Destinos, certezas e incerteza



Capítulo 6: Destinos, certezas e incertezas

Ressalva: A marca Harry Potter pertence à tia J.K. Rowling e as empresas que detém seus direitos autorais, isso é uma mera fic, se a marca fosse minha, o Voldi era baitola, kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk, com todo respeito a essa classe lógico (sorry minha imaginação deu um surto aqui).

N/A: Autora procurando mais uns dois fire wall para instalar no pc, motivo? Bom o meu ta sobrecarregado, já deve ter filtrado uns 5 crucios, 3 impérios, 9 bombartas e teve até um avada (Segundo o Márcio, decididamente o mentor da minha fic, valeu escritor), kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk, gente eu não pude escrever antes porque tirei a semana pra estudar para um concurso, chega de enrolarão e vamos para o que é bom!!!!!
P.S: Gente agora eu tive o privilégio de ter um beta, um escritor que admiro muito, o Claudio Souza (Harry Potter e os Guardiões de Hogwarts – e a continuação - A Ressurreição da Fênix>, obrigada amigo!!!!!!!!!!!

ESSE CAPÍTULO TEM NC-17 OK


-Harry durma um pouco, você precisa descansar. Eu cuido dela. – disse Lady Sophie que se encontrava sentada ao lado do moreno em um avião.
-Não estou cansado. – respondeu ele sem tirar os olhos do pequeno embrulho que ressonava em seus braços.
-Mas vai estar quando chegarmos a Londres. Talvez devesse lembrá-lo que ainda tem que conversar com dois elfos um tanto esquisitos pelo que me disse convencê-los a trabalhar para você e ainda de quebra, com a ajuda deles, recuperar seus pertences e sua coruja, comprar roupas e demais coisas para sua filha, tudo isso no prazo de 24 horas. – disse ela. A muito contra gosto o moreno, delicadamente, passou o embrulho para os braços de Sophie. Não demorou nem cinco minutos e o cansaço venceu, sua consciência.



Assim que desembarcaram do avião já era noite em Londres. Depois de pegar dois caixões e alugar um automóvel, decidiram passar aquela noite na casa do Largo Grimmauld por causa de Vampira e Denetor, uma vez que a figura de Harry poderia ser facilmente reconhecia na cidade. Depois de duas horas brigando com a casa e com seus respectivos cômodos, todos se alojaram com certo conforto. Lady Sophie conjurou algumas coisas para cuidarem de Lílian, foi uma tremenda diversão para a equipe a tarefa de cuidar de um bebê. Harry estava a ponto de ter um ataque quando a pequena não parava de chorar, já tinha feito de tudo um pouco até que Agapito teve uma idéia.

-Harry canta pra ela, talvez ela se acalme. – disse ele visivelmente desesperado.
-Mas eu não sei cantar. – respondeu o moreno mais desesperado ainda.
-Me dá ela aqui! – respondeu Horan.



Harry olhou avaliando o risco que sua preciosa filha correria nos braços da encarnação humana de um Mamute e resolveu que para o bem geral ele correria o risco.
O pequeno embrulho parecia uma trouxa de roupas nos enormes braços de Horan, o mesmo começou a cantar em uma baixa voz de barítono algo que até então era desconhecido para Harry, e meia hora depois, Lílian ressonava tranqüila em seus braços.

-O que você cantou pra ela? – perguntou Harry recebendo de volta a filha em seus braços.
-Uma canção celta, minha mãe cantava pra me acalmar. – disse ele retirando-se do recinto.
-Está ai uma coisa difícil de ver, um brutamonte impaciente cantando uma canção de ninar pra acalmar uma criança. Decididamente esse momento entrou para a história dos cavaleiros. – disse Vampira rindo seguida pelos demais.


Após colocar a filha no berço recém conjurado, Harry decidiu ir até Hogwarts. Se não conseguisse convencer os “dois elfos esquisitos” pelo menos podia pegar sua coruja, Edwiges. Sendo assim pegou sua capa de invisibilidade e o mapa do maroto e desaparatou para a casa dos gritos.


Andar pela grama orvalhada à sombra do imponente castelo causava grandes arrepios em Harry. Lembrou do embate que tivera com Voldemort ali, das palavras de Gina, a Morte da Professora Minerva, de Dumbledor, mais ainda sim, continuava lhe passando a sensação de estar de volta ao lar.


