Pensamentos Perturbados



O amanhecer não foi tão tranqüilo como ontem. Acordei com uma coruja negra de olhos amarelos dando batidas insistentes na minha janela, achei um pouco estranho pois, ainda era muito cedo para o correio mas mesmo assim abri a janela para que a coruja pudesse entrar. Esta entrou e estendeu sua perna esquerda onde continha um envelope com meu nome amarrado.

Retirei o envelope e libertei a coruja que voou de volta ao corujal.

Me sentei em minha cama e por alguns minutos fiquei olhando o envelope até tomar coragem para abri-lo e lê-lo.

A caligrafia que estava no envelope não era estranha. Me enchi de coragem e abri o envelope.

Nesse continha um pedaço de pergaminho que dizia:

“Querida Hermione,

O seu olhar é o sol que ilumina a minha escuridão, o seu sorriso curas minhas feridas e tira toda minha dor.
Você é a garota que habita meus sonhos.

Carinhosamente Seu Admirador Secreto.”

Eu reli o pergaminho varias vezes, tentando pensar em quem poderia ser que tinha escrito pois a caligrafia não era estranha eu já tinha visto essa letra em algum lugar só precisava lembrar onde.

Me levantei e guardei o pergaminho na mochila, Lilá e Parvati ainda estavam dormindo. Troquei de roupa e rumei para a sala comunal.

A sala não estava muito cheia só tinha alguns alunos do terceiro ano que estavam estudando para uma prova que teriam. Me sentei em uma confortável poltrona de frente pra a janela aproveitando o tempo que tinha antes do café.

O tempo não estava como os dias anteriores, o sol não brilhava no céu límpido, o dia havia amanhecido nublado e cinzento.

Não demorou muito e meus pensamentos começaram a voar, quase que instantaneamente me lembrei da noite anterior, me lembrei da estranha maneira que Malfoy agiu.

-O que será que esta acontecendo com ele? – eu me perguntava em pensamento.

Essa pergunta com certeza não teria resposta tão cedo.

A sala comunal se encheu sem que eu pudesse notar e quando me dei por mim Gina, Harry e Rony me chamavam com uma estranha expressão no rosto.
-Mione, Mione, você esta bem? – perguntou Gina um pouco espantada com meu olhar perdido para a quadra de quadribol.

-Ah... estou bem sim. – eu respondi confusa.

-Tem certeza, Mione? – perguntou Harry preocupado.

-Claro. – eu respondi me levantando. –Que horas são?

-São 6:30. – respondeu Rony um pouco tenso.

Eu os encarei por um momento.

-Então vamos tomar café da manhã? – perguntou Gina se animando.

-Vamos. – eu respondi me encaminhando para o quadro da mulher gorda. Todos me seguiram rapidamente.

Chegamos ao salão principal onde a maioria dos alunos já estavam em suas respectivas mesas. Nos sentamos e começamos a nos servir.

Dumbledore ao notar que a grande parte estava presente se levantou. O salão se calou imediatamente ficando em um mudo silêncio, até a voz macia e calma do diretor quebra-lo.

“Caros alunos, como alguns de vocês já devem saber daqui a nove dias ocorrerá o tradicional baile de máscaras de Hogwarts, esse baile é envolvido por longas e belas histórias de amor verdadeiro.
A fantasia acompanhada de uma máscara é obrigatória.
Também é meu dever avisar-lhes que seus pares serão escolhidos através de um feitiço onde esse não pode ser quebrado, por isso, a escolha de seus pares será mantida em absoluto sigilo até o dia do baile onde vocês identificaram seus parceiros pelo oposto de suas fantasias.
Se tiverem alguma dúvida poderão procurar os monitores de suas casas que eles os esclarecerão.
Obrigado pela atenção de todos.”

Ao terminar seu discurso Dumbledore sentou-se. O salão virou um total alvoroço, todos os alunos falavam ao mesmo tempo sobre esse tal baile.

Em silêncio eu vigiava o salão atentamente, quando notei que Malfoy já tinha se retirado. Terminei meu café sem pressa afinal tinha o primeiro tempo livre.

