A Batalha Final I
Capitulo 18 – A Batalha Final I
O Anjo se virou novamente para Harry e o beijou, um beijo de despedida. Harry não queria soltar ela nunca, mas o teve que fazer e quando abriu os olhos encontrou os dela, já totalmente transformados, totalmente pretos.
Apocalipse o soltou e virou na direção da mesa e gritou:
-Molly, corre! – e viu a mulher correr na direção do campo com sua filha nos braços.
Voldemort vinha pela estrada, andava rápido, sendo seguido pelos poucos Comensais que restavam, entre eles se encontrava uma ruiva que dias antes estava do outro lado. Do lado do bem.
Os Comensais estavam enfraquecidos, muitos deles haviam sido capturados e os que restavam eram: Narcisa Malfoy, Draco Malfoy, Belatriz Lastrange dois outros novos e Virginia Weasley.
Voldemort vinha na frente do grupo, olhando para o grupo do bem à frente procurando o Anjo.
Apocalipse se virou e encarou o grupo que estava chegando, olhou novamente para Harry que continuava parado ao seu lado e sorriu, um sorriso maldoso:
-Não morra. – foi a última coisa que ela disse antes de abrir suas asas e andar em direção ao grupo de Comensais.
Tirando Molly Weasley, todos seguiram o Anjo quando esse passou e parou a poucos metros do inimigo. Todos estavam com as varinhas nas mãos, menos o Anjo que não usava uma.
Voldemort gritou para que atacassem e ouviu gritos de ataques dos dois lados, mas a garota não se mexeu. Eles se olhavam sem se importarem com os feitiços que passavam de seus lados, o olhar entre ele parecia fazer com que todos sumissem.
-Tom. – comprimento ela.
-Anita. – disse Voldemort se curvando um pouco e rindo.
-Até a morte? – perguntou ela olhando fixamente para ele.
-Como queira. Crucio. – e apontou a varinha para ela, que começou a se contorcer no chão, mas não viu o rosto dela demonstrar dor ou ouviu algum grito de sua boca.
Ela sentiu um dor grande quando ele fez aquilo, mas logo conseguiu se livrar do feitiço e se levantar, assustando Voldemort pela sua força.
De longe Mione se defendia e olhava para a batalha de Apocalipse e Voldemort. Ela havia caído, mas já estava de pé e eles lançavam feitiços poderosos, os quais pedras, cadeiras, mesas e outros objetos eram jogados e por vezes pulverizados no ar.
Ron e Mione conseguiram deixar dois Comensais desacordados e os amarraram para que não pudessem mais se soltar. Ron procurou Harry e o achou um pouco afastado batalhando com Belatrix. O casal correu para ajudar o amigo.
-Vai morrer, pivete. – gritava a Comensal rindo – Só tenho que esperar o meu Mestre matar o Anjo para depois cuidar de você. – e se desviou de um feitiço que o garoto usou – E depois será a vez de sua filha.
Ao ouvir essas palavras Harry perdeu o juízo, em questão de segundos correu até a Comensal e a derrubou, colocando uma das mãos em seu pescoço, prendendo os braços dela com seus joelhos e apontando a varinha para seu rosto.
-Vamos, me mate. – dizia ela com dificuldade – Assim será um de nós. Será igual a mim. – nesse momento alguém o puxou e outra pessoa atacou Belatrix que agora se encontrava desacordada. Com um feitiço Mione amarrou o corpo dessa Comensal também e a reuniu junto com os outros que já estavam presos.
Os três amigos correram para junto de Fred, Jorge e o Sr. Weasley. Depois de derrotarem Narcisa e a juntarem com o grupo amarrado, notaram que ainda faltavam dois Comensais mais novos. O grupo se separou e Harry foi em direção à Toca, quando passou pela casa indo em direção ao quintal, ouviu:
-Crucio! – e o moreno começou a se debater no chão. Draco ria do garoto e Gina, que estava ao seu lado, se limitou a sorrir. Por mais que desejasse vingança não estava gostando de ver ele sentir dor.
Harry sentia uma dor alucinante, mas não queria acreditar que havia caído naquela armadilha de Malfoy. O loiro ria, mas decidiu parar de torturar no garoto, era hora de Gina provar seu lado Comensal, provar sua lealdade ao seu novo Mestre.
-Vamos, sua vez. – disse Draco olhando para ela.
-O que? – perguntou tirando os olhos de Harry que ainda não conseguia levantar.
-Torture-º - e viu que Harry começava a levantar devagar – Vá logo!
-Crucio! – disse Gina com a varinha apontada para Harry. Viu o garoto de olhos verdes ir ao chão outra vez e se contorcer de dor. Draco ria ao seu lado, mas a ruiva sentiu uma lágrima escorrer de seus olhos e não conseguiu continuar.
Harry a olhava sem acreditar, ela era mesmo um deles agora. Ela virou o rosto vermelho para que nenhum deles vissem seu rosto de choro. Draco a olhou e viu suas lágrimas, a puxou e disse para ela:
-Você só irá esquece-lo quando ele já não respirar. – e a soltou e se virou para Harry, que não conseguia levantar – Que assim seja.
-Não. – disse Gina levantando o braço esquerdo e sua marca apareceu. Harry viu e a olhou com nojo – Não, Draco... Voldemort prometeu... – mas a ruiva foi empurrada por ele que ria.
-Ele pode ter prometido, mas eu não. – e apontou a varinha para o coração do moreno que ficou em pé com grande dificuldade – Avada... – e viu um borrão vermelho entrar na frente de sua varinha, mas já era tarde demais para tentar impedir – Kedavra. – e um facho de luz vermelha, atingindo o alvo à frente.
Harry tombou e o corpo de Gina caiu por cima do seu. Ele a moveu e a chamou, mas ela não respondeu, sua pele estava gelada.
Draco olhava aquela cena e não acreditava. Ela, sua Gina, havia entrado na frente do feitiço da morte, estava morta no lugar do Potter.
-Gina? – Harry colocou a cabeça dela em seu colo e a chamava. A garota estava morta, sentiu os olhos marejarem e começou a chorar; olhou para frente e viu Malfoy, que caiu de joelhos perto deles e olhava para o corpo de Gina.
O Sr. Weasley chegou com Fred, Jorge, Ron e Mione e viram a cena, os parentes de Gina se colocaram ao lado de seu corpo e começaram a chorar. Mione amarrou Malfoy que não ofereceu resistência alguma, ainda olhava para a garota que amava.
-O que houve? – perguntou o Sr. Weasley para Harry.
-Ela me salvou. – e desabou a chorar junto com os outros que ali estavam.
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