Where is Arthur?
Becky andava pelas ruas de Madrid com uma peruca de cabelos pretos e curtos. Sua última missão havia sido um fiasco, mas pelo menos poderia voltar mais cedo para casa. As coisas em Londres estavam estranhas, mas ainda sim era seu lar. Lily grávida, Sol e Kevin juntos e Rony sem falar com a filha... Irvy andava depressiva e agora Dan namorando com uma Vassour. A vida é mesmo muito engraçada!
**Flashback**
- Senhora, um senhor a espera no restaurante. – Disse o recepcionista o hotel onde Becky estava hospedada.
- Eu pedi sigilo absoluto sobre a minha estadia... Ele identificou-se? – Perguntou a loira desconfiada.
- Senhor... – Disse o recepcionista lendo um pedaço de papel. – Pierre Vassour.
- E mais essa... – Disse Becky revirando os olhos. Lembrou-se de sua suspeita e logo percebeu que não era a única a perceber algo errado. Resolveu que falaria com o antigo namorado, e dirigiu para o restaurante.
- Boa noite Sra. Weasley! – Disse Pierre observando Becky parar a sua frente. – Não gostaria de sentar-se?
- Só estou aqui pelo meu filho... Fale logo e tente não ser o ser desprezível que é normalmente. – Disse Becky sentando-se e dispensando o garçom que se aproximava.
- A mesma americana mal educada de sempre! – Disse Pierre virando a taça de vinho. – Mas se prefere assim... Quero que tire seu filho do caminho da minha filha!
- Clemence não é como você! Eu gosto dela... Se eles quiserem ficar juntos tem o meu apóio. – Disse Becky olhando fundo nos olhos de Pierre.
- Algo me diz que seu marido não divide com você esta opinião.
- O Fred fica feliz com a felicidade do filho dele! – Disse Becky tentando pare-cer firma, mas receosa pela reação do marido.
- Rebecca... Deixe de ser idiota! Você não percebe que eu não vou deixar minha filha namorar com um mestiço? Até parece que você mesma já não passou por esta situ-ação! Quer que seu filho sofra como você sofreu?
- Eu sofri porque você além de aceitar tudo o que a sua mãe dizia, me perseguia e não me deixava em paz! Eu nunca te amei... Mas o Daniel ama a Clemence... E Merlin sabe que somente assim ele pararia quieto! E por isso, que eles vão ficar juntos sim! E somente eles podem decidir que não querem mais ficar juntos! –Disse Becky levantan-do-se e rumando para fora do restaurante.
- Então assim será... – Disse Pierre para si mesmo, enquanto observava a mulher que nunca deixara de ser sua obsessão ir embora.
**Fim do Flashback**
Aparatou quando chegou ao campo de desaparatação internacional, chegando finalmente a sua casa. Suspirou. Fred tinha que saber.
- Nunca gostei muito das morenas... – Disse Fred que estava sentado em uma confortável poltrona lendo “O PASQUIM”.
- Estava me esperando meu amor? – Perguntou Becky sentando no colo do ma-rido ao mesmo tempo em que retirava a peruca.
- Na verdade eu estava vendo isso... – Disse mostrando para Becky um anúncio.
- Olha como ele está lindinho... Nem parece que cresceu! – Disse Becky olhando a foto em que Dan aparecia de costas e sem roupa, com o bumbum aparecendo. Era uma campanha de cuecas que tinha como slogan “Vista nada!”.
- Meu amor... Ele cresceu muito, pode ter certeza... – Disse sarcástico. – Mas o que me intriga é... Como ele não tem vergonha?
- Deve ter puxado a você... – Disse Becky rindo e beijando o marido levemente.
- To chegando... Vistam as roupas! – Gritou Dan da porta de casa.
- Olha o respeito moleque! – Disse Fred jogando a revista na cabeça do filho.
- Meninos, acho que precisamos ter uma conversa séria... – Disse Becky.
- Mãe... Eu sei o que é sexo! – Disse Dan fazendo menção a subir as escadas.
