o fim de uma historia.



Capitulo 14- O fim de uma História


O dia amanheceu particularmente mais colorido para menina, à manhã continuava nublada. o sol distante e um pouco embaçado, o friozinho que doía na espinha. No dia anterior veio direto para o dormitório e não falou com ninguém. Desceu com uma blusa fina de malha branca, uma saia preta um pouco acima dos joelhos, meia ate os joelhos brancas, sapatos pretos, um sobretudo preto de pele, cabelos presos por um hashi, uma maquiagem leve no rosto que ela mesmo não sabia por a fez, na verdade ela não sabia porque tinha se arrumado tanto, afinal, passaria o domingo todo no castelo mesmo.
No salão da Grifinória, todos estavam arrumados e bem cobertos, mas a menina tinha certo tom de capricho, que não passou despercebido.
- Mione! Pra que se arrumou tanto? Perguntou Gina.
- Ah, não sei, estava me arrumando e sei lá, quando dei já estava pronta, porque não esta legal? Por se não vou me mudar.
- Não! Falou Rony. Esta ótima.
- Ah, obrigada Rony.
- Vamos comer estou com fome. Disse Harry.
- Vamos, mas só um minuto que eu quero esperar a Parvart.
- É não andas mais sem a tua amiguinha! Ironizou Gina.
- Estas com ciúmes?
- Eu não.
- A bom.
Minutos depois se dirigiram para o salão principal, já esta cheio, todos aguardavam o café ser servido. Tomaram seus lugares como de costume, mas desta vez Hermione sentou-se ao lado de Harry, como sempre, mas do seu outro lado, em vez de Gina, Parvart. Hermione já houvera lhe contado sobre toda a história com Draco, e menina dava a maior força para que tal relacionamento fosse adiante, provavelmente a única, e juntando isso ao fato dela esta tendo muitas brigas com Lilá. Fez com que se unir-se muito a Hermione, realmente as duas estavam sendo amigas.
Hermione pegou um bolinho de cenoura e aproveitou para lançar seus olhos sobre a mesa da Sonserina, e mediante a tantas cabeças, não pode deixar de perceber com uma incrível facilidade, aqueles cabelos loiros platinados, mas o menino esta de cabeça baixa brincando com uma uva, a rolava de um lado para o outro. E ficou ali, por alguns segundos o contemplando na tal brincadeira, ate que Parvart lhe deu uma cotovelada, e a menina voltou a si, porem não conseguiu conter o riso.
Comeram tranquilamente, conversam, Harry e Gina andavam mais unidos que nunca, e Rony não parava de falar de Quadribool...
- Nossa, e quando o Victor pegou o balaço com a mão, com a mão. Disse com tamanha indignação e com os alhos brilhando. Como ele conseguiu pegar o balaço com a mão, nossa, ele realmente é muito bom, o Victor é o melhor...
- Victor! Disse Hermione surpresa. Daqui a pouco ira chamá-lo de Victinho... hahhahahaha.
Todos a mesa riam, não conseguiam se conter ao lembrar de Rony no quarto ano, e de seu ciúme doentio para com a menina.
- É... É... Claro que não, me respeite Hermione!
- É claro, desculpe como pude me esquecer que você nunca iria se confraternizar com o inimigo...
Hauhauhauhauhauhauhauhauahuahauhuahau
- Como você anda engraçada hoje, disse num tom irônico e engraçado, com voz de desenho animado. O que aconteceu pra você esta tão feliz, viu a fênix verde?
- Não, não, apenas acordei de bom humor. Hermione pode sentir uma cutucada no seu braço.
- O que é Parvart que você esta me cutucando? Perguntou a menina.
- Eu não estou lhe cutucando.
- Esta sim.
- Não, não estou.
Parvart então deu outro chute na menina.
- Parvart! Disse Hermione dessa vez num tom mais alto. Você esta me chutando sim.
- Não to não. Disse apertando as dentes e mexendo com a cabeça pros lados.
Hermione olhou disfarçadamente para os lados e percebeu que Draco a olhava fixamente.
- É, é mesmo, não mesmo, quer dizer, você não estava me chutando, hehehehehe.
- Você esta bem Mione? Perguntou Gina.
- Estou, estou. Por que não estaria?
Hermione esperou que se distraíssem, e voltou a olhar para ele, o menino continuava a olhá-la, ela sorriu, e ele, horas! devolveu o sorriso, e que sorriso, lindo, e com aqueles lábios rosados. O menino fez um sinal com a cabeça pro lado e saio. Hermione percebeu que ele queria falar com ela, então enfio um grande pedaço de bolinho de chocolate e se levantou.
- Eu vou subir, tenho que resolver algumas coisas com a Parvart.
- É. Disse Parvart se levantando também.
- Ate mais.
E saíram.
- Valeu amiga! Disse Hermione.
- Nada não! Não sou zerada como você, da próxima vez que eu te cutucar, já sabe. Depois agente se fala, não vou querer segurar vela, mas depois exijo saber de tudo com os mínimos detalhes.
- Ok, ok, você saberá.
A menina andou pelo corredor, procurou pelo loiro, mais nem sinal. Então ficou parada na frente da escada, esperando que o loiro pudesse descer por ali a qualquer momento... Ficou observando um quadro de uma mulher medieval que se abanava delicadamente com seu leque... Foi então que uma cena veio-lhe a cabeça....

