A Luz Branca
Disclaimer: Tudo isso pertence a J.K Rowling. A não ser pelo elfo.
Sinopse: O que acontece quando um elfo, que trabalha para um Weasley e um Malfoy, fica extremamente irritado e estressado, acabando por armar um plano para os dois? Descubra! DG – Pós-Hogwarts
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O Quadrado Mágico de Dobiky
Cap.1 - A Luz Branca
Em algum lugar no ministério da magia encontrava-se um elfo. Ele com seus olhos arregalados, com suas orelhas e nariz grandes e com sua baixa estatura, andava entre de um escritório a outro. Todos os dias desde a ultima semana não parava de andar entre dois escritórios, e somente dois escritórios.
E o que tanto levava entre eles? Memorandos. Assunto? Ofensas. Como ele sabia? Era enxerido e lia todos os memorandos. Ao ler cada memorando ia ficando cada vez mais irritado, tal era o conteúdo inútil que havia neles. Tinha acabado de voltar do escritório nº324 quando uma voz o chamou do escritório nº325.
“Dobiky...” – uma voz feminina chamou o elfo que já estava se cansando e se irritando com a voz dela e com a do outro.
“Sim, Srta. Weasley?” – perguntou o elfo enfiando a cabeça no escritório da ruiva, pela milésima vez aquele dia.
“Entregue esse memorando ao meu subordinado do escritório ao lado” – disse ela com um sorriso entre os lábios entregando o papel.
“Sim, Srta.” – respondeu-lhe o elfo que saiu chutando e dando socos ao ar, mais um bilhete ao escritório nº324.
[i]“Subordinado, trabalharás amanhã, sábado. Sem discussões. Pois quero os relatórios todos prontos até a meia-noite do mesmo dia! Mande-os para minha casa, pois a chefinha aqui não trabalhará no dia especificado.” [/i]
“Isso vai durar o dia todo, como sempre.” – pensou o elfo. E entrou no escritório. – “Sr. Malfoy... mais um memorando.”
“Ei, não saia.” – mandou Draco ao receber o memorando. Passou seus olhos e viu-se uma têmpora de sua testa sobressaltar. Rabiscou um bilhete e entregou ao elfo. – “Já sabe onde tem que entregar, agora saia!”
[i]“Pobretona, sinto muito lhe informar, mas não irei trabalhar. Saiba que isso que está fazendo é abuso de poder. Irei me informar do que poderei fazer com você, Weasley.
Ps: não use subordinado, ou teremos um grave problema a resolver.”[/i]
“É não vai terminar mesmo.” – sussurrou o elfo dobrando o bilhete e entrando mais uma vez no escritório de Ginny. – “A resposta do Sr. Malfoy”
“Espere.” – pediu Ginny. Rabiscou outro bilhete e entregou ao elfo. – “Entregue ao meu subordinado, Dobiky.”
[i]“Subordinado, subordinado. O que você vai fazer agora? Estou com tanto medo... subordinado! Ai, eu posso repetir isso o tempo todo. Mudando de assunto, você vai trabalhar sim. Horário extra, ninguém mandou você ter faltado outro dia...” [/i]
E mais um bilhete entregue e outro para ser entregado. Dobiky estava mais irritado, e se pudesse já teria mandado os dois para a... cochinchina.
[i]“Weasley,
Weasley. Pequena Weasley. Está brincando com fogo! E Aceite! Não vou trabalhar. Aliás, você está jogando todo seu trabalho em cima de mim. Você faltou dois dias de trabalho e eu não posso faltar um? Acho que vou ter de falar com o seu chefe, sobre o abuso.” [/i]
Dobiky saindo do escritório nº324 para o nº325... mais uma vez. Já tinha perdido as contas de quantas vezes fizera isso na semana. Na verdade, tinha parado de contar depois da ducentésima quarta vez. Sim, ele sabia contar.
[i]“Malfoy, não me faça rir. Será sua palavra contra a minha. E esqueceu que meu chefe é Harry Potter... acho que ele confia mais em mim do que em você. Quer tentar?”[/i]
Do nº325 ao nº324... Dobiky cada vez mais irritado. Não via a hora disso tudo acabar... o problema era que seu expediente não terminaria tão cedo. E segundo os bilhetes, provavelmente também trabalharia ao sábado junto com seu chefe. Justamente o chefe carrancudo.
