Na minha mão...
- James... Volta aqui gatinho! – Dizia Anne que seguia pelo corredor do segundo andar da casa dos Potter, andando atrás de James.
- Eu não agüento a Lily... Será que ela nunca vai crescer? Nunca vai deixar de tentar o tempo todo ser o centro das atenções? – Perguntou James virando-se de repente para Anne.
- James, a Lily é assim... Espontânea, sarcástica, sem noção mesmo! – Disse Anne abraçando o namorado que era no mínimo 30cm mais alto que ela, já que ela esta-va descalça.
- Ela podia pelo menos pensar no filho dela. – Disse James abrindo a porta de seu quarto, para que Anne entrasse e entrado em seguida.
- Ah! Já entendi tudo... – Disse a loira com um leve sorriso no rosto. – Você não tá engolindo esta história de mãe solteira né?
- Eu não consigo enganar ninguém mesmo? – Disse James deitando no colo da namorada, que estava sentada na cama.
- Ela não é mãe solteira James... Ela quer ser, mas não é! – Disse Anne rindo. – Você vai ver como o meu irmão vai dobrar ela! Já deu pra perceber que eles são caídos um pelo outro.
- E vocês Malfoy’s são bem persuasivos né? – Perguntou James levantando-se rapidamente e debruçando sobre Anne.
- Não sei do que você esta falando... – Disse Anne fingindo inocência.
- Ah... Eu vou refrescar sua memória! Você aparatando no meu quarto no meio a noite vestida no mínimo para me provocar uma síncope e me fazendo perder totalmente o juízo... Graças a Merlin!
Os dois começaram a se beijar, primeiro suavemente, mas logo estavam em um ritmo muito quente que fazia Anne sentir arrepios subindo pela espinha e James come-çar a demonstrar falta de controle sobre a situação. As mãos dele já invadiam o vestido de Anne subindo pelas coxas e logo alcançando a barriga, desenhando com as mãos a cintura fina da loira.
- James... Eu... – Disse Anne com a voz suplicante enquanto James beijava seu pescoço.
- Você? – Perguntou James desabotoando os primeiros botões da vestido da loi-ra, enquanto descia seus beijos pelo colo da mesma.
- Eu não sei se eu já te disse... – Começou Anne ruborizando. – Mas eu sou vir-gem. – Completou o mais rápido possível. O efeito foi instantâneo: James sentou-se na cama o mais longe possível de Anne e ficou fitando a loira ainda ofegante e totalmente descabelado.
- Você... É... Virgem? – Perguntou James sussurrando a última palavra.
- É... Não que eu não queira que role com você! Você sabe que eu te amo... Mas é que, eu não quero que seja assim... Correndo o risco de alguém bater na porta a qual-quer momento.
- Você tá certa! – Disse James levantando-se.
- Algum problema Jimmy? – Perguntou Anne levantando-se e tocando o ombro do namorado, que parecia ter levado um choque com o simples toque da namorada.
- Problema? Não... – Disse James olhando para a loira. – Eu só não esperava... Você namorava com o Angel e eu...
- Eu não namorava com ele James! – Disse Anne revirando os olhos. – Eu nun-ca sequer beijei ele! Pra falar a verdade, eu fiquei com três garotos em toda a minha vida... Meu primeiro beijo com o Sirius, depois foi o Mark da Sonserina e agora você!
- Nossa... Eu não sabia que você era tão certinha... – Disse James boquiaberto.
- Não é ser certinha... É que não existia outro James Potter, e o que existia não queria nada comigo! – Disse Anne ficando na ponta dos pés e abraçando James pelo pescoço.
- Então porque a senhorita ficou com os outros dois? – Perguntou James tirando uma mecha de cabelo loiro do rosto de Anne.
- O Sirius foi naquela brincadeira de verdade ou conseqüência. Eu odiei óbvio, porque eu só brinquei pra ver se conseguia beijar você... – Disse Anne, fazendo James rir. – E o Mark foi porque na época você estava com a Chang e me deu muita raiva de você! Então ele me convidou para ir para Hogsmeade e eu aceitei...
**FlashBack**
Anne tinha dezesseis anos e estava no sexto ano e Hogwarts. Aquele era mais um passeio para Hogsmeade, mas desta vez ela não iria com sua amigas... Na verdade iria, mas não somente com elas e seus usuais acompanhantes.Sol sempre ia acompanha-da de Adam Zabine, que arrastava o mundo por ela.Lily sempre sumia de uma hora para outra, deixando quem quer que fosse seu acompanhante sozinho. Lua nunca conseguia ir com ninguém, porque Jason sempre afasta os garotos que se arriscavam a se aproxi-mar dela. E Irvy geralmente ficava no castelo para cuidar de suas plantas, afinal odiava Hogsmeade em dias de visita e a idiotice de arranjar um par para ir ao povoado.
