Que tal um buraco na terra?



Cap 7 – Que tal um buraco na terra onde se esconder por alguns meses?

Gina tomou um banho rápido para ver se acordava melhor e se discernia a visita de Harry às oito e meia da manha para tomar café! Não que pudesse falar alguma coisa porque já aparecera tocando a campainha igual a uma louca às três da madrugada, então...
Trocou-se rapidamente, vestindo uma bermuda branca que ia até o joelho, uma bata azul florida, uma bolsa transversal, sandálias rasteiras brancas, óculos escuros e saiu, com os cabelos ainda molhados.

“Tô pronta!”

“Finalmente! Já são quase nove e meia sabia senhorita?”

“Harry, você me acordou extremamente cedo para um sábado, então não reclama pra não piorar meu humor, combinado?”


Ele abriu a porta da Mercedes preta, que comprara há apenas dois meses, e usava só de vez em quando, no caso, para impressionar Gina, e seguiram o resto do caminho quietos, com exceção de alguns comentários triviais de Harry como o lindo tempo que estava fazendo, e as respostas monossilábicas dela,q eu já estava quase dormindo. Depois de meia hora, chegaram a um café maravilhoso, como ela reparou deixando escapar um uau e até acordou mais!

“Eu não sabia que existiam lugares que serviam só café da manhã, e nem que existiam tantas opções, alguns aqui são almoços, não são?”

“Considerados café da manhã, mas como o lugar abre até as duas da tarde e pelo prato, sim, diga-se de passagem que é um almoço!”

“Uau...parecem deliciosos, todos os pratos, sem exceção! E também são extremamente caros... Harry, eu achei que nós fossemos gastar por volta de trinta ou quarenta, mas nesse lugar...e eu nem trouxe tanto dinheiro! Poxa, porque você não me avisou?! Não gostei Harry, vou ficar sem graça até o próximo encontro!” ela arregalou os olhos e tampou a boca, percebendo a besteira que havia dito.

“Encontro? Quer dizer então que teremos um próximo encontro? Alias, isso é um encontro?”

“NÃO!!! Digo, encontro de amigos...você entendeu né?”

“Definitivamente...não sei. Bom, mas agora não importa, meu estomago me chama! Gin, pode pedir o que quiser, querida. Não se preocupe, eu te convidei, eu pago!”

“Não, Harry, não! Eu me recuso...eu quero pagar a minha parte!”

“Hahahaha, eu sabia que você ai fazer isso...então, tirei todo o dinheiro que você tinha da sua carteira.”

“Você...você...Harry, você mexeu na minha carteira?” Gina ficou branca de uma hora para outra.

“Não mexi na sua carteira, apenas abri e tirei o dinheiro, não se preocupe que não fiquei fuçando e vendo bilhetinhos de nenhum namorico seu.” Ele riu, mas ela continuou séria, o que o fez tossir para disfarçar “Bom, mudando de assunto, vamos pedir?”

“Sim, sim...claro.” disse ainda distraída e tensa.

Comeram panquecas das mais diferentes possíveis, tomaram sucos deliciosos, comeram frutas exóticas e maravilhosas e ovos e bacon, um pouquinho de cada receita de cada país.
Conversaram, riram, contaram sobre as novas vidas, empregos, arriscaram até um pouco sobre relacionamentos. A sintonia que existia entre eles podia ser percebida por qualquer outra pessoa no café.
Mais tarde, ainda passearam pelo parque, tomaram sorvete, e por volta das duas da tarde Harry a deixou em casa.

“Harry, obrigada pelo passeio. Foi ótimo!” disse parada na porta do apartamento.

“Magina, quem agradece sou eu! Foi maravilhoso, rever você, conversarmos...sua amizade significa muito pra mim.”

“Bom...você quer entrar? Tomar um café, algo assim?”

“Adoraria, mas tenho um jantar marcado para esta noite, então tenho que voltar para casa, descansar, tomar um banho e ainda rever algumas coisas do escritório. Fica para a próxima!”

“Ahn...certo então.” Ela sorriu amarelo

“Mas...que tal um cinema amanha a noite?”

“Eu...”

“Não...faz o seguinte, aqui nesse cartão tem meu número de celular, me liga mais tarde ou amanha e me dá a resposta, que tal? Vou deixar você se curtir um pouco, descansar, porque se responder agora sei que a respostas é não!” ele sorriu “Nossa, tenho que ir. Até mais!” ele deu um beijo na bochecha dela, sorriu e foi até o elevador

“Até...” ela respondeu ainda um pouco pasma, sem ação.


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Entrou no elevador sorrindo e quando a porta fechou suspirou. Odiava aquele jantar, odiava não poder ficar na casa de Gina até altas horas da noite, não poder passar mais tempo com ela, depois de tanto tempo, de tantas saudades, de tanta dor! Sabia que, por não poder ficar ela não teria aceitado o cinema no domingo, mas quem sabe depois, de cabeça fria ela não aceitava? Mas isso não era o que preocupava sua cabeça.

