, precisava falar com alguém e aí pensei em você, me desculpe vir assim sem avisar, mas...

- Que isso, cara. Senta aí, pode falar! – interrompeu o moreno.

Ron não sabia por onde começar, mas era certo que precisava desabafar com alguém e em se tratando do assunto “Hermione”, Harry era a pessoa mais indicada.

- Valeu, cara. É... é a Mione. Você sabe de algo que eu não sei? - Harry o olhou confuso. – Algo que tenha acontecido com ela, ela me parece estranha não sei.

Harry continuava a encarar o amigo sem entender onde ele queria chegar.

- Ta legal, nós dormimos juntos ontem à noite. E aí ela como sempre deu um jeito de fugir.

Harry balançou a cabeça um pouco tonto, a boca entreaberta o que demonstrava sua surpresa diante do relato do ruivo.

- Como... Espera aí, como assim “sempre deu um jeito de fugir”? Isso já aconteceu antes? – indagou sem esconder sua súbita felicidade com uma gargalhada. Ron assentiu um pouco constrangido, mas se manteve firme ao responder.

- Bom, sim. Já aconteceu, no natal passado. E nós... é... enfim, brigamos porque ela estava com aquele babaca do Kevin então...

- Ron, isso é um máximo! Então vocês voltaram às boas? – Harry tinha um sorriso no rosto, divertido.

Ron pareceu murchar e negou com a cabeça.

– Não, as coisas não são tão simples assim. Talvez mais complicadas do que eu imaginava. Eu vim aqui porque eu pensei que pelo fato da Mione ter convivido mais com você ultimamente, ela poderia ter dito algo sobre, ou até mesmo fora do assunto, algo que a aflige e que eu não sei o que é, só sei que isso a impede de ficar comigo.

-Desculpe , Ron. Eu realmente não estou sabendo de nada, mas a Gina deve saber alguma coisa, aquelas duas são unha e carne. Mas eu fico surpreso pelo o que você me disse e confesso que, apesar da minha surpresa, estou feliz e torço para que resolvam isso logo de uma vez.

-Valeu mais uma vez, cara! – Ron fez menção de se levantar, mas Harry o impediu.

- Mas conta esta história direito, Ron. Estou vendo que realmente estou por fora da vida dos meus melhores amigos. - O ruivo soltou um bufo divertido se ajeitando de volta na cadeira e começou a contar ao amigo os últimos acontecimentos.


...

Escutou um barulho na porta. Hermione estava inquieta em seu consultório, tudo pelo o que ela havia passado foi revisto como um filme em sua mente durante a última hora que esteve tentando, sem sucesso, trabalhar. Parecia vidrada num papel que tinha em mãos e continha seu nome no topo. Era da data do dia 15 de janeiro, e ela pensava como um mero papel pôde mudar tanto a vida de uma mulher. Bateram outra vez na porta e só então ela gritou para que entrassem. Guardou rapidamente o exame na primeira gaveta que encontrou se ajeitando nervosamente na cadeira.

-Meg? – Disse surpresa com um sorriso estampado no rosto.

- Hermione...- A velha senhora ainda não se acostumara a chamá-la pelo primeiro nome.

- Como não pude ir até sua casa no sábado, vim trazer seu presente hoje. -A mulher lhe sorria estendendo um embrulho para que ela o pegasse. Hermione se levantou e abraçou a amiga ternamente.

- Meus parabéns atrasado e me desculpe por não ter comparecido. As crianças foram lá em casa e...

-Tudo bem Meg, obrigada pelo presente, realmente não precisava. – Hermione não hesitou em abrir logo o embrulho, era uma caixinha de música da qual saía uma leve melodia, poderia até dizer que era uma canção de ninar de tão suave, mas a morena teve medo de perguntar à amiga se realmente era. Hermione tinha lágrimas nos olhos emocionada, não fez nada a não ser abraçá-la mais uma vez compartilhando um silêncio confortante.


Flashback


Estavam de volta à Hogwarts depois da guerra. Harry, Ron e Hermione estavam terminando o sétimo ano assim como Gina e Luna que continuaram na escola durante a batalha. Hermione, junto com o namorado Ron, era monitora-chefe. Ao passo que Harry voltara ao seu posto de capitão do time de quadribol da Grifinória. Os resultados dos NIEM’s já tinham saído, apesar da demora, segundo Hermione. A morena gabaritara todos os testes para orgulho de sua casa; foi o melhor resultado da história da Grifinória desde Minerva Mcgonagal, atual diretora de Hogwarts. A garota sempre foi modesta, mas não negava estar imensamente feliz pelo resultado.

