No shopping e no Palace Bar -
Cap.5: No shopping e no Palace Bar – parte I
Giovanna tinha sorte de morar próximo ao Palace Bar, pois a estação de metrô há essa hora estaria com enormes filas e deveria estar com os assentos bem disputados. A garota caminhava pela quadra do Palace, que se tratava de um belo restaurante, grande, de esquina, luxuoso e com clientes de ótimo nível.
O Palace estava com pouco movimento naquela tarde, talvez fosse porque estava frio. A garota entrou no restaurante, sentou-se numa mesa ao fundo, alias sua mesa preferida, que aconchegava duas pessoas.
_O quê a senhorita deseja? – Giovanna foi pega desprevenida, pois estava imersa em seus pensamentos.
_Uma porção de rolinhos primavera e dois sucos de maracujá com leite, por favor.
O garçom se retirou e Gi voltou a seus tantos pensamentos: “Será que Rony vem mesmo? Será que lê mudou muito? Será que poderei reconhecê-lo?”.
Foi quando a garota viu um belo rapaz entrando pela porta do estabelecimento, tinha uma beleza radiante, ruivas mechas de cabelo caiam lhe obre os olhos modelando-lhe o belo rosto claro, “É Rony”, pensou a garota, ela começou a acenar freneticamente para o garoto gritando-lhe o nome.
Rony ouviu ser chamado, procurou quem lhe chamava, e identificou uma bela garota, cabelos morenos e levemente ondulados caiam-lhe nos ombros, os olhos da mesma cor dos cabelos, eram brilhantes e realçados por um belo contorno nos olhos feito por uma maquiagem de ótimo gosto, os lábios eram grossos e claros, com um contorno forte que realçavam seu brilho e a cada aceno frenético da garota ela abria um sorriso que se expandia cada vez mais, tornando a garota mais bonita ainda, se dependesse de Rony ele ficaria ali, vendo a garota pro resto da vida, para continuar vendo a garota com seu belo sorriso. A garota estava sentada numa mesa para duas pessoas ao fundo, ele não tinha lembranças de conhecer a garota, mas como ela sabia o nome do garoto, e parecia que ela acenava par ele, o garoto resolveu ir à direção da mesa em que ela se encontrava.
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_Nossa como o shopping ta cheio hoje! – afirmou Gina ao acabarem de aparatar no shopping.
_É mesmo – concordou Mione – agora vamos naquela lojinha? Acabei de ver uma calça jeans linda!
As garotas mal entraram na loja e já foram logo atendidas:
_Pois não senhorita, posso ajudar?
_Claro, obrigada. Eu gostaria de da uma olhadinha naquela calça da vitrine, aquela com detalhes pretos ali no terceiro manequim.
_Sim, já vou pegar. Mas, qual é o seu nome mesmo senhorita?
_Granger, Hermione Granger.
_Como? – perguntou a vendedora mais do que surpresa.
_Granger, Hermione Granger, e o tamanho é P.
A vendedora, ao ouvir aquele nome se lembrou dos tempos de Hogwarts, que raiva ela sentia da Granger e daqueles Weasley’s, principalmente “A Weasley”, que sempre balançou Malfoy e balnçava também a mais um bando de garotos, e aquele Potterzinho medíocre então? Ele e a Weasley, que agora para a infelicidade dela e de seu grande amor eram aurores, viviam caçando-os e os fazendo viver as escondidas, dessa forma não há paixão que resista às fugas, ainda mais a garota tendo seu trabalho que gostava tanto, ela não podia ficar com Malfoy, e o garoto, também nunca permitia a companhia da garota, pois segundo ele as missões que Voldemort o confiava eram arriscadas demais, e confidenciais demais, também pudera, a tamanha confiança que depositara em Lucius fora depositada em seu único e competente filho. Antes, o amor de ambos era lindo, de dar inveja, mais após as perseguições do Potter e da Weasley as brigas entre eles se tornavam constantes.
_Moça? Você ta bem? Tem certeza de que entendeu o que eu te disse? – perguntou Mione que tentava fazer a vendedora voltar à realidade havia tempo.
_Oh, me desculpe senhorita Granger – respondeu Pansy Parkinson, (N/A: Isso mesmo, Pansy Parkinson, é que eu quis fazer a garota voltar à ativa para poder aprontar com Gina e Mione) bolando ao mesmo tempo em que respondia uma arapuca para Hermione e Gina.
Alguma coisa em seu olhar, seu jeito de falar o até mesmo seu jeito de andar eram familiares à Mione, ela só não se lembrava com quem.