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A menina entrara no salão principal, usando um lindo vestido vermelho de época, com um luxuoso decote, cintura apertada e uma longa cauda de várias saias. o cabelo preso para trás com um lindo grampo de pedras vermelhas em forma de uma libélula, com alguns finos fios soltos à frente, e sua máscara, cheia de pedras de rubis. Logo após de descer as escadas, um charmoso jovem a chamou para dançar... Ele usava um traje a rigor de época, escuro, com uma peruca branca e uma mascara preta de pedras brancas, deixando a mostra seus lábios rosados e seus olhos claros.
- Que consciência, nós devemos ser feitos um para o outro, estamos fantasiados de pares – disse o garoto.
Hermione abriu um sorriso.
- Você dança bem – elogiou ela.
- Obrigado, quero que chegue logo meia noite, pra poder tirarmos logo estas máscaras. De que casa você é?
- Prefiro não dizer – retorquiu Hermione.
- Por quê?
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- Procurando por mim? Sussurrou ao ouvido da menina, encostando-lhe levemente os lábios aos ombros, após chegar pelas costas agarra-lhe a cintura a fazendo estremecer.
- Quem eu? Eu não. Porque procuraria um Malfoy?
- Por que eles são excepcionalmente lindos, e você esta caidinha por um deles em especial. E se não procurava, pelo menos pensava... E não tente disfarçar, o sorriso no teu rosto já diz absolutamente tudo...
- Ah... A menina tentou dizer algo, mas hesitou... . Ficava furiosa, da facilidade que o menino possuía, pra deixá-la, sem saber o que falar.
Ele sorriu.
- Quem eu? Eu não. Disse saindo de um curto!
- Até parece, vem, quero te mostrar um lugar.
- Olha lá aonde você vai me levar einh!
- Confia em mim! Disse olhando fundo em seus olhos, tal coisa a desarmou, tanto que ficou sem ação por alguns segundos.
- Ca... Claro!
E saíram.
Draco vendou os olhos da garota com seu lenço da Sonserina. E começaram a andar, ela pode perceber que subia por escadas, muitos degraus pra dizer a verdade, e olha que ela já estava acostumada a subir degraus em Hogworts, mas dessa vez eram muitos. Ela já estava um pouco cansada quando pararam.
- Acabaram-se os degraus?
- Sim! Respondeu rindo.
Draco ficou atrás da menina, e lentamente tirou-lhe a venda. Ao abrir os olhos um choque a fez hesitar e dar um pequeno tombo para traz, porém Draco estava lá para segura-la e o fez, pondo sua mão levemente a cintura da moça.. Era lindo, estava num ponto alto, no ponto mais alto, sobre a torre mais alta de Hogworts, o céu, tinha uns três tons pastel diferentes, violeta, rosa, e branco das neblinas, o ar, mais denso e com certeza mais frio. O silencio modorrento a permitia ouvir o que nunca conseguia os sons que os pássaros emitiam o vento gélido ao tocar as folhas, sua pele. Uma imensa extensão do branco que ia até a linha do horizonte. O gramado que outrora era verde, todo recoberto de neve, assim como os galhos das arvores, menos o salgueiro que continuava intacto, o lago da lula gigante, era um imenso bloco de gelo, porém a floresta negra continuava negra, como se lá, fosse o único lugar onde não caísse neve, o que era estranho, pois caia, o frio estremece dor, fazia com que sentisse o calor do garoto as suas costas, conseguia sentir, ouvir sua respiração lenta, porém ritmada, o seu coração que batera num compasso agraciado, o cheiro de hortelã que toda vez que sentia, inevitavelmente lembrava-se dele, arrepiava-se com os pequenos pelos da barba do menino, que estava mal feita roçando em seu pescoço, e seus dedos que brincavam em sua cintura, subindo e descendo, pode o sentir abrir a boca e...
- Gostou? Perguntou Draco ao seu ouvido.
- E como poderia não gosta, é simplesmente magnífico, lindo. A coisa mais linda que já vi. Aposto que traz todas as meninas aqui.
- Lógico que não, este é meu lugar secreto, só você o conhece. Venho aqui quando quero ficar só, e essa época é a melhor do ano. O ar, frio, gélido, tudo fica mais calmo, adoro.
- É bem sua cara mesmo.
Eles admiravam o local, a menina na frente e ele atrás com os braços em volta dela, era uma cena linda, quem via, pensava que eram um perfeito casal de namorados de filmes românticos, e daquele jeito, juntos, ficaram por mais alguns segundos.
