Anja-bruxa?



- Psiu! Ei você! – chamava a Anja-Bruxa
Ron agora percebera a presença do anja-bruxa, a anja tinha olhos azuis, e estava vestida com vestes lilázes de pele de dragão, muito bem-vestida, por sinal.
- Eu!? – perguntou Ron olhando para os lados, para ver se era mesmo com ele
- Claro que é você! Ouvi você falando uma garota, sua amiga me parece... não é?
- Mais que amiga... – murmurou Ron
- Como querido?
- Nada, nada... Mas... quem é você?
- Ah! Como eu sou esquecida! Sou Miranda, sua anja-bruxa ^^” Muito prazer! –dizia ela simpática estendendo o mão para um aperto de Ron
- Oi? Minha o quê?
- Sua anja-bruxa! Você não sabia?
- Não... – olhou a Ron surpreso
- Muito prazer mais uma vez! Vim até aqui para lhe dar uma ajudinha! E aí? – falou a anja-bruxa entusiasmada – No que eu posso te ajudar?
- O quê? – Ron não entendeu nada
- Ai, ai meu Merlin! – a anja-bruxa estendia as mãos pro alto, depois voltou a olhar para o garoto. – Vou te explicar meu bem, eu sou sua anja-bruxa, estava te observando como meu hábito....
- Você não vê tomando banho ou nú né? – disse Ron assustado do nada para a anja-bruxa.
A anja-bruxa deu uma risadinha.
- Claro que não seu bobinho.
- Uuufa...
- Continuando meu bem, estava te observando, e vi que nesses últimos três anos você anda muito triste... foi a morte daquela menina que abalou você, não foi, meu bem?
- Foi, ela era tudo pra mim...
A anja-bruxa percebeu o lamento do garoto pela garota. Aquele lamento não parecia nada, nada, só por ter tido uma perda de amizade... A anja-bruxa percebeu
- Você gostava dela meu querido?
Ron balançou a cabeça positivamente.
- Oh, meu bem. Não fique assim. Quem sabe uma ajudinha da amiga Miranda hein, hein!?
- Como ajuda? Ela não está mais aqui...
- Meu querido, tem certas coisas que se passaram dispercebidas, uma coisa principalmente, o tempo... pense meu querido... – Os olhos azuis da anja-bruxa concentravam-se em Ron – pense...
Ron estava cabisbaixo, pensando, então pensou em fazer uma pergunta a sua anja-bruxa.
- Então sra. Miranda... sra. Miranda?
A bruxa já havia ido embora. Ele disse que o tempo poderia ajudar, mas de que forma? Ron passou a tarde pensando no assunto, resolveu escrever para Harry.


- Gina! Venha ver! Chegou uma carta do Ron! – chamava Harry
- Já vou amor, o James tá com muita fome! James! – falou Gina para James que acabara de virar o seu “papá” de abobóra no vestido dela. – Harry, vai lendo, depois me conta! O James tá sujando tudo!
- Tá. – Harry pôs-se a ler a carta do amigo.

Oi Harry, oi Gina.
Tudo bem com vocês? E o James como está?
Estou te enviando esta carta Harry porque hoje a tarde apareceu pra mim uma anja-bruxa. E ela começou a falar que era minha anja-bruxa, e que me vigiava, até aí tudo mais ou menos, mas essa mulher até sabia da morte da Mione! Ainda estou meio confuso se foi só imaginação minha, ou se é verdade.
Aguarto retorno e abraços,
Ron.

