Os Olhos Azuis acinzentados...
N/A.: Olha eu aqui de novo!!! Com mais um cap de OMdS!!!Hehehehe...xD
Espero que não estejam muitos zangados com a minha demora -.-‘
Juro q tenho bons motivos.
A escola anda em um ritmo muito rápido, e eu tô sem tempo para quase nada.
Tenho até medo de não gostarem do cap. Eu fiz ele meio as pressas.
Espero que entendam e gostem. ^ ^
Bem... Não vou enrolar.
Sei que já fiz esperarem demais... Hehehe... ^ ^
Ah... Esse cap vai em homenagem a minha mais nova amiga...
x Gih Anne Weasley x. Te adoro amigah ^ ^
Vamos aos agradecimentos, como sempre... E então... O cap!!! ^ ^
Divirtam –se!!! ^ ^
AGRADECIMENTOS:
Lola_pottermaniaca:Perfeito? Brigada amigah ^ ^ Seus elogios são muito especiais p mim ^ ^ Tô te devendo um coment, né/ *vergonha* Eu amo sua fic!!! E não perco um cap... Mas, tô sem tempo mesmo ^^’ Assim q der, passo lá com um coment enorme... Hehehe... Te adoro ^ ^ Kisses ;*
Gi.Black: Hehehe... Só vc mesmo hein, Gi? Perfeito?! Brigado ^ ^ Mas, vc é minha melhor amigah... Não conta =P Kkkkkkk... Zoera!!! ^ ^ Vem cá? Será q dá p vcs esquecerem essa história de foto -.-‘ Eu não mereço!!! -.-‘ Kkkkkk... Te adoro ^ ^ Kisses ;*
hgranger:> Poxa... Amei seu coment!!! Obrigado pelos elogios ^ ^ Quanto ao beijo, tbm não gostei -.-‘ Não era para ter sido assim... é que tive que adianta-lo. Mas, melhora, prometo ^ ^ Não precisa se desculpa, o q quero é sinceridade. É para isso q os coments servem. Para que OMdS sempre melhore ^ ^ Amei seu coment, e espero receber outro ^ ^ Kisses ;*
Gi.Black: Minha beta... Minha melhor amiga... Gi!!! Gi!!! Gi!!! Hehehehe... xD Ficou grande, né? -.-‘ Sempre fica -.-‘ Kkkkkk... xD Perfeita, eu? Ah... Até parece q não me conhece, Gi -.-‘ Kkkkkk... xD Te adoro miguxa ^ ^ Agora, vc tá querendo morre, né Gi? falar mal do Draco aqui? É suicídio!!! -.-‘ Fico surpresa q esteja viva! Hehehe... xD A música é ... Tri cool!!! Kkkkk... xD Te adoro Gi!!! Kisses ;*
Srta. Granger Malfoy: Oi migah!!!! Que bom q gostou do cap!!! Se sabe q a sua opinião é hiper mega importante p mim, né? ^ ^ Eu tbm acho que deveriam existir um bando de Dracos. EU QUERO UM!!! EU QUERO UM!!! xD O Rony é um fofo mesmo!!! E o sonho de toda menina *suspira* Hehehe... ^ ^ Espertinha vc, né? Quer todos?! o.O Kkkkkk... Eu tbm quero -.-‘ Kkkkkkkk... xD Tadinha... Mãe gritando e vc aqui, comentado *olha brilha* Brigado amigah vc é demais!!! ^ ^ Ah, se a Isabelle der dor de cabeça p o Draco, melhor p gente , né? Kkkkk... xD TE ADORO MUITO!!! Kisses ;*
taaa_hp: Que bom!!! Fico muito feliz que tenha gostado. Vc é muito especial aqui! Leitora fiel ^ ^ Hehehe... ^ ^ Ai, um alivio q tenha gostado do beijo. Achei q não ia agrada -.- ‘ O Draco virou espião? Será? *mistério* Hehehe... Cap 8 On. Espero que goste ^ ^ Kisses ;*
Christine Martins : Brigado ^ ^ Eh, verdade. Tadinho do Draco, algumas cenas eu até fico mal de escrever -.-‘ Mas, teve um beijo, né? ^ ^ Que bom q gostou! ^^ Fiquei hiper insegura a respeito -.-‘ Será q o Draco vai traí-los? *mistério* Hehehe... Espero q goste do cap. Espero coment ^ ^ Kisses ;*
Máira Vivian: Nossa... *autora envergonhada* Brigada pelos elogios ^ ^ E se o problema era continuação... Olha o cap novo ai!!! Hehehehe... ^^ Será q o Draco traiu mesmo a Ordem? O.O Corre lá p conferir!!! Hehehe... ^^ Sua fic tá sendo indicada, viu? Kisses ;*
Lucy McAngel: Que bom que gostou de OMdS ^ ^ É tudo uma loucura mesmo... Dramione, né? Kkkkkkk... xD A Isabelle é a Malfoy mais doce que eu conheço;. E do jeito q é determinada, é capaz de juntar os dois mesmo. Hehehe... ^ ^ Tá atualizado , viu? Espero que goste ^ ^ Kisses ;*
LuanaH²: Oi Lu ^ ^ Eu já atualizei, viu? Espero que goste do cap. Amei todos os seus comentários!!! Te adoro!!! Kisses ;*
LuanaH²: HEy!!! Minha leitora favorita!!! Hehehehe... ^ ^ O cap, já tá On, fofa. Espero que goste ^ ^ Kisses ;*
LuanaH²: Sem desculpas, amigah!!! Você é VIP aqui ^ ^ E além do mais, eu sei como é. Minha escola tbm ta me deixando doida -.-‘ E sim, eu sei q vc ama OMdS *envergonhada* Eu tbm de adollu de S2 viu? ^ ^ Eh, foi difícil para o Draco. Horrível escrever aquilo T.T Mas, fazer o q né? Eu precisava -.-‘ A Isabelle é muito fofa, né? Conquistou todo mundo por aqui ^ ^ Será que ele aceitou mesmo? *mistério* Mas, bem... A vida da mãe dele tá em risco, né? O que será q vai acontecer? O.O Tadinho do Rony -.-‘ Kkkkk... xD Brigado pelo arinho fofa ^ ^ Te adollu, kisses ;*
LuanaH² : Se sabe que eu nem sei o.O Hehehehe... ^ ^ Mais, que ele é interessante eu concordo... E ele vai ficar ainda mais ^ ^ Eu vou refazer o resumo da fic... Esse que tá ai é muito ruim -.-‘ Não vou esquecer de por o alerta sobre o vício. Heheheh... xD Não precisa se desculpa por nada... EU TE ADORO MENINA!!! ^ ^ Eu sou R/H eternamente no livro * tomara q ninguém leia isso* Kkkkkk... xD Eu não sei se o Harry morre. Ninguém sabe -.-‘ Mas, eu acho que sim... Buá! Buá! T.T Te adollu lindah... Kisses ;*
Laís Potter Black: Oi sumida!!! Saudade!!! ^ ^ Que pena a coisa estar difícil... Mas, melhora viu? ^ ^ Buá!!! Buá!!! Gosto tanto da sua fic T.T Mas, tudo bem... Um dia vc continua, né? * esperançosa* Hehehehe... ^ ^ Muito obrigado pelos elogios ^ ^ A Mione olhar nos olhos azuis acinzentados do Draco, vai ser algo realmente difícil!!! Hehehehe... ^ ^ E sobre o livro... Hum! Segredo! Hehehe... Te adoro lindah! Vê se não some! Saudade! ^ ^ Kisses ;*
Lucy McAngel: Já atualizei!!! ^ ^ Obrigado pelo carinho... Espero que curta o cap!!! ^ ^ Kisses ;*
Máira Vivian: Não, não quero não. Por que eu mataria uma leitora tão fofa? Hehehehe... ^ ^ Que bom que gostou do trailer! Espero que goste do cap novo ^ ^ Kisses ;*
LuanaH²: NÃOOOOOOOOOOOO!!! Por favor não faz isso!!! Você é minha leitora mias querida, não pode morrer!!! De jeito nenhum!!! T.T Olha... O cap já tá aqui!!! Hehehehe... ^ ^
Christine Martins: Mistério é o que domina a OMdS! Até no nome... HEhehehe... xD Mas, olha o cap novo ta ai!!! Mas, infelizmente não posso dizer que ele acaba com o suspense. Porque ele traz ainda mais mistério -.-‘ Heheheh... Bem pelo menos temos uma revelação! Corre p ver!!! ^ ^ Kisses ;*
Lucy McAngel: Você gostou do trailer!!! Que bom!!! Sabia que foi meu primeiro vídeo o.O Fiquei hiper insegura -.-‘ Capítulo 8 já ON! Espero que goste ^ ^ Kisses ;*
Srta. Granger Malfoy: Que bom que gostou, migah ^ ^ O cap já ta aqui, olha... Hehehehe ^ ^ Te adollu!!!! Kisses ;*
x Gih Anne Weasley x: Eu não parei não, migah... Só demorei um pouquinho. Hehehe... ^ ^’ Minha amigah do S2 Escritora de mão cheia!!! ^ ^ Te adollu muito... MUITO!!! Kisses ;*
Lucy McAngel: Hehehe... Cap 8 On! Não precisa mais ficar agoniada ^ ^ Desculpe a demora. Espero que goste ^ ^ Kisses ;*
x Gih Anne Weasley x: Oi migah!!! Aqui respondendo seu coment e falando com vc simultaneamente!!! KKkkkkk... xD Arrnacou informações, né espertinha? Deixa eu tbm vou conseguir arrncar de vc!!! Hehehehe... ^ ^ Amizade conquistada em um dia... Mas, que ira durar p eternidade!!! ^ ^ Te amo migah!!! Kisses ;* Mih & Gih S2
x Gih Anne Weasley x: A fic tá aqui olha... Hehehehe... ^ ^
Vai ser a primeira a ler, hein? Isso é que é amigah. *olho brilha* TE ADORO!!! Kisses ;*
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Capítulo 8 – Os olhos azuis acinzentados...