- Ai Draco, é tão lindo que eu não tenho nem palavras pra expressar, pra descrever.
- E quem disse que você precisa das palavras!
Draco virou a menina ferozmente, com os braços em volta da cintura a beijou com desejo, e ao mesmo tempo, carinhosamente, e ela retribuía o beijo, aqueles lábios doces aos frios, à pele quente a gélida, o bom ao ruim, a Grifinória a Sonserina. Percebemos que o ódio é o primeiro passo do amor. Que os opostos se atraem, que pro amor não a barreiras, e que quando o sentimento é sincero, o tempo não apaga e não destrói, apenas guarda em um lugar secreto, onde ela não possa procurar, mas que sempre possa aparecer quando for necessário que apareça.
- Hermione vou fazer uma coisa da qual não costumo fazer, mas vou. Quero lhe pedir desculpas.
- Por quê?
- Pelas coisas a que te fiz passar.
- Isso é passado, e o passado, é passado.
- Mas o passado ainda dói.
- Só se deixarmos que doa.
- Então me desculpa por qualquer coisa que eu venha a fazer. Diz que ira me perdoar.
- Por que você ta dizendo isso?
- Só diz.
- O que você ta pensando em fazer.
- Nada, mais eu sei que sempre faço burrada, então diz.
- Eu vou te perdoar Draco.
- Independente de qualquer coisa quero que saiba que eu te amo, esta ouvindo Hermione Granger, eu te amo, e nunca, nunca, duvide disso, porque o que eu sinto por você, nunca senti por ninguém. Dizia olhando em seus olhos a consumindo naquele pequeno oceano azul.
- Você esta estranho! Não diz coisa com coisa!
- Vem! Disse o menino puxando e fixando a cabeça dela no peito dele, enquanto a abraçava pela cintura e encostava sua cabeça na dela, e ficaram assim por alguns segundos, mas logo em seguida a beijou.
Hermione não pode deixar de notar algo estranho, o beijo dele estava bem diferente, mais doce, e mais singelo, como não era do forte dele fazer, mais puro e sem segundas intenções, mais delicado e cuidadoso, como se tivesse medo de machucá-la ou feri-la de qualquer jeito que fosse. Como se a menina fosse uma boneca de porcelana, e que qualquer movimento brusco a quebrasse, mas ela não era uma boneca de porcelana, e ele não era do jeito que no momento, demonstrava ser, e isso, era bastante perceptível.
Ficaram por ali mais alguns minutos, era impressionante a calmaria que tal local proporcionava, e a sensação de bem estar que inebriava tais corpos. Depois saíram e foram para sala precisa, e lá, se amaram, e aproveitavam cada minuto, cada segundo, como se fosse o ultimo de suas vidas, com amor e tamanha intensidade, pois quando estavam juntos, nada mais importava, mesmo que o mundo caísse, que Voldemort ressurgisse, eles estavam juntos, juntos e felizes, e no momento, era só isso que importava.
Do local seguiram rumos opostos, a menina correra para seu dormitório, e chegando lá, obviamente, contou tudo a Pavart, deixando Gina enciumada por não participar de tal conversa.
No outro lado do castelo, Malfoy encontrava-se parado, com o pensamento longe, enquanto a água gélida caia sobre sua nuca, pescoço, descendo e se espelhando por todo seu corpo pálido e nu. Perdera completamente a noção do tempo, seus dedos já começam a ficar enrugados, e seus lábio outrora rosados, estavam num tom roxo, apesar de ser acostumado e gostar do frio, já podia ouvir os ruídos de seus dentes entrando em atrito uns contra os outros. Afinal era inverno, e a temperatura estava realmente muito baixa, os olhos um tanto vermelhos, mas brilhavam, brilhavam muito, minutos depois, resolveu sair de baixo da água e foi se deitar.
Na manhã seguinte, Hermione despertou-se radiante, como fazia nos últimos tempos, tomou banho, arrumou-se, caprichada mente, como da qual fazia questão de fazer, passou perfume, maquiagem de leve, cabelos presos, estava saindo, quando percebeu que houvera esquecido de um de seus livros. Voltou pra apanhá-lo, só ai, deu-se por si, que em cima de seu criado mudo, á frente do retrato de Harry, Rony e ela, havia uma carta, um envelope negro médio, com uma rosa vermelha em cima, e do lado uma pequena caixa de veludo preta.
A menina sabia muito bem de quem era a carta, mas nem se podia fazer mistério, pois o lacre da carta era com o emblema dos Malfoys. Pegou a rosa, a cheirou, e passou delicadamente por sua face, depois a pos novamente sobre a mesa ao lado da caixinha, pegou a carta e pos se a lê-la.


