O começo do Fim







N/A: genteee..
eu sei qeu vcs não cumpriram o acordo! e não comentaram até 45!
BUT..eu sou uma boa escritora.. e vou postar...

ps: to com pressa e não vai ter Recapitulando hj :x

Adoro vcs! :*

Maari Malfoy ;*

Cap. 7: O Começo do Fim

Os comentários que se seguiram após o Clube dos Duelos eram que Finch-Fletchey seria a nova vitima do Potter. A escola inteira acreditava que era o Cicatriz quem provocava os ataques, que ele era o Herdeiro. Então já que era assim... eliminamos Justino Finch-Fletchey também. Mas pra variar ele também não morreu. E mais uma vez Potter estava no local errado, na hora errada. Eu não sei, parece que tudo sempre acontece com o Potter! Dessa vez quem se encarregou de espalhar a noticia foi Pirraça. Mais encrencas para o Potter Podre.

”Virginia, tente fazer com que o Potter ache o diário”

”Mas porque?”

”Tem algumas coisinhas que eu quero mostrar a ele.”

”Isso é seguro Tom?”

”Confie em mim.”

”Eu Confio.”


Então um dia, passeando pelo corredor da Murta-Que-Geme eu vi que Potter e meu irmão estavam se aproximando, então joguei o diário para dentro do banheiro (que estava sendo freqüentado pelo trio freqüentemente, não sei porque). O diário acertou a Murta e não demorou muito para eles acharem o diário. O que Tom mostrou para Potter eu fiquei sabendo depois quando revirei as coisas do Cicatriz e resgatei o diário.

”Ele está convencido de que quem abriu a Câmara Secreta à primeira vez foi Hagrid.”

”Como fez isso Tom?”

”Me mostrei a ele da mesma forma como me mostrei a você, só que eu não podia vê-lo. Ele penetrou em uma lembrança minha, do dia em que armei uma armadilha para pegar Hagrid.”

”Foi uma jogada brilhante Tom.”

”Eu não teria conseguido sem você, minha Virginia”


Eu estava cada vez mais próxima de Tom. Isso era inegável. E por abrir a Câmara Secreta tantas vezes para liberar o Basilisco, eu estava cada vez mais fraca. E Draco notou isso.

- Virginia, qual o problema? – disse um dia se largando numa poltrona ao meu lado.

- Que problema?

- Perguntei primeiro. Olhe só pra você: está pálida, com olheiras fundas, não come nada. Está doente?

- Me esquece Draco!

- Pelo menos a arrogância continua a mesma. – ele disse azedo.

Draco se preocupava comigo. E eu me sentia cada vez pior por estar escondendo dele tudo isso que estava acontecendo. Eu tinha medo de olhar em seus olhos. E eu tive surpresas enquanto conhecia Draco melhor. De longe, com os trouxas e mestiços Draco era uma pessoa desprezível, desses que você tem vontade de lhe chutar as partes baixas quando o vê. Um garoto mimado, chato e metido a besta.

Longe dos olhos curiosos, quando estávamos só nós dois, ele era totalmente diferente! Era apenas um pouco sarcástico e mais nada. Não vou dizer que era sensível, não chega a tanto, mas é uma pessoa fraca. E eu tinha um pouco de pena dele. Eu estava vendo o momento que ele deitaria no meu colo e pedisse um cafuné até ele adormecer. Ainda bem que isso não aconteceu, eu não conseguiria.

- Desculpa Draco, não quis ser grossa. Eu acho que ando meio doente mesmo.

- Está acontecendo alguma coisa e você não quer me contar o que é.
- De onde tirou isso? – fui me levantar e senti-me tonta, Draco me amparou e me colocou sentada na poltrona de novo.

- Ta respondida a sua pergunta? – ele estava mais azedo que o normal.

- Draco, posso te fazer uma pergunta?

- Até duas se quiser.

- Quando você atingir a idade certa, pretende entrar para o circulo do Lorde das Trevas? – acho que exagerei na excitação da pergunta. Draco ergueu uma sobrancelha me analisando.

- Com certeza! E serei o braço direito do Lorde se meu pai vier a faltar.

- Quanta pretensão...

- Pretensão porque?

- Por que precisa esperar seu pai faltar?

- Está insinuando que eu passe por cima dele? – ele perguntou incrédulo.

- E por que não? – perguntei indiferente.

- Talvez por ele ser meu pai!

- E daí? Eu pensei que um dos lemas dos Sonserinos fosse ”passar por cima de quem quer que seja para conseguir o que quer”.

- É sim, mas isso não conta quando esse alguém é seu pai de quem você vai herdar uma fortuna incalculável no futuro.

- Hum, tocou numa parte interessante.

- Você passaria por cima dos seus, não passaria? – ele me perguntou serio. – Afinal, você não tem o que herdar mesmo.

Eu fiquei em silencio por um momento. Eu não sabia se estava sendo injusta com minha família. Apenas mandara uma carta. Nem havia me lembrado. Era como se não existissem. Os únicos indícios de Família Weasley que eu me lembrava era que eu tinha quatro irmãos insuportáveis que estavam em Hogwarts ainda.

- Eu não sei.

- Você deve estar sendo a aberração da Família por estar na Sonserina.

- Obrigada Draco, você sabe como animar uma pessoa!

- Ah, foi mais forte que eu! – ele sorriu um sorriso lindo que deixaria qualquer garota boba.

- Tudo bem Lagartixa fluorescente! – provoquei.

- Repita isso!

- Lagartixa Fluorescente!

Draco apontou a varinha pra mim. Eu apenas sorri e segurei na ponta da varinha dele, abaixando-a.

- Eu deveria buscar alguma coisa pra você comer? – ele perguntou num ato de cavalheirismo.