A porta principal do castelo estava trancada. Pensou na hipótese de chamar por Dobby, mas seu coração queria andar pelos corredores desertos da escola ao menos uma última vez. Sentou-se à beira do lago e ficou relembrando os momentos que passara ali desde seus 11 anos, foi quando teve a idéia de como entrar no castelo. Rapidamente retirou a varinha do bolso e conjurou um barco, entrou nele e com magia o guiou pelo mesmo caminho que os barquinhos faziam com os alunos do primeiro ano. Sua última entrada seria igual à primeira, e assim atravessou a cortina de hera no flanco do castelo.
Harry vagou pela Hogwarts escurecida, com o mapa do maroto era fácil passar despercebido. Quando deu por si já eram três da madrugada, não tinha tempo para gastar, rumou para a sala precisa.


Ao chegar em frente à tapeçaria de Barnabás o amalucado, ele passou três vezes diante do trecho liso da parede mentalizando um lugar onde poderia ter uma conversa com os dois elfos sem ser incomodado, quando abriu os olhos encontrou uma porta de aspecto azul diante de si.


A sala tinha tomado a forma de um lugar aconchegante, com uma lareira e três poltronas, duas das quais pareciam ter sido feitas para crianças. O moreno lembrou-se da última vez que estivera ali, balançou a cabeça para espantar esses pensamentos, não tinha muito tempo.

-Dobby, Winky. – chamou ele.

Segundos depois os dois elfos surgem confusos diante dele.

-Olá Dobby, oi Winky. – disse o moreno encabulado.
-Mestre Harry Potter. – disse Dobby esganiçado se jogando em cima de Harry.


Depois desse momento embaraçoso lentamente Dobby foi se acalmando e Harry convidou os dois para sentar-se, Winky continuava quieta como sempre.

-Harry Potter meu senhor, Dobby achava que o mestre tinha se esquecido dele. – disse o elfo visivelmente ressentido.
-Me desculpe Dobby, tive uns problemas, mas estou justamente aqui para tentar reparar isso. Quero saber se você e a Winky gostariam de trabalhar pra mim.
-Senhor Harry...
-Dobby me deixe terminar, ninguém vai poder saber que vocês vão trabalhar pra mim, vocês vão comigo sabe-se lá Merlin pra onde.


Os dois elfos trocaram olhares. Harry não desconfiava, mas Dobby já vinha tentando persuadir Winky desde o começo do ano passado. Afinal o “menino Potter” como Dobby o chamava iria precisar de alguém para cuidar dele, e isso Dobby faria até de graça.

-Dobby aceita meu senhor. – disse o elfo começando a chorar.
-E você winky? – perguntou o moreno receoso de que a elfo também se debulhasse em lágrimas.
-Winky aceita meu senhor, mas Winky não aceita pagamento como Dobby, Winky ainda é uma elfo honrada.
-Certo! Dobby minhas coisas ainda estão em Hogwarts? – perguntou o moreno.
-Sim mestre Potter, os Weasley queriam levar embora, mas o Professor Flitwick não deixou. – respondeu ele prontamente.
-Muito bem. Primeiro eu ordeno que não obedeçam ninguém além de mim. Segundo, Dobby seja lá onde minhas coisas estejam guardadas pegue-as, deixem um bilhete para Flitwick dizendo que vão viajar e que não sabem quando voltam, para ninguém desconfiar. Winky vá até o corujal e pegue Edwiges, estarei esperando os dois perto do salgueiro lutador. – após receberem as ordens de seu novo dono os dois elfos partiram para cumprir suas tarefas.


Harry passou mais um tempo vagando pelos corredores escuros da escola e quando chegou ao salgueiro já encontrou os dois elfos esperando.

-Olá amiga! – disse o moreno quando Edwiges voou até seu ombro – Estarei esperando por você no Largo, ninguém pode saber sobre nós, está bem? Encontro você lá. – e com essa despedida a coruja sumiu na noite.

Com um feitiço Harry mandou suas coisas para o Largo e depois adentrou o buraco do salgueiro lutador seguido pelos elfos.

-Bom, como vocês nunca estiveram no Largo segurem minhas mãos que vou aparatar com vocês, tudo bem? – perguntou ele um pouco atrapalhado, partindo após a concordância dos elfos.