“ Ela caminhava lentamente, contra um vento de razoável força. Não via nada... Além do chão que pisava.
As ondas eram gigantescas, e podiam cobrir todo local.
Com rápidos movimentos, elas começaram a inclinar, prontas para inundar o lugar.
Era algo mais do que sobrenatural...Era como magia negra
O piso era cinzento e frio. O vento cada vez mais forte.
Seus olhos alcançaram os pés de alguém. Havia gente bem a sua frente.
Um abraço a consumia... Iria matá-la.
Ela subiu os olhos mirando lentamente... As pernas... O tronco... O pescoço...
Os lábios finos de um garoto.
- VOCÊ NÃO DEVIA ESTAR AQUI!!! VOCÊ PRECISA IR!!! NÃO É SEGURO!!! VÁ EMBORA!!!
Os lábios lhe tocaram docemente. Em um beijo calmo e carinhoso.
Como um beijo de despedida... O último o beijo.
- Está morto.
Lentamente, se afastaram.
Seus olhos alcançaram novamente a visão dos lábios... Subiram ao nariz arrebitado...
- Ora... JÁ ESTOU CANSADO DE OUVIR SUAS LAMÚRIAS. Vou fazer você calar essa boca, sua IMUNDA!!! CRUCIO!!!
... Atingiram os olhos azuis acinzentados.
- Diga a ele que eu aceito!”
Hermione abriu os olhos, chocada. Respiração ofegante e batimentos rápidos.
Ela olhou ao redor. Cama de casal larga, com altos toldos que mantinham as cortinas, no momento entreabertas. Prateleiras, mesa, sofá... Estava em seu quarto de monitoria.
Demorou um pouco para identificar o lugar, devido à noite mal dormida.
Sua cabeça ardia de dor. E ela mal se lembrava do dia anterior.
Pôs-se a sentar na cama, criando coragem para levantar. As lembranças logo lhe voltaram à mente. Seu esquecimento não era devido à dor de cabeça. A dor de cabeça, era devido aos últimos acontecimentos.
Ela afastou da mente a imagem de Malfoy e ela mesma, aos beijos no Salão Comunal da Sala de Monitoria Chefe.
Não queria se preocupar com aquilo agora. Tinha certeza que teria muito tempo para se culpar pelo erro. No momento, o importante, era se lembrar o porquê acordara assustada.
O sonho... Como fora?
Tocou a testa com as duas as mãos, pressionando-a. Como se de alguma forma isso fosse ajudá-la a lembrar. Vozes lhe invadiram a mente.
“ - VOCÊ NÃO DEVIA ESTAR AQUI!!! VOCÊ PRECISA IR!!! NÃO É SEGURO!!! VÁ EMBORA!!! “...
“- Ora... JÁ ESTOU CANSADO DE OUVIR SUAS LAMÚRIAS. Vou fazer você calar essa boca, sua IMUNDA!!! CRUCIO!!! ”
Vultos negros, lhe prenderam a visão. Mas, não pode definir o que acontecia. Nem quem gritava.
Não conseguiu se lembrar de mais nada.
Abriu os olhos de novo, lentamente. A cabeça latejava, parecia ter levado uma forte pancada, e a perspectiva de levantar fazia com lhe doesse ainda mais.
Enfrentar mais um dia... Agora, com a lembrança da noite anterior... Causava-lhe assombro.
Como encarar Malfoy, agora? Não podia simplesmente evita-lo. Não que não quisesse... Mas, não podia.
Muitas de suas aulas eram com Sonserina... E ainda havia a monitoria. Todas as noites... Com ele!!!
Sem contar que além de tudo... Agora... Dividiam a mesma sala!!!
Ela simplesmente não poderia.
Suspirou irritada, com a idéia. E puxou os cobertores para que pudesse se retirar da cama.
Levantou-se devagar, avistando Bichento, deitado na poltrona vinho, que se encontrava próxima a sua cama.
Ele espreguiçou-se dando um leve ronronado e arrancado um sorriso de sua dona.
Hermione levantou-se e foi em direção à porta do quarto. Encarou o trinco por um momento, temendo abrir. Respirou tomando coragem, e então tocou a maçaneta, abrindo-a lentamente.
Pôs a cabeça para fora, antes dar o primeiro passo e olhou ao redor apreensiva. Não havia sinal de ninguém no corredor. Ou melhor... Não havia sinal de Malfoy. Que era o único que podia estar no corredor, além da castanha.
Ela então, escancarou a porta e saiu rapidamente, com Bichento em seu encalço.
Caminhou pelo corredor, indo de encontro à porta do banheiro no final.
Devia jogar uma água no rosto... Talvez tomar um banho. Enfim... Algo que a prepara-se para o que estava por vir.
Não muito longe. Mas, precisamente no quarto ao lado. Draco já se encontrava de pé, de fronte a janela.
Observava a paisagem do campo abaixo, com ar pensativo. Ouvia vozes em suas mente, da mesma forma que Hermione. A diferença se dava em que... As que ele ouvia, não vieram de um sonho.
“ ... Ele e sua querida mamãe contam com que você tenha uma sábia decisão. Não vai querer arriscar... Vai? ”
O loiro balançou a cabeça e passou a mão pelos cabelos, tentando afastar os pensamentos.
Embora, ele não pudesse encontrar nada melhor para pensar.
Estava nas mãos de Voldmort, mais uma vez. E ele não tinha muita escolha, senão... Ser obediente.
Teria que mentir... Trair. Como todos disseram que ele faria. Mas... A vida de sua mãe dependia disso. E ele não iria arriscar a segurança da única pessoa que lhe amou, por nada.
“ Eu sei que você não vai nos trair. Sei que você respeita o que eu fiz, mesmo que não admita. E sei que você quer estar aqui. Quer mudar. E não vai desperdiçar essa chance por nada. Não. Eu não me arrependo.”
A voz de Granger lhe invadiu a cabeça, junto com a imagem de ambos se beijando no Salão Comunal.
Malfoy revirou os olhos e se retirou de perto da vidraça, se encaminhando até o armário.
Não sabia o que era pior. Se a lembrança do beijo... Ou das palavras.
“ Eu sei que você não vai nos trair.”
Retirou de umas das gavetas sua gravata verde e prata, ignorando a si mesmo. E então, abriu a porta do quarto, disposto a parar de pensar e encarar de vez o que estava por vir.
Saiu do quarto com seu ar superior de sempre e sem hesitar. Embora, implorasse internamente para que a castanha já tivesse deixado o a torre.
Sem ver sinal da garota, tentou tranqüilizar-se e caminhou em direção ao banheiro, no final do corredor.
Tocou a maçaneta, soltando–a momentaneamente, para amarrar corretamente o nó da gravata. Nunca fora muito bom com aquilo, e por isso demorou uns instantes.
Logo, que concluirá o ato. Tornou a tocar a maçaneta, e gira-la...
- AHHHHHHHHHHH!!! – ele viu a menina gritar apavorada.
- AHH!!! - exclamou, se assuntando com ela.
Fechou a porta no mesmo instante, sem que ela sequer pedisse.
Isso estava mesmo acontecendo??? Ele rezara tanto para não vê-la. E já trombava com ela de manhã cedo... No banheiro!!!
“Ok! Isso não tá acontecendo! ”, Hermione pensava igualmente, do outro lado da porta.
- Pelo menos eu estou vestida. – lembrou aliviada. – É! Não foi nada demais. – respirou e inspirou, tentando se acalmar. – Mas, ele podia bater antes de entrar!!! Já pensou se...
Ela soltou uma exclamação de irritação e vergonha ao pensar.
Recostada sobre a porta. Arrumou a postura, e postou o ouvido sobre a porta, tentando ouvir do outro lado.
“ Será que ainda está ai?” – perguntou a si. “ Bem... Deve ter ido. Afinal... Tem tanto motivo para querer me evitar, quanto eu. ”
Ela se descorou da porta, a encarando por um momento. Respirou e inspirou.
“ Ele não vai estar ai... Não vai.”
“Por que ela tá demorando tanto? Não diz nada!!! Será que aconteceu alguma coisa? ” - o loiro se perguntava do outro lado, escorado da mesma forma que Hermione se encontrava alguns segundos atrás.
- Mas, nem foi nada. – pensou consigo. – Quero dizer... Eu não vi nada. – ele refletiu com uma das sobrancelhas levantadas. – Não tem porque... Ai!
A garota abrira a porta momentaneamente, derrubando o loiro no chão.
- Você não sabe bater a porta não? – ela reclamou dando alguns passos para trás, quando viu o menino cair.
Draco batera a cabeça no piso frio, e agora alisava os fios louros que cobriam o local que lesará.
- Esse banheiro é tanto seu quanto meu Granger. – ele disse tentando se levantar. – Se queria privacidade, deveria ter trancado.
- Ora! – ela mirou- o com indignação, assim que este já estava de pé. – Pois, eu não contava com um tarado no meu quarto.
- Primeiro... Eu não estava no seu quarto. – ele corrigiu. – Eu estava entrando no meu banheiro. – grifou. – Segundo... Eu teria ser mais que tarado. Teria que ser louco! Para querer ver você em alguma situação desconcertante. – alfinetou.
Hermione tinha raiva expressa em cada parte do seu rosto.
- Olha... Se você esta tentando me irritar. Me distrair, ou qualquer coisa parecida. – ela disse confusa. – Fique sabendo que não vai conseguir, entendeu! Não vai conseguir me enganar de novo Malfoy! – concluiu firme.