-Ei, linda - Ron a chamou enquanto esta andava sozinha pelo corredor aos nervos porque tinha um baile para organizar com o monitor-chefe que por acaso era seu namorado e principalmente porque isto significava que não planejariam nada durante a reunião.

- Oi Ron. – Ela foi ao seu encontro beijando-o de leve nos lábios. O ruivo logo a enlaçou pela cintura,mas insatisfeito com a recepção da namorada tratou de provoca-la beijando-a intensamente. Hermione tentou afastá-lo, olhando constrangida para os lados, mas o corredor estava completamente deserto.

- Ronald! Não podemos ficar nos agarrando nos corredores. – ralhou com ele dando-lhe um tapinha de leve no ombro.

- Ah sol, não tem ninguém aqui para nos ver mesmo.- Ele fitava o pescoço dela com um estimado interesse. Hermione riu do namorado beijando-o mais uma vez.

- Tudo bem, só um pouquinho... - Hermione lançou um olhar maroto ao ruivo que o fez entender rapidamente qual deveria ser seu próximo passo e a beijou com fome como se há muito não fizesse isso. Acabaram engalfinhados numa parede próxima esquecendo por completo o fato de estarem num corredor de acesso livre da escola.

- Ham ham.- Escutaram um pigarro um tanto alto demais, rapidamente se afastaram um do outro, mas os rostos corados e as roupas amassadas não negavam o que faziam. Era Minerva com sua pose de diretora, que intimidava qualquer infrator das regras da escola, e seu coque severamente alinhado, que os encarava com ares de poucos amigos.

- Senhor Weasley, senhorita Granger! Mas o que é que está acontecendo aqui? – Ron deu um passo a frente, mas foi impedido por Hermione, quando fez menção de começar um discurso.

- Desculpe professora, eu sinto muito. Isso não se repetirá... - Hermione tinha a cabeça baixa, sem coragem de encarar a professora.

- É o que eu espero Senhorita Granger e também do senhor, Sr. Weasley. Onde já se viu os dois monitores-chefes namorando na hora da ronda pelos corredores da escola. Escutem, não sou contra namorarem ... Só Merlin sabe o quanto demoraram para que percebessem... - Os dois coraram. Minerva respirou fundo tomando de volta seu ar severo. – Enfim, espero que não aconteça outra vez. - Ron parecia querer falar. - Sr.Weasley eu sei que vai defender sua namorada. É muito cavalheirismo seu, mas eu prefiro deixar isso para lá, tudo bem?

Ron assentiu engolindo contra vontade todos os argumentos que sua mente trabalhara para criar. Deu a mão a Hermione e voltaram os dois juntos a andar pelo corredor realmente sentidos pelo o que havia acontecido.

- Senhorita Granger, poderia vir comigo? Tenho um assunto muito sério para tratar com você. – A Diretora foi caminhando pelo corredor sem esperar a garota. O casal trocou um olhar cúmplice, e Ron fez um sinal com a cabeça para que ela acompanhasse a ex-professora.

– Vou te esperar lá na sala comunal, tudo bem? – Soou carinhoso, ela assentiu e seguiu pelo corredor adentro.

-Srt. Granger, sente-se por favor. Minerva tinha abandonado seu tom de severidade, mas Hermione não deixaria de argumentar se ainda fosse preciso. Fez menção de começar a falar, porém foi interrompida prontamente pela mulher.

- Hermione, eu já tive a sua idade. Só quero que não aconteça de novo. Enfim, encerremos este assunto. Agora o que quero tratar com você é um assunto bem mais importante e espero que a senhorita goste. A professora tinha um sorrisinho no rosto que a garota não sabia o que significava. Hermione a olhou intrigada, mas nada disse, só fez escutar.

- Como diretora de Hogwarts e sua ex-professora, Senhorita Granger, gostaria de informar-lhe que eu, o professor Hagrid , atual responsável pela casa Grifinória , e meus conselheiros também professores indicamos você para que represente Hogwarts na França e faça um curso de extensão por lá que irá começar no próximo período letivo em setembro. Ouvi dizer que quer ser medibruxa, pois então, essa é a sua chance. Gostaria muito que você aceitasse a nossa proposta. Hermione estava tonta com tanta informação, seu estômago pareceu revirar de tanto nervoso, estava radiante não existia palavras para expressar o que ela estava sentindo no momento.

