draco malfoy na minha aula de
CAPITULO 2: DRACO MALFOY NA MINHA AULA DE POÇÕES
Mais um dia monótono, mais um confronto com o mundo. De novo me levanto cedo da cama,me visto e saio para enfrentar o mundo que gira mas que me deixa parada. Esse mundo horroroso que se esqueceu de mim e me deixou para trás. De novo sou tirada dos meus pensamentos sobre o quanto a vida é injusta para mim pelo meu irmão, Ronald Weasley. Acho que talvez seja por isso que me dou tão bem com a Luna: sou quase tão cabeça – na – Lua quanto ela.
Ginevra Molly Weasley – disse o Ron, com um tom de voz que eu previa que seria uma bronca na certa – O que foi aquilo que aconteceu ontem? – perguntou ele, que agora na minha frente.
Qual parte? – perguntei com cara de sonsa. Eu sabia perfeitamente que aquilo não me ia ajudar em nada, mas não me importei.
A parte de estares fora da cama depois da Meia-noite onde andavas? aoque estava fazendo? Com quem estava?
Olha, Ron, eu não estive com ninguém.
Então onde estiveste?
Embora vc não tenha nada haver com isso, eu vou lehe dizer onde estive. Eu estiveandando pela escola, pois estava com insonia Depois, fui para junto do lago, só que estava tanto frio que eu voltei para o castelo. É só? O interrogatório já acabou?
Não. Porque falaste ontem com a Hermione daquele jeito?
Porque me deu na telha Agora eu. Porque mandaste a Hermione me interrogar?
Isso agora não vem ao caso. se eu Ficar sabendo que isso aconteceu mais uma vez, eu vou escrever aos nossos pais, eles vão ficar a sabendo a que horas é vc esta indo dormir e o que respeito andas a tratar os outros.
Eu decidi que não iria gastar a minha voz a gritar com ele, por isso fui embora, pura e simplesmente deixei-o ali com a cara no chão afinal ele achava q eu ia gritar com ele
E de novo caio na mesma rotina. Aula de transfiguração, depois História da Magia, depois Poções. Enquanto me encaminho para a masmorra do Snape, penso o quanto adorava poder afogar o Snape no meu caldeirão. Ou então que ele morresse, da forma mais dolorosa possível. Aquele verme! Além das minhas notas serem péssimas, com as de Poções era ainda menor Já para não falar na valiosa quantia de pontos que ele descontava todas as aulas.
Cheguei à masmorra mais rápido do que desejava. Fui a primeira a lá chegar, a porta estava entreaberta e duas vozes já minhas conhecidas saíam de lá de. Curiosa como sou, aproximei-me da porta e espreitei.
Draco Malfoy conversava irritado com Snape. Ou melhor, ele estava muito irritado com Snape, pois os seus olhos estavam da mesma cor que as nuvens quando anunciam uma tempestade.
Porque é que eu tenho que fazer isso? – perguntava ele com voz irritada.
Mr. Malfoy, caso ainda não tenha percebido, a sua nota a Poções vai descer se não fizer este trabalho. Ou melhor, vamos chamar este trabalho de melhoria de nota.
Mas professor, gosto demasiado do meu horário de almoço para dispensar dele….
Ouve Draco, - agora o Snape usava um tom mais paternal – a última Poção que me entregaste estava horrível. Nem um “A” merecia. Mas digamos que, a nota que tiraste nesta poção pode ser simplesmente trocada por um “O” caso faças este pequeno trabalho. Se te demonstrares aplicado talvez eu te libere do trabalho antes do fim do período.
Draco deixou escapar um suspiro, conformado com a ideia.
Ok, qual é o trabalho que eu tenho que fazer?
Vais ajudar-me nas aulas com os 6º anos, 4º anos e 2º anos. Ou seja, vais passar o teu horário de almoço a ajudar-me. Se o fizeres bem, podes ter a certeza que os Slytherin ganharão alguns pontos valiosos. E agora, Mr. Malfoy, aceita?
Malfoy disse algumas palavras incompreensíveis, e depois acrescentou para o professor, num tom seco:
Quando começo?
Fico feliz por ter aceitado. Começa agora mesmo.
Nesse momento a minha mente parou. O Malfoy, ajudando nas aulas de Poções aos 6º anos? Porque? Porque, mundo cruel? Se ele iria ajudar o Snape com os 6º anos, e começava naquele instante, significava que ele iria estar na minha aula de Poções? Porque justo na minha? Porque não em todas as outras aulas menos a minha?
O meu cérebro agora trabalhava muito depressa, mas a informação não era processada por ele. Malfoy na minha aula de Poções? Oh, Deus. Acho que vou ter uma síncope cardíaca.
Estava tão ocupada a absorver toda esta informação que nem dei conta que continuava parada junto à porta, e que caso o Snape viesse pra fora, ele perceberia imediatamente que eu tinha ouvido toda a conversa entre ele e o Malfoy. E foi exatamente isso que aconteceu.
Continuava eu tentando assimilar toda a informação, quando fui tirada dos meus devaneios pela voz do Snape:
Senhorita Weasley, o que está aqui a fazer?
Eu vou ter aula a seguir.
Os seus pais não lhe ensinaram que é muito feio escutar às portas? Menos 20 pontos para os Gryffindor.
