Introdução
Volume 2 da trilogia de Cassandra Vablatsky.
A Profecia de Cassandra, por trás do Império.
De Didio Razalas
1. Introdução
Lá estava Cassandra. Estava deitada num caixão marrom liso e brilhante. Seus cabelos ruivos realçavam a cor de sua pele. Pele branca e pálida, agora mais do que nunca. Cassandra morrera atingida por um feitiço segundo uma profecia que ela mesma fez. A profecia do Abhadda. O apavorante ex-médico acusado de bruxaria, Paracelso tentou matá-la. Mas não conseguiu. Foi por pouco. Dot, a cozinheira a salvou lançando, o que agora virou uma maldição imperdoável, um feitiço de morte chamado Avada Kedavra. Mas não, Cassandra não continuou viva. Foi morta logo depois pela mesma mulher que a salvara. A jovem mulher que morrera com 20 anos implicava com ela. Foi essa implicância que acabou com a vida dela.
Ao seu lado, também deitado em um caixão, estava seu namorado, Apolo Grindelwald, filho do ministro da magia, Carvalho Grindelwald, que estava aos seus pés chorando.
-Por quê! Por quê! –soluçava o alto e magro homem.
O garoto morrera com vinte e três anos. Era jovem. Tinha ainda, muito que fazer na vida. Sonhava em trabalhar no maior departamento do ministério francês. O Depto. De Execução das Leis da Magia. Ele conhecera Cassandra no beco diagonal. Ajudara a abrir o portal para o “shopping ao ar livre” dos bruxos. O casal seria enterrado junto.
O padre começara a missa. Todos os parentes e amigos de Cassandra estavam lá. Menos... Menos seus pais. Seu pai, Joshua Vablatsky morrera no Incidente Ilfracombe, quando um dragão verde galês errante acerta uma praia cheia de trouxas. A praia de Ilfracombe. O Trabalho de Joshua era acalmar o dragão. Mas fora atingido. Joshua trabalhava no Dpto de Controle e Regularização das Criaturas Mágicas.
O padre dera a benção final, e então a igreja se apagou. O lugar estava tomado das trevas. As pessoas desapareceram, a luz se apagou, Apolo não estava mais do lado dela. O que teria acontecido? Foi aí que algo muito estranho aconteceu. Uma espécie de espírito levantara-se do corpo branco e pálido de Cassandra. O espectro transparente era muito semelhante à Cassandra, exceto pela roupa, o espírito usava uma túnica branca e brilhante.
O corpo esbranquiçado e transparente levantara e não sabia o que fazer. Caminhar ao nada? Ficar parado? Sentar e chorar? Gritar? O corpo estava girando em círculos, como um crupe tentando pegar o próprio rabo. O espectro caiu de joelhos e então uma luz branca e forte foi flutuando a sua frente. O corpo levantou-se e rapidamente esquivou. A luz começou a girar e flutuar fazendo um ziguezague muito rápido até que, a luz pegou uma forma. A forma de um homem alto, de cabelos não muito compridos e longos loiros. O homem era Joshua Vablatsky.
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