- O que eu posso dizer , professora? - Ela quase chorava de emoção, só teria uma resposta em mente diante daquela oportunidade única que a vida lhe dava. - Sim! Obrigada! É claro que eu aceito! – Não hesitou em abraçar Minerva que parecia radiante e orgulhosa com a resposta da garota. Hermione já ia em direção à gárgula quando a professora lhe lançou um olhar significativo antes de falar:

- Quero a planilha da festa de formatura em duas semanas, querida. Nenhuma cena como aquela que eu acabei de ver servirá como desculpa. Quero os dois trabalhando nas reuniões, se é que você me entende. – Hermione assentiu muito corada e pôde ver McGonagall piscar para ela antes desta sair pela porta completamente animada.

...


Ron já estava sonolento, silenciado pela calmaria da sala comunal. Sua namorada tinha ido até a sala da diretora e ainda não voltara. Harry já tinha ido dormir assim como Gina que não escondera um sorriso de orelha a orelha quando desejou a ele uma boa noite. Ron não se lembrava de ver nem Gina nem Harry tão animados assim para dormir um dia. Se sua apurada percepção de irmão mais velho estiver certa, ele saberia o que aquilo significava. Instantes depois, pôde, em meio ao cochilo que tirava, escutar nitidamente o barulho do quadro da mulher gorda se abrir. Mas quando se levantou do sofá não havia ninguém lá.

Se aquele anão quatro-olhos estiver se agarrando com minha irmã pelos corredores embaixo daquela maldita capa... ele vai conhecer a tão famosa fúria Weasley.

Tudo bem que já estava tarde quando os dois foram fazer a ronda, mas a demora de Hermione o deixava ansioso. Estava preocupado, afinal a diretora tinha flagrado os dois numa situação bem comprometedora e poderia estar agora ralhando com garota sozinha, sem ele para defendê-la.
...

Hermione andava pelos corredores numa felicidade sem igual. Ser escolhida para representar Hogwarts na França? Ser a melhor aluna da escola? Definitivamente ler todos aqueles livros tinha valido a pena. O que os pais diriam dela? Ficariam orgulhosos, é claro. E Ron? E Harry e Gina? Sua mente voltou à imagem de Ron por mais um segundo e toda a felicidade que inundava seu peito se esvaiu de uma vez só. Como contaria ao namorado que deixaria a Inglaterra? Será que ele entenderia? Ela não poderia perder a oportunidade, era única. Mas só de imaginar ter que deixar Ron para trás seu coração doía, ela não poderia fazê-lo. Não escolher uma dentre duas coisas tão vitais para ela: Ron e sua carreira.

Ter que abrir mão de tudo que construíram, de todos os planos. Não poderia aceitar isso. Mas de repente pensou que a distância não seria para sempre, e apesar de ser algo difícil ele precisaria entender o lado dela. Ron era cabeça dura e seria uma tarefa quase impossível fazê-lo compreender. Novamente o pensamento de ter que fazer uma escolha não a agradou. Sentiu-se desconfortável, um bolo na garganta se formou e tudo que ela queria era não estar nessa situação.

O quadro da mulher gorda estava à sua frente e ela sabia o que a esperava do lado de dentro, ou melhor, quem a esperava.

- Oi meu anjo, você demorou. Aconteceu alguma coisa? - Ron foi de encontro a ela, enlaçando-a pela cintura de um jeito protetor.

- Nada. - Hermione sabia que aquela não era a hora certa de dizê-lo, precisava pensar em como faria e não seria agora. Ron a olhou questionador. - Não é nada, Ron. - O ruivo pareceu não se convencer da cara inocente que ela tinha estampada no rosto, olhou-a desconfiado.

- Ela só brigou comigo por estarmos no corredor... você sabe... - Os dois coraram. – E sobre a festa também.

E antes que ele tornasse a indagar qualquer coisa, Hermione o beijou calando até mesmo os pensamentos que insistissem em brotar na mente do namorado. O garoto foi vencido por seu próprio instinto. Mas para acabar com a felicidade de seus hormônios a morena cessou o beijo logo e o encarou.

- Você me esperou esse tempo todo, meu amor? - Ele assentiu com uma cara de unicórnio abandonado e Hermione olhou-o marotamente.

- Eu fico louco quando você me olha assim, sabia? - Hermione gargalhou um pouco alto demais. Ele a apertou ainda mais contra si, capturando seus lábios com os dele num beijo completamente apaixonado.

- Mas me conta, Mione. O que a Minerva disse? - Ron parecia ansioso em saber a resposta. Mas Hermione não sabia mentir, não para ele e o jeito era desconversar.

-Ah Ron, nada de importante vai... Eu vou dormir, estou realmente cansada.

- Nem pense nisso. Eu quero você aqui comigo só mais um pouquinho, por favor! - Hermione não resistia à carinha de unicórnio ora abandonado, ora maltratado. Talvez fosse por isso que ele usava tanto como estratégia.

