Prólogo



Escuridão.
Frio.
Solidão.
Desordem.
Uma porta é fechada e uma história se inicia.
Sentada na sarjeta em frente a Mansão Black, Laura Malfoy avaliava o peso de sua iniciativa, não era uma tarefa fácil, principalmente para alguém como ela, porém era a única alternativa que lhe restava.
Aquela não era uma noite de verão como as outras, onde o sol se punha para dar lugar à imensidão da lua e o calor de seus braços continuava. Aquela era particularmente ou ironicamente, como preferir, a noite mais fria de todo o verão, talvez porque essa frieza exprimisse os acontecimentos recentes, ou talvez ela tivesse o dever de comunicar a quem quer que fosse que aqueles tempos nunca mais seriam os mesmos.

Alguns dados sobre Laura Malfo

“Non Ducor, Duco”
(“Não sou conduzida, Conduzo”)
Bruxa, loira, alta, dezessete anos completos,
uma garota diferentemente tentadora.
Seus costumes e valores não se confundiam com sobrenome.
Ora boa, ora extremamente ruim.
Isso sem falar de seus pais, ou melhor da ausência deles.
Haviam morrido quando ela era apenas uma criança de 7 anos e
dez anos longe desse escasso carinho não a tornaram pior do que
ela já era, na verdade, não fizeram a mínima diferença.



Laura tentava encontrar uma alternativa para seus problemas que agora começavam realmente a pesar sob seus ombros. Não era possível que conhecida e rica como era pudesse passar por alguma dificuldade.
Continuava sentada na sarjeta e as lágrimas quentes sob seus olhos começavam a somar de tal forma que não resistiam ao derramar. Existem algumas pessoas que resistem o máximo que podem ao choro e Laura era realmente uma dessas, não existia nada mais fraco do que chorar. “Lágrimas, por que essas malditas lágrimas?” a garota perguntava-se tentando suprimir a imensa vontade de desabar que se oprimia no minúsculo espaço de seu coração. “Qualquer coisa nessa vida menos chorar, definitivamente isso não pode estar acontecendo comigo.”

Em vários momentos da nossa vida nos perguntamos quando e como devemos agir, mas são nas horas de tensão que avaliamos a veracidade dos nossos sentimentos.”Nunca faça nada por impulso”. Essa era a frase constante que Laura ouvia, era praticamente um lema de vida, uma escapatória para aqueles momentos particulares onde temos que optar entre um caminho e outro, naquela noite Laura fez sua escolha, sábia ou não, ela fez sua escolha.

Dados sobre momentos de escolhas



“Quem sai aos seus não degenera”



Minutos passaram-se, horas passaram-se e a garota atônita continuava imóvel na frente da residência .Estava perdida.

- Será que precisas de ajuda ?– um homem alto e bem apessoado sentou-se ao lado da garota e sorriu – Parece-me que não está bem. - o homem prosseguiu falando calmamente com uma voz estranha e sedutora.

Antes que Laura pudesse pensar prudentemente o homem segurou sua mão e nela depositou um pequeno pedaço de pergaminho. Sem esperar por resposta simplesmente sumiu. Evidentemente era um bruxo.

Laura abriu o bilhete curiosa, quem era aquele homem que se oferecia tão gentilmente, como era lindo!

“Não torture-se, encontre seu caminho e siga.
Algumas coisas na vida não nos parecem boas a primeira vista e conseguem ser realmente piores se não tomarmos uma atitude.
Se quiseres, encontre-me amanhã no Caldeirão Furado.”


Aquele era um bilhete enigmático, não sabia quem era aquele homem e muito menos o que ele queria, mas de fato sua presença servira para que Laura retomasse a frieza de seu coração e voltasse a pensar de maneira coerente.

- Por Merlin, quanta estupidez! - Laura disse levantando-se da sarjeta indignada. - Onde eu achei que fosse chegar ficando aqui parada?

A garota levantou sua varinha naquela imensidão negra que se apresentava por um céu sem nenhuma estrela, somente uma maldita lua minguante fazia claridade. O Nôitibus chegou rapidamente e Laura embarcou.