- Está referindo a que? – ele perguntou com um ar duvidoso.
- Não se faça de desentendido. Sei que é estúpido, mas nem tanto. – ela disse tomando passagem.
- Ora! Ora! Está falando do beijo de ontem, não é? – ele pareceu absorver. - Ainda pensando nisso, Granger? – soltou sarcástico.
A menina deu meia volta no mesmo instante, voltando a mirá-lo com um dos dedos levantados e a boca entreaberta. Parecia procurar algo para dizer.
- Eu não perderia um minuto de meu precioso tempo me lembrando daquele terrível acontecimento. A não ser que eu quisesse me auto torturar. – ela disse rapidamente, embolando as palavras.
- Pois, creio que não teve experiência melhor. – ele devolveu auto confiante.
A garota o olhou pasma.
“ Como pode ser tão arrogante e... Narcisista!”
- Experiência boa vai ser o dia em que eu finalmente conseguir me livrar de você! Para sempre! – exclamou zangada, quase se descontrolando.
- Pois, acho que finalmente concordamos em alguma coisa, Granger. – ele devolveu do mesmo modo. Embora, mais calmo.
- Ótimo! - ela afirmou. – Então, devemos fazer um favor para nos mesmos e evitar de nos encontrar.
- Eu adoraria. – ele concordou. – Mas, caso você não tenha percebido “gênio”. – ele ironizou. – Nós moramos na mesma torre... Monitoramos juntos... E temos quase 70% das aulas um com o outro.
- Eu posso conviver com isso. E te ignorar tranquilamente Malfoy. – ela respondeu, antes que ele pudesse debochar. - Se você não é capaz, sinto muito.
- Está achando o que, Granger? Que não posso fingir que você não existe? – ele perguntou irritado. – Pois, eu posso sim. Fiz isso durante anos!
- Pois, então volte a fazer. Só que melhor dessa vez. – ela alfinetou. – Para alguém que não sabia da minha existência... Você sempre pegou muito no meu pé. – ironizou.
- Deixe de ser convencida sua... – ele se calou.
- Sangue- ruim? – ela completou. – Será que não tem um xingamento mais original? – perguntou séria.
- Olha, aqui Granger...
- Escute aqui você , Malfoy! – ela o interrompeu. – Eu já tenho problemas demais, para ainda ter que me preocupar com uma cobrinha no meu rastro, tá entendendo? Se você me odeia, e eu também... Ótimo! Então é a primeira coisa que temos em comum. E é através dela que vamos conviver. Você me ignora e eu faço o mesmo. Ok? – ela ordenou.
- Ótimo. – ele assentiu irritado.
- Ótimo. – ela concordou ainda com o tom estressado.. – Eu vou embora, antes que me atrase, por sua causa! – a menina reclamou dando as costas. – Ah... – ela o mirou novamente. – A partir de hoje, bata sempre antes de entrar. – ela advertiu.
- Claro. Mas, trancar também terá que ser obrigatório. – respondeu irônico.
- Com certeza. – concordou. – Quanto mais precações melhor. - ela voltou a tomar seu caminho.
Em passos rápidos, expressão confusa e respiração descompassada. Hermione adentrou o seu quarto e em dois segundos, pegou a mochila e os livros que iria precisar. Atravessando a passagem do retrato logo em seguida, e abandonando o Salão Comunal de Monitoria, mais rápido do que podia imaginar que era capaz.
- Grrr... Não agüento mais esse garoto!!! – exclamou irritada assim que o quadro lacrou-se.
- Ora, menina. E sempre meio ruim no começo. – ela ouviu uma voz sorridente por de trás de suas costas.
E quase teve um treco ao virar e constatar que quem falara era o quadro. Não que isso lhe parecesse um absurdo. Todos os quadros têm a capacidade de falar e ela já sabia disso, mesmo antes de vir à Hogwarts.
O problema não era exatamente o quadro falar... E sim, quem era o quadro.
- Vi... Vi...
- Madame Violeta, sim senhorita. – o quadro respondeu prontamente, com um sorriso.
Uma mulher razoavelmente magra de cabelo escuro e vestido incrivelmente roxo.
- Está tubo bem, Srta. Granger? – ela perguntou com um ar curioso.
Hermione ainda a encarava petrificada.
Violeta era um dos quadros mais “passeantes” de Hogwarts. Vivia de fofocas com Mulher Gorda, e tinha fama de se embriagar no quadro... PROCURAR NOME DO QUADRO!!!
A castanha não podia, nem queria, acreditar, que seria ela mesma, quem tomaria conta do Salão Comunal. Do modo com Violeta espalhava as “notícias”, ela teria sorte, se todo mundo não descobrisse que ela e Malfoy dividem os mesmos aposentos, antes do almoço.
- Preciso ir. – a castanha soltou desconexa, e pôs se a seguir seu caminho com pressa. Antes que a mulher pudesse fazer qualquer outro comentário.
“ Ok! Por que exatamente esse tipo de coisa só acontece comigo???” – ela pensou nervosa. “ Primeiro o barraco no trem.” –lembrou com pesar. “Depois, a segunda briga com Ron... E então o lance do livro... E a história de Isabelle... E a monitoria... E o beijo. Grrr!!! Foi só meu primeiro dia!!! AH!” – ela estressou se.
Caminhou por mais um ou dois corredores solitária. Quando de repente ouviu o seu nome.
- Hermione Jane Granger!
“ Por favor, que não seja mais problemas! Por favor! Por favor!” – a menina implorou internamente.
- Estava tentando me matar de susto?
- Gina?! – ela olhou num misto de surpresa e alegria para amiga, que se encontrava a sua frente. – É você!
- Bem... Que eu saiba sim. – a menina a encarou com um ar confuso. – Ah, não ser que aquela solução experimental que roubei de Fred e Jorge, tenha dado algum efeito colateral. – ela pensou com si mesma.
- Ai, Gi! Que bom te ver! – a castanha desabara sobre amiga, abraçando-a fortemente.
- Está tudo bem? – a ruiva questionou ainda mais intrigada.
- Eu tô bem. – a castanha afirmou, se retirando dos braços da amiga. – Só estava com saudades. – disfarçou.
- Você me viu ontem, Hermione. – Gina alfinetou. Desconfiando da amiga.
- Pois, é. – a menina corou com a mentira. – Você não sabe como faz falta. – ela tentou um tom convincente. Que não convenceu.
- Ok. Você vai falar agora... Ou, vai tomar coragem, primeiro? – a ruiva ignorou a desculpa de Hermione, já sabendo perfeitamente que ela lhe escondia algo.
- Eu acho... Acho que... Acho que vou tomar coragem primeiro. – a castanha se deu por vencida.
- Ótimo. – a menina concordou. – Você tem dez minutos.
- Como? – Hermione arregalou os olhos.
- Você é uma grifinória Hermione. Tem coragem para dar e vender. – Gina disse como se fosse óbvio. – Então... Não vai demorar muito para conseguir me contar.
- Não. Você não tá entendendo. – a castanha tentou explicar o quão absurdo era idéia da amiga.
- Não estou mesmo! – ela interrompeu. – Você sumiu desde ontem. Não te vi no jantar e também não te vi na torre da Grifinória. Nem ontem à noite, nem hoje de manhã. – a amiga soltou preocupada. – Se você não me disser o que está acontecendo... Só poderei pensar besteira. – ela concluiu com um sorriso maroto.
- Pois, nenhuma besteira que você imagine. Pode ser pior do que a que eu realmente fiz. – Hermione disse sem pensar.
- Como é que é? – a ruiva sobressaltou-se curiosa. – O que andou aprontando Hermione?
- Nada! Nada mesmo! – ela tentou consertar nervosa. – Eu só pensei alto. Eu não fiz nada, Gi. E eu tô bem. Muito bem. Hiper bem. – fingiu felicidade.
- Ok, Mione. Você está mesmo muito estranha. – Gina a encarou curiosa. – Eu estou ficando mais preocupada do que estava.
- Não tem motivo para...
- O que aconteceu? – a amiga interrompeu.
- Nada, eu...
- O que você fez?
- Eu não fiz nada! Ele... – a menina começou a confundir-se.
- O que fizeram com você, então?
- Nada! Quero dizer... Eu e ele... Sem mim ele... E eu sem... Ah!
- Fala Hermione!
- EU E O MALFOY NOS BEIJAMOS! – a castanha exclamou desesperada.
Gina a mirou sem palavras.
Provavelmente, esperava qualquer coisa... Menos isso.
A castanha a mirou nervosa, desvirando os olhos e se debatendo por dentro. Tinha certeza, que era melhor não ter dito aquilo.
- Você... Você e o... Você e o Malfoy... – a ruiva tentou entender. – Vocês... Vocês se beijaram?! – conseguiu dizer, com a expressão indignada.
Hermione abaixou a cabeça e jogou os olhos por todo o local, desejando muito que aquilo fosse uma pergunta retórica.
- Como... Como vocês?
- Eu não sei! – ela exclamou nervosa.
“Ela não está mesmo perguntando isso está?” – ela pensou irritada. “Como? Ora! Ela sabe muito bem como!
- Quando foi isso? – Gina perguntou temerosa.
- Ontem. No quarto de monitoria. – a castanha respondeu rapidamente, ainda desnorteada.
- Quarto de monitoria? Mas... Você no dele ou...
- Dividimos um quarto juntos. – ela sentiu-se corar. E abaixou a cabeça.
A amiga escancarou os olhos surpresa. Era informação demais se você considerasse que a protagonista de todo o cenário era Hermione Granger. Gina jamais imaginara a amiga em nenhuma dessas situações.