- Está bem. - Ela se deu por vencida beijando o namorado

- Já que você vai ficar me conte. Eu quero saber se a Minerva ralhou muito com você?!

Hermione não pensou duas vezes antes de avançar sobre a boca do namorado. O ruivo mesmo pareceu esquecer sua pergunta e preferiu mergulhar de cabeça nas sensações que a boca da morena lhe causava. Uma nova sessão de amasso era tudo que ela precisava para fazer Ron esquecer suas perguntas,e ela o fez de tal jeito que suspeitou que ele pudesse esquecer até o próprio nome.

...

- Então, preparado quatro-olhos? - Harry riu do sarcasmo do amigo. Ele e Ron estavam no dormitório masculino se arrumando para a grande festa que os esperava no salão principal.

- Sempre estive... - O moreno piscou um olho para o amigo no momento que este fitava sua palma da mão direita na qual jazia um anel com pedra solitária no meio.

- E você, Ron? - Harry ria da cara apavorada do amigo, enquanto guardava no bolso de suas próprias vestes uma pequena caixinha preta de veludo.

Os dois trajavam roupas de gala, estavam bem arrumados e elegantes. Tudo fora planejado nos mínimos detalhes pelos dois e nada poderia dar errado nessa noite. Seria um desafio para eles, mas tinham certeza que tudo valeria a pena quando vissem as feições de felicidades das duas. O resto depois seria fácil. Era só ser feliz e mais nada.

Ron guardava esta surpresa a sete chaves de Hermione. Ele queria realmente surpreendê-la apesar de achar que poderia não dar certo. De início achou sua decisão um tanto precipitada ou até imatura, mas resolveu seguir seu coração, pelo menos uma vez na vida. Afinal, um pedido de casamento não era algo tão tenebroso a se fazer, pois não significaria que teriam que se casar no dia seguinte. Ele só queria mostrar a ela o quanto a amava, que era um amor de verdade e não somente palavras, mas o verdadeiro sentimento e o mais puro deles.

Estava ele ali diante de Harry que também se mostrava nervoso pelo fato de também estar pedindo Gina em casamento naquela noite. O ruivo sabia que era só agindo que teria a resposta para a pergunta que martelava sua mente. Será que Hermione iria aceitá-lo?

Os dois desceram até a sala comunal. Não se via confusão tamanha desde o Baile de Inverno há alguns anos atrás, antes mesmo da segunda guerra estourar. Meninas gritavam histéricas e uma delas era Lilá Brown que lançara a Ron um olhar interessante mesmo tendo um Simas abobalhado ao seu lado lhe paparicando. O ruivo varria o salão com os olhos, mas nada de sua namorada nem sua irmã. Ele sabia que mulheres eram famosas por suas demoras na hora de se arrumarem para uma festa, mas isso o deixava ainda mais nervoso quanto ao que tinha que fazer naquele dia.

Eles esperaram por um bom tempo até que as duas garotas desceram as escadas às risadinhas e olhares cúmplices. Harry foi em direção à sua ruiva que logo o enlaçou pelo pescoço. Os dois formavam um belo casal e Ron sabia que sua irmã ficaria radiante dali a algumas horas quando descobrisse o que tanto os dois amigos escondiam.

O ruivo foi até sua namorada que como sempre estava deslumbrante. Trajava um vestido longo verde-claro, os cabelos presos num penteado que a deixava ainda mais linda e trazia no rosto o melhor dos sorrisos que já vira. A morena lhe pareceu estranha durante as últimas semanas, não sabia se era algo relacionado à festa e os preparativos, ou então algo que ela não falava e sentia incomodada por isso, mas tinha certeza que ela escondia alguma coisa dele, só não sabia o que era. No entanto ficou feliz quando a morena lhe lançou aquele sorriso ao pé da escada.

- Está linda. – Ele murmurou já perto de seus lábios.

– Obrigada, você também está lindo.

Ron fingiu-se mais alto e sorriu galante. Ela o beijou demoradamente causando gritinhos e assobios de seus colegas de casa. Porém nem todos prestigiavam, Lilá Brown os olhava com desdém.

Harry e Gina já tinham ido quando os dois se encaminharam para o salão principal.

...

Ron se sentia incomodado, não sabia como introduzir o assunto. Então decidiu apelar, apesar de estar extremamente vermelho.

-Você me ama? – Ele perguntou ao pé do ouvido dela enquanto os dois dançavam.

- Claro, Ron. Por que essa pergunta agora? - Mostrou-se curiosa.