[i]“Weasley, infelizmente, isso é certo. Então, trabalharei. Mas você também vai, quer ver? Espere somente cinco minutos e me mande uma resposta.”[/i]
Finalmente uma pausa para Dobiky. Finalmente pararia por cinco minutos. Ficaria quieto, descansando suas pernas curtas. Isso, se não fosse Draco pedir um copo d’água. E quase no mesmo instante Ginny pedir que ele comprasse no andar de baixo umas guloseimas. E quando finamente voltou e achou que teria um segundo de paz... mais um bilhete.
[i]“Malfoy! O quê você fez? Como você fala para o Harry que o meu departamento necessita de novos trabalhos? Sabe quantas pilhas de papeis chegaram ao meu escritório? E ainda com um bilhete do Harry. ‘Confio esses papéis somente a você, Gin, bom trabalho. Ps: É bom saber que temos pessoas tão preocupadas com o Ministério como você.’ Em outras palavras, vou ter que trabalhar amanhã! Seu maldito.”[/i]
Dobiky saiu correndo do escritório de Ginny. Ela atirava alguns de seus objetos de pessoais à porta e à parede que dava para o escritório de Draco. Esse ria sarcasticamente em seu escritório ao ouvir os barulhos e ao ler o bilhete. E Dobiky tinha uma expressão frustrada em seu rosto. Perguntava-se porque reclamara de trabalhar com o carrancudo, pois agora trabalharia com o ‘Carranca é meu nome’ e com a ‘simpática demais para o meu gosto’.
[i]“Pequena Weasley, nunca duvide de mim, principalmente quando sou injustiçado (nossa, achei que nunca na minha vida usaria o termo injustiçado). Então Weasley, vai trabalhar amanhã? Pois tenho uma novidade para contar... eu também! Esses chefes estúpidos que acham que devemos trabalhar até não poder mais são uns malditos, não acha?
Bom trabalho amanha, ‘chefinha’.”[/i]
Dobiky continuava a fazer seu trabalho, infeliz. Até cogitou na idéia de chamar Hermione. Com certeza ela colocaria seus chefes na linha. O problema seria ter que aguentar ela falando sobre toda a história do F.A.L.E.
História que ele sabia de cor e salteado, pois seu pai Dobby não cansava de repetir todos os dias em todos os anos de sua vida. Mesmo sua mãe tendo proibido Dobby de tocar no assunto com ele.
[i]“Maldito é você, seu maldito”[/i]
Dobiky se perguntava porque fora justamente escolher trabalhar no Ministério da Magia. Talvez porque seu pai, amigo de Harry, tivesse dado o primeiro empurrão. Talvez por ser um lugar de extrema importância. Mas com esses memorandos, esses chefes, estava começando a se arrepender...
[i]“Admita Weasley, você não pode comigo”
[/i]
Se existisse um trabalho a cumprir, Dobiky cumpriria todo o seu dever... apesar de tudo. Mas e se seus chefes, de repente, não trabalhassem mais? Ele provavelmente trabalharia em outro lugar, com outros chefes, sem essas inutilidades de entregar pergaminos.
[i]“Doninha saltitante!” [/i]
Então, em mais uma corrida entre escritórios, surgiu um pensamento. E se ele desse um jeito de se livrar de seus chefes? Pois não era possível ele aguentar a vida toda nesse tipo de trabalho. O sonho de outro cargo, foi tomando o minúsculo elfo por completo.
[i]“Weasley-fêmea... ou seria macho mesmo?” [/i]
A ambição de Dobiky torna-se enorme, e ele decide que algo ele tem de fazer. Para não se sentir mais irritado em seu lugar de trabalho e realmente trabalhar em algo que faça a diferença. Mesmo que seja entrega de memorandos, mas que não sejam sobre coisas estúpidas. Seus chefes teriam que tirar esse cargo das mãos dele, mas não poderia correr o risco de ser despedido ou descoberto. Seus chefes... teriam de sumir.
[i]“Vá se danar! Deixe-me trabalhar em paz, Malfoy!”[/i]
Teria que tramar um plano para alcançar seu objetivo principal, e parecia que algo surgia na cabeça de Dobiky. Ele era muito bom em ideias, herdara isso de seu pai. Sim, o plano não poderia ser mais perfeito. Principalmente porque tinha bastante conhecimento em feitiços simples.