Harry, Rony e Gina foram para o campo de quadribol onde ocorreria a seleção do time da Grifinória.

Eu aproveitei e fui a biblioteca para ler um pouco.

Chegando lá encontrei Madame Prince que parecia cochilar, entrei em silêncio para não acorda-la.

A biblioteca estava deserta a não ser por mim e uma pena que riscava um pergaminho freneticamente. Ainda em silêncio caminhei até onde a pena se encontrava para ver qual era o desespero de seu dono em escrever algo tão rápido como estava fazendo.

Para meu espanto dei de cara com um Malfoy que parecia escrever todos os seus sentimentos naquele pergaminho. Não me atrevi a me aproximar mas ele notou a minha presença, parando de escrever no mesmo instante e levantando lentamente a cabeça para me encarar.

Eu fiquei sem saber como agir, não sabia o que fazer, senti uma enorme vontade de correr.

Ele se levantou e veio em minha direção parando na minha frente. O nosso contato visual era grande e quase inquebravel, parecia que ele estava lendo meus pensamentos. Não conseguia entender o que estava acontecendo, nem sabia como reagir, estava totalmente perdida e sem ação diante de seu olhar, até que para minha sorte Madame Prince acordou nos perguntando se havia algum problema.

Eu desviei meu olhar o mais rápido que pude, e mirando Madame Prince fiz um sinal negativo com a cabeça.

Voltei a caminhar entre as estantes a procura de algo para ler, deixando Malfoy plantado no mesmo lugar. Senti que seus olhos me seguiam mas não parei de andar.

Andei até sentir que ele não me via mais, parando na frente de uma das estantes. Fechei os olhos e retirei um livro. Este parecia ter uma bela história de amor, o livro se chamava “O feitiço do amor de Emily e Dolph.”

Fiquei ali parada mirando a bela capa do livro e pensando se leria o livro ali mesmo na biblioteca ou não quando vários pensamentos me invadiram a mente voltei a me lembrar do que tinha acontecido a minutos atrás e decidi sair dali.

Caminhei rapidamente até a saída, andei tão rápido que quando me dei conta já estava no corredor. Fui até a beira do lago para começar a ler, me sentei um pouco ofegante, olhei para o lago por alguns segundos, respirei fundo e peguei o livro na minha mochila.

Esse com certeza era um livro diferente a se julgar por sua bela capa que continha um título com letras garrafais prateadas sobre um suave azul. Abri o livro ansiosa mal podia esperar para começar a lê-lo, as páginas eram lindamente brancas e exalavam um delicioso perfume de rosas, igual ao cheiro do meu shampoo.

Finalmente comecei a ler.

O início narrava uma bela história de amor, um romance alemão, escrito por Leda Hudston fruto do amor de Emily e Dolph Hudston.

Esse romance contava uma bela história vivida por Emily e Dolph a muitos anos atrás no tempo dos reis.

A família de Dolph não permitia que ele fazendo parte da raça ariana (povo legitimamente alemão sem nenhuma mistura de qualquer outra raça germânica, os arianos são assim porque nunca saíram de seu território de origem, os arianos se acharam superiores a qualquer outra raça por serem puros-sangues) se casaria com a moça que tivesse alguma outra mistura em seu sangue.

Depois de ler o início da história fechei o livro cega de ódio, isso era muito injusto e me lembrava alguém irritantemente loiro. Ao fechar o livro notei que já estava em cima da hora de ir para a aula de runas antigas, guardei o livro, me levantei em um salto e corri rumo a sala de aula.

Entrei rapidamente e me sentei, a professora começou a aula tranqüilamente, nem senti o tempo passar. A aula tinha terminado muito rápido. no caminho para a aula de porções encontrei Harry e Ron, os dois pareciam bastante animados.

-Harry e Ron como foi a seleção para o time? – eu perguntei tentando demonstrar muito interesse.

-Ah, o quadribol foi ótimo. – respondeu um Rony que não cabia em si.

Harry sorriu.

-Ron, não me diga...- eu comecei a falar sorrindo

-Que eu sou novamente o goleiro da Grifinória. – Ron completou minha frase sorrindo.