_Mi – surpreendeu-a Gina – ela me é semelhante de algum lugar, só não me lembro de onde!
_Eu tava pensando o mesmo agora mesmo Gih – responedeu Mione – ah, mas deixa quieto, eu não consigo me lembrar da onde eu já a vi.
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Rony resolveu ir em direção à bela garota que não parava de acenar.
_É... –começou o garoto confuso – você me chamou?
_Se você for o Rony, amigo do Harry, aquele garoto que ta no porta-retrato da sala dele, sim – respondeu a garota com um ar sábio e informado.
_Nossa, – o garoto ficou surpreso em ver como ela falava bem do mundo bruxo, mesmo sem nunca o garoto ter visto ela em algum lugar bruxo – você sabe que o Harry e eu somos bruxos? – perguntou o garoto baixando o tom de voz.
_Por Merlin, vocês são bruxos? – perguntou a garota fingindo estar surpresa.
Nesse mesmo momento Rony começou a se preocupar, se perguntando se teria dito algo que não devia falar, e mais do que depressa começou a dar para a garota as desculpas mais malucas que passavam pela sua cabeça.
_Calma Rony – o acalmou Giovanna rindo estridentemente, alias uma risada que chamava muita atenção e todas as cabeças não somente da mesa ao lado, mas de basicamente todo o restaurante olhavam para eles com um olhar de desgosto. Foi ai que Rony não agüentou mais ver a garota se deliciando sozinha em sua risada estridente e se soltou para rir junto dela. Mas, o jeito atrapalhado da garota era tão incomum que não consegui ser disfarçado, lembrava à Rony uma pessoa conhecida que não via havia tempos, a garota, sem querer, derrubou um garfo no chão, fazendo um barulho mais estridente que a risada e a fazendo parar de rir.
A garota mais do que depressa empunhou a mão e mergulhou-a em direção do garfo que se encontrava debaixo da mesa, Rony, no mesmo momento em que a garota também foi com a mão para debaixo da mesa para pegar o garfo, no momento que garota sentiu ter apalpado algo, puxou aquilo para cima com a certeza de ser o garfo. Mas, ao subir todo o trajeto com o “garfo” na mão, ela viu que não se tratava do garfo, mas sim da mão de Ron, a garota segurou a mão por mais um tempo e reparou como ela era macia e quente, o tocar das mãos era sutil e carinhoso, o garoto também segurou a mão dela por mais um tempo e encararam-se nos olhos foi ai que Giovanna resolveu soltar sua mão da dela, o garoto correspondeu e ela continuou como e nada tivesse ocorrido.
_EU sou bruxa – disse a garota enfatizando o pronome – senão por que motivo eu usaria o nome de Merlin.
_Mesmo assim prove – tornou a falar um Rony duvidoso.
A garota tirou uma varinha do cós da calça e mostrou a Rony tão rapidamente que se não fosse a agilidade dos olhos do garoto ele não teria percebido que ela empunhou uma varinha em sua direção.
_Ah, você então deve ser a irmã do Harry, aquela que ele conheceu há pouco tempo e que também é bruxa. – o garoto concluiu.
A garota assentiu com a cabeça.
_Bom, eu acho melhor você sentar, porque não é nada educado um cavalheiro comer de pé enquanto a acompanhante come sentada.
Rony puxou uma cadeia se sentado confortavelmente e resolveu fazer a pergunta que a ele não queria calar:
_Por que o Harry te mandou aqui no lugar dele?
_Bom, é isso que e quero lhe explicar – começou a garota, e resolveu continuar – é que quando você ligou na casa do Harry, ele tinha saído para o trabalho dele de auror, é que como os aurores que trabalham com ele não conseguiram entrar em contato com a Gina, tiveram que entrar em contato com o Harry, mesmo sendo dia de folga dele e foi logo depois dele aparatar que você ligou, eu então atendi, só que você nem quis saber quem era no telefone.
_Porque eu achei que era o Harry. – interrompeu-a Rony tentado se defender.
_Ta, mas isso não vem ao caso, me deixa acabar de me explicar – lançou um olhar frustrante a ele ao terminar a frase – então eu só ouvi você falando para o suposto “Harry”, que era com quem você achava estar falando, que era para ele ir ao Palace Bar para se encontrar com você, e você nem me deu tempo de falar e logo você desligou...
_Com licença senhorita, aqui está seu pedido – soou uma voz familiar a Rony às suas costas.