Ao chegar em casa, Harry levou os elfos e suas coisas para um dos quartos da Mansão Black. No caminho reparou que a lareira da sala de estar continuava acesa. O moreno estava convicto em mostrar sua filha para eles, mas pensou que Dobby não conseguiria manter-se calado por muito tempo e já tinha sido um sacrifício fazê-la dormir. Só disse que apresentaria seus novos “amigos” pela manhã e retirou-se para a sala de estar a fim de ver quem dos cavaleiros continuava acordado àquela hora.

Ao entrar na sala viu uma bela morena sentada em uma poltrona em frente à lareira. Ao se aproximar mais, ficou hipnotizado pela íris azul que refulgia diante das chamas como um pôr do sol brilha nas águas do mar.

-Conseguiu trazer os elfos dos quais falou? – perguntou Lady Sophie despertando Harry de seus devaneios.
-Sim. – disse ele sentando-se.
-Você poderá sair amanha para comprar algumas coisas para Lílian, vamos partir ao anoitecer. – comunicou ela.
-Pra onde vamos agora? Voltar para o castelo?
-Não seja curioso Harry, vai ser uma surpresa. – disse ela pegando um cálice que estava em uma mesinha ao lado de sua poltrona e tomando um pouco do seu conteúdo.
-Poderia me ajudar a comprar as coisas de minha filha amanhã? Não faço a mínima idéia do que tenho que comprar, Dobby certamente pode me ajudar fazendo uma lista, mas acho que não seria sensato levá-lo a uma loja trouxa. – disse ele rindo.
-Claro, sugiro agora que vá dormir um pouco. – disse ela num tom baixo que não admitia contestação.
-Boa noite Mestra. – disse ele, batendo o punho direito da altura do coração.
-Bom dia Harry. – disse ela, sorrindo quando o moreno rumava para seu quarto.


No dia seguinte Dobby e Winky foram apresentados a todos, inclusive Lílian. Não dava para saber quem estava mais satisfeito, Dobby que cuidaria pessoalmente da filha de Harry Potter, ou o moreno diante das observações que a menininha era a cara do pai, etc.

Disfarçados, Harry e Sophie vagaram pelas lojas especializadas em roupas infantis. Na opinião de Sophie ela não se divertia tanto assim há muito tempo. A cada roupa ou peça que o moreno pegava, ele fazia alguma observação no mínimo ridícula até achar coisas que lhe agradavam, tais como:-

”Olha essa roupa rosa, minha filha no mínimo vai parecer um chiclete de gigante dentro disso.”

“Nossa olha quanto babado até parece o traje a rigor do meu amigo Rony.”

“Que mãe em sã consciência colocaria uma roupa felpuda assim numa criança? Minha filha iria parecer o bichento...”



Retornaram horas mais tarde, carregados com sacolas a fim de preparar as coisas para a suposta viagem. E Harry ainda não confiava em ninguém para ficar muito tempo longe de sua filha, mesmo esse alguém sendo Dobby.

-Sophie, por acaso você sabe como executar o feitiço do fiel do segredo? Gostaria de bloquear a entrada de estranhos aqui. – explicou Harry.
-Claro, mais tarde cuidaremos disso.


Assim que anoiteceu, rumaram até um aeroclube afastado de Londres. Ali havia um hangar de propriedade de Lady Sophie com um Lear Jet particular. Harry ficou abismado na hora que colocou os pés dentro da aeronave, aquilo era a perfeita sincronia entre magia e tecnologia de ponta trouxa. As janelas tinham várias camadas de vidro com tratamento anti-raios UV que possibilitava o vôo diurno com os vampiros a bordo, poltronas, mesa de bilhar, TV de plasma e outras tantas coisas que Harry não fazia a mínima noção do que eram.

-Para onde vamos? – perguntou Harry enquanto Sophie e Agapito entravam na cabine de controle.
-Boa pergunta. – disse Vampira.
-Senhores e senhoras, o elemento surpresa é a alma do nosso negócio. – respondeu Lady Sophie ligando os aparelhos do jato e preparando-se para partir.


Antes de o jato levantar vôo Harry olhou novamente para sua filha, a garotinha em seus braços o fitava com seus olhos espantosamente verdes, como perguntando qual seria a aventura seguinte. Pensou se estava fazendo o certo pra si e para sua filha pegando-a assim, não dando noticias a seus amigos, a família que ele escolhera pra si.