“Cara Hermione.sei que você não entendera o motivo de minha atitude, e sei que com tal ato a magoarei, mas sabia que esta não é minha intenção, pelo contrario, essa é a coisa que eu menos quero no mundo. Tenho meus motivos para fazê-lo, mas infelizmente isso é algo que somente desrespeito a mim, e seria injusto te envolver nisso.
Isso é uma despedida, não pude te dizer isto pessoalmente, talvez não tivesse forças pra ir embora após olhá-la nos olhos, provavelmente largaria tudo e ficaria para sempre ao teu lado, “aaaaii” como queria poder fazer isso, essa é a minha vontade, então escrever esta carta, foi à única saída a qual encontrei.
Hoje viajo.
Mudo-me do país, e creio que não nus veremos mais. Não poderei mais olhar nos teus olhos, ou ver teu sorriso, sentir seu cheiro, ou me perder no teu beijo, não poderei estar nos teus braços quentes que tão bem me fazem. Espero que me entenda e me perdoe, pois isto não esta sendo fácil pra mim, me sinto um lixo, e o vazio que sentia, esta novamente tomando conta do meu ser.
O sorriso que antes, todos viam no meu rosto, era apenas um disfarce, um disfarce lindo que eu usava para esconder o vazio que eu sentia, eu era tão sozinho, mas... Quando te conheci percebi que não precisava ficar só, que eu tinha você, bem, agora já não posso mais ter.
Você é como o pássaro azul do meu céu, o que eu mais queria era te ver feliz, pois adoro te admirar voar...
Só tenho um pedido a lhe fazer, nunca esqueça dos momentos em que viveste comigo, pois os que vivi com você, estarão permanentemente gravados em mim. Foram tantas coisas que vivemos, tantas que presenciamos, juntos, momentos de raiva, ódio, constrangedores, engraçados admito (não é qualquer garota que me vê de saia ou de camisola), momentos românticos, momentos em que nos amamos, momentos que fizeram com que um tornasse uma figura inesquecível ao outro, e você Hermione Granger, tenha certeza de que jamais será esquecida.
Perdoe-me! Por esta traindo sua confiança, perdoe-me se te faço sofrer, mas infelizmente a nossa historia termina aqui.
E apesar de você ser a pessoa que mais me conheceu, eu sou assim, esse é meu jeito, sempre acabo fazendo as coisas erradas, mesmo sabendo que não estão certas. não consigo evitar, isso é mais forte que eu, tu fostes quem me compreendeu, quem não me julgou, mas tem uma coisa a qual você se esqueceu, uma coisa que faz parte de mim. E que você nunca mais, com certeza esquecerá.

Sou um homem por trás de uma Mascara!

Não importa a distancia, as pessoas que tocam seu coração estão sempre com você, sempre!

“PS: ai esta uma singela lembrança à mulher que mudou a minha vida.” Ela não é nada comparada a você, é apenas algo para lembrar-se de mim.

Te amo!

Draco Malfoy.


N.A > viram gente, eu nem demorei muito, hehehee, espero que voces gotem desse capitulo e que nao me matem, beijinhosss

leiam( Enquanto a chuva cair e meu segundo amor)

Bejoas a Nakiry Malfoy, Harumi Tanemura, Potter Maniaca, Natália Coutinho Duarte , Stéfani. meninas valeu por comentarem, eh importante pra mim, espero contar com vcs nos proximos capitulos einh... beijos.

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