- E então, o que vocês querem fazer? – Perguntou Mark Stuart, o acompanhante de Anne. Era bonito com certeza, e até ligeiramente parecido com James.
- Eu preciso ir na Trapos e Panos... Escolher um vestido bem bonito! – Disse Sol. – Depois daquele Aceitável em Transfiguração eu acho que mereço me fazer um agrado pra ver se melhoro meu animo! Você me ajuda gatinho? – Perguntou olhando para Adam.
- Claro! – Disse Adam sorrindo. – Vamos lá! Até mais tarde pessoal. - Comple-tou piscando para Mark, que era seu melhor amigo.
- Eu vou procurar os meninos... Não vou ficar segurando vela pra vocês... - Dis-se Lua rindo, entrando na Dedos de Mel.
- E então Anne? – Perguntou Mark um pouco encabulado. Porém Anne não prestava a mínima atenção no que o moreno lhe dizia, porque no mesmo instante Chang e sua gang entravam na Dedos de Mel, e a primeira coisa que a oriental fez ao ver James com os amigos foi pendurar-se em seu pescoço e dar-lhe um beijo do tipo desentupidor de pia.
James sempre odiava quando a garota fazia isso, como se fosse namorada dele. E sabe quem odiava mais? Anne Marie Malfoy. James saiu irritado da Dedos de Mel, a-companhado de Thomas. Porém ao ver a aproximação do moreno, Anne logo tratou de fingir que não estava observando a situação e sem pensar, juntou seus lábios aos de Mark, que impulsivamente segurou a cintura da loira e continuou o beijo.
James paralisou ao ver a cena, assim como Thomas que nunca tinha visto Anne com ninguém. Não era ciúmes, por parte de nenhum dos dois, era somente surpresa. “Espero que ela não esteja fazendo isso para atingir o James... Ela vai acabar se machu-cando!”, pensou Thomas olhando pesaroso para a cena que sua irmã protagonizava com o sonserino.
**Fim do Flashback**
- Acho que no fundo eu fiquei com ciúmes naquele dia... – Disse James rindo.
- Ah James... Deixa de mentira! Você não gostava de mim deste jeito... – Disse Anne rindo.
- Mas eu fiquei com ciúmes porque ele tava muito perto de você! – Disse James rindo. – Eu lembro que eu pensei “Hei, tira a mão da minha pequena...”. Mas era porque pra mim você era minha... Sei lá! Algo que eu queria que ficasse perto de mim, alguém que eu pudesse cuidar...
- Sua bonequinha de porcelana... – Disse Anne girando os olhos. – Era isso que Lily dizia pra mim! Que você me tratava como se eu fosse de porcelana... Mas eu acho que preciso disso mesmo! – Completou rindo.
- Você é a pessoa mais doce e delicada que eu conheço. – Disse James beijando levemente os lábios de Anne.
- Então, que tal se a gente aparatasse no meu quarto? – Perguntou Anne passe-ando sua mãos pelo abdômen e James, levantando sua camisa. – Não tem ninguém lá em casa...
- Agora? Agora... – Disse James procurando uma desculpa.
- Ah Jim! Você não vai ficar grilado com o que eu disse né? – Perguntou Anne bagunçando os cabelos do namorado.
- O que você disse? Eu não sei do que você tá falando... – Disse James tentando imaginar coisas horríveis e nojentas para não se deixar levar pela loirinha.
- Você sabe muito bem! Sobre eu ser virgem! – Disse Anne. – Eu quero James! Muito... – Disse Anne aproximando-se do moreno com um sorriso sensual, mas que chegava a ser fofo no rosto de boneca dela.
- Eu também... – Disse James num impulso, mas logo voltando a pensar. – Mas agora não! Porque seus pais já devem estar querendo ir para casa e também, vão notar a sua ausência... E aqui no meu quarto não tem conforto nenhum... E também a Lily fica vagando pela casa de madrugada e ia acabar ouvindo alguma coisa...
- Tá! Já entendi que você não quer agora! – Disse Anne sorrindo. – Mas me promete que não vai demorar?
- E você acha que eu agüento muito tempo com você me provocando deste jeito? – Perguntou enquanto Anne brincava com os botões de sua calça jeans.
- Crianças... – Disse Lily da porta. – Estão vestidos?
