Gringontes
Quando Harry apareceu em Gringontes os duendes estavam impacientes.
“Achávamos que não viria mais Senhor Potter,”Disse um duende próximo a Harry com um sorriso maldoso.”já estávamos a fechar o banco.”
Harry a principio achou que tinha alguma coisa errada, depois percebeu que o relógio marcava meia-noite e dois, exatamente dois minutos depois do combinado, então achou que fosse uma brincadeira, mas então viu o vagonete fora dos trilhos e aporta semi-fechada.
Algo parecia ter acendido no peito de Harry, ele olhou para os duendes com fúria.
“Que horas são?”
Os duendes pareciam ter descoberto que haviam ido longe de mais pois Harry tinha os olhos cor de fogo e seu corpo emanava uma finíssima linha de poder vermelha.
“como senhor?”
“Eu perguntei... que horas são?” Harry falou isso de uma forma tão fria que o ambiente chegou a baixar alguns graus
“meia-noite e dois Senhor Potter”
“E por que, a meia-noite e dois, vocês tiraram o vagonete dos trilhos se eu disse que viria aqui?”
Os duendes engoliram em seco, mas nenhum falava nada até que:
“Eles queriam ir embora dormir!” Disse um duende que desde o ínicio se manteve encostado com os braços cruzados “Se acham mais importantes que os bruxos que atendes esses aí.” Disse ele novamente, dessa vez apontando para o resto do grupo.
Os outros olhavam com um misto de surpresa e raiva para ele.
“E você é?” disse Harry achando aquele duende estranhamente familiar
O duende avançou até a frente do grupo ficando de frente para Harry.
“Me chamo Grampo Senhor Potter” disse ele com uma leve reverência.
“Claro, eu conheço voc...” então Harry notou os outros duendes que ao invés d fazerem alguma coisa estavam ouvindo a conversa muito interessados.
“E vocês? Que estão fazendo aqui que não estão botando o vagonete no trilho ainda?” Os duendes olhavam para ele como se não pudesse acreditar que alguém pudesse mudar tão rápido assim de humor. “AGORA” E eles saíram correndo para colocar o vagonete no lugar, na pressa, meio carregando meio arrastando.
Quando terminaram (fazendo muito barulho) de colocar o vagonete no lugar harry olhou para grampo.
“Você que vai me levar ao meu cofre certo?”
“Se for de sua preferência senhor”
“com certeza é”
“Certamente então”
antes de sair harry ainda se virou para os duendes que ficavam e disse:
“Se quando eu voltar eu encontrar algum duende dormindo... vai continuar dormindo” Um sorriso enigmático “permanentemente”
os duendes que estavam atirados pelo chão, jogados nas cadeiras, imediatamente ficaram de pé
Harry apenas riu da cena, virou as costas entrou no vagonete e saiu com grampo.
Quando chegaram ao cofre Harry parou puxou a varinha e com um movimento fez aparecer em frente ao cofre uma cama que parecia muito convidativa.
“Grampo”
“sim senhor?”
“descanse, posso demorar” Harry sabia que iria encontrar muitas coisas dentro do cofre afinal era da família desde a criação de Gringontes mas nem ele imaginava quanta coisa importante e o quanto aquela visita iria mudar sua vida.
Grampo sabia que não devia, ele não queria, mas não tinha como evitar, ele tinha que perguntar.
“senhor Potter?”
“sim?”
“Por que ameaçou a vida dos duendes lá em cima se dormissem e agora me dá uma cama para descansar?”
“Por que esse é o castigo deles por quererem me deixar na rua quando sabiam que estava vindo para cá, só disse aquilo para garantir que eles não irão dormir, nunca iria matar um duende por dormir, e você se opôs a fechar o banco pelo que pude perceber, então merece descansar.”
E deixando o duende ele foi em direção a porta do cofre.
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