- Acredite Dan... Eu sei disso! – Disse Becky com as sobrancelhas levantadas. – O assunto é outro... Seu namoro com Clemence Vassour!
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- Como assim desaparecido? – Gritou a Senhora Weasley no telefone trouxa que a muito custo seus filhos a tinham convencido a instalar.
- Calma Molly... Vamos ouvir! – Disse o Senhor Weasley apertando a tecla de viva voz do telefone para que todos pudessem ouvir. Irvy já soluçava e Lily tomava uma poção calmante oferecida por Thomas.
- Ele sofreu um acidente... O Grená Chinês o atacou! Ninguém entendeu nada, porque o Arthur geralmente é tão ágil e sempre precipita as intenções dos Dragões! – Dizia Carlinhos nervoso.
- Carlinhos, me responde uma coisa... Ele estava consciente ou dopado quando sumiu? – Perguntou Luna calma, como sempre.
- Felizmente ele é cabeça dura... Nas primeiras semanas ele não conseguia rea-gir, e acabou tomando os remédios... Mas quando ele fugiu descobrimos que ele escon-dia embaixo da cama os remédios das últimas semanas. – Disse Carlinhos.
- Como assim semanas? Há quanto tempo ele sofreu este acidente? – Perguntou Irvy.
- Irvy, nós não queríamos preocupar ninguém... Tudo indicava que ele ia melho-rar! Nós guardamos todas as suas cartas para ele, mas não deu tempo de entregar... – Disse Carlinhos triste.
- Vocês não tinham este direito! Eu pensando que ele tinha esquecido de mim, e vocês mentindo para todos nós! – Disse Irvy chorando e sendo amparada por Neville, que tentava acalmar a filha.
- Querida, tente se acalmar... Tenho certeza de que ele vai aparecer! – Disse Ne-ville, para logo depois abraçar a filha que se debulhava em lágrimas.
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- Como assim Dan? Não é possível! Eu sei que meu pai é um monstro, mas ele nunca faria nada disso... Eu tenho certeza! – Disse Clemence que estava sentada na va-randa da Toca junto a Dan.
- Pode ter sido porque ele era mais novo, mas pode ter certeza de que ele fez... Todos os meus tios presenciaram... Aliás, ele chegou a ser preso por eles, mas claro que a posição dele não o deixou ficar muito tempo na cadeia. – Disse Dan abraçando Cle-mence.
- Mas se isso é mesmo verdade, então seus pais devem me odiar! – Disse Cle-mence. – Foram eles que pediram para você vir falar comigo? Eles querem que você termine comigo não é?
- Não... Eu queria te contar, para o seu pai não deturpar os fatos... Foi o que mi-nha mãe disse que ele faria, pelo menos. E meus pais nunca pediriam para eu terminar com você! E mesmo que pedissem eu nunca acataria uma ordem destas. – Disse Dan beijando Clemence. –A única coisa que eu quero saber é se você esta disposta a não acatar uma ordem deste tipo também...
- Eu nunca fiz nada que meu pai quisesse mesmo... – Disse Clemence beijando o nariz de Dan.
- O que mostra que você é muito sensata! – Disse Fred que saia da sala da Toca junto a Becky.
- Fred, é o pai dela... – Disse Becky dando uma cotovelada no marido.
- Eu sinto muito por tudo que meu pai lhe fez sofrer! – Disse Clemence abraçan-do Becky.
- Querida, não foi culpa sua...
- Eu espero que saibam que eu não sou como ele... E eu sei que não adianta mui-to dizer, já que eu já sei que também não gostam muito da minha mãe... Mas ela fez de tudo para que eu não me tornasse minha avó! – Disse Clemence.
-Pansy Parkinson... Quem diria! Eu até que gostava dela! Muito bonita na época de Hogwarts... – Disse Fred.
- Hey! Deixa a Ginny te ouvir falando isso... – Disse Becky. - Gin´ odeia a sua mãe! Ela e Draco foram namorados em Hogwarts...