- Deixa de ser idiota Lil’! – Disse James virando de costas para as duas e diri-gindo-se a janela o quarto “Ar puro acalma os ânimos...”.
- Sabe o que é... – Disse Lily rindo. – Eu to morrendo de fome, e eu tava pen-sando, assim... Se você não querem jantar fora hoje!
- Vem cá... Vocês não estavam brigados? – Perguntou Anne rindo.
- E eu consigo ficar bravo com este estrupício que meus pais adotaram? - Per-guntou James recebendo um soco realmente forte no ombro dado por Lily.
- E eu consigo ficar chateada com este trasgo de Q.I. baixo? Ele me ama... - Dis-se Lily pulando no colo do irmão.
- Você realmente não são irmãos... Sabe quanto tempo dura uma briga minha com o Thomas? Até papai dizer que se nós não fizermos as pazes ele vai nos amarrar de frente um pro outro... E eu realmente não duvido que ele faça!
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- Boa noite! – Disse Dan baixo no ouvido de Clemence que lia um livro concen-trada durante uma festa da agencia de modelos.
- Até que enfim! Alguém civilizado! – Disse Clemence rindo. – Todas as festas são assim? Eles bebem até cair, beijam qualquer um...
- E no dia seguinte aparecem com olheiras maiores que mortalhas... – Completou Dan fazendo Clemence. – É sim... Basicamente.
- Merlin! Me lembre de não vir mais nestas festas... – Disse Clemence rindo.
- Quer ir embora? Eu to de moto... - Disse na oferecendo a mão para Clemence levantar.
- Meu herói! – Disse Clemence levantando-se e pegando sua bolsa.
- Esta com fome? – Perguntou Dan já oferecendo um capacete para Clemence, que aceitou e já o colocava.
- Não... Mas estou morrendo de vontade de fazer uma coisa que a muito tempo eu não faço! – Disse Clemence rindo, enquanto Dan apertava seu capacete.
- O que? – Perguntou o loiro disposto a satisfazer os desejos da loira.
- Dançar! Música descente óbvio, e não estas atrocidades ao som! – Respondeu Clemence montando na moto e segurando na cintura de Dan.
- E que tipo de música? – Perguntou Dan olhando para trás.
- Ballet! – Disse Clemence rindo, com sotaque francês.
- Não existe exatamente um lugar que eu possa te levar para dançar ballet! – Disse Dan rindo.
- Existe sim... Vamos para minha casa! – Disse Clemence agarrando na cintura de Dan, e sentindo a moto acelerar rapidamente. Em alguns minutos estavam em frente a mansão Parkinson, no mais chique bairro trouxa.
- Por favor, não ligue para a bagunça... Eu só estou aqui porque meu pai disse que eu tinha que vir para cá, “Pelo menos tem Elfos que vão te dar o conforto que mi-nha princesa merece...”. – Disse Clemence imitando o pai falando.
- Deve ser ruim morar aqui sozinha! – Disse Dan olhando em volta, e observan-do o quão grande aquele lugar era.
- Eu gosto da solidão... – Disse Clemence. – E já estou acostumada a casas vazi-as, quando minha mãe morreu ficamos eu e papai em uma casa mais ou menos do tama-nho desta... E ele esta sempre em missões. Meu pai também é Auror como a sua mãe, alias a família toda é!
- E você não quis ser porque? – Perguntou Dan.
- Porque pelo menos na minha família, esta profissão é uma farsa. – Disse Cle-mence dando de ombros e calçando suas sapatilhas, que estavam ao lado de um piano de cauda feito de mogno com as teclas amareladas de marfim.
- Um bonito piano... – Disse Dan sentando-se em frente ao mesmo.
- Sabe tocar? – Perguntou Clemence.
- Eu? Há! Não queira ouvir meus dotes musicais... – Disse Dan rindo. – Eu sou um desastre! Quem toca bem é a Irvy... E o Thomas!
- Jasmine também toca, mas prefere violino... – Disse Clemence enfeitiçando o piano para que este tocasse sozinho, e uma música suave começou a soar, deixando Dan embasbacado com a loira que na ponta dos pés girava repetidas vezes em torno de seu corpo, cruzando a sala.
- Você já quis ser bailarina? – Perguntou Dan.
- Não! – Disse Clemence sorrindo e dançando. – Comecei a dançar quando mi-nha mãe morreu. Ela dançava divinamente, e meu pai sempre dizia que era o único momento em que ela parecia um anjo... Eles não se casaram por amor, mas eram muito amigos e tinham uma cumplicidade maior do que muitos casais apaixonados.