- Hm... de certo o Ron ficou meio assustado com essa história da anja-bruxa... E não pode ter sido imaginação da cabeça dele, óbvio que não, afinal elas existem! – Agora se pô-ra a escrever o retorno da carta.
Na manhã seguinte Ron, foi acordado com barulhos de picadinhas de Pichitinho no vidro de seu quarto. Ron acordo meio mal-humorado com as picadinhas de Pichitinho na janela.
- Mas que ave mais imprestável! – disse Ron abrindo a janela ainda de olhos fechados, que mal prestava à atenção na carta de Pichitinho trazia na perna. Ron voltou a se deitar, mas Pichitinho agora começara a dar picadinhas em sua cabeça. Ron se irritou. – Mas que porcaria que essa ave quer a uma hora dessas!?!?!? – Ron abriu os olhos, e viu a carta amarrada em Pichitinho. – Ah! Por quê essa coruja imprestável não me disse antes que era a carta do Harry?
- Carta do Harry? – perguntou Fred e Jorge que passavam pelo corredor, quando ouviram Ron xingando Pichitinho. – Sobre o que é?
- Não interessa. – disse Ron mal-humorado
- Ah Ron, seu babaca! Por quê você não quer dizer? É alguma coisa que a gente não possa saber? Hein? Hein? – Falou Fred desconfiando de Ron
- Já sei! O Harry arranjou uma garota legal pra você, hein? – exclamou Jorge
- Claro que não seus idiotas!
- É concordo, não sei o que as garotas olham ou olhavam em você. – disse Fred
- Vai se fu...
- Meninos! – A sra. Weasley tinha parado a porta. Os cabelos grisalhos já começavam a aparecer em seus cabelos ruivos. – O café está pronto, e não demorem pra descer, ouviram?
- Tá mãe... – responderam Fred e Jorge
- E sem brigas! – A sra. Weasley olhou para Ron. – Os três!
- Tá... – responderam os três quase uníssono
A sra. Weasley continuou caminhando pelo corredor em direção as escadas.
- Tem vezes que a mamãe pira... – murmurou Jorge
- Continuando Ron – Fred se virou para Ron – o que diz nessa porcaria de carta afinal? Ou tu vai continuar fazendo mistério?
- Mandei uma carta para eles para saberem como o Harry e a Gina estão.
- E...? – perguntou Jorge
- Estão bem. E o James também. Ponto. Acabou. Só isso. Satisfeitos agora?
- Hunf... – Fred e Jorge se levantaram da cama de Ron onde estavam sentados e desceram. Ron leu a carta.

Oi Ron.
Conosco está tudo bem. O James está ótimo. Um comilão, espero que não acabe como o Duda.
Mas continuando o assunto da sua carta. Ron, as fadas-bruxas existem sim. E o que você viu não era nenhuma aluscinação. Sim, ela devia saber da morte de Hermione porque eles nos vigiam, veêm qual é a hora certa de dar uma ajuda para algo que seja extremamente nescessário, no mais sentimental. Se ela falou na Mione é porque ela sabe de alguma coisa que pode te ajudar a fazer alguma coisa. Agora o quê, eu não sei. Elas tem mania de dar dicas para se descobrir a ajuda por si próprio.
Abraços sinceros,
Harry, Gina e James.

Sim. Ron se lembrou que a anja-bruxa tinha falado alguma coisa em relação ao tempo... tempo... o que poderia ser? O que poderia fazer com Hermione... tempo... As coisas estavam começando a se encaixar. Ron não desceu para tomar café da manhã, ficou no quarto pensando o que poderia estar relacionado entre Hermione e o tempo...
- Claro! – falou Ron para si mesmo, depois de uma manhã inteira pensando no que a anja-buxa tinha lhe dito. – O vira-tempo da Hermione! Mas como... mas como eu vou conseguir ele? Onde ele está? Será que está na casa dos pais de Mione? Só pode... eu vou ter que ir pro mundo dos trouxas, e é agora! – Ron se vestiu rapidamente, pegou uma mochila, colocou um mapa dos trouxas de Londres, o socou na mochila e desceu as escolas correndo.
- Meu filho! Aonde é que você vai com tanta pressa meu bem? – dizia a sra. Weasley preocupada.
- Vou salvar a Hermione mãe! – disse Ron pegando umas torradas que estavam em cima da mesa.
- Como Ron?
– Te amo mãe! – Ron deu m beijo na bochecha de sua mãe - Ah mãe, vou pegar o carro do papai emprestado, prometo que devolvo ele intacto! Acho que te vejo hoje... á noite! Tchau! – E assim saiu Ron batendo a porta, tinha que correr quanto o tempo, quanto mais cedo chegasse a casa dos srs. Granger, iria pode rever Hermione, só por mais um dia. dizer tudo o que sentia por ela, tudo. Agora Ron estava disposto a fazer tudo pra rever Hermione pela última vez.


Continua...
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Oii
Como está ficando?
Comentem please ^^

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