Rony percebeu que conhecia aquela voz de algum lugar, se virou rapidamente para poder ver à quem pertencia a voz e se surpreendeu ao ver que a voz era de Simas, isso mesmo, Simas Finnigan , seu amigo e colega de dormitório em Hogwarts. Rony ficou fixando o velho amigo, ficou mudo por um tempo, pois a surpresa era tamanha, havia muito tempo que eles não se viam.
_Ah! Eu não acredito quem eu to vendo, Simas Finnigan, colega de quarto e brother de enorme confiança. Ta mudado ein bicho? – exclamou Rony alegre e surpreso ao mesmo tempo pelo reencontro.
_Hehe Rony, você também ta bem mudado ein? E escuta quem é a gatinha com você.
Nesse momento Giovanna corou violentamente, dando a Rony a leve lembrança de certa pessoa que lhe balançava o coração bruscamente, seu estômago começou a dar camalhotas ao pensar NELA, nesse momento ele queria estar conversado com Harry e pensando numa maneira de reatar com Mione, mas agora estava em um “encontro” com outra garota e meio que se sentindo balançado pela mesma.
_Já esqueceu a Hermione é camarada? – continuou Simas, sem se importar com a presença de Giovanna.
_Ah... É... Bom... – gaguejou Rony.
Ele começou então ao pensar em Mione, Giovanna percebeu o olha triste e com saudades que o garoto lançava às próprias mãos, foi ai que Giovanna percebeu o que tanto o garoto insistia em manter o seu olhar, vidrado, ele trazia nas mãos um belo anel prateado com varias varinhas e chapéus bruxos detalhados por fora e por dentro brilhavam gravadas as iniciais R e H. A garota se sentiu triste, jogada para escanteio, ela num quase-encontro, se é que acaso pode algo a ver com encontro, e o garoto, cujo qual ela já senti estar apaixonada, estar pensando em outra, que já havia terminado com ele.
Giovanna, para com isso, você com esse comportamento me dá nojo! Ele ainda ama a outra, não sei como você pode continuar pensando nele! – repreendeu-se a garota em voz alta, mas não em tom suficientemente alto para que os garotos ouvissem o que ela dizia, somente suficiente para que eles, inertes em quadribol prestassem atenção nela.
_O que você disse gatinha? – a garota corou e retribui com um risinho amarelo.
_Não é nada não – disfarçava a garota ao mesmo tempo em que pensava “Uhuu! Viva o quadribol, esporte que faz com que os homens não dêem a mínima para as mulheres” – só pensei um pouquinho alto para variar. Hihi – disse a garota completando a idéia com um risinho.
_SIMAS! VOLTE A TRABALHAR SEU DESOCULPADO!
_Isso que da ter parente como dono de lanchonete, eu não tenho mais sossego, é Simas pra cá, Simas pra lá, Simas faz isso, Simas faz aquilo, e tem mais... – desabafava Simas quando foi interrompido por seu pai dessa vez:
_SIMAS, O SEU TIO DISSE QUE VOCÊ TA HÁ MEIA HORA NA MESA SETE DE TRALALÁ, É MELHOR VOCÊ VIR LOGO SENÃO...
_TÔ INDO PAI! – gritou Simas no mesmo tom de voz e com as faces bruscamente coradas tamanha era sua raiva – gente é melhor eu ir logo, porque o coroa ta estressado hoje. Falou Rony, falou gatinha. Finalizou Simas acenando.
_Gi ou Giovanna, por favor – falou Gi à Simas – foi um prazer te conhecer – mas ao terminar a frase o garoto já havia se afastado de forma que não poderia mais ouvi-la.
_Desculpa por te fazer esperar Gi – desculpou-se o garoto – é que o Simas é um amigão de infância que eu ano via há um bom tempo.
_Que isso Ron, nada não – desculpou-o a garota.
_Sabe Gi, acho até melhor que você tenha vindo no lugar do Harry – desabafou Rony à Giovanna – porque você é garota e tal... E pode me dar uma dica do que eu devo fazer sob essas circunstâncias em que me encontro.
_Que bom eu você pensa isso – contentou-se a garota – pode desabafar comigo se quiser, é sempre bom ter alguém com quem desabafar os problemas que nos machucam e eu sei que você chamou o Harry para desabafar com ele – esnobou Gi como se nada passa passasse despercebido pela garota.
_Ta legal, você venceu – rendeu-se – só que eu vou logo avisando que a historia é comprida e demorada – avisou Rony.
_Sou toda a ouvidos, não tenho nada mais interessante mesmo para fazer.