Eu sorri e lhe dei um abraço com meus parabéns.

-Então você conseguiu formar a equipe já no primeiro treino? – eu perguntei me virando para Harry.

Harry respondeu que sim e disse que agora era só começar a treinar pesado.

Ao chegarmos as masmorras, Snape nos recepcionou com aquela cara sebosa parecendo que tinha chupado alguma coisa bem azeda e fazendo uma piadinha de mau gosto começou a aula. A aula não passou tão rápido quanto a de runas antigas mas confesso que a porção que aprendemos foi muito difícil e interessante.

A sineta tocou e mal pude acreditar que já íamos alcançar.

Rumamos apressados até o salão principal onde alguns alunos já estavam na mesa. Nos sentamos ao lado de Gina e Luna que conversavam animadas sobre o baile.

Me servi com um pouco de carne com batatas e suco de abóboras, os demais conversavam animadamente enquanto eu em silêncio olhava para a mesa da Sonserina para procurar o nojento do Malfoy, ele não estava na mesa junto com seus amigos acéfalos e sua namoradinha azeda.

Terminei meu almoço rápido não queria me atrasar para a aula de História da Magia, hoje iríamos ter uma aula importantíssima sobre Bruxos e Titãs. Mas antes que eu pudesse deixar o salão principal, aquela mesma coruja que tinha ido me visitar hoje cedo pousou na minha frente e estendeu a perna para que eu pudesse retirar o envelope.

Todos a minha volta me olhavam curiosos. Soltei o envelope mas, não abri, guardei-o dentro da bolsa e sai. A coruja levantou vôo.

Ao sair dos olhos curiosos, parei para ler o novo bilhete que tinha a mesma caligrafia do anterior.

Olhei a minha volta para ver se não tinha ninguém por perto. Respirei fundo e abri o envelope.

Esse continha um pergaminho e umas pétalas de rosas. O pergaminho dizia:

“Querida Hermione,

Queria poder resumir em palavras o que sinto por você mas, não posso porque não há palavras que possa descrever esse novo sentimento que venho sentindo, não sei quando começou, é tudo tão novo para mim e tenho certeza que você não iria acreditar no que digo, por esse motivo não falo pessoalmente com você.
Eu ainda vou conquistar seu amor e sua inteira confiança.

Eternamente seu Admirador Secreto.”

Aquelas palavras me tocavam fundo já não sabia o que pensar. Guardei o pergaminho na mochila junto com o outro e corri para a aula.

Só parei de correr na porta da sala ofegando, entrei na sala era impossível fazer silêncio com aquela respiração acelerada, acabei chamando a atenção e atraindo todos os olhares inclusive o olhar de Malfoy que pra minha surpresa se sentava com Goyle ao invés de estar com sua namoradinha azeda.

Olhei rapidamente pela sala a procura de um lugar para me sentar, avistei um lugar livre ao lado de Padma, me apressei em sentar, avistei um lugar para que a aula pudesse começar.

A aula começou logo depois que me sentei, o professor começou a falar sobre Bruxos e Titãs e a aula voou quando notei já tinha acabado.

A tarde já estava na metade, tinha assistido duas aulas magníficas de História da Magia e agora tinha o próximo tempo livre. Resolvi procurar um lugar calmo para continuar lendo o livro que tinha me deixado irritada e curiosa para saber o que iria acontecer com o amor de Emily e Dolph.

Notei que o campo de quadribol estava livre e achei que lá seria o lugar perfeito para minha leitura. Sem pensar duas vezes rumei para lá e me sentei na arquibancada onde comecei a ler imediatamente, li por muito tempo até notar que alguém se aproximava, a pessoa pareceu não reparar na minha presença, essa pessoa pra minha infelicidade possuía belos cabelos loiros e trajava o uniforme da Sonserina.

Malfoy soltou uma pequena e veloz bolinha dourada, e logo em seguida montou em sua vassoura. Ele saiu atrás do pomo sem notar que eu o observava, eu sabia que devia ir embora dali mas minhas pernas não me obedeciam e para minha total tristeza percebi que o pomo havia passado próximo a meu rosto balançando os cabelos que caiam sobre acabou se assustando e caindo da vassoura, ficando desacordado ao bater com a cabeça no chão.