“Para com isso Harry Potter, você prometeu a si mesmo que não se sentiria culpado pelas ações dos outros, você não abandou sua filha, Gina o fez. Ela fez sua escolha. Em alguns dias ela vai acordar e nem vai ligar para você ou para o que aconteceu com o bebê já que a intenção dela era abandonar sua filha” – e com esse pensamento olhou as estrelas pela janela do jato, mal sabia ele como estava enganado.



Dias mais tarde do outro lado do Atlântico



Na recepção de um luxuoso hotel bruxo, um casal acabava de atravessar suas portas. O homem parecia visivelmente magoado e a mulher, visivelmente chateada.
Antes de pegar as chaves do quarto, Rony foi até a loja do hotel e comprou algumas revistas em quadrinhos de “Martins Miggs as aventuras de um trouxa pirado” e seguiu com Hermione até o elevador.
Rony estava anormalmente quieto, analisava calmamente os fascículos que havia comprado, nem as coisas que o irritavam estavam surtindo efeito Não agüentando mais o silencio, Hermione resolveu quebrá-lo.

-Rony porque você comprou esse lixo?
-Conhecendo você como eu conheço Hermione, eu sei que você deve ter um bom livro guardado na mala, e no momento em que entrarmos no quarto nada vai te interessar mais. Então, seguindo seu exemplo, embora não muito culto como seria de seu agrado, também vou ler. – respondeu ele com a cara de que era obvio o motivo da aquisição das revistinhas.

No segundo seguinte as portas do elevador se abriram e os dois seguiram para o quarto.


“Que ótimo Hermione, critica ele mais uma vez, quem sabe você não consiga terminar o namoro antes da meia noite!” – pensou ela ironicamente entrando no quarto.


Rony abriu a porta do quarto e deu passagem para Hermione. Entrou em seguida, trancou a porta, jogou as revistinhas na mesa perto da sacada e foi ao banheiro.
Não pôde reprimir uma gostosa gargalhada na hora que saiu do banheiro. Hermione encontrava-se apoiada na porta do guarda roupas lendo a contracapa de um livro.

-Qual a graça? – perguntou a morena.

O ruivo atravessou o quarto e retirou o livro das mãos de Hermione e o colocou a frente de seu peito.

-Bom livro, te apresento Hermione Granger. Hermione Granger te apresento Bom livro. Agora que as apresentações foram feitas vocês podem se curtir pelo resto da noite, você em suas páginas e ele em suas mãos. Decididamente um livro de sorte, quanta inveja dele. – disse ele devolvendo o livro para a dona.


Rony abriu a porta ao lado da qual Hermione estava encostada e se abaixou, revirando as gavetas em busca de seu pijama. Nesse momento Hermione percebeu o que tinha perdido durante anos, não deixando ninguém se aproximar de si. Carinho e sentimento das pessoas que a amavam, como Rony tinha dito na praia A questão não era se Rony a amava ou não e sim que ela tinha medo se ser amada, de ser correspondida depois de tantos anos de autonegação. Ela tinha medo dos sentimentos que moravam dentro de seu coração, cujo dono encontrava-se a sua frente. O que ela ganhava guardando tudo para si em vez de compartilhar o que sentia, suas dúvidas, suas certezas?
Tomou uma decisão. Pelo bem ou pelo mal pararia de viver dessa maneira, tinha que libertar seu verdadeiro eu e começaria a recuperar o tempo perdido a partir daquele momento e começaria com Rony.
Imediatamente atirou o livro dentro do guarda-roupa. Rony que finalmente tinha achado seu pijama se levantava, tomou um baita susto e acertou a testa na porta aberta.


-Ai, Hermione se o livro não era bom o problema não é meu! – disse ele enterrando as mãos na testa numa frustrada tentativa de aliviar a dor.
-Me desculpa. Foi sem querer, me deixa ver. – gentilmente a morena retirou a mão dele a fim de examinar sua testa – É Senhor Weasley, você ganhou um belo de um hematoma, mas eu posso resolver. – dizendo isso ela sentou o ruivo na cama e apanhou sua varinha.

Ao floreio de Hermione a varinha começou a expelir um leve jato de ar frio que aos poucos foi diminuindo o inchaço, quando terminou restava apenas uma leve mancha roxa, em cima da qual ela depositou um leve beijo.