- Ok! Ok! – ela tentou raciocinar. – Eu acho que a fome tá me fazendo um pouco mal. Não tô pensando direito. – tentou argumentar para si mesma. – Vamos para o Salão Principal, e lá você me conta isso direito. – ordenou.
- Contar? O que mais tem para contar? – a castanha desviou.
- Nem adianta Mione! Você querendo ou não... Vai me explicar isso direitinho! – a amiga brigou. – Afinal... Você... Malfoy... Se... Ah! Vamos logo!
- Gi...
Embora Hermione fosse argumentando por todo caminho, não houve acordo. Gina fez com que ela lhe contasse tudo o que acontecera. E assim a castanha fez.
Lhe falou sobre o livro... Sobre a história de Isabelle... Como fora para em um dormitório com Malfoy. E ainda explicou o beijo.
É óbvio que... Omitindo alguns detalhes.
Sentadas uma defronte a outra. As duas se encontravam na mesa da Grifinória, no Salão Principal.
Hermione com a cabeça constantemente abaixada, e com o prato de torradas intocado.
- Nossa... Isso tudo é muito estranho. – Gina exclamou com a boca semi aberta. – Quero dizer... O lance do livro... E o beijo de Malfoy em seguida. – ela refletiu. – Parece até armação.
- Armação? – a castanha repetiu sem entender. – E de quem seria?
- Bem... Não sei. – a ruiva pensou por um momento. - Não é querendo ser pessimista Mi, mas... Você confia mesmo no Malfoy? – a garota perguntou hesitante.
Hermione mirou a amiga por um instante. Mas, logo perdeu a visão pelo lugar, pensando.
Ela não sabia mais se confiava ou não em Malfoy. Era verdade que, até a noite anterior ela disse ao próprio, que não se arrependia de tê-lo ajudado. Que sabia que ele estava disposto a mudar e que confiava na fidelidade dele a Ordem. Mas... Por algum motivo, que ela não sabia dizer...
Já não se sentia mais assim a respeito.
Afinal... Mesmo depois de tudo... Ele ainda a tratava mal. Eles ainda discutiam... Gritavam... E brigavam.
Ainda se odiavam.
E como confiar... Em alguém que te odeia?
- Mi? – Gina a despertou. – Está tudo bem? Olha, eu não quis...
- Ah... Não. Eu tô bem, sim. Só estava pensando. – a castanha respondeu ainda dispersa. – Eu não sei. Não sei se confio nele. – disse por fim. Com uma expressão tensa.
Gina a mirou solidária. Sem saber o que dizer. Entretanto, talvez isso não fosse algo ruim. Porque Hermione não parecia mesmo atenta o suficiente para ouvir.
- Mas... Que diferença isso faz, em relação à história? – ela disse agitada, despertando de repente.
- Bem... – Gina assustou-se. – Já parou para pensar que isso pode ter dedo dele no meio? – ela disse se sintonizando rapidamente.
- Isso... Isso... Isso é impossível. – gaguejou.
- E por que seria? – a ruiva perguntou com determinação.
- Ele não sabe dos meus sonhos, Gi. E também não sabia que eu estava atrás de um livro de adivinhação. – ela disse com vergonha. – Nem eu sabia! – disse sinceramente.
- É... Você tem razão quanto a isso. – concordou com um ar pensativo.
- É claro que tenho. – afirmou a castanha. – Mesmo que Malfoy me odeie. Ele me deve um favor. E ele não vai fazer nada contra mim, enquanto não me pagar. Isso eu posso garantir. – disse confiante. – Além, do mais. Mesmo que ele fosse me aprontar algo... Não seria com relação ao livro. Nem com os sonhos. Ele não sabe sobre isso. Ninguém sabe!
- Eu acho que você devia fazer com esse livro e com esses sonhos, o mesmo que vai fazer com Malfoy... Ignorar!!!
- Ora, Gin...
- Mione!!!
Hermione não pode responder à ruiva, pois fora surpreendida por uma exclamação e um abraço forte.
- Belle? - ela exclamou interrogativa.
- Oi, bom dia! – a pequena menina de olhos azuis, respondeu docemente. – Esta que é sua amiga Gina? – perguntou agitada.
- Sim. - Mione tentou acompanhar o ritmo da menina. - Gina essa é...
- Isabelle Liss Malfoy, prazer. – a pequena interrompeu. – Eu não gosto muito de você, mas Mione disse que você é legal. Então... Estou te dando uma chance.
- Belle! – a castanha repreendeu.
- Ora! Isso parece a mim um desafio. – Gina disse divertida.
- E, é. – Belle disse num tom seco. – Ser minha amiga não é fácil.
- Mas...
- Eu gostaria de tentar. – a ruiva não permitiu que Hermione continuasse.
- Hum... Ok. – Isabelle a analisou. – Pode tentar. Mas, não acho que vai ser muito capaz. – concluiu superior.
- Isabelle! – a castanha exclamou mais uma vez.
- Eu tenho que ir Mione. Sabe... Você é legal e tudo mais... Mas, não pega bem eu aqui. – ela terminou num sussurro. – Até mais. – despediu – se, dando as costas para as meninas.
Hermione ainda encarou a cabeleira castanha claro da menina, esvoaçar, enquanto ela caminhava em passos rápidos para a mesa da Sonserina.
- Parece ser bem espirituosa. – Gina sorriu.
- Ah, Gi... Me desculpe. – Hermione mirou a ruiva instantaneamente. - Belle...,
- Que isso, Mi. Depois, do que você me contou... Acha mesmo que ficaria zangada? – a amiga perguntou séria. – Acho até que Isabelle é fofa demais para ser uma Malfoy. – refletiu. – E bem... Se ela gostou de você que é trouxa... Vai me adorar! – ironizou.
- Muito engraçado, Gina Weasley. – Hermione respondeu no mesmo tom. Mirando além da amiga.
Focando alguém... Ao longe.
Alguém de pele clara... Cabelos loiros... E olhos azuis acinzentados.
- E então... Você vai fazer parte da A.D? – Pansy Parkinson perguntara curiosa, despertando Draco momentaneamente.
Ele estivera a mirar a mesa da Grifinória por uns instantes. Vira a prima cumprimentar Hermione, e ainda a própria discutir algo com a Weasley. Mas, agora se focava nas pessoas ao redor.
- É verdade... – Blaise Zambini refletiu ao ouvir a conversa. – Agora, que faz parte da Ordem. Com certeza irá não? Será um dos “professores”. – ele zombou.
Draco mirou desgostoso, porém ignorando o comentário.
Blaise nunca o suportará muito e ele sabia disso.
Sua fama e superioridade presente perante aos alunos da Sonserina, incomodavam o colega. Que o seguia como amigo... Apenas para status. Algo que Malfoy... Já não possuía tanto assim.
Mas, a verdade é que Draco não estava com cabeça para se preocupar com piadinhas.
E por mais que o assunto lhe irritasse... Era algo a se questionar.
Afinal, não tinha a mínima idéia, sobre nada a respeito.
- Draco? – Pansy o acordou.
- Eu não tenho muita certeza. – ele voltou à atenção rapidamente. – Não me disseram nada.
- Não creio mesmo, que além de estar na Ordem, você esta sendo tratado como nada. – Blaise alfinetou. – É chegou mesmo ao fim do poço, Draco.
- Devia guardar seus comentários inúteis para você, Blaise. – Parkinson o defendeu.
- Deixe, Pansy. – o loiro a interrompeu. – A inocência de Zambini, faz eu me sentir ainda mais profissional. – ele fingiu refletir. - Afinal, Snape passou longos anos aqui... Como aliado. E hoje é o favorito do lorde. Alguém com o poder garantido. – concluiu superior, deixando tanto Zambini quanto Pansy, vidrados em seu discurso.
Draco sorriu ao ver o resultado de suas palavras.
Odiara dizer aquilo. Chamar Voldmort de “lorde”, passara a lhe causar enjôo depois de algum tempo. Mas, ele achou que qualquer coisa valia a pena naquele momento, para acabar arrogância de Zambini. E recuperar um pouco de seu próprio ego.
- Você... Você por acaso...
- Acho melhor irmos, não Draco? – Pansy interrompeu amigo sonserino. Que estava prestes a perguntar algo. – Vamos nos atrasar. – ela mirou Draco significativamente.
Ele sorriu mais uma vez, vendo que a curiosidade do colega crescera muito rapidamente.
E conhecendo Blaise, como ele conhecia. Sabia que ele não se cessaria com muita facilidade.
- Eu tenho que ir. – ele se dirigiu ao colega com um sorriso vitorioso. – Nos vemos depois, Blaise.
- Claro. – o moreno concordou rapidamente. – Podemos conversar mais tarde? – perguntou ansioso.
- Se eu tiver tempo... Quem sabe. – concluiu superior.
- Vamos, Draco. – a morena o repreendeu, lhe puxando pelo braço.
Malfoy a seguira com um sorriso largo até a saída do Salão Principal.
Mal se lembrara de como era divertido debochar dos outros. Há muito não fazia isso com ninguém.
“A não ser é claro com ...
- O que foi aquilo?!
O loiro fora atingindo pela exclamação exasperada de Parkinson. Não conseguindo sequer concluir seus pensamentos.
- Aquilo o que? – ele perguntou confuso.
- O que você disse a Blaise! O que foi aquilo Draco?
Ela tinha um ar preocupado na voz e uma expressão tensa.
Parecia prever algo ruim.
- Ora, Pansy! Eu só dei uma lição nele. – retrucou o garoto. – Queria mesmo que ouvisse as ofensas de cabeça baixa?!
- Não, não queria. Mas... – ela pensou nervosa. – Draco você não está... Você não está...
- Fala, Pansy! – o loiro brigou.
- Você não está com o lorde de novo, está?! – ela perguntou aflita.