- Boa noite Senhorita...? - perguntou um rapazinho simpático e um tanto esquisito. Já era uma tradição que o Nôitibus tivesse condutores esquisitos.
- Malfoy, Laura Malfoy. - Apresentou-se a garota empertigada.

O condutor espantou-se, mas decidiu continuar a conversa tentando não demonstrar nada.

- Para onde vamos?
- Para o Caldeirão Furado. - Laura sentou-se em uma das poltronas acomodando-se.

Não tardou que Laura chegasse ao seu destino, as movimentadas ruas de Londres abriam caminho facilmente para o ônibus invisível, aos trouxas, pelo menos.

- Boa Noite, Tom! - Laura cumprimentou o dono do estabelecimento.
- Boa noite senhorita Malfoy, o que fazes aqui essa noite? - Tom respondeu muito contente, gostava da menina ou então não era atrevido o suficiente para tratá-la com indiferença.
- Preciso de um pedaço de pergaminho e uma coruja urgente.
- Aqui está. - Tom entregou-lhe o pergaminho e uma pena velha. - Assim que terminar chamo a coruja.
- Obrigada!

Laura isolou-se em uma mesa no canto do bar e colocou-se a escrever. Parecia ser uma carta longa, alguma coisa extremamente esclarecedora, afinal demorou muito para que ela terminasse.

- Tom? A coruja por favor! - Laura levantou-se seguindo para o balcão.
- Ah! Ah, sim! Senhorita Malfoy, como queira... - Tom era uma pessoa solícita, do contrário o seu estabelecimento não teria vingado, não era o que podíamos chamar de lugar agradável.

Laura enviou a carta e retornou para dentro do salão. Suas vestes negras e luxuosas varriam aquele chão imundo e a garota observava tudo com certo desgosto, mas enfim, já era tarde.

- Tom, existe algum quarto vago onde eu pudesse me hospedar?
- A senhorita? - Tom perguntou não conseguindo mais disfarçar sua curiosidade.
- Não! Obviamente que não... - Laura iniciou cínica.
- Ah! Sim... - O homem entendeu a resposta e corou-se – Acompanhe-me por favor.

Tom e Laura subiram para o segundo andar do estabelecimento, onde ficavam alojados alguns dormitórios, quartos simples e nada aconchegantes, mas era o que Laura deveria ter naquele momento, não sabia se o seu tio colaboraria com os planos de reaver sua parte na herança da família, era melhor não arriscar.

- Obrigada! - Laura fechou a porta e escorou-se nela. Era deprimente demais a vista daquele quarto em comparação ao seu na Mansão dos Malfoy. Ela ficou parada observando cada milimetro do quarto para tentar não pensar naquele homem que a visitara há pouco. Seus olhos cintilavam quando pensava nele, em nenhum outro momento de sua vida imaginou-se frente a frente com alguém, cujo o magnetismo fosse penetrante.

A garota finalmente despertou ao som de fortes batidas na porta do quarto.

- Laura! Laura! Abre essa porta agora! - ordenava uma voz masculina e conhecida do outro lado.

Laura suspirou e soltou um murmúrio quase inaudível. -Lucius?!Droga!

- Pois não, Lucius? - Laura falou sem o mínimo ânimo, a última pessoa que ela queria encontrar no mundo era Lucius Malfoy, seu primo.

Sobre Lucius e Laura

1. Eles eram primos;
2. A relação dos dois tinha como limite o amor e o ódio;
3. Ninguém sabia dos encontros às escondidas;
4. Certamente ele a amava, mas nunca admitiria isso.



O garoto de cabelos platinados e olhos azuis escuros olhou-a com profundo ódio, qualquer que fosse o motivo da desgraça de Laura era evidente que ela levara o primo junto, talvez não fisicamente, mas com certeza alguma coisa naquele coração havia acontecido pra nublar seu olhar.

- Deixe-me entrar... - o garoto pediu um tanto mais calmo, provavelmente a visão do rosto bonito e emoldurado de sua prima havia aliviado pelo menos o mínimo de seu sofrimento.
- Não! - Laura iniciou a frase por uma exclamação bruta, mas depois aliviou – Eu quero ficar sozinha, Lucius.
- Laura, por favor?! - Lucius tinha um olhar perdido na imensidão castanha dos olhos delineados de Laura.