-Melhorou? – perguntou ela observando o ruivo a sua frente de olhos fechados.
-Eu te amo sabia? Você sempre sabe o que fazer, diferentemente de mim. Como você foi se apaixonar por um idiota como eu? – perguntou ele olhando pra ela.
-Você não é idiota Rony, além do mais eu também te amo. Me desculpa pelo livro e por estragar o passeio na praia? – perguntou ela visivelmente culpada.
-Desculpo com uma condição. – respondeu ele dando um sorriso típico dos gêmeos.
-Ah é? Qual? – perguntou ela entrando na brincadeira.
-Eu quero um beijo. – disse ele fazendo biquinho, ao que Hermione riu e se jogou em seus braços, derrubando a ambos na cama.

Se quiser fugir
Pra qualquer lugar que for
Nem precisa me chamar
Tão perto que eu estou

Mas seu medo de perder
Não te deixa me olhar
Esqueça o que passou
Que tudo vai mudar



Rony delicadamente a puxou sobre seu peito, começou a roçar levemente seus lábios nos de Hermione, suas respirações se misturavam. Ele sabia que ela não resistiria muito à sua tortura, logo ela tomaria a iniciativa. Mas não dessa vez.

Agora eu posso ser seu anjo
Seus desejos sei de cor
Pro bem e pro mal você me tem
Não vai se sentir só, meu amor



Suas línguas finalmente se encontraram em uma dança sensual dentro de suas bocas, mas não era o beijo que Hermione estava acostumada a receber de Rony. Ela sentia o desejo dele, seu amor. Sabendo que o homem que a beijava jamais faria algo que ela não concordasse, ela relaxou seu corpo em cima do de Rony e mergulhou nas sensações que o beijo lhe proporcionava.

Sempre que quiser um beijo
Eu vou te dar
Sua boca vai ter tanta sede de me tomar
Se quiser
Sempre que quiser ir as estrelas
Me dê a mão, deixa eu te levar



Quando Rony sentiu o corpo de Hermione relaxar junto ao seu ele perdeu suas últimas fagulhas de racionalidade.Lentamente foi descendo suas mãos pela lateral do corpo de sua amada, parando na altura da cintura. E mais lentamente, ainda, provocativamente, sensualmente, subiu um pouco sua blusa, seu único desejo no momento era sentir a maciez daquele corpo, do corpo que tanto amava.Suas mãos passeando por suas costas, despertando sensações tão maravilhosas que sentia que podia explodir.

Eu penso te tocar
Te falar coisas comuns
E poder te amar, o amor mais incomum
Não deixa o medo te impedir
De chegar perto de mim
O que aconteceu, ontem
Não vai mais repetir

E desde então estar contigo
Seus desejos sei de cor
Pro bem e pro mal você me tem
Não vai se sentir só, meu amor
Se quiser



Depois de um tempo, só sentir já não era suficiente, Rony queria mais e começou a deslizar a blusa de Hermione, a mesma ao perceber a intenção dele interrompeu o beijo.


O ruivo sentiu como se tivesse engolido uma enorme barra de gelo, tinha “avançado o sinal” como dizia Hermione e isso nunca terminava bem. Fechou os olhos e implorou a Merlin para sua morte ser rápida e indolor nas mãos da morena.

-Me desculpe Mione, foi sem querer. eu... eu... eu – gaguejava ainda de olhos fechados.


No primeiro momento Hermione pensou seriamente em matar Rony, mas o momento estava tão bom e o ruivo ficou tão sem graça implorando perdão, que ela reuniu toda sua coragem que a tornava uma verdadeira grifinória, lembrou da promessa que fizera a si mesma e disse.

-Calma, eu só ia ligar o ar condicionado. Tá meio abafado aqui né. – ela com a cara mais cínica que conseguiu levantou –se da cama.

Rony não acreditando na sua sorte, ou talvez azar, rapidamente se ajoelhou na cama e juntou as mãos numa prece silenciosa.

-Ronald o que você está fazendo? – perguntou a morena rindo da cena.
-Pedi a Merlin uma morte rápida e indolor. Como fui poupado da sua ira, estou agradecendo a graça recebida. – disse ele se jogando na cama novamente.

Hermione não pôde evitar sorrir, sentia prazer no medo que o ruivo apresentava diante de si. Medo não, respeito, pensou ela.
E no instante seguinte Rony começa a rir.