[i]“Para que a pressa, Weasley? Temos o sábado inteiro amanha”[/i]
E até já sabia quando colocar em prática esse tal plano. Daí em diante, pode trabalhar com um sorriso maldoso estampado em seu rosto, tramando como tudo iria acontecer. Se ao menos seus chefes tivessem notado...
[i]“Morra” [/i]
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Dia seguinte. Sábado de manhã. Um dia nem tão feliz para Draco Malfoy, muito menos para Ginny Weasley. A única pessoa feliz dentro do Ministério da Magia era o elfo Dobiky.
“Segure o elevador, estou chegando” – pediu Ginny correndo antes que fecha-se o elevador.
“Chefinha, se eu soubesse que era você... não teria esperado” – disse Draco ao ver Ginny entrando no elevador.
“Cara, o dia não poderia começar pior” - reclamou Ginny baixinho, mais para si mesma, ao que as portas do elevador fecharam.
“E então... Ginevra Weasley! Muito trabalho hoje? Por sinal, bonito nome” – disse Draco ironicamente, se seu dia estava ruim o único jeito de o melhorar era irritar um Weasley. Principalmente se esse fosse sua chefe.
“Ignore... ignore” – repetia Ginny mentalmente.
“Está faltando tanto dinheiro na sua casa assim? Pois deve estar, tão desnutrida que nem consegue falar direito.” – implicou Draco, dando um meio sorriso. Seu dia estava melhorando só de ver Ginny cada vez ficar mais vermelha.
“Malfoy, seu idiota! Você vai ver uma coisa! Tudo bem que você me fez trabalhar hoje, mas me irritar com as suas gracinhas eu não vou aguentar!” – gritou Ginny, pegando Draco pelo colarinho e encostando-o na parede.
“Ui, está irritadinha, Weasley? Será que você está naqueles dias?” – Draco ironizou sua preocupação, e Ginny o apertou ainda mais contra a parede.
“Você tá pedindo! Não me responsabilizarei por mais nada que eu faça agora!” – disse Ginny soltando Draco no chão num baque e sacando sua varinha das vestes.
“Sua louca” – afirmou Malfoy assustado com o ataque da sua chefe, se levantando rapidamente a tempo de vê-la rir descaradamente.
“Malfoy, a sua cara foi a melhor” – disse Ginny entre suas risadas.
“Eu sabia que você não iria fazer nada, Weasley. Até parece que ia fazer alguma coisa contra mim” – disse Draco se recompondo e ajeitando suas vestes.
“Cala a boca Malfoy, ou te faço engolir essa varinha” – disse Ginny ainda rindo, o loiro somente a olhava fuzilando-a.
“Quero ver, Weasley” – atiçou Draco com um meio sorisso, no que Ginny pensou em segurá-lo novamente pelo colarinho, ele já havia empurrado-a contra a parede do elevador. Ouviu-se um estrondo.
“Ai! Malfoy, o que você fez?” – perguntou Ginny preocupada, pois o elevador parara de funcionar nesse instante e as luzes apagaram-se.
“Foi sua cabeça enorme que bateu, será que quebrou?” – perguntou Draco, soltando-a.
“Não, eu estou bem...” – respondeu Ginny com sinceridade, estranhando a pergunta em tom de preocupação.
“Estou falando do elevador, Weasley. Quem se importa com a sua enorme cabeça?”
“O único cabeçudo aqui é você!” – respondeu a ruiva com raiva.
Em defesa à ofensa, Ginny pisou no pé de Draco, que abafou um gemido de dor. Ela riu e ele beliscou a primeira coisa que encontrou no escuro do elevador para retrucar. Por azar, ou por sorte para um homem sem um pingo de vergonha, era a bunda de Ginny.
Se a escuridão permitisse, ele poderia enxergar as orelhas de Ginny arderem em fúria. Em contra-ataque Ginny começou a bater em tudo a sua volta, a procura de bater no loiro, que se agachara para não ser acertado ao sentir um vento, da mão dela, passar muito perto de seu rosto pontiagudo. Pareciam duas crianças brincando de lutinhas.
“Me tirem daqui! Tem uma louca aqui comigo” – gritou Draco se levantando, pois achara a porta do elevador.