FLASHBACK - MAIS CEDO NO MESMO DIA

“Pelo que eu conheço a ruivinha nunca que ela vai me deixar pagar sozinho pelo jantar! Mass já vou tomar providencias!” Harry disse a si mesmo em voz alta, indo até o quarto de Gina, pegando sua carteira na bolsa e procurando o compartimento onde ficaria o dinheiro, mas ao invés disso, caiu um pedaço de papel branco no chão. Ele pos a carteira em cima da mesa e abaixou para pegar o papel dobrado, e viu que era grosso. Quando abriu, viu que era uma foto, dele e de Gina, escrito “Sempre te amarei!” em caneta vermelha embaixo na foto. Ficou estático por alguns segundos, mas quando não ouviu mais o chuveiro, tratou de guardar a foto no fundo de qualquer gaveta, pegar o dinheiro, guardar a carteira e sair o mais rápido possível do quarto dela.

FIM DO FLASHBACK

Ainda não entrava em sua cabeça porque ela carregava aquela foto, em que época fora escrita a mensagem em vermelho, será que ela ainda o amava, será que havia esquecido a foto ali? Nunca saberia, apenas se perguntasse a ela, mas isso estava definitivamente fora de cogitação pelos próximos anos!


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Por volta das sete e meia, depois de dormir, tomar banho e estar de pijama, assistindo à tv, voltou a pensar em Harry e no seu jantar.

Jantar? Então ele iria jantar, provavelmente com alguma mulher! Que mulherengo de primeira, que idiota ela havia sido! Por isso ficara surpreso quando ela sugeriu que o café fosse um encontro. Provavelmente ele já estava namorando alguma loira, peituda, alta, burra, que andaria sempre na Mercedes dele, poderia sempre invadir o apartamento dele, ligar para ele a hora que quisesse, beijá-lo a qualquer hora e com certeza, alguma vadia que já deve dividir a cama com ele desde o primeiro encontro! Com certeza! E a idiota havia caído, e até o convidara para entrar... Estava explicado porque ele não entrara, não queria se sentir culpado por passar o dia todo com a ex e só ver a oficial no jantar. Talvez se sentisse tão culpado que nem ao menos conseguiria ir para a cama com ela depois, por culpa. E claro, só a convidou para o cinema por piedade. Provavelmente levaria a loira peituda e um amigo dela para apresentar à Gina. Era um bastardo mesmo! E ela que pensara em retomar a amizade, mas claro, ele deixou bem claro, a amizade dela era importante para ele, apenas isso! Mas o que era isso? Estava com ciúmes dele e da namoradinha? Ele já não significava mais nada para ela, NADA!
E para ele saber disso, ela ligaria para ele cancelando o encontro às cegas ridículo que ele lhe tentara arranjar!
Pegou o telefone na mesma hora, o cartão que Harry havia lhe dado, e discou os números atrapalhadamente, de tanto nervosismo.
Tun...tun...tun...

“Alô?”

“Alô! Harry, eu estou ligando pra falar sobre o tal cinema...porque se você quer saber de uma coisa, eu não sou idiota, ouviu? NÃO, EU NÃO SOU!”

“Gina...”

“Nem adianta, eu não vou, ouviu?”

“Gin...”

“Não, eu não vou e ponto final! Você acha o que, que pode brincar com as pessoas, é?”

“Gina, me escuta...”

“Porque você não pode, e não vai! Eu não vou aceitar, ouviu bem? Eu...”

“GINEVRA! Eu estou num jantar de negócios, e meus sócios já se assustaram e quase foram embora, então...amanhã eu te ligo!”

“Hum...está bem.”

Gina desligou o telefone com os olhos arregalados e mordendo a boca. Será que poderia abrir um buraco na terra e se enfiar lá por alguns meses? Não conseguiria mais olhar na cara de Harry! Fizera um escândalo por nada, quase enlouquecera por nada. Ele estava num jantar de negócios, com nenhuma sirigaita loira burra e peituda como namorada. Sim, Harry Potter estava solteiro, livre, leve e solto...e era seu amigo novamente! De repente, a vontade de morrer sumiu e foi substituída por uma alegria repentina, que a fez dançar pela casa, gargalhar e cantarolar.

“NÃO EXISTE NENHUMA LOIRA PEITUDAAAA....ELE TÁ SOLTEIROOO!” gritou da varanda algumas vezes, até ouvir um cala a boca do vizinho de baixo, mas isso não a abalou nenhum pouco e ela resolveu até jantar uma...saladinha! Afinal, precisava estar linda amanhã!



N/A: Brigadoooo a todos que estão lendo, e por favorrr comentários me deixam muito feliz!!! rsrs

Andressa Black: Oieee...brigadaooo pelos elogios!! Fico feliz que tenha gostado!!! ;)
Então, desculpa não tive tempo de ver sua fic até agora (que vergonha, rs) mas pode deixar que vou dar uma olhadinha hoje ainda!!!
Beijos

juliana cristina oliveira gomes : Oieee...brigadaoo pelo comentário e pelo elogio!!! Fico feliz que tenha gostado!!! volte sempre aqui!!! rsrs
Beijos

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