-Qual é a graça? – perguntou a morena já vacilante na sua coragem.
-Senta aqui. – disse ele batendo no colchão – Fecha os olhos, quero te fazer uma surpresa.
-Surpresa? – perguntou ela receosa.
-Por favor, Hermione. Ao menos uma vez na vida confie em mim.
-Certo! – disse ela sentando-se e fechando os olhos em seguida.
-Por favor, não espie ta? Onde eu deixei minha varinha? Ah! Achei. – disse ele agachando-se na lateral da cama.

Se quiser
Sempre que quiser um beijo
Eu vou te dar
Sua boca vai ter tanta sede de me tomar
Se quiser
Sempre que quiser ir as estrelas
Me dê a mão, deixa eu te levar

Me deixa ser real, e te ajudar a ser feliz
Porque eu sou o seu fogo
Tudo o que você quis
Tudo que você quis



Hermione já começava a perder a paciência. Sentia o ruivo fazendo vários feitiços não verbais à sua volta e sua curiosidade estava quase a matando.

-Não abra os olhos ainda e me de sua mão. – disse ele em um tom misterioso.

Rony a conduziu até um ponto do quarto e virou-a na direção da qual tinha vindo. Sentiu que pisava em algo de uma textura diferente.

-Pronto, pode abrir os olhos. – disse ele por trás da morena.

Seja lá o que Hermione esperava que o ruivo estivesse aprontando, não chegava nem perto do cenário que se descortinara a sua frente.A textura diferente que sentira ao andar era na verdade pétalas de rosas que cobriam desde o chão até uma parte da cama. Alias a cama havia se transformado também, ela agora exibia quatro grandes pilares de madeira em cada canto que sustentavam um véu azul meia noite na forma de uma tenda que cobria a cama e descia até o chão e finalizando a cena havia milhares de minúsculas velas pairando no ar dando a sensação de serem estrelas em contraste com a cor do véu.

Sempre que quiser um beijo
Eu vou te dar
Sua boca vai ter tanta sede de me tomar
Se quiser
Sempre que quiser ir as estrelas
Me dê a mão, deixa eu te levar

-Eu sei que não é muito, mas você já estava ficando impaciente. Foi o melhor que pude fazer em pouco tempo, pelo menos não é mais um simples quarto de hotel é algo perto do que você merece. – disse o ruivo visivelmente constrangido – Gostou?

A morena estava petrificada, nunca em sã consciência esperaria isso do legume incessível que achava que era Rony. Realmente as coisas estavam mudando de foco e muito rapidamente. No melhor estilo “quem cala consente”, Hermione pulou em cima do ruivo e deu-lhe um beijo extremamente apaixonado em resposta à pergunta do mesmo.
Os dois caminharam lentamente até a cama sem ao menos interromper o beijo e mais lentamente ainda começaram a se despir, ambas as mãos percorrendo com muita curiosidade e carinho lugares antes proibidos pela timidez.
E nesse clima de romantismo e sensualidade provaram da mais plena e pura forma do amor.



N/A: Tá eu sei que vcs querem me matar por ter demorado, agora meu autor preferido (segundo) é meu beta, não é a J.K(ela é a primeira) não, é o Claudio como eu falei lá em cima.
Vamos aos coments..........

LiLi N. ( Liz): pronto, satisfeita com o casal nesse cap?

Julinha Potter: ai está o Harry, especialmente pra você....

Priscila Louredo: bom a Gina sai do coma no próximo capítulo, fique a posto, mas não mata ela não, vou precisar dela futuramente.

Marcio (Rabino): finalmente postado, viu q xique agora tenho beta e tb virei beta......

Molly: sorry demorou um pouquinho, mas axo q compensou né?

Claudio Souza: bom vc já é meu beta e meu escritor favorito da floreios, não preciso nem continua né?

MarciaM: Merlin vai demora um poço mais vc vai ver isso aconteceu ta, e ai quando vc atualiza sua fic?

Lize Lupin: bom se o cap ficou bom diga vc

ChristianeC: eu tb to curiosa pra ler isso?!?!

Kika: quero ver sua fic nova logo heim...

Aline Guimarães: pronto cap novo postado

Folkens: pode deixa q eu vou caprichar nesse quesito

Ana Carolina Guimarães: ae leitora nova na parada, seja bem vinda

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Comentários (1)

  • Tronos

      Ahh... Odeio casais de namorados, odeio conversas recheadas de sentimentos, odeio discutir relacionamento e odeio frases feitas...   Eu sou o que vocês chamariam de um pepino sem sentimentos...   kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk  

    2011-04-23
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