“Toma isso. Isso é pela minha bunda” – disse Ginny ao notar a direção em que ele estava e acertar-lhe um chute nas partes baixas.
“Acho... que... estamos... quites”
O seguinte, foi um longo gemido de dor por parte de Draco. Se houvesse luz Ginny seria vista passando a mão em sua nádega dolorida e seria vista uma cara bizarra de Draco contorcendo-se ao chão. Após um momento, quando eles puderam ver um ao outro, mas ainda não nitidamente, uma conversa pode ser ouvida.
“Como a gente vai sair daqui?” – perguntou Ginny, em tom de cautela, não sabia se Malfoy viria com sete pedras nas mãos.
“Não dá para sair daqui, mas quando eu sair daqui... espero que ‘ele’ funcione... ou as consequências contra você será muito, muito grave.”
“Malfoy! Ninguém mandou você beliscar minha bunda!” – disse ela, sentada num canto do elevador, Draco estava do outro lado.
“E eu ia saber que era a sua bunda? Pensei que era seu braço” – explicou Draco e deu um riso descrente. Não acreditara que beliscara a bunda da Weasley.
“Braço... sei. Eu também não sabia que eram suas partes baixas” – ironizou Ginny.
“Se não sabia, como acertou em cheio?” – perguntou ele com desdém.
“Tenho uma boa mira” – mentiu Gin, pois ela já podia enxergar ele nitidamente na hora do chute.
“Boa mira eu tenho, mesmo não querendo ter.”
“Você fez de caso pensado, seu tarado.”
“Você que fez, acha que eu queria pegar na sua bunda, aliás... bela bunda.” – disse ele com um sorriso deslavado em seu rosto.
“Ora, seu...” – levantou-se Gin para começar a pancadaria novamente.
“Olha, lá em cima. Uma luz branca” – disse Draco.
“Não mude de assunto” – mandou Ginny, já em frente ao loiro que olhava para cima.
“É sério, Weasley. Olhe para cima” – disse ele, no que ela olhou, ele deu um tapinha na cabeça dela, rindo em seguida.
“Ai, seu idiota!” – disse Ginny fazendo muxoxo e mordeu a mão dele que ainda estava no ar.
“Ai” – gemeu ele tirando sua mão de vista. – “Agora, sério. Olha...”
“Malfoy...” – reclamou ela.
“Olha.” – disse ele sério, olhando para cima. E ela fez o mesmo.
“Que diabos...” -
Eles não tiveram tempo de completar a frase, assim como eles nem tiveram tempo de reagir. A luz branca foi se aproximando, e os consumiu. Sentiram que estavam caindo por um precipício. Entre seus gritos foi possível ouvir uma risada esganiçada. Mas no momento em que chegaram ao chão, desmaiaram. O plano dera certo.
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N/A: Bom, gostaram? Acho que essa fic vai ter mais ou menos uns 8 caps. Pelo menos é o que eu tenho planejado até agora. Deixem reviews! Se vocês não entenderem algo ou qualquer coisa, avisem também! Bjos e obrigada.
Suzi Black (12/07/06)
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(25/08/06)
N/B (Trininha Malfoy): Uh, que show, mas... COMO VOCÊ TERMINOU ASSIM! Você sabia que essa beta morre de curiosidade? Ela precisa saber o que vai acontecer agora! É imprescindível para a vida dela! Ah! O capítulo está muito bom. Exatamente do jeito que eu adoro ler (e minhas amigas também). Parabéns! Espero que amem sua fic.
OBS: Quando escrevi a fic, dois meses atrás, mandei esse cap. para uma beta, Trininha Malfoy. Como ela demorou pra responder, achei que ela não fosse betar a fic. Mas outro dia, sábado, me deparei com o mail dela com a betagem. Nisso eu já havia encontrado a Philipa que atualmente está betando a fic. Achei nada mais justo do que colocar o trabalho dela nesse cap, já que a Philipa não betou ainda. Coloco essa nota para evitar problemas posteriores. E agradeço a Trininha por ter betado com tanta paciência, muito obrigada mesmo! Pena eu ter feito essa confusão! E desculpaaaa mesmo xD. E Philipa, não se preocupe linda, continue betando! xD
Bom, depois disso... continue lendo a fic! xD
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