- Eu sei... Ela morreu apaixonada por ele... Isso é tão romântico! – Disse Cle-mence.
- Desde que não seja doentio... – Disse Fred. – Você sempre será bem recebida em nossa casa. Não tenha medo de enfrentar seu pai! Ele não é tudo isso que acha que é, ok?
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- James, você tem que ir buscar a Lily na casa da Sol... Ela já deve estar achando que o Kevin e a Sol desistiram de ir jantar e deixaram ela esperando lá! – Disse Anne. – Hey, ta tudo bem com você?
- Você acha que um dia isso vai acontecer com a gente? – Perguntou James gi-rando as chaves do carro no dedo.
- Isso o que? – Perguntou Anne.
- Isso que esta acontecendo com os nossos irmãos! Casar, ter filhos... – Disse James um pouco pálido.
- Tecnicamente eles não estão casados... E nem pensam nisso! Mas respondendo a sua resposta, eu acho que sim! Pelo menos eu espero que sim! – Disse Anne afastando os cabelos de James e vendo uma ruga de preocupação em sua testa.
- Eu não sei se eu estou preparado para isso... – Disse James. – E com que eu ganho como pesquisador eu nunca conseguiria sustentar uma família.
- Eu tenho algumas ações que me rendem um bom dinheiro, e tem meu salário também... – Disse Anne.
- Eu não posso deixar você me bancar, Anne! – Disse James entrando com raiva no carro e batendo a porta deste.
- E eu não posso deixar de sonhar em casar com você, ou pior, pedir para você parar de fazer o que você ama! – Disse Anne apoiando-se na janela do motorista.
- Eu prometo que a gente vai se casar... E eu vou dar um jeito de ganhar mais dinheiro! – Disse James beijando levemente os lábios da loira.
- Eu confio em você... E mesmo que demore muito tempo eu sempre vou te es-perar! – Disse Anne sorrindo.
- Você é muito mais do que eu mereço... – Disse James aliviando a tensão.
- Talvez eu seja mesmo... – Disse Anne brincando. – Agora vai buscar a Lily... E lembra do que a gente combinou! Fala que o Thomas esta doente... Que ele esta deliran-do e chamando por ela, ok?
- Sim senhora... Nem nos casamos e você já esta mandando em mim! – Disse James arrancando com o carro. Era difícil querer tanto estar com uma pessoa, mas não poder oferecer nada de concreto a ela. Seus pais tinham dinheiro, assim como os dela. Mas ele nunca aceitaria nada vindo deles. Queria poder construir sua própria família com o próprio trabalho.
Lily estava de pé em frente ao prédio que Sol e Kevin moravam, o que significa-va que ela já estava impaciente. A barriga de seis meses já estava bastante grande e de-via estar pesada. Mas Lily continuava radiante e mais ativa do que nunca.
- O que você esta fazendo aqui? – Perguntou Lily desconfiada.
- O Thomas esta mal Lil´... O Kevin disse que você devia estar aqui! – Disse James. “Hora de interpretar, James Potter”. – Tia Luna disse que ele esta chamando por você!
- Merlin, o que ele tem? Hoje cedo ele estava tão bem! – Disse Lily assustada e entrando no carro, enquanto James partia em direção a vila.
- Parece que foi atingido por uma maldição durante o treino no quartel de Auro-res. – Disse James tirando idéias de onde nem sabia.
- Maldição? Uma imperdoável? – Perguntou Lily assustada.
- Não! Mas parece sério... – Disse James. “Merlin, como pergunta!”.
- Ok James... Agora me conta qual a armação! – Disse Lily rindo de sua própria atuação.
- Você ta doida Lily? O Thomas ta mal! – Disse James tentando salvar a menti-ra, mas já percebendo que não conseguiria enganar a irmã. – Ok, como você descobriu?