- Meus pai parecem namorados até hoje! – Disse Dan rindo. – Meu pai esqueceu de crescer, apesar de ainda ser melhor que o irmão gêmeo dele!
- Seu pai tem um irmão gêmeo? – Perguntou Clemence. – Eu não sabia que um dos tios gêmeos da Veela era o seu pai...
- O meu pai é o Fred... – Disse Dan.
- E o seu tio é o Jorge! Sei tudo sobre a família de vocês! – Disse Clemence.
- Nem tudo... – Disse Dan sorrindo e aproximando-se a loira, que o olhou sem mover nem um músculo.
- E o que você tem a me contar? – Perguntou Clemence quando Dan já estava tão perto que seus narizes se esbarravam.
- Contar? Eu pensei em mostrar... – Disse Dan avançando em direção a boca de Clemence, porém somente alcançou o ar.
- Você pensa que vai ser tão fácil? – Perguntou Clemence sorrindo, quando ele a fitou já no pé da escada de mármore.
- Eu desconfiei que não... – Disse ele rindo, observando ela correr escada acima e correndo atrás dela.
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Seu primeiro plantão. Era estranha a sensação de estar cansada mas totalmente disposta a encarar mais doze horas de plantão. Era difícil não gostar do que fazia, afinal sempre foi seu sonho ajudar as pessoas. Mas o moreno que ela via sentado em frente a porta da casa do Potter, e sua casa também como Lily insistia em repetir, a fez desfazer todos os pensamentos bons e felizes.
- Eu queria falar com... O que você fez com o seu cabelo? – Perguntou Sirius que tinha enormes olheiras embaixo dos olhos azuis.
- Cortei... Essa cara de veela as vezes me faz parecer idiota. – Respondeu impas-sível. Havia cortado o cabelo durante seu horário de almoço e agora ele batia em seu pescoço. Uma mudança drástica para quem numa havia cortado sequer um dedo de seus cabelos.
- Ficou ainda mais linda... – Disse Sirius sorrindo fracamente.
- Acho que não era isso que você queria me dizer. – Disse Jasmine ainda impas-sível.
- Eu queria que você ouvisse o que eu tenho a dizer. – Disse Sirius olhando para seus sapatos.
- Você tem cinco minutos. – Disse Jasmine após pensar um pouco e olhar em seu relógio de pulso.
- Eu te amo. – Disse Sirius parando de falar imediatamente.
- Era só isso? Você ainda tem quatro minutos e quarenta segundos. – Disse Jas-mine olhando mais uma vez para seu relógio.
- Você realmente não entendeu que ela fez de propósito? Para que você visse? – Perguntou Sirius já com a voz carregada.
- Sirius... – Disse Jasmine dando um grande suspiro. – Eu não sei se as outras garotas que você costuma ficar são burras, mas eu espero que você saiba que eu não sou! Eu conheço sua fama, e apesar de no início não saber exatamente quem você era, depois eu descobri... E decidi me arriscar, apostei baixo, mas apostei!
- Baixo? – Perguntou Sirius sentindo-se injustiçado. – Pois eu apostei todas as minhas fichas em você, e ainda fiquei endividado, porque agora eu to sofrendo mais do que em qualquer outro momento que eu me lembre.
- Sério? – Perguntou Jasmine olhando nos olhos de Sirius.
- Eu faço qualquer coisa pra te provar... E tenho certeza de que você também esta sofrendo. – Disse Sirius.
- Eu não sei realmente se eu estou sofrendo... No fundo eu já estava preparada pra isso! – Disse Jasmine dando e ombros.
- Eu te provo que você esta sofrendo... – Disse Sirius. – Que você sente minha falta.
- Ainda nem deu tempo... – Disse Jasmine segurando sua postura francesa fria e a inglesa contida.
- Ah deu sim... – Disse Sirius beijando Jasmine sem dar tempo da ruiva evitar o encontro de seus lábios. O beijo evoluiu porém contido, já que qualquer um poderia passar por ali.
- Não... – Disse Jasmine quando finalizaram o beijo. – Não deu tempo ainda de sentir saudade... Quando eu sentir, e se eu sentir, eu te aviso ok? – Completou andando em direção a porta e entrando em casa sem olhar para trás.
- Oh Merlim! – Disse Jasmine encostando na porta, já do lado de dentro, com a mão sobre os lábios e um sorriso no rosto. – Me ajuda a fazer ele comer na minha mão!
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N/A: Sinto muito pela espera, e espero que tenham gostado do capitulo.
Bejios a todas e... Continuo amando todas vcs, adorando os comentários, e principalmente, quero que saibam que esta fic só vai para frente porque vcs existem.
PAD
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