Corri desesperada até ele, me ajoelhei ao lado de seu corpo sem reação, aproximei meu rosto do dele para escutar sua respiração e notei que esta era muito fraca, aterrorizada lancei-lhe um feitiço de levitação e levei-o até a ala hospitalar onde expliquei tudo o que havia ocorrido para Madame Ponfrey que o atendeu com urgência.

Eu estava tão nervosa que ela me mandou dar uma volta e relaxar quando Malfoy acordasse ela mandaria me chamar.

Sai imediatamente da ala hospitalar e fui até o lago onde me acalmaria com certeza. Me sentei embaixo de uma árvore para poder me acalmar e fiquei olhando para o lago de superfície lisa e negra, o céu ainda estava nublado.

Por mais que me esforçasse para me acalmar não conseguia esquecer a cena do Malfoy desacordado na minha frente, mas antes que a imagem do rosto dele pudesse sumir dos meus olhos um garoto do primeiro ano me chamava.

-Você é Hermione Granger? – ele perguntou ofegante.

-Sou sim. – eu respondi me levantando rapidamente.

-A Madame Ponfrey esta querendo te ver. – o garoto disse.

-Obrigado. – eu agradeci.

Segui apressada até a ala hospitalar, onde entrei silenciosa.

Madame Ponfrey se encontrava ao lado da cama onde estava Malfoy que ainda permanecia desacordado, aparentava estar muito preocupada com ele.

Caminhei lentamente até a cama.

-Como ele esta? – eu perguntei mirando Malfoy muito preocupada.

-Ele esta com muita febre, chega a ter delírios, já tomei todas as precauções mas parece não surtir efeito.

Aquela notícia me deixou desesperada e aterrorizada me sentia culpada por ele estar daquele jeito. De certa forma realmente a culpa era toda minha, se eu não tivesse assustado ele, se eu não tivesse ido até lá para ler, isso não teria acontecido. E agora ele está mal por minha culpa, eu sou mesmo uma pessoa despresível.

Senti meus olhos se encherem de água e meu rosto começar a esquentar então mirei Malfoy mais uma vez e sai correndo sem rumo nem destino.

Corri desesperada pelos corredores chorando muito, só parando as margens do lago.

Me ajoelhei em prantos as margens do tranqüilo lago, onde vi o reflexo do meu rosto muito inchado. Ali fiquei até minha crise de choro passar, isso demorou a acontecer os meus joelhos doíam muito mas, não tinha forças para me levantar.

Depois de tanto chorar minhas lagrimas pareciam ter secado, não me levantei de imediato mas, ainda sentia aquele enorme peso da culpa que teria que carregar pelo menos até que Malfoy melhorasse.

Decidi não ir as aulas da tarde, não estava em condições para isso. Pensei no que faria o resto da tarde mas não consegui chegar a nenhuma conclusão boa o suficiente para me fazer esquecer toda aquela culpa.

Me levantei e comecei a vagar pelos corredores, estes não estavam muito cheios. Para minha sorte, não encontrei ninguém conhecido, não estava com a menor vontade de falar com ninguém.

A tarde passou lenta e dolorosa, não chorei mais mas, ainda tinha um nó na garganta que me torturava.

O tempo permanecia fechado, só que agora vinha acompanhado de uma chuvinha calma e fria. A noite surgiu mansa e quando me dei por mim já estava na hora de fazer a monitoria.

Hoje iria fazer a monitoria sozinha. É difícil ter que admitir isso, difícil não é horrível ter que admitir que Malfoy faria falta mas, o que é isso? Eu Hermione Granger sentindo falta daquela serpente asquerosa que atende por Draco Malfoy, não isso deve ser porque eu estou me sentindo culpada por ele estar na ala hospitalar.

A monitoria foi sem novidades, hoje nem a lua estava no céu. A chuva parecia apertar a cada segundo. Tinha certeza que não iria conseguir dormir essa noite então, resolvi passar a noite na ala hospitalar junto com Malfoy pelo menos para ver se ele melhorava ainda essa noite.