- Não é nada. – Ele a abraçou ainda mais apertado com o objetivo de disfarçar sua falta de coragem. A namorada o encarava decidida, mas ele pareceu esquecer tudo que já tinha ensaiado durante todo o dia.Estava visivelmente nervoso e sabia que se ele não fosse rápido ela perceberia.

- Você me ama?- Ela perguntou séria notando que algo estava errado. E se ele tivesse descoberto? Seu corpo congelou de nervoso, precisava falar tudo para ele logo.

- Eu amo você, Hermione. Escuta...

- Eu tenho uma coisa para te falar. – Disseram em uníssono.

- Primeiro as damas. – O garoto falou de forma divertida.

-Não, Ron. Eu te interrompi. Fala você primeiro.

O ruivo respirou fundo, era sua hora. Era agora ou nunca. Disfarçadamente localizou o anel no bolso do casaco e a olhou nos olhos, decidido.

- Eu sei que não tenho nada para te oferecer, Mione. Eu sei que eu sou um pobretão que nem sabe direito o que vai fazer da vida depois de Hogwarts. Mas eu só tenho certeza de uma coisa. Eu amo você e quero amar você pra sempre. Eu não sei por que diabos você gosta de mim, mas eu tenho certeza que você é a mulher da minha vida, Mione. Eu... quero te fazer uma pergunta... - Um arrepio tomou conta do corpo dela, já chorava abertamente não sabia se de felicidade ou tristeza. Como ela poderia dizer-lhe que ficaria longe, que estava de partida em setembro para a França? Não depois dessa declaração de amor. Merlin, o que faria?

- Você quer se casar comigo? - Ron perguntou decidido, e se não fosse pelo ruivo estar segurando a namorada pela cintura ela teria desabado sobre suas pernas bambas.

-Eu... eu ..Ron. – Hermione gaguejava e sentia dilacerada pela expressão do ruivo. Ele parecia ansioso por uma resposta, mas sua feição mudou quando a dela própria já beirava o desespero.

- O que foi, Mione? - Perguntou preocupado.

-Eu quero. – A morena chorava ainda mais em seus braços. - Mas eu não posso aceitar isso, por favor, entenda.

-O que? Do que você está falando, Hermione?

- Eu fui indicada para representar Hogwarts no curso de extensão na França, Ron. Era isso que eu queria te falar, era por isso que eu estive estranha todas essas semanas. Me desculpe, Ron. - Ela estava com vergonha dele, não conseguia encará-lo nos olhos. Uma lágrima escorreu pelo rosto do ruivo, era uma cena rara que ela sabia que nunca iria esquecer. Os dois não estavam mais dançando, se encontravam de frente um para o outro de cabeças baixas dentro de um silêncio morto que nem as pessoas em volta poderiam invadir.

- Você vai me deixar? - Ele perguntou cabisbaixo.

- Não! Nunca, Ron! – Ela o abraçou, mas ele não correspondeu. O ruivo tinha um olhar sem foco o que fez Hermione ficar alarmada.

- Ron, olha pra mim! – Ela gritou chamando atenção das pessoas que estavam por perto.


Ele rapidamente se desvencilhou dos braços dela. Não queria olhá-la, estava profundamente frustrado. Sentia-se rejeitado, triste e com raiva. Seus olhos molhados contrariamente por lágrimas mornas que ele não queria exibir. Algumas pessoas pararam de dançar para olhá-los, mas ele não se importava mais. Queria sair dali, e fez menção de fazê-lo, quando a mão pequena de Hermione o segurou firme.

- Me escuta,Ron! Olha para mim! É o meu futuro, o nosso futuro! Eu vou partir, mas não para sempre. Eu não vou te deixar, Ron. - Hermione tentava com seus olhos buscar os dele, mas ele não a olhava parecia perdido em outro mundo.

- Por que não me disse antes? - Ele perguntou com a voz embargada, ainda não a olhava.

- Eu, eu não sei Ron! Foi tudo tão repentino. Acho que quis esperar o melhor momento.

- E o melhor momento seria este? - Ele a olhou com raiva - Quando o babaca aqui te pedisse em casamento? Quando o idiota e pobre tomasse coragem? Me responde, Hermione! – A última frase saiu raivosa em um grito. A morena começou a chorar copiosamente com as mãos no rosto.

- Eu te amo, Ron! Não faz isso comigo!

- Eu não estou fazendo nada, Hermione. Quem fez foi você! Você que estragou tudo!

-Eu quero o nosso bem, Ronald! Eu quero um futuro. É uma oportunidade única, não poderia desperdiçá-la assim.