- Não precisa Draco. Eu estou bem.

As aulas estavam correndo normalmente. Eu, mesmo tendo feito amizade com as meninas que dividiam o Dormitório comigo, só andava com Draco. Raramente conversava com Milly. Acho que é porque Draco é muito parecido comigo. E isso estava desagradando o trio, principalmente Ronald. Tanto que um dia, após eu ter ajudado Draco a zombar com eles, ele me chamou para conversar.

- Virginia Molly Weasley! O que acha que está fazendo? – as orelhas dele estavam vermelhas, mau sinal para um Weasley.

- Me divertindo. – respondi indiferente.

- Se divertindo? As custas dos outros? E o que é pior: na companhia do nojento do Malfoy! – ele estava indignado.

- Qual é o problema com o Malfoy?

- Qual é o problema com o Malfoy? – ele repetiu berrando. – Por Merlin Gina! Você cresceu ouvindo a nossa família falar sobre a Família Malfoy! Deveria ter um mínimo de bom senso!

- Ah me poupe Ronald!

- Por acaso esqueceu dos valores que sua família te ensinou?

- Estou pouco ligando para os tais valores a que você se refere.

Um espasmo de tristeza passou pelos olhos de Ronald.

- É essa a importância que você dá pra gente então? A Sonserina virou a sua cabeça, não foi? Somos pobres, grifinórios, não podemos dar o que a ”princesinha” sempre quis. Então é isso?
[
- É. – me virei para ir embora, mas ele me puxou pelo braço.

- Se afaste do Malfoy.

- Em primeiro lugar, solte meu braço. Em segundo, não vou me afastar dele.

- Ele não é companhia pra você!

- E por acaso a Sangue-ruim da Granger é companhia boa?

Eu senti que Ronald teve uma vontade imensa de me bater na cara, mas ele não teria coragem, não bate nem em uma mosca. Ele apenas apertou meu braço com mais força, estava começando a machucar.
- Nunca mais repita isso!

- Repetir o que? Que você anda com uma Sangue Sujo? E que é apaixonado por ela?

- A Mione não é Sangue Sujo, e eu não sou apaixonado por ela! – ele falou entredentes. – E por falar em apaixonar, se por algum acaso você vier um dia a se envolver com o Malfoy...

- Ah cala a boca Ronald!

- Um dia você vai crescer sua pirralha! E o Malfoy vai estar lá, de braços abertos e com a cabecinha loira cheia de ideiazinhas sujas!

- Eu jamais ficaria com o Draco!

- Draco? Nossa quanta intimidade!

- Ah não enche!

- Você esta fazendo uma grande burrada Gina!

- Não pedi sua opinião sobre isso.

- Mas eu estou dando-a na posição de irmão mais velho.

- Escuta, solte meu braço, ele já está dormente! – falei num tom enfadonho. Ronald o soltou.

- Você é quem sabe, foi avisada. Mas se o Malfoy aprontar alguma com você eu...

- Você o que?

- ...Eu o arrebento!

- Ta bom, agora me dá licença. Draco está olhando ali de longe, está me esperando. – falei provocando e apontando Draco que estava um pouco mais adiante.

Ronald apenas ficou me olhando partir. Estava com as orelhas até mais vermelhas que os cabelos e as sardas do rosto até haviam desaparecido com a vermelhidão do rosto.

- Levou bronca do irmão mais velho? – Draco perguntou debochando.

- Ah cala a boca!

Fomos para o Salão Comunal. Eu estava lendo um livro de Poções e Draco estava fazendo uma redação de História da Magia. Por trás do livro eu comecei a olhar pra ele. Alto, esguio, com um ar superior. Olhos prateados estreitados em cima do livro de Historia da Magia, os cabelos loiros penteados exageradamente para trás. Fiquei pensando naquilo que Ronald havia me dito. Seria possível eu ter alguma coisa com Draco no futuro? Draco tinha algum tipo de intenção comigo? Que ele vivia se preocupando comigo, isso era fato. Mas, interesses ”românticos”? Eu nem sabia se Draco tinha coração pra essas coisas. Eu decidi que passaria a observá-lo mais de perto.

- Eu sei que sou lindo, mas não precisa se esconder atrás do livro para me olhar. – ele disse sem desviar os olhos da sua redação, mas com um sorriso sarcástico nos lábios.

- E quem falou que eu estou te olhando? Estou lendo.

- Não precisa ninguém falar, eu senti. Sabia que mesmo sem ver eu posso sentir quando as atenções estão voltadas para mim? – ele respondeu com a pena balançando agitadamente sobre a redação.

- Seja menos convencido Draco, me faça esse favor.

Chegando perto do fim do ano letivo chegara a hora do golpe de misericórdia. Faríamos nosso ultimo ataque e Tom me disse que era chegada a hora dele retornar, e eu estava ansiosa por conta disso. E saiu quase como o esperado. A vitima foi a Granger. Ah como eu queria ter visto aquela Sangue Sujo cair dura e gelada no chão, morta. Mas ela é uma estúpida, tinha que ser esperta o suficiente! Àquela altura do campeonato ela já descobrira todo o mistério, já sabia que o monstro era um Basilisco e sabia como lidar com ele sabia que jamais deveria olhar nos olhos dele diretamente.

E foi isso que ela fez! E ainda advertiu uma outra aluna, namoradinha do Percy. Elas estavam perto da biblioteca quando foram atacadas, olharam para o outro lado do corredor através de um espelhinho, fitaram os grandes olhos amarelos do meu ”bichinho” através do reflexo e apenas se paralisaram. Ah! Como que queria que a Granger fosse eliminada! Infelizmente não deu.

Continua...




N/A: créditos totais à Pequena Kah, autora de Dust in the Wind.

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