- O que? Com Voldmort??? – ele exclamou perplexo. – Ah, claro. Está vendo isso Pansy. – ele apontou para a própria cabeça. – Está no lugar não está? – perguntou ironicamente. Embora a amiga tivesse balançado a cabeça nervosa.- Pois, bem. Se está. É porque em momento algum eu estive com ele. – concluiu com irritado. – Ele quer me matar, caso ninguém tenha lhe informado.
- Eu sei. – ela replicou envergonhada. – Mas, é que... Você parecia tão.. Convincente. E eu... Fiquei com medo. – soltou baixinho. – Não queria te ver com ele de novo... É perigoso, Draco.
- Não se preocupe, Pansy. Não vou voltar a ele. – assentiu seguro. – Mesmo porque... Você não é a única que não me quer com ele. Ele mesmo não gosta da idéia. – ironizou.
- Você sempre faz piadas desnecessárias, não é? – ela sorriu para o loiro. – Vamos para a aula.
- Ela vai sentar com ele de novo, quer ver?! – a voz de um garoto de incríveis cabelos vermelhos, se dirigiu ao amigo dos olhos verde esmeralda.
Ambos estavam sentados quase à frente da sala de aula de Transfiguração. Logo professora McGonagall iria adentrar e, portanto todos os alunos se apressavam a acomodar-se.
- Rony... Ela só fez isso uma vez! – Harry reclamou ao amigo. – Devia falar com ela, se está com tanto ciúmes.
- Eu ciúmes?! – o ruivo espantou–se. – Eu não estou com ciúmes. Afinal... Não sou nada dela. – soltou amargo.
- Não é o que parece! – ironizou o amigo.
- Só estou irritado Harry! – justificou-se - Ela está com Malfoy! Nosso pior inimigo durante anos! – exclamou com desespero.
- Achei que nossos piores inimigos fossem Voldmort e Snape.E só então Malfoy. – o moreno tentou. – E além do mais, você por acaso perguntou a Hermione se ela está com ele?! – implicou. – Ela não seria louca, Rony! Malfoy não é confiável!
- Mas, ela confia. E ontem... Ela não dormiu na Grifinória. – ele terminou num sussurro constrangido.
- O que???! – Harry sobressaltou-se. – Quem te disse isso?!
- Gina. – respondeu. – Ela tem me falado e perguntado de Hermione o tempo todo. Acho que esta tentando fazer a gente voltar. – pensou por um momento. - Mas, bem... O que importa é que ela me perguntou por Mione ontem à noite... E já eram quase 00:00. A monitoria acaba às 23:00. E hoje de manhã, antes do café, ela perguntou de novo. O que significa...
- Que Mione e Gina se desencontraram... Só isso. – o moreno o cortou para convencer a si mesmo.
- Harry! Ela nem apareceu ontem! Nem ela, nem o Malfoy!
- O que quer dizer? – ficou intrigado.
- Quero dizer que eu, Padma e todo o resto ficamos quase 20 minutos esperando eles. E nada!!! – soltou rabugento. – Foi Ashatan que nos deu as instruções. Malfoy e Mione não apareceram!
Harry se mostrara, pela primeira vez, realmente surpreso.
- Mione nunca deixa suas responsabilidades de lado. – ele soltou desconexo.
- É isso que estou falando! Está acontecendo alguma coisa! É a culpa é do Mal...
- Falando de mim, Weasley? – uma voz arrastada chegou ao ouvido do ruivo.
Draco Malfoy acabara de entrar e sentar-se na carteira de trás.
- O que quer aqui Malfoy? – Harry perguntou autoritário.
Enquanto o sangue de Rony subia lhe ao topo da testa, tornando sua face quase tão vermelha quanto o seu cabelo.
- Não se preocupe, Potter. Não estou disposto há perder meu tempo com você hoje.- desdenhou o loiro. – Só quero lhe fazer uma pergunta. – disse naturalmente.
- Pois eu também quero te fazer uma. – exclamou Rony.
- Ótimo. Então... Vamos trocar informações. – Draco ironizou. – Eu pergunto primeiro.
- E eu posso saber por quê? – o ruivo reclamou.
- Porque fui eu quem me deu ao trabalho humilhante de vir atrás de vocês. - ele disse com sinceridade. – Será que pode me deixar falar então Weasley?
Harry mirou o loiro com um olhar assassino, porém não tão assustador quanto o de Rony.
- Fale Malfoy! Não temos o dia inteiro. – o moreno tentou se segurar.
- Quero saber sobre a A.D. – disse sério. – Quem irá dar as aulas? Somos nós?
- Por que não pergunta isso ao Slughorn, a McGonagall... Ou a Hermione, não é mesmo?! – Rony replicou.
- Cale a boca Weasley! – o loiro brigou.
Rony sentiu um forte impulso em acertá-lo, mas Harry o segurou vendo a silhueta de professora McGonagall aparecendo à porta.
- Ainda não sabemos Malfoy. – Harry tentou dizer naturalmente. Resistindo a imensa vontade de arrancar a cabeça do loiro. – Teremos uma reunião hoje com McGonagall e os professores da Ordem, um pouco antes da primeira sessão da A.D. Vai ser às 20:00, na Sala – Precisa. – o moreno conclui respirando e inspirando profundamente.
- Ok. – Draco assentiu, registrando a informação. – Vou deixá-los sozinhos agora. Sei que é o que querem. – ironizou.
- Espere um pouco. – Rony o puxou de volta ao assento com raiva. E Harry olhou de esgoela para frente, certificando-se de que a professora não virá. – Sua vez de nos contar algo. – ordenou.
- Ora! Pois, bem. – Malfoy reclamou, mirando o ruivo com nojo. – Não gosto mesmo de dever favores... Ainda mais a um Weasleys. Podem querer cobrar mais só para ver se saem do fundo do poço. O que é impossível , não é? Porque mesmo ricos, os Weasleys ainda pareciam ratos.
Rony levantou-se instantaneamente. Malfoy não acompanhou, pois viu a atenção de McGonagall se dirigindo a eles. E tudo o que não queria, era caçar encrencas com ela. Pelo menos... Não por enquanto.
- Algum problema Sr.Weasley? – a voz grave da mulher, ressoou no ouvido do garoto.
Todos os presentes na sala o miraram, voltando os olhos de vez em quando para Malfoy.
- Não professora. – Harry respondeu no lugar do amigo. – Estávamos a penas “conversando”. – ele concluiu com certa ironia.
Que apesar de muito notável. McGonagall ignorou.
- Por que não me perguntam logo o que querem e acabam com esse show? – o loiro perguntou normalmente.
- Onde você e Hermione estavam ontem à noite? – Rony perguntou rapidamente.
Harry pensou que o amigo poderia ter feito uma pergunta mais útil. Entretanto, sabendo do nervoso que o atingia. Não se zangou.
Na verdade, o moreno também queria a resposta.
- Granger e eu fizemos à monitoria das 22:00 às 23:30, e depois fomos até a sala de McGonagall. De onde Filch nos guiou até nosso quarto de monitoria. – Draco disse com naturalidade. Porém, já prevendo o efeito das palavras.
- Quarto de monitoria? Que quarto de monitoria é esse? – o ruivo bufou.
- Por que não pergunta para Granger, Weasley? Vocês não são namo... – ele fingiu pensar. - Ah, desculpe. Me esqueci. Não são mais. – soltou sarcástico.
Rony voltou a tomar impulso de se levantar. Porém, Harry o deteve novamente.
- Acho melhor você procurar um outro lugar para se sentar, Malfoy. Antes que eu me arrependa de segurar Rony. – ele disse com raiva. - Tenho certeza que ele mostraria para todo mundo quem você realmente é. Inclusive... A McGonagall. – Harry soltou à indireta.
- Já estou indo, Potter. Já lhes paguei o favor. – ironizou o loiro. – E, além disso, eu não pretendo mesmo passar o resto da aula, tendo essa péssima visão. – respondeu superior, dando as costas aos garotos.
Ele pode ouvir alguns pequenos murmúrios de “Eu não disse! Ele está com a Mione.” e “Deixa de ser estúpido! É isso mesmo que ele quer que a gente pense!” que o fizeram sorrir.
Um sorriso muito breve era verdade. Pois, assim que tomou a visão da sala, deu de cara com Hermione Granger a adentrar apressada pela porta.
Os dois se encararam por um breve e rápido momento em que todos os observaram. Tomados pela atenção do barulho da porta.
Logo, Hermione desviara o olhar encontrando um lugar para se sentar.
Para sua imensa infelicidade, se viu mais uma vez predestinada a assistir uma aula ao lado de Draco. Havia apenas uma mesa vaga.
Ela se encaminhou para última mesa, no fundo da sala , conformada com a idéia. E decidida a ignorar a presença do garoto, que se aproximava nesse instante. Sendo seguido por alguns olhares.
Inclusive pelos de Rony, que mirou Hermione perplexo, sem que a castanha notasse.
Ela se pusera a tirar os materiais de dentro da mochila, tentando manter total indiferença sobre o que ocorria ao seu redor.
-É... Parece que seu plano brilhante não vai dar muito certo. – Draco a alfinetou, sentando-se ao lado da menina.
Hermione o mirou com uma falsa expressão pensativa. E depois, rodou os olhos pela sala.
- Engraçado... Pensei ter ouvido alguma coisa. – disse sarcástica, voltando os olhos para o loiro com desdém.
- Está mesmo disposta a entrar nesse joguinho, Granger? – ele perguntou com um sorriso.
- Não estou jogando, Malfoy. Estou cumprindo minha palavra. – ela respondeu seriamente. – Pensei que você também fosse fazer o mesmo. Mas, vejo que não é muito capaz.
- Gostaria de saber o que anda te fazendo ficar assim... Tão cheia de si? – ele perguntou com ironia.