Ao chegar na porta da ala hospitalar, parei e respirei tão fundo que quase capturei todo o ar existente naquele lugar.

Entrei em silêncio, Madame Ponfrey tirava a temperatura de Malfoy que ainda parecia arder em febre. Este falava coisas sem nexo algum e se mexia muito em sua cama.

Madame Ponfrey se assustou ao me ver tão tarde ali.

-Oh, minha querida, você deveria estar em sua cama. – ela disse apreensiva.

-Ah... deveria sim senhora mas, não iria conseguir dormir sabendo que ele não está bem. – eu respondi olhando para Malfoy com cara de choro. – Como ele está? Houve alguma melhora?

-O Sr. Malfoy ainda está bastante febril como a Srta. Mesma pode ver. – ela respondeu com um rosto de pena.

-Eu posso passar a noite aqui? – eu perguntei.

-Isso poderia te custar uma detenção. – ela respondeu tentando dar uma porção meio lilás para Malfoy, que relutava em tomar.

-Posso tentar? – eu perguntei me aproximando.

-Sim, claro tente enquanto isso eu vou fazer umas anotações sobre o que ele esta tomando.

Eu apanhei o frasco com o líquido, me aproximei de malfoy e disse tranqüilamente ou pelo menos quase tranqüila.

-Vamos lá Malfoy você precisa beber isso aqui para ficar bom logo por favor.

Aiiiiiiii acho que definitivamente estou ficando louca eu pedindo, quero dizer implorando para que Draco Malfoy faça algo, realmente isso é o fim do mundo.

Voltando dos meus pensamentos notei que Draco ou melhor Malfoy havia parado de se debater como se a minha voz tivesse algum efeito sobre ele. Aproveitando isso dei-lhe toda a porção.

Quando Madame Ponfrey voltou e viu que eu tinha conseguido dar toda a porção para ele, ficou totalmente surpresa.

-Como você conseguiu? Bom deixa pra lá. – ela disse um pouco confusa.

Eu só dei um sorrisinho muxoxo.

-Madame Ponfrey? Será que eu poderia passar a noite aqui? – eu perguntei calmamente.

-Se você no for se prejudicar não vejo grandes problemas. – ela respondeu enquanto tirava a temperatura de Malfoy que agora já não delirava mais.

-A febre baixou, graças a porção que você deu ao Sr. Malfoy. – Madame Ponfrey disse calmamente.

Eu respirei aliviada. Madame Ponfrey foi se deitar e eu fiquei ali parada sozinha com o Malfoy.

A noite estava passando tranqüila a febre de Malfoy não havia subido até agora. Madame Ponfrey tinha me passado instruções para se caso a febre dele voltasse a subir.

Realmente a noite estava tranqüila demais e Malfoy mesmo que indiretamente não podia deixar de estragá-la.

A febre voltou a subir causando delírios nele novamente.
Eu imediatamente comecei a colocar-lhe compressas na testa como a enfermeira havia sugerido.

A noite continuava chuvosa só que agora a chuva estava muito mais forte.

Malfoy delirava falando coisas, algumas sem nexo, outras que não se entendia. Mas entre seus delírios varias vezes não sei por qual razão ele disse meu nome, talvez seja por eu ter sido a ultima pessoa que ele viu antes de ficar desacordado.

A febre demorou a ceder mas, depois de várias compressas a febre baixou novamente, não subindo mais graças a Merlin.

O final da noite foi tranqüilo, a chuva diminuiu a febre de Malfoy não voltou. Já eram 4 da manhã quando fui me deitar exausta em uma das camas da enfermaria mirei o rosto de Malfoy pela última vez reparando minuciosamente em como ele era bonito mas, tratei logo de afastar esses pensamentos da minha cabeça adormecendo em seguida.

N/A: Oiiii gnt... bom desculpa pela demora pra postar esse capitulo... prometo q num vou demora tanto pra postar o proximo.
Brigadaum pelos comentarios... vcs num sabem o qto sao importantes pra mim^^
Espero q gostem do terceiro capitulo...=D e COMENTEM POR FAVOR...

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