-Assim como? Se casando comigo? Você se importa só com você, não é? E eu? Desculpa, Hermione, mas o pobretão aqui não tem futuro, não tem nada para te oferecer. - Disse sarcástico, ele a olhava com raiva, já não chorava mais, diferente de Hermione que soluçava em meio ao salão atento à briga.

-Por que você não entende? - Ela dizia com dificuldade devido ao soluço. – Nunca vai crescer, não é?

- Não se isso te incomoda! – Disse para irritá-la – Vai para a França, vai! Lá tem bruxos bem ricos para você dar o golpe! - A morena deu um tapa em cheio na cara de Ron.

- Acabou, Hermione! Sai da minha frente! – Ele gritou por fim e ela chorou ainda mais saindo correndo em disparada, encontrou uma Gina assustada no caminho que a consolou.

Ron sumiu o resto da festa, só aparecendo dois dias depois todo sujo. Isso porque Hagrid e Harry o procuraram em todos os lugares e não o acharam. O ruivo foi aparecer dentro da Floresta Proibida, muito abatido e magro. A partir daquele dia Ron e Hermione não se falaram mais.

Fim do flashback

Hermione ainda estava em seu consultório quando alguém bateu na porta novamente. Não poderia ser Meg, pois a velha senhora tinha lhe dito que iria embora mais cedo naquele dia.

-Entra. – Ela disse calmamente absorta em seus afazeres.

- Oi, Mione. - Ron entrou na sala um tanto embaraçado, mas com um olhar decido.

- Ron? O que você está fazendo aqui? – A morena pareceu surpresa e se levantou. Nunca podia imaginar que ele viria atrás dela.

- Eu vim trazer seu presente de aniversário. - Estendeu a ela um embrulho, sorrindo um pouco sem graça. Hermione sorriu de volta e prontamente aceitou o presente agradecida.

- Obrigada, Ronald. – Hermione riu por dentro pelo ruivo estar corado, pensando intimamente que ela também deveria estar.

Abrindo o embrulho pôde identificar o que era. Um fraco de perfume, o mesmo perfume que ele tinha dado à ela anos atrás. Sua voz sumiu da garganta quando tentou dizer algo, mas o ruivo que tomou a iniciativa desta vez.

- Eu não vim só trazer seu presente, isso foi só um pretexto. – A voz de Ron firme contrastava com a ponta de suas orelhas vermelhas. O ruivo chegou ainda mais perto dela. O perfume cítrico e doce que ele exalava a fez estremecer. Ela tinha que resistir, não poderia ceder ao coração que pulsava descompassado e forte. Ele a segurou firme pelos ombros, olhando-a decididamente nos olhos.

- Eu adoro esse perfume. – Ela quis desconversar.

– Eu sei, fui eu que te dei no Natal do 5º ano lembra?. – Ela assentiu sem desviar os olhos dele. - Hermione, por que você fugiu hoje de manhã? Do que você tem medo?

A garota se desvencilhou dele e virou de costas.

- Ron, não é tão simples assim.

- É claro que é! Nós fizemos amor, Hermione. Não foi só sexo e você sabe muito bem disso.

- Pára Ronald! Eu não posso...

- Mas você quer, Mione! Eu sei disso! Eu posso ver nos seus olhos, nos seus beijos, até no seu corpo que o seu amor por mim ainda não morreu. E o que você me disse de manhã? Não vale nada pra você? Mas para mim vale. E vale muito, Mione. Você também é tudo pra mim!

Ele foi até ela e a virou pelos ombros. Hermione não quis olhá-lo nos olhos, talvez se o fizesse não resistiria. Mas o próprio ergueu seu queixo delicadamente para que ela o olhasse de qualquer jeito. No momento que se deparou com aqueles olhos azuis a encarando teve certeza, não importava o quanto tentasse fugir. Ele sempre estaria ali, cravado nela como se fosse uma parte de sua alma, seu corpo e seu coração.

- Eu te amo. - Ele murmurou antes de capturar os lábios dela com os dele num beijo cheio de significados, sobretudo o amor.






Comentários:

GW: Oi linda,eu adorei sua fic nova e fui comentar com muito orgulho. E a sua fic antiga , você vai continua-la né? Acho que agora já sabe como os dois se reconciliaram, finalmente. Vamos ver no que isso vai dar não é?! Obrigada pelos tantos elogios e por intitular-se minha fã.bjokssss

Expert2001:Oieee,é me parece que está todo mundo fazendo uma campanha contra o kevin. Querendo vê-lo apanhar do ron e etc... vou ver o que posso fazer. * cara sínica* Bjoks até!