- Fácil... Em primeiro lugar: O Thomas recusou o convite da Sol e do Kevin... Ele não deixa nem ir ao jardim sozinha. Achei estranho quando ele disse que não ia po-der ir! Depois o atraso da Sol: ela nunca se atrasa! E para terminar você chega aqui di-zendo que o Thomas foi atingido por uma maldição! Há! E além do mais, ele não foi pro Quartel hoje.
- Ok... Nós não sabemos mentir... Mas finge que é surpresa porque a Anne se esforçou muito ok? – Disse James.
- Eu nem sei o que é! – Disse Lily rindo. – O Thomas esta sabendo?
- Ele sabe, mas não sabe que é hoje! – Disse James rindo. – Nós vamos dizer que você entrou em trabalho de parto. – Completou gargalhando.
- Meu Merlin, ele vai enfartar! – Disse Lily espantada.
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- Thomas! Que bom que eu te encontrei aqui... – Disse Sol que entrava correndo no escritório de Thomas.
- Aconteceu alguma coisa? – Perguntou Thomas olhando por cima dos óculos de leitura, enquanto colocava de lado a pena que assinava alguns documentos.
- A Lily! – E Sol pode ver que Thomas já se levantava e vestia o paletó. – Entrou em trabalho de parto. – E a loira pode ver Thomas caindo sentado, pálido.
- Vamos Thomas... Você não quer ver seu filho nascer? – Perguntou Sol tentan-do não rir da reação do amigo.
- Eu não acredito... Porque? Eu ainda não consegui nem fazer a Lily se casar comigo... Ele não pode nascer assim! Não! Ele precisa voltar... Vamos, eu preciso con-vencer ele a esperar e não sair agora! – Disse Thomas completamente descontrolado e nervoso enquanto saia correndo pelos corredores.
- Thomas, quando um bebê precisa nascer ele simplesmente nasce! Não é assim que as coisas funcionam! – Disse Sol pegando as chaves do carro das mãos de Thomas. – E eu não vou entrar em um carro com você dirigindo neste estado!
- Ok, você dirige... – Disse entrando no carro. – Meu Merlin, e se ele ainda não tiver dedos? Ele só tem seis meses!
- Thomas, fica tranqüilo... É normal os bebês nascerem pré-maturos! – Disse Sol. – Eu e Lua nascemos de seis meses também e temos todos os dedos! – Completou mostrando a mão esquerda para o loiro.
- Mas vocês são gêmeas... Ai Meu Merlin! Será que são gêmeos? A minha famí-lia tem tendência a gêmeos! – Disse Thomas mais pálido ainda.
- A minha mãe teria dito se fossem gêmeos! – Disse Sol revirando os olhos.
- Sol... – Disse Thomas vermelho. – Se a Lily esta dando a luz... O que ela esta fazendo no carro do lado com o James?
- Ai Merda! Tomara que ela não olhe para cá... Senão ela também vai descobrir a armação! – Disse Sol batendo com a cabeça no volante e sem querer tocando a buzina, o que fez com que James e Lily olhassem para o carro ao lado e começassem a rir. Ou melhor, gargalhar! – Muito bom trabalho Sol!
- O que eles te disseram? – Perguntou Thomas já rindo, pela janela do carro.
- Que você tinha sido atingido por uma maldição no quartel! Mas é claro que eu não acreditei! – Disse Lily rindo, enquanto debruçava-se sobre James para falar com Thomas.
- Te vejo no chá de bebê! – Disse Thomas quando o sinal mudou para o amarelo.
- Chá de bebê!? Que máximo!- Disse Lily.
- Você estragou o resto da surpresa! – Gritou James, enquanto Sol arrancava com ele logo atrás. – A Anne vai me matar! – Completou revirando os olhos.
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N/A: Olá leitores!!! Bem tecnicamente 1 mes para atualizar... Mas acho q não só eu mas td mundo esta sem tempo nenhum né???? Bem, aqui estou eu com mais um capitulo... E agora sim, no proximo capitulo teremos o chá de bebe. Decidi fazer este de intermediario.
bjs a tds que comentaram e tudo mais!! Amo vcs!!!!!!!
Carol PAD
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