Salvador
Sentiu-se aliviada por uns instantes. Pelo menos não estava mais sozinha e nem tinha se metido em encrenca nenhuma. Observou o loiro à sua frente e sem se dar conta lançou-se nos braços dele numa tentativa desesperada de achar proteção. Ele ficou imóvel por alguns instantes. Abraçou-a de volta e ainda observando o jardim ao redor com grande interesse, a conduziu de volta para o condomínio.
_Obrigada – ela falou após bebericar uma xícara de chá de camomila, no apartamento do tal loiro.
_O que você fazia lá? – ele falou numa voz arrastada.
_Eu... estava matando as saudades, acho. – ela falou embaraçada.
_Nunca mais entre lá. – ele falou simplesmente, ainda encarando-a.
_E porque? Aliás, quem é você? –ela perguntou levantando-se abruptamente. Odiava ser tratada como criança.
_É perigoso. – ele disse - estou dizendo ao Potter que aquele lugar esconde algo e ele nunca me escuta. – ele completou pra si mesmo. Notou o olhar confuso da ruiva sobre si – esqueça... só prometa que você não vai mais lá.
_Não posso, era o local preferido da minha mãe. Vou restaurá-lo. – ela falou com firmeza.
Ele observou-a por alguns instantes. Os cabelos não tão compridos, num vermelho vivo que emanava sensualidade. A pele branca respingada de sardas, como canela numa tigela de mingau. O olhar cativante e ao mesmo tempo inquiridor, parecia como uma gata, arisca. Perdeu a noção do tempo que ficou encarando-a, porém deveria ser muito, pois a ruiva estava ficando corada.
_O que? – ela perguntou numa voz um tanto alterada.
_Nada. – ele respondeu. Passaram-se alguns segundos de silêncio, onde a ruiva depositou a xícara de chá na mesinha da sala.
_Tenho que ir. É tarde. – ela falou caminhando até a porta.
_Eu te acompanho. – ele falou visivelmente preocupado.
Caminharam alguns metros até a porta do apartamento de Gina. Não sabiam como se despedir. Ele salvou-lhe a vida. Ela mexera com ele de certa forma. O loiro tomou a dianteira da situação ao notar em qual apartamento encontrava-se à porta.
_Então você é uma Weasley? – ele perguntou vacilante.
_A mais nova. – ela falou tentando não rir.
_Achei que fossem todos homens. – ele confessou – é bom ver que me enganei. – ele falou deixando-a constrangida – a propósito sou Draco Malfoy, prazer. – ele estendeu a mão.
_Draco? Significa ‘dragão’ em latim, não é? – ela perguntou doce sorrindo – eu sou Virgínia Weasley. – ela apertou a mão do loiro à sua frente.
_Virgínia... – ele fez cara de pensativo –é ‘casta’, estou certo? – ele perguntou fazendo a ruiva corar ainda mais.
_Está certo. – ele falou ainda de mãos dadas – bom, tenho que ir.
_Certo. – ele ficou encabulado de repente – er, então eu solto a sua mão agora e tento não ficar sem graça, não é?
_Sim. – ela riu, soltando sua mão da dele - bom, vou indo. – ela falou abrindo a porta do apartamento, mas antes que o loiro pusesse sair pelo corredor ela o chamou de volta – Draco!
_O que? – ele voltou.
_Obrigada. – ela sorriu para o loiro, fechando a porta logo em seguida.
_De nada. – ele respondeu para o corredor vazio, ainda contemplando a porta por onde uma ruiva muito interessante passara.
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“Volte para o lar.” uma voz a fez levantar no meio da madrugada. Totalmente alheia ao fato de estar vestindo apenas uma simples camisola de cetim branca e que lá fora esfriava, Virgínia levantou-se da cama e saiu do quarto. Chegou a porta da sala sem ser vista pelos irmãos e pelo pai que ainda dormiam. “Venha para casa, Virg” a voz soara na sua cabeça mais forte. Era uma ordem. Ainda de olhos fechados, a ruiva aproximou-se da beira da piscina. Entrou na água gelada e sentiu uma paz inundar seu ser. Sentiu que pertencia àquele mundo. Lentamente aproximou-se cada vez mais do fundo, até que a água cobrisse sua cabeça. Estava em casa.