Thaís Domingos dos Santos Rodrigues: Oi lindona, desculpa pela demora naquele dia e fiz vc ficar esperando até tarde e nada. Eu ri muito com seu comentário dizendo que não tem nada nc aqui e ainda bem pq a carolzinha ta lendo tb.... pode deixar que eu manero.
A molly é fofa só estava no lugar errado na hora errada. Ah e pode deixar se realmente eu escrever um livro você não vai precisar comprar,vou te dar e autografado. Bjoks

Daniella Granger: Oi linda, não foi nada. E vc estava um pouco sumida por aqui né... pelo menos nos comentários! Nem demorei tanto. Acho que agora engata a relação deles né? Vamos ver...

Taciana Weasley: Oi linda! Acha mesmo que sou uma comensal, amiga da bella? Devo ser né? Obrigada. Quando meu livro sair eu te mando um autografado ta?( estou falando com você no msn deste minuto e adorei a musiquinha do trem!)bjoks e até!

Edn: Obrigada pelo elogio.O kevin é um porre mesmo e olha que a chateação dele não termina por ai. Vamos ver os próximos caps . Bjokss e até!

Sofiagw: Quer dizer que tu gostaste do cap romântico e esse você gostou? O ron é um fofo não é? Eu amo ele mais que tudo, claro menos que a Mione. Eu até poderia contar o que houve depois que esle fecharam a porta, mas a censura não permite. Mas que eu quis contar eu quis... A imaginação fica por sua conta. Bjokss até!

Ana Potter: Obrigada ,Ana! Comente sempre bjoks e até!

Lorys Granger: Lô! Quanto tempo não nos falamos no msn?! Saudade! Você também quer a surra no Kevin? Vou pensar sobre hauahauhauhauhauahauh Ai eles juntinhos dá gosto não é? Espero que tenha gostado também. Obrigada! Bjokss até!

Marcele Bezerra: Oi lindaa... ah que pena que desistiu, mas eu realmente gostava dela! Obrigada pelo elogio, espero que tenha gostado deste cap tb! O livro 7 é perfeito!! Bjoksss até!

Carolina Delacour: Oi carol de nada querida! Não fale assim da sua irmã... ela te defende muito heim?! Quer dizer que a senhorita tb odeia o Kevin? Obrigada carol! Bjoks e até!

Janaína Ferreira: Obrigada , Querida.. pelos elogios que me fazem tão bem. Bjoks e até!

Amanda Carvalho Isidoro:Oie mãe, tenho que te falar de como eu me alegro com os seus comentários. Melhor fic r/h que você já leu? Hauhauahuha assim eu choro e te pergunto: vc já leu sua fic de javu ? hehehehe obrigada por ter aceitado entrar na equipe, seu trabalho é muito bom...espero ser tua parceira por um bom tempo ainda.bjokss e até! Bem vinda ao meu sol ( ficou estranho ,né?)

Lily* Rouwood : Obrigada, lily!Nao morre não! Assim vc não vê o desfecho, já pensou? Vc sempre me deixando com um sorriso permanente no rosto. A fic que vc me fez chorar foi a minha primeira ‘Em nenhum outro lugar’ eu lembro que vc falou que sua mãe achou que estivesse apaixonada hauahuahauhauha eu adorei isso, obrigada! Que bom que gostou do 11, bjoks e até!

Letícia Klein:Oi linda! Obrigada pelo elogio! Você ficou sem fôlego é? Adorei saber...O livro 7 é perfeitooo! Bjoks e até

Priscila Louredo:oi pri! Ahuahauauhah você é uma figura! Junte-se ao clube para lançar o avada no kevin! Mas ele sempre serve pra alguma coisa não é?* cara maliciosa* Obrigada pelo coment la na minha outra fic dos babys, bjoks e até!

Deya: Oi linda! Foi isso sim... o kevin é abusado não é? Quer se juntar ao clube do avada? Está feito o convite. Vc tb perdeu o fôlego? Ai que bom! X) é explodiu uma\ bomba e nesse o que explodiu? Hauahauauha bjoksss e até!

Márcia : Oi amiga! Que bom que achou isso... Bom, eles se reconciliaram agora é ver o que vai acontecer né? Ah o kevin... Vc tb quer que ele apanhe? Vamos ver... vou pensar no seu caso. Quanto a h/g é devo imaginar que sentiu falta deles tb.. mas era preciso, tenho que explicar os acontecimentos.Bjoks e até!

Jojoalonso: Que bom que está gostando tanto assim x)Você vem mesmo aqui todo dia? Ai deus....x) obrigada mesmo por devorar todas as minhas fics, eu fico muito feliz mesmo e não tenho nem como agradecer! Bjoks e até!