Óptimo, agora tinha perdido 20 pontos. Era por estas e outras razões que eu odeio o Snape. Com aquele cabelo seboso, aquele grande nariz, ele merecia ser afogado no meu caldeirão. Talvez um dia eu lhe ofereça um xampu, para ver se melhora o seu aspecto. Eu posso ser pobre, mas pelo menos tenho o mínimo de cuidado com a aparência.
A campainha tocou, e eu arrastei-me para a sala de aula, literalmente. Porque é que tinha que ter poções? Não podia ser antes algo tipo Encantamentos?
entre logo, ou perderá ainda mais pontos para a sua casa! – rugiu o Snape para mim, enquanto fechava a porta atrás de mim.
Eu desloquei-me até à minha carteira, a última de todas. Não é que assim conseguisse fugir do “Sexy-Snape”, como as minhas colegas lhe chamavam, mas pelo menos ele demorava algum tempo a chegar ao fundo da sala.
Hoje vamos começar com a poção de aumentar, que é extremamente fácil, se for feita segundo as instruções. – bateu com a varinha no quadro e logo apareceram as instruções – Podem começar.
Se aquela poção era fácil, eu sou o Harry Potter. Nunca tinha visto uma poção tão complicada. A temperatura do caldeirão devia aumentar 10º C de 15 em 15 minutos. A poção só devia ser mexida na direcção dos ponteiros do relógio. Os ingredientes deviam ser adicionados de 5 em 5 minutos.
Comecei a picar os ingredientes necessários. Eu não tinha tempo para ficar um ingrediente em 5 minutos. Quando finalmente já estava picando os ingredientes necessários, comecei a fazer a poção.
Ouvia o professor aproximar-se da minha mesa. E foi aí que comecei a suar frio. Eu detestava o Snape, sempre arranjava motivo para me humilhar. Até parecia que eu lhe tinha feito algum mal.
Ainda azul, a sua poção? Está muito atrasada. Já devia estar vermelha, a esta hora. – ele viu que eu ia falar, por isso interrompeu-me – Deixe-me adivinhar o motivo. Esteve este tempo todo a pensar no seu namoradinho, no Harry Potter. – Os Slytherins começaram todos a rir, a melhor parte da aula para eles era sempre que o Snape me humilhava. - É uma pena, a sua poção está demasiado atrasada. Menos 5 pontos para os Gryffindor – recebi um olhar mortal de todos os Gryffindor, menos do Colin. Ele sabia o quanto eu era má a poções – Ah, e Creevey, nem pense em ajudar a Weasley, senão ser-lhe-ão retirados 50 pontos.
Colin Creevey é o melhor aluno de poções do 6º ano, mesmo que Snape não o admita. Ele tem um talento e tanto para Poções, assim como eu tenho talento para Transfiguração. Embora que em transfiguração eu não tenho um professor que me odeia, o que ajuda muito.
Vi que o professor avançou até uma cadeira que estava no fundo da sala, onde Draco Malfoy estava sentado. Ouvi-o dizer claramente:
Vigia a Weasley e certifica-te que o Creevey não a ajuda.
Malfoy levantou-se do seu canto para se mover até junto de mim.
Olha quem ela é, a Weasley Fêmea!
Malfoy. – respondi sem demonstrar qualquer emoção.
E então, como vai o teu namoradinho? – perguntou ele sarcástico.
Como não tenho namorado, não sei a quem te referes.
Oh, é claro que sabes. Como vai o teu amado Harry Potter?
Não conheço nenhum Harry Potter.
Porquê? O Testa-de-cicatriz deixou-te?
Eu não respondi, só olhei para o relógio, para confirmar que se tinham passado 5 minutos desde a última adição de um ingrediente. Peguei na verdezelha e adicionei ao caldeirão, que finalmente estava vermelho. Com a varinha aumentei a temperatura 10ºC.
Levantei os olhos, para ver o que é que o Malfoy estava a preparar. Mas na verdade ele não estava a preparar nada. Só olhava para mim.
Quando os meus olhos castanhos se encontraram com os olhos cinzentos dele, senti as minhas pernas tremer, como se me estivesse a afundar em areia movediça. Eu olhei na profundidade dos olhos dele, esquecendo-me que estava na aula de poções a preparar uma poção. Só então reparei que na verdade os seus olhos não eram unicamente cinzentos, mas também azuis.
Não vais mexer essa poção? – ele perguntou com escárnio na voz, tirando-me dos meus devaneios, eu voltando à dura realidade.
Mexi a poção, e finalmente adicionei os últimos ingredientes. Só então reparei que a maioria já tinha acabado a sua poção e entregado uma amostra da mesma ao professor. Eu própria fiz isso, entreguei uma amostra da minha poção ao professor, que estava da cor certa. Feliz com esse facto, arrumei as minhas coisas, limpei o meu caldeirão e fui embora, ainda pensando nuns lindos olhos azuis-acinzentados.
Olho directamente nos teus olhos cinzentos,
Feitos de céu e de gelo,
Discutimos tantas vezes,
És mais casmurro que um camelo
O teu olhar pára o meu coração,
Deixo de sentir o mundo em meu redor,
Os meus joelhos vibram de emoção
A tua voz soa nos meus ouvido como uma canção
Tento descobrir os teus sentimentos
Nas profundezas dos teus olhos cinzentos
Deixo de sentir quando estou ao teu lado
A olhar para o teu olhar cinzento-azulado…
n/depois eu posto mais vcs estao gostando?espero q sim comentem msm q for pra criticar
Comentários (0)
Não há comentários. Seja o primeiro!