O garoto começou a conta a historia à Giovanna sem poupá-la dos mínimos detalhes, pois estava mesmo precisando contar todo o ocorrido a alguém.
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Mione e Gina já haviam se cansado de tanta espera e resolveram sentar no banco ao lado da escada que dava para o estoque impacientes pela demora, as garotas resolveram ir falar com outra vendedora para ver se essa, por sua vez traria a calça que fora motivo de tanta demora da vendedora, levantaram-se estando posicionadas de costas para a escadaria que se estendia além de sua visão e resolveram ir em direção à outra vendedora de pé em um canto, desocupada, mas, foi aí passos descendo a barulhenta escada e se viraram instantaneamente para ver quem descia as escadas. Era a vendedora, cujo nome não era do conhecimento de ambas amigas.
_Nossa, cheguei a achar que você não vinha mais. - brincou Gina com a vendedora, quando esta já se encontrava no pé da escada, fazendo com que a vendedora ficasse sem graça e desse uma leve corada.
_Ah, desculpem-me senhoritas – desculpou-se a vendedora.
_ Como é mesmo seu nome? – questionou - a Mione.
_Lanley, Louise Lanley – respondeu a vendedora que na verdade se chamava Pansy Parkinson, ela mudou o crachá rapidamente com receio de alguma das duas amigas olharem no crachá para ver seu nome, aliás, em quesitos feitiços não-verbais a garota havia melhorado muito, pois havia tido aulas com seu Mestre em pessoa.
_Senhorita Lanley, aonde eu poderia provar a calça, por favor? – perguntou Mione.
“E se... – pensou Pansy – e se eu fizesse com que...?”
_Aqui, por favor, me acompanhem – pediu “Louise” levando as clientes em direção a um provador, pararam em frente ao 4° provador e a vendedora tornou a dizer – agora me dêem licença só um instantinho – dizendo isso, a garota se encaminhou ao caixa e cochichou algo para uma vendedora de pele bem clara e com os sedosos e macios cabelos escuros que lhe contornavam as faces e caiam nos olhos a toda hora, fazendo com que a garota não parasse de passar a mão pela lisa e brilhante franja. Logo em seguida, Pansy saiu saltitante em direção a uma porta aos fundos, a alegria da garota era notável, pois conforme andava os belos cabelos loiros (N/A: Nos filmes ela é morena, mas nos livros loiros, preferi então seguir o que se fala nos livros.) antes curtos, agora longos balançavam alegremente em suas costas.
_Ô vendedorazinha esquisita – comentou Mione que estivera o tempo todo acompanhando a garota com o olhar e que agora se virava para abrir a porta do provador.
_Tenho que concordar com você – concordou Gina.
Mione abriu a porta e...
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_Nossa Rony, isso é o que eu posso chamar de historia de vida – comentou Gi, surpresa com o ocorrido com Rony.
_É, - concordou Rony – mas que conselho você tem para me dar?
_Bem... – começou a garota – eu acho que você deveria esquecê-la, se envolver com outra pessoa, pelo menos em quanto a poeira estiver baixando – finalizou a garota, mas ela ainda não tinha acabado o discurso “à la” Mione (N/A: Pelo menos eue acho que é assim que se escreve) - quem sabe você não encontra outro verdadeiro amor?
A garota baixou a cabeça tristemente e lágrimas rolaram por toda a face da garota, tendo início no canto dos olhos, passando pelas bochechas e finalizando na ponta do queixo, até pingarem lágrimas na toalha de mesa branca a deixando marcada.
_Calma Gi – acalmou-a Rony enxugando delicadamente com as próprias mãos as lagrimas que não paravam de rolar pelo rosto da garota – me conte o que aconteceu – pediu Rony acalmando-a.
_É que o garoto que eu descobri amar me traiu com outra – disse a garota com a voz chorosa ao mesmo tempo em que enxugava as lágrimas com a manga do casaco – mas isso não vem ao caso, eu que deveria estar lhe acalmando e aconselhando.
_Mas você já me acalmou – retrucou Ron – e me deu um baita conselho, porque já sei como vou fazer para esquecer Mione, aliás, com quem vou esquecê-la, que é com uma pessoa que eu descobri gostar pra caramba.
_É? – perguntou a garota – com quem?
Ao terminar a frase a garota ergueu a cabeça e olhou fixamente nos olhos do garoto.
_Com você – respondeu o garoto ao mesmo tempo em que fora chegando perto dela e fazendo com que seus lábios tocassem os dela...
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