*************Dia seguinte****************
_Estou falando Draco, não tem nada lá. – Harry explicava pela terceira vez – você está paranóico!
_Potter, eu sei o que eu vi lá. – o loiro bufou impaciente – e a Virgínia também viu.
_A Gina? O que ela fazia lá com você? – o moreno indagou confuso.
_Ela não estava comigo. – ele explicou – eu a encontrei lá. E ela estava assustada de qualquer forma.
_Sei. – o moreno olhou-o por alguns segundos – vamos falar com ela então. Se ela confirmar esta história, veremos o que fazer.
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_Ela não está em casa, pai! – Rony falou impaciente – ela não dormiu aqui esta noite.
_A cama está desfeita Ron, não fale bobagens – Fred defendeu a irmã.
_Então explique o sumiço dela. – o ruivo mais novo explodiu.
Arthur estava alheio a discussão dos dois filhos. Olhava atentamente pela janela em busca de algum sinal de Virgínia. “Onde você está princesa” ele pensava e para a sua não-completa surpresa uma imensa bolha de ar irrompeu da piscina, revelando uma Gina completamente molhada, boiando na água azul. Saiu correndo de dentro de casa, sendo seguido logo depois pelos dois filhos que ainda discutiam, sem entender a reação do pai.
_Gina! – Rony foi o primeiro a chamar pela irmã, que parecia estar boiando no meio da piscina.
_Tire-a daí. – Fred gritou para o pai, que já pulava dentro da piscina.
_O que está havendo? – Harry e Draco vieram correndo do outro lado do condomínio.
_Ela está bem? – o loiro perguntou preocupado.
_Ela vai ficar bem. – Arthur falou sereno, colocando-a na beira da piscina.
_Não tem pulso, pai. – Fred informou.
_Ela vai ficar bem. – Arthur tornara a repetir.
Draco estava achando a situação preocupante demais para toda aquela certeza do pai da ruiva. Ela estava pálida como um fantasma, ao redor dos olhos já podia-se distinguir um leve tom azulado, típico de pessoas que passam muito tempo dentro d’água, e o outro ruivo ainda disse que ela não tinha pulso... e tudo que o velho ruivo diz é que ela ia ficar boa? “Algo errado!” a mente de Draco gritou e por instinto ele abaixou-se ao lado dela, apoiou a cabeça dela de modo prático para trás e inclinou-se até os lábios se unirem numa tentativa desesperada de levar algum ar para os pulmões da ruiva. Repetiu este gesto algumas vezes, já perdia as esperanças quando a ruiva começou a expelir muita água pela boca.
_Ela está viva, graças à Merlin! – Rony disse aliviado.
_Gina? – Arthur chamou-a, que ainda tentava cuspir toda a água em excesso que ingerira – Gina, fale comigo.
_Narf. – foi tudo que ela disse antes de olhar confusa para Draco e desmaiar.
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N/A: Hello pessoaaaaaaaaaassssssssssssss
Tudo bem por aí??
Bom, dps de séculos o cap 2 de Dama na Água tá aí... rs
Agora só falta vcs comentarem, né??
CAMPANHA: Please! Pelo amor de Merlin!
Me ajudem a convencer as autoras abaixo a postarem, ok?
Nandika Parkinson Potter - Autora de TROCAS DG... a fic tá excelente people!! Passem por lá...
Srta. Pontas! - Autora de Duas é Demais. Outra fic maravilhosaaaaaaaaa... DG!
Bom, desde já agradeço a ajuda...
Bjoks e COMENTEM!
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