Laura relutante abriu passagem para o primo que acomodou-se em uma poltrona velha que fazia parte da decoração do quarto.

- Então, Lucius o que veio fazer aqui? - Laura perguntou tentando abreviar a conversa.
- Nós recebemos sua carta – Lucius iniciou a conversa tenso. - Papai disse que não vai colaborar com você.
- Isso é um absurdo! - Laura indignou-se – Esse dinheiro é meu, foi meu pai que me deixou! - a garota deu um soco violento e doloroso na parede.
- Eu sei..
- Sabe? E por que não faz nada? - Laura partia com violência para cima do primo.
- Porque eu não posso, você sabe que contra o meu pai eu não posso.

Laura emitiu um sorriso nasal e balançou a cabeça negativamente.

- Você não pode contra ele? - Laura perguntou irônica. Lucius não respondeu, ficou apenas observando o rosto da prima contorcido de raiva. - Então, junte-se à ele... - concluiu com uma voz suavemente convidativa.
- Como assim? - Lucius segurou-a em seus braços.
- Simples... - Laura iniciou a explicação de sua engenhosa idéia. - Diga ao seu pai que concorda com ele, que realmente eu mereço ficar na pior e descubra tudo que eu preciso saber. O restante é comigo. - concluiu a garota, finalmente rendendo-se ao cansaço e deitando-se na cama.
- Como espera que eu faça isso? - Lucius perguntou aproveitando-se da oportunidade e deitando-se ao lado de Laura. A garota olhou-o e não segurou o riso.
- Sempre perguntando as mesmas coisas...- Laura virou-se apoiando-se nos braços, enquanto fitava o rosto milimetricamente desenhado do primo. Era um rosto bonito.
- O que posso fazer se você faz questão de me pedir o impossível? - Lucius acariciou o rosto da prima sorrindo abobado.
- Você tem que ir embora... - Laura deitou-se novamente olhando para o teto, tentando desfazer o clima.
- Não quero...
- Mas precisa e vai. - Laura levantou-se dirigindo-se à porta.

Lucius era um daqueles tipos charmosos de homem, aquela postura empertigada e o jeito altivo de falar com os outros só lhe acrescentavam mais charme, se ele quisesse era praticamente impossível resisti-lo, mas naquele caso não era ele que comandava a situação.

- Acho que vou sentir saudades – Suspirou o homem parado de braços abertos com a mão escorada no batente .
- Idiota! - exclamou Laura batendo a porta na cara dele. Lucius sorriu, o que mais admirava na prima era essa frieza nos sentimentos, tão congelada.

Laura deitou-se na cama e começou a observar o teto do quarto, tinha desenhos antigos, umas formas incompreendidas pelo desgaste do tempo, mas ainda assim interessantes, muito interessantes.

Sobre o desenho do teto

Um anjo belo.
Vários anjos destorcidos.
Fogo. Muito fogo.
De um lado a escuridão,
do outro um imenso e brilhante clarão.



- Esses trouxas e suas crenças! - Laura murmurou virando-se, aquele desenho não era a melhor paisagem para se observar, ainda mais depois de um dia agitado como aquele.
Laura observava as sombras através da janela suja do quarto, uma luz forte vinha de um poste próximo ao quarto. As sombras iam e vinham, tinha momentos em que Laura perguntava-se de quem seriam, homens, mulheres, crianças, bruxos, trouxas, não sei...Eram sombras de pessoas comuns. Simplesmente isso, pessoas. A luta era interminável, não podia desviar o olhar daquelas sombras um só minuto que o semblante daquele luxuoso homem aparecia em seu quarto, era como se ele estivesse lá e ao mesmo tempo não. Quando não aguentou mais fugir adormeceu. Sonhou, ou melhor a fizeram sonhar.