- Talvez seja a convivência com alguém tão “humilde” como você. – ela devolveu no mesmo tom.
Draco se contentou em apenas sorrir. Uma vez que a voz da professora já soava em seus ouvidos.
- Pois bem, acho que já estão todos aqui. E se não estiverem... Não posso fazer nada. E o último ano de vocês e o mínimo que podem ter é pontualidade. – disse em um tom seco, porém comum para todos que a conheciam. – Então... Vamos iniciar logo está aula! Não podemos perder tempo. Mesmo porque este é o ano de seus NIEM’s e eu realmente espero que todos me surpreendam em seus resultados. Ou pelo menos, não me envergonhem. – refletiu desgostosa. – Como todos sabem... O NIEM’s é o teste que ira decidir todo o futuro de vocês. A nota que alcançarem, determinara quais profissões você será ou não capaz de seguir. Portanto... Quanto maior seu nível, menor o seu limite de escolha. Criando para os estudiosos mais opções... E para os folgados... Bem... – ela se suspirou com desdém. – O que quero dizer é que esse ano estudo não será só preciso... Como obrigatório. Não só eu, como todos os outros professores, estaremos constantemente recordando-os...
“ Ai, esse discurso de novo. Ela vai passar a aula toda falando da importância de estudar para o NIEM’s, e no fim das contas não vai dar matéria alguma para que possamos estudar!” – Hermione pensou irritada.
- ... Feitiços, poções, astrologia, adivinhação... – a professora continuou a falar.
“ Eu não vou perder meu tempo com isso! Podia estar fazendo o meu dever de Aritmancia! Se bem que...” – pensou por um momento.
Acabara de ter uma simples idéia.
Postou os olhos debaixo da mesa, para certificar-se de que pegara todos os livros. Olhou de esgoela para o lado para notar se o loiro irritante ao seu lado, não a observava.
Concordando que tudo estava Ok. Ela puxou com as mãos uns dos livros debaixo de carteira. Um de capa incrivelmente vermelha.
Ela o pôs sobre a mesa discretamente e olhou ao redor mais uma vez.
Não queria que Malfoy visse o livro, pois sabia que ele usaria isso como desculpa para perturbá-la.
Então assim que constatou mais uma vez a calmaria e o tédio presentes na sala, abriu o livro com cuidado. Dessa vez, pulando a introdução.
“Pessoas, animais, objetos, tempo, espaço se apresentam em sonho compondo um enredo que poderá evocar o real, o imaginário, o que pode nunca ter acontecido, o que pode ter existido, o desejo ou a projeção temporal, espacial. Assim os caminhos a serem percorridos, sejam eles científicos ou representações de marcas culturais, nos ajudarão a decifrar os enigmas dos sonhos”.
Os textos mais antigos da humanidade sugerem que as pessoas sempre foram fascinadas por seus sonhos. E por isso sempre buscavam um modo de desvenda-los.
A interpretação dos sonhos ou oniromancia, é um dos sistemas de adivinhação mais antigos. Em tempos remotos, sempre foi vista como trabalho para um profissional – em geral um sacerdote ou uma sacerdotisa. Entretanto, hoje podem se encontrar maneiras por todo o lugar.
Maneiras que vamos lhe dar.
Isso é claro... Se você precisar. Afinal... Será que você não sabe qual é o significado de algo que é seu? Algo que pode ser parte de seu futuro... De seu destino?”
- Se eu soubesse não estaria lendo essa porcaria, não é mesmo? – a menina disse mal educada para o livro.
- É uma pena. – a voz da professora a assustou. – Achei que pudesse nos dar a resposta Miss Granger?
Hermione levantou olhos gradativamente, com receio, dando de frente com a visão da diretora, posta ao lado de sua mesa.
A garota a mirou desconcertada, enquanto Malfoy lhe sorria descaradamente.
- Ah... – a menina soltou envergonhada. – Desculpe professora. Será que podia repetir a pergunta? – tentou com um ar inocente.
- Se dá próxima mais a senhorita se mostrar mais atenta ao conteúdo da prova que decidira o rumo do seu futuro... Eu talvez, possa lhe fazer o favor de repetir a matéria Miss Granger. – McGonagall soltou rigorosamente, dando as costas à mesa.
Hermione estava extremamente corada e embaraçada, e Draco a deixava ainda mais irritada, com seus risos abafados.
- Classe dispensada! – ela soltou em seu tom seco.
E logo, todos os alunos se puseram a guardar seus materiais e a se retirarem da sala apressados.
- Me diz uma coisa. – a garota ouviu a voz arrastada do loiro ao seu lado, ressoar em seus ouvidos. – Rir de você, não quebra a promessa que eu fiz de te ignorar não é mesmo? – perguntou irônico. – Porque se quebrar... Eu estou perdido! Ainda mais você facilitando o meu entretenimento desse jeito. – debochou.
- Está mesmo procurando uma desculpa para falar comigo, não é mesmo Malfoy? – Hermione tentou sobressair-se, enquanto guardava os materiais.
- Ora, Granger... Poupe me. – o garoto soltou com desdém. – Tenho coisas mais importantes para pensar, do em que você. – disse irritado. – Como, por exemplo, a prova que decidira o meu futuro. – ironizou.
Hermione colocava os últimos livros quando Draco terminou a frase. E então, seus olhos recaíram sobre o livro que lhe causara o desconcerto.
- Você não deve dar mesmo valor alguma ao seu futuro, para fazê-lo depender apenas de uma folha de papel. – ela o cortou, levantando-se da mesa.
Draco a mirou zangado e surpreso.
- Humfp! Não tente sair-se com essa Granger. Não tem ninguém nessa escola, que irá se preocupar mais com essa prova do que você. – ele superior. – Afinal... É você que vive preocupada com notas, livros... São sua vida! Chata e tediosa. – concluiu vitorioso.
Hermione pegou a mochila e em seguida o livro aberto sobre a mesa.
Afinal... Será que você não sabe qual é o significado de algo que é seu? Algo que pode ser parte de seu futuro... De seu destino?
Ela o fechou calmamente, após ler as últimas frases. E então mirou Malfoy, com pura indiferença.
- Se minha vida é assim... Foi porque eu decidi. E com o meu futuro... Não será diferente. – ela disse com um ar decidido, deixando o loiro só, logo em seguida.
Se retirou da sala em passos rápidos sem saber ao certo o que acabara de dizer.
Fora como se ela não tivesse nem pensado a respeito.
Tudo bem que em discussões com Malfoy, isso comumente acontecia.
Sua raiva e irritação eram sempre tão grandes nas brigas com o garoto, que ela mal conseguia refletir nas respostas as ofensas recebidas. E por isso, geralmente elas saiam tão cruelmente.
Sorte, que a castanha não se importava com isso... Afinal, era Malfoy. É crueldade era justamente o que ele merecia dela.
Entretanto... Dessa vez, fora diferente.
Não só pela discussão, que não fora tão grandiosa e estressante como normalmente são as outras. Mas, sim porque... Ela não se sentia tão irritada. E automaticamente, sabia que podia raciocinar muito bem.
Mesmo assim não se lembrava de te-lo feito. Não se recordava de ter produzido aquela resposta... Ou mesmo de ter pensado em uma outra qualquer.
E por mais estranho que isso parecesse... De alguma forma, ela sentia que alguém tinha feito isso por ela.
Alguém... Ou algo.
- Eu acho que tô ficando paranóica. – ela disse parando de repente, recostada sobre a parede de uns dos corredores. – Ok! Não viaje Hermione... Você deve ter se estressado com aquela Susy recalcada outra vez. Por isso à amnésia. Não tem nada a ver com esse... – ela mirou o livro temerosa.
Silêncio.
- Talvez, tenha. – disse ainda o encarando. – Ou melhor... Tem!!! - ela soltou irritada. – É claro que tem!!! Quem mandou eu me meter nessas idiotices de Adivinhações!!! É por isso que eu estou desse jeito!!! – exclamou irritada consigo mesma. - Doida!!! Tô ficando doida por causa dessa porcaria!!! Todo mundo que mexe com essa coisa fica maluco!!! Depois de ter conhecido a Sibila, eu devia ter tomado mais cuidado!!! Eu não sei o que tá acontecendo comigo!
- Você não é a única.
- Harry! – ela exclamou assustada ao mirar o amigo as suas costas. – Nossa... Eu não te vi. – ela disse envergonhada. - Você tá aí...
- O tempo suficiente para ouvir o seu discurso. – ele completou a frase da amiga.
- Ah... Ok. – disse como não se importasse. - Não me surpreendo, mesmo. Com essa sorte que estou. – concluiu sarcástica.
- Estamos preocupados com você, Mione. Eu, o Rony... Todo mundo.
- Tem certeza que Rony se inclui nesse grupo? – perguntou irônica. – Não tem me parecido que isso seja verdade.
- Você também tem aparentado muita coisa que nós não conseguimos entender... Ou acreditar. – Harry argumentou no mesmo tom.
Hermione o mirou com um ar de indiferença, depois suspirou com cansaço.
- Só queremos saber o que está acontecendo, Hermione. Acho que temos esse direito sendo seus amigos. – o moreno tentou, calmamente.
- Eu lhe contaria Harry. Se eu soubesse o que lhe dizer. – ela suspirou para si. – Eu não sei o que está havendo. – soltou em um tom choroso. Porém inevitável.
- Mione. – Harry abraçou a amiga tentando conforta-la. – O que está havendo? Por que não fala comigo? Com Rony? Nós podemos ajudar.
- Uma das coisas que eu mais queria era falar com Rony, Harry. Mas, ele não quer. – ela disse tristonha, com lágrimas contidas. – E além do mais, não há porque pedir ajuda a vocês. Eu não sei o que está acontecendo. Eu estou diferente! Só isso! Você mudou! Rony mudou! Gina mudou! Por que todo esse espanto quando eu decido mudar também?! – ela se desvencilhara do amigo, agora em um tom de magoa e raiva.