Lau Brambilla:Oi lau, que bom que gostou assim da fic...eu também particularmente tb adoro a sua...é o Ron é muito perfeito mesmo, vamos ver como ele se comporta daqui por diante. Bjoks e até!

Bianca Santos: Oiee! É o capítulo demorou bastante, mas nem tanto um mês pra postar e eu já demorei mais. Espero que tenha gostado, bjoks e até!

Luizão: Oi querido. Obrigada pelos parabéns e espero que tenha gostado da cap. Bjoks e até!

Dayse Cássia Alves Medeiros:Oie Dayse! Que bom que gostou e ficou animada. Eu também queria um Ron desses pra mim... ele é tudo de bom não,é?Bom, as fotos eu peguei em um site, eu até tenho elas mas no meu outro pc que no momento ta desligado. Mas você pode ver se tem lá no meu antigo flog de hp www.fotolog.com/and_i_said_yes eu postei umas fotos montagem por lá e acredito que essas tb estão. Bjoks e até!

Mari Granger: Oie Mari! Obrigada e comente sempre. Espero que tenha gostado. Bjoks e até!





Nta: *- A própria JK confirmou em entrevista que o terceiro cheiro que Hermione sentia na poção do amor era o cabelo de Ron.

Pessoal, então é isso. Me desculpem a demora, mas como vários imprevistos aconteceram eu não pude cumprir aquilo que prometi e não gosto de fazer isso. Espero que tenham gostado e até o próximo capítulo que também terá suas turbulências! Ahhauahuahauh

Ah para aqueles que esperam uma fic minha R/H PÓS DH podem ir se animando já já eu posto.

Beijos

Liz




NTB ( Amandita)Tá, vamos lá... Como fazer um NB? Nunca fiz isso na vida apesar de
ter um histórico de betagem bem grandinho?

A primeira coisa é que eu acabei de entrar pra turma de Meu Sol
e estou amando. 1º pq eu sou fã dessa estória há um tempão,
2º pq a autora é minha filhota no Grimm e 3º pq eu posso ler antes
de todo mundo...rs...

Mas falando sério, esse é mais um dos capítulos que a Liz faz
questão de deixar todo mundo com gostinho de quero mais.

E vcs podem ter certeza de que, no que depender da minha encheção de saco
ela vai escrever o capítulo 13 rapidinho...rs...

N/B (do beta ausente) – sim! Mesmo sem ter betado nada cá estou eu, para mostrar o quão envergonhado estou por atrasar esse cap, que era pra ter sido postado ontem! Ainda bem que agora vocês têm a salvadora Amanda (porque se dependesse de mim ia demorar mais um pouquinho xD). Peço mil perdões por atrasar a postagem da fic (como sempre) e queria explicar o porquê de eu não ter colocado uma N/B no cap11. É que eu caminhava pela rua quando 3 lobisomens pularam das sombras e usaram suas presas e garras em mim. Mal sabiam eles que eu possuía o Sagrado “Escate” (junção de escudo com skate – poderia ser “Skudo” também) de Prata de Cain. Cortei suas cabeças em uma fração de segundo. Mas logo depois de estar banhado de sangue escarlate de lobisomem, a Jyhad (a guerra santa entre os vampiros) explodiu ao meu redor e eram garras, presas e trevas pra todo lado. Foi quando uma fenda surgiu na terra e dela, com uma aura negra ao seu redor, saiu Cain. Sim! Cain! (afinal ele é o único vampiro de 1ª geração de todo o universo) Todos os seres da Terra estremeceram e se curvaram diante de sua majestosidade (isso existe?). E como agradecimento por ter feito rolar cabeças de alguns cães sarnentos ele me deixou escolher entre a vida eterna ou rolamentos novos para o meu skate. É óbvio que eu optei pelo rolamento (quem seria burro a ponto de querer a vida eterna?). E depois de todos esses fatos eu havia percebido que tinham se passados 7 dias nessa situação (parece que a guerra causou um desequilíbrio no controle temporal de Chrono). Então eu fui para casa e betei a fic, mas a Liz tava desesperada querendo o cap, então eu mandei a fic pra sem a N/B pra ela não perder mais tempo. Fim. (80% da história é real... só a parte da Liz desesperada que é mentira xD)
Bom, espero que curtam o cap (eu também, porque eu ainda nem o li (vergonha))!
Itadakimasu!*

*Em japonês seria algo como “bom apetite”, mas vocês me entenderam.


E antes que eu me esqueça: AEAEAEAE!!! PARABÉNS PRA FIC!!! AEAEAEAE!!! PARA-PARABÉNS PARABÉNS PARA VOCÊ, HEY!!! (parabéns tradicional da minha família que mora em Atibaia xD)










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