- Não é isso, Hermione. – Harry surpreendera-se com a reação da amiga. – Você não está só diferente, você...
- Eu o que o Harry??? – ela virou-se para ele momentaneamente. - Me diz!!! Eu ajudei o Malfoy! É isso, o que quer dizer, não é? – pressionou amigo. – É só isso que faz diferença, não é?! É só isso que notaram!!! Não é mesmo???
Harry a mirou pasmo, porém a grosseria da amiga que lhe trazia um certo ar de raiva.
- É que o eu vejo sim, Hermione! É o que todos andam vendo! – ele exclamou no mesmo tom da garota. – Queria que víssemos o que?
- Queria que vissem o quanto são idiotas e infantis!!! – uma terceira voz irrompeu no corredor.
- Gina? – Harry soltou surpreso.
- Queria que vissem que vida não gira em torno de vocês, e que todo mundo tens seus problemas. – ela interrompeu o garoto, indo em direção a amiga. - Que amigo a gente lembra não só na hora pedir ajuda, mas também na hora de ajudar. – disse com raiva. – Isso seria o mínimo que vocês poderiam fazer. E mesmo assim, parece que é exigir demais, não é? – alfinetou.
O moreno mirara o chão envergonhado, embora ainda se pudesse notar um certo desgosto em sua face.
- Olha...
- Vamos embora, Mione. – Gina o cortou novamente. – Tenho que falar com você.
A ruiva disse determinada indo com a amiga em direção contraria a de Harry.
O moreno puxou a ruiva pelo braço, assim que Hermione deu alguns passos de distância.
- Isso tudo o que disse, é mesmo referente à Hermione? – perguntou com ironia.
- Seria referente a quem? – a menina devolveu no mesmo tom.
Harry a soltou dando um suspiro audível e irritado.
- Por que não para com esse joguinho, Gina Weasley?! Por que não admite logo que a gente precisa conversa?! – o garoto disse com raiva.
Gina o mirou indiferente, embora desse para notar uma certa mágoa em sua face, se olhasse com cautela.
- Você não ouviu nada do que eu disse não é mesmo? – balançou a cabeça levemente, em ar de desaprovação. – Pare de achar que o mundo gira em torno de você, Harry. - disse com calma, e em tom de rancor. - Senão... Além de você cair tonto. Já terá afastado todo mundo que poderia te ajudar a levantar. – concluiu friamente. Dando as costas ao moreno.
E indo em direção a Hermione em passos rápidos.
Um abraço a consumia... Iria matá-la.
Hermione virou o corredor rapidamente, e assim que se viu fora da vistas dos demais correu as pressas. Queria ficar sozinha.
Algo de estranho estava lhe ocorrendo. Algo que ela não podia explicar... Ou entender.
Suas últimas ações... Não foram próprias.
Ela não sentia como se tivesse sido responsável por nenhuma delas.
Tudo estava de alguma forma diferente. E as mudanças... A assustavam.
Ela saiu pelo hall da escola, chegando aos terrenos da escola. E parando de frente ao lago.
O vento era calmo e sol tinha a claridade baixa e bonita, de quando esta para se por.
As ondas eram gigantescas, e podiam cobrir todo local.
Com rápidos movimentos, elas começaram a inclinar, prontas para inundar o lugar.
Era algo mais do que sobrenatural...Era como magia negra
Bastou um piscar de olhos, para que as lembranças lhe tomassem a mente.
Ela mirou a paisagem, dessa vez vendo as imagens que lhe vagavam no pensamento.
Aquilo era muito estranho... De certa fora, apavorante.
Era como se parte de seu sonho pudesse ser vista em tempo real... Porém, sem realmente acontecer.
“ Esses sonhos têm te deixado obcecada.”
“ Afinal... Será que você não sabe qual é o significado de algo que é seu? Algo que pode ser parte de seu futuro... De seu destino?”
“- Você se arrepende?”
Algumas vozes lhe dominaram os pensamentos, por um instante.
E antes que ela pudesse se conter. Estava com o livro novamente em suas mãos.
Percorreu página por página, com certa pressa... Ânsia de saber.
“- Não adianta me prender a essas filosofias e jogos psicológicos. É isso que ta me fazendo mal.” - pensou a menina, mapeando o livro. “ – O que eu preciso é de uma ação. De alguma coisa que eu possa fazer na prática.”
Ela fechou o livro com rapidez e sem delicadeza. Abrindo o novamente, com a mesma agilidade, na página de sumário.
- Não posso estar paranóica.- ela falou para si mesma, passando dedo pelas linhas da página. - São esses sonhos. Eu tenho certeza. Alguma coisa está para acontece... E eu tenho que descobrir de algum jeito.
Seus olhos e dedo pararam.
“Caminhos a serem percorridos para interpretarmos sonhos.”
- Isso deve servir.
A garota sentou se recostada a uma árvore, jogando a mochila ao lado. E procurando a pagina que o índice mostrava.
Seus olhos prenderam a atenção ao encontrarem.
“ O primeiro passo básico para a interpretação é o registro do sonho.
Escreva ou desenhe tudo o que se lembrar a respeito. E faça isso sempre como muita calma, para que as lembranças permaneçam-se estáveis.”
Antes mesmo de passar para o tópico seguinte, Hermione respirou profundamente, regulando a respiração e tentando diminuir a ansiedade.
Então, assim que conseguiu o possível. Abriu a mochila cautelosa, e retirou um pergaminho e uma pena.
E colocando o livro de lado, começou a anotar.
“ Lembranças dos sonhos:
• Ondas gigantescas
• voz sombria
• morte
• menino misterioso
• vento
• olhos ...”
A noite caíra há poucas horas, e ainda demoraria algum tempo para que a reunião da A.D começasse.
Entretanto, Draco já se encontrava as portas da Sala Precisa.
Não estava muito empolgado de ir ao Salão Principal para jantar, algo lhe incomodava. E ele não sabia ao certo o que era.
“- Se minha vida é assim... Foi porque eu decidi. E com o meu futuro... Não será diferente.”
Ele ouviu a voz de Hermione em seus pensamentos.
Ela parecia a ele tão fria, indiferente e distante naquele momento. Não lhe parecia Hermione.
Era como se não fosse.
- Mas, que diabos! Por que estou perdendo meu tempo pensando em Granger?! – o garoto reclamou se afastando da parede em que estava escorado.
Mirou o relógio de pulso irritado. ainda faltava cerca de meia hora para o horário combinado.
O loiro não tivera nenhum outra aula com a grifinória durante o dia, além de Transfiguração.
E embora não fosse fácil compreender o porquê, ele se encontrava preocupado com menina.
Sentia algo como uma premonição. Um mau presságio.
Coisas... Em que ele nunca acreditou.
E era difícil admitir... E ele jamais o faria.
Mas, se postava aquela porta com tanta ânsia, porque sabia que ali iria encontra-la.
- Não vai jantar? – uma voz surgiu de repente, em alto tom.
- Não adianta Isabelle. – Draco disse naturalmente. - Pode me surpreender, mas não me assustar.
A menina saiu de trás da dobra do corredor com um bico infantil.
- Você não sabe mesmo brincar, não é? – a menina perguntou desgostosa.
- O que está fazendo aqui? Não deveria estar no Salão Principal? – o loiro ignorou a pergunta.
- Não estou com fome. Preferi vir te procurar. – ela sorriu.
- Pretende andar na minha cola pelo resto do ano Belle? – Draco perguntou tentando esconder o tom de tédio.
- Isso atrapalharia seus planos? – perguntou sarcástica. – Bem... É claro, que atrapalharia. Dois é bom, três é demais.
- Isabelle... – o loiro tentou brigar, embora uma pequena risada lhe escapasse.
A menina riu marota.
- O que? Digo alguma mentira? – ela continuou confiante.
– Anda muito sagaz para sua idade, sabia? – Draco disse simplesmente. – Mas, bem... Se ficar em meu encalço, como irá realizar a suas tão cobiçadas “aventuras”. – debochou o mais velho.
Isabelle o encarou séria por um minuto. Com um ar superior, que fez Malfoy sorrir.
- Estou atrás de você justamente por isso. – ela disse simplesmente. – Não consigo aventura alguma. E como as encrencas sempre vem de encontro a você, quem sabe se eu ficar por perto, não consigo uma? – a menina brincou.
Malfoy a encarou.
- Anda mesmo muito engraçadinha. – brigou. – Gostaria de saber quem anda lhe deixando assim.
- Tive um professor há uns tempos atrás. Ele era muito bom. – alfinetou.
Se encaram por um instante, mantendo os olhares orgulhosos. E antes que conseguissem... Começaram a rir.
Era justamente o que Belle queria.
- Eu também consigo. – ela disse com um sorriso terno, quando as gargalhadas cessaram.
- O que? – Draco perguntou curioso.
- Ah... Nada. – desconversou. – Eu vou jantar. Você não vem?
- Ora! Desistiu?! – perguntou irônico.
- Não. É claro que não. Mas, estava sendo gentil não preciso de você para apronta priminho... Sua época já foi... Passou. – a menina disse firme. – Vim mesmo só te perturbar. Para não perder prática.
- Eu devia ter lhe dado menos lições. Se tornou uma aluna aplicada de mais. – debochou o garoto.
- Eu sei. – sorriu satisfeita. – Bem... Eu vou indo. Já que você não vem. – disse com um olhar de tédio. – Até mais.
- Tchau, Isabelle. – o loiro disse no mesmo tom, ao ver a prima deixar o local.
- Bela garota.
Draco fora surpreendido por alguém.
- O que está fazendo aqui de novo, Ashatan? – perguntou com raiva, a constatar quem era o individuo.
- Nossa... Parece nervoso, Draco. Problemas? – ironizou.
- Vai me dizer o que quer, ou vai ficar ensaiando para palhaço? – o menino disse sem paciência.
- O que poder não faz com as pessoas. Ontem mesmo parecia tão inofensivo a minha presença. Hoje até ameaça. – Luis concluiu com falso suspiro de indignação.
- McGonagall irá subir a qualquer minuto Ashatan. Então ao menos que você queira levar a culpa por um flagrante, acho bom começar a falar. – Draco disse seco e sarcástico.
- Ok! Ok! O chefe manda. – o castanho debochou. – Lorde sabe desse exercito que ira se formar. Essa tal de A.D. – os olhos azuis do rapaz faiscavam. - O que ele quer é muito simples. Uma técnica muito primária, se me permite dizer, primitiva. – disse superior. - Chama-se.... Destruir o ego do adversário. Acho tudo isso muito comum... Mas, o lorde gosta e sempre...
- Para de enrolar e diz logo o que eu tenho que fazer. – Draco brigou, encarando Ashatan com raiva. Enquanto esse o mirava sarcástico.
- Muito bem. O lorde quer que você ganhe a confiança de todos, o que já não lhe é novidade. – Luis grifou. – Você terá cerca de uma semana para conseguir pelo menos a afeição dos mais importantes. Não sei como vai conseguir... E não me importo. – deixou claro. – O que quero é que depois disso... Na primeira reunião da Ordem, você sugira o local de busca.
- Como assim? – Draco não compreendeu.
- Na próxima semana, haverá uma reunião do conselho principal da Ordem. A respeito da busca dos Horcruxes...
- Como sabem disso? – o loiro espantou-se.
- Snape. - disse naturalmente. - Isso já constava nos planejamentos da Ordem antes da morte de Dumbledore. Eles já tinham em mente o início das buscas. Está tudo hiper planejado. E seu trabalho destruir esse planejamento. Você irá enviá-los para caminho errado, Draco. Está entendendo? – Ashatan perguntou pela primeira vez, sério.
- Estou. – Draco respondeu um tanto vago. – Mas... Isso não vai dar certo. Quero dizer, eu posso fazer isso. Mas, eles perderam toda confiança em mim depois disso... Não servirei de mais nada, nem para vocês nem para eles. – reclamou pasmo, dando se conta do que o esperava.
Se Draco se torna-se inútil para ambos os lados... Sua vida também se tornaria.
- Caso, não tenha percebido Draco... Nós não estamos muito preocupados com vocês. – Luis ironizou. – E além do mais... São ordens do lorde. Ele sabe o que está fazendo. Se tiver alguma reclamação, dirija-se direto a ele. – conclui sarcástico.
Draco o mirou irritado. Porém, permaneceu calado.
- Sem mais reclamações? Ótimo! – Luis perguntou retoricamente. – Nos vemos hoje novamente, na sua monitoria. E então lhe passo direito às informações. É arriscado demais agora. Nem deveria estar aqui. – ele olhou de esgoela para as curvas dos corredores. - Vim porque achei que essa reuniãozinha de vocês pudesse lhe ser útil para socialização. Aproveite Draco, você não tem muito tempo, está entendendo? – disse em alerta.
Nesse instante ouviram passos.
- Tenho que ir. – Ashatan disse rapidamente, pondo-se a dar alguns passos. – Ah... A propósito. – ele parou um instante. – Quando você disse que não servirá de mais nada. Quis dizer isso somente em relação a nós, não é mesmo? – perguntou indiretamente. – Afinal, não pode estar jogando dos dois lados, Draco. Não é sensato. E tenho certeza, que lorde não iria gostar. – terminou sarcástico.
- Vai embora, Ashatan. Tem alguém chegando. – o loiro desconversou. Tomando passos em direção ao barulho que ouvia. Para que evitasse que a pessoa chegasse, enquanto Ashatan ainda ali permanecia.
“ - Olhos... Olhos! De cor eram?!” - a menina refletia enquanto se encaminhava em direção a Sala Precisa. “ - Se conseguisse me lembrar... Tudo ficaria mais claro. Eu vi o rosto dele. Preciso me lembrar dos olhos!”
Distraída e pensativa. Com o novo caderno de anotações a mão, ela caminhava dispersa. Deixando que seus pés lhe guiassem. Pois, sua mente... Estava em outro lugar.
Em um olhar...
Pow! ( já expliquei que sou péssima nisso, né? -.-‘ )
Trombou em alguém.
Com o baque o caderno foi ao chão. E castanha ainda meio estarrecida, agachou-se para pega-lo.
Ela subiu os olhos mirando lentamente... As pernas... O tronco... O pescoço...
Os lábios finos de um garoto.
Subiram ao nariz arrebitado...
... Atingiram os olhos azuis acinzentados.
- Você?! – ela mirou-o perplexa, tentando então a lembrança que tanto buscava.
O menino sorriu. O sorriso debochado e único de Draco Malfoy.
- Parece que é seu destino voltar a mim, não é mesmo, Granger?
Fim do capítulo
http://www.youtube.com/watch?v=gJraW8AAxmA
I know there's something in the wake of your smile
Eu sei que tem algo no jeito que você sorri
I getting notion from the look in your eyes
Estou tendo a noção ao olhar nos seus olhos
You've be build a love but that love falls apart
Você construiu um amor, mas esse amor caiu aos pedaços
Your little piece of heaven turns to dark
Seu pequeno pedaço de céu virou negro
Listen to your heart when he's calling for you
Ouça seu coração quando ele está chamando por você
Listen to your heart there's nothing else you can do
Ouça seu coração não tem nada mais que você possa fazer
I don't know where you're going and I don't know why
Eu não sei onde você está indo e não sei porquê
But listen to your heart before you tell him goodbye
Mas ouça seu coração antes dizer de lhe adeus
Sometimes you wonder if that fight is worthwhile
Ás vezes você se pergunta se essa luta vale a pena
The precious moments are all lost in the tide,
Os momentos preciosos estão todos perdidos na maré,
They're swept away and nothing is what it seems
Eles escorregaram longe e nada é o que parece
The feeling of belonging to your dreams
O sentimento pertence aos seus sonhos
Listen to your heart when he's calling for you
Ouça seu coração quando ele está chamando por você
Listen to your heart there's nothing else you can do
Ouça seu coração não tem nada mais você que possa fazer
I don't know where you're going and I don't know why
Eu não sei onde você está indo e não sei porquê
But listen to your heart before you tell him goodbye
Mas ouça seu coração antes de dizer lhe adeus
And there are voices that want to be heard
E lá estão vozes que querem ser ouvidas
So much to mention but you can't find the words
Tanto para mencionar mas você não pode achar as palavras
The scents of magic, the beauty that's been
A essência de mágica, a beleza foi
When love was wilder then the wind
Quando o amor foi mais selvagem que o vento
Listen to your heart when he's calling for you
Ouça seu coração quando ele está chamando por você
Listen to your heart there's nothing else you can do
Ouça seu coração não tem nada mais você que possa fazer
I don't know where you're going and I don't know why
Eu não sei onde você está indo e não sei porquê
But listen to your heart before you tell him goodbye
Mas ouça seu coração antes de dizer lhe adeus
x*x*x* x*x*x* x*x*x* x*x*x* x*x*x* x*x*x* x*x*x* x*x*x* x*x*x* x*x*x* x*x*x* x*x
N/A.: Ufa!!! Está ai mais um cap de OMdS ^ ^
Espero realmente q tenham gostado... E que comentem muito!!!
Desculpem, a pressa. Estou mesmo apurada -.-‘
ADORO VOCÊS!!!
AGRADEÇO POR TUDO!!! ^ ^
E peço é claro... QUE COMENTEM MUITO!!! Hehehehe... xD
x*x*x* x*x*x* x*x*x* x*x*x* x*x*x* x*x*x* x*x*x* x*x*x* x*x*x* x*x*x* x*x*x* x*x
FICS INDICADAS:
Muito além, por Máira Vivian
http://www.floreioseborroes.net/menufic.php?id=18981
Resumo: Ok vou tentar fazer o resumo de novo... (isso que dá ficar na net de madrugada!)
Essa fic é pos livro 6.
Harry se torna maior de idade, ele esta mudando, juntamente com seus amigos.
Seu ultimo protetor morreu, talvez o mais poderoso deles, mas isso não quer dizer q não tenha mas pessoa para lhe protejer.
Novos perdonagens virão, antigos voltaram [N/A: rimou \o/], misterios a ser resolvidos, locais novos conhecidos, lugares anigos desvendados.
O inicio de uma guerra é sempre assim uma calmaria nos preparando para os futuros dias tumultuosos.
N/A: Cara ate que ficou legal esse resumo, acho que agora so vou escrever de madruagada, fico inspirada... huahuhuhha
Já to com a maioria do cap 7 escrito, mas to sem word intaum vai demorar um pouco para sair... se bem q eu andei bem rapido, mas queru terminar essa fic antes de lançarem o livro 7 pq ae vai perder a graça!
Comentem ok?please o.O
My Fear's Dark, por
http://floreioseborroes.net/menufic.php?id=19753
Resumo: {`Primeira fic D/G, naum esperem mto de mim´}
Gina Weasley, com um ano de vida apagado de sua memória. Ninguém quis contar-lhe nada e andou tendo estranhos sonhos. Até que uma misteriosa carta chega e ela pretende desvendar seu passado.
ಷ D/G ಷ
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Muito obrigado pelo carinho de todos vocês!!!
Nós vemos no próximo capítulo ^^
Afetuosamente;
Hermione J. Granger ^ ^
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