Nuvens brancas, cintilantes, densas e fofas dissipavam-se com dificuldade, ao fundo era possível ver uma grande capa preta esvoaçante balançar com a força do vento. Laura estava parada frente à um túmulo, trouxa, de certo. Três nomes gravados em uma simples lápide, três da mesma família. Riddle.
A casa no alto da colina denunciava que estava próxima à um vilarejo, deveria ter casas por perto. Subiu e entrou na casa, nitidamente abandonada, podia sentir o cheiro cruel da morte pairando sob o ar, alguma coisa deveria ter acontecido lá, alguma coisa muito ruim e principalmente muito relevante. Subiu as escadas em direção aos quartos. O primeiro muito bem arrumado, deveria ser do casal tinha uma colcha de estampa bonita, rosas vermelhas, na opinião da garota eram suas flores preferidas.
O outro quarto parecia ser de um garoto, tudo muito juvenil, poderia muito bem ser o quarto de Laura. No criado próximo à cama vários porta-retratos cada um mostrando um anglo diferente de um garoto bonitão. Olhos, aqueles olhos eram familiares, ela já havia visto aquelas pestanas grandes e delineadas em outros olhos negros. Era um jovem bonito.
As coisas começavam a se encaixar. Laura continuava a visitar os cômodos da casa como se fosse conduzida por outrem.
Desceu para a sala novamente. Parecia outra casa, na verdade era a mesma, mas não parecia abandonada, tinha uma linda e deliciosa mesa de jantar posta com para três pessoas. Laura escorou-se na parede quando as pessoas aproximaram-se. O casal e seu filho sentaram-se para iniciar a refeição sem notarem a presença da garota, foi então que de repente aquele sonho começou a ficar agitado e muitíssimo conturbado. Uma luz densa e pegajosa começou a envolver Laura que se encolhia contra a parede, lampejos verdes dispararam em três direções, assim que a luz abaixou parecendo poeira, a garota observou três pessoas no chão, provavelmente mortas por um feitiço, olhou em direção à porta da cozinha e viu as mesma vestes negras saírem rapidamente.


Laura levantou-se em choque, acabava de presenciar um assassinato, não tinha idéia de quem o cometera e nem muito menos o motivo. Sentada na cama ofegante pelo susto imaginava o que teria sido aquilo, sonho, realidade, aviso? A garota virou-se para a janela e o viu lá parado observando-a, era o mesmo homem de antes, com aqueles olhos penetrantes, assustou-se e num salto caminhou até lá.

- Por Merlim! - exclamou ao aproximar-se da janela e constatar que não havia ninguém por perto, nem na rua havia o mínimo movimento.

Laura deitou-se na cama novamente, não conseguia dormir. O que era aquilo? Aquele homem? Quais seus propósitos? Adormeceu tentando livrar-se dessas malditas indagações. Sonhou novamente o mesmo sonho e acordou da mesma forma. Repetiu o ritual durante a noite toda, pelo menos umas quatro vezes, na última não vacilou, permaneceu acordada até o raiar do dia, não queria mais esse sonho atormentando-a.

A manhã iniciava como todas as outras de verão. Estava em sua segunda semana de férias, havia pelo menos mais quinze dias até retornar para Hogwarts e Laura tentava articular uma maneira de conseguir sua parte na herança dos Malfoy. Se era uma menina rica deveria continuar sendo, sabia que não era comum pessoas da sua idade tomarem decisões drásticas, mas não era possível que ela continuasse a assistir de camarote uma tremenda injustiça.

Laura tomava seu café da manhã no beco diagonal. O lugar estava movimentado e vez ou outra alguém a cumprimentava, era muito conhecida, vivia entre as famílias bruxas mais ricas e influentes, ninguém sabia ainda que ela havia sido expulsa de sua casa e nem muito menos o porquê.

Passou a manhã toda vagando entre as lojas do lugar, passeava sem compromisso era difícil matar o tempo quando se estava sem companhia, ou dinheiro pra gastar. Entediada retornou ao caldeirão furado e ficou lá, sentada, sozinha e mentalmente desejando que o tal homem aparecesse logo para acabar com essa maldita angústia que pulsava em seu coração. Ficou a tarde toda sentada no mesmo lugar, brincando melancolicamente com dois palitinhos que encontrara no chão, toda sua altivez ia desfazendo-se assim como sua beleza, definitivamente o tempo e o ócio podem acabar com um rostinho bonito. Cansou.

Laura levantou-se vencida pelo tédio e ia caminhando cabisbaixa até o seu quarto, não tinha fome, não tinha vontade, estava sedenta de vingança, aqueles momentos vazios só alimentaram sua imensa vontade de destruir o tio e todas aquelas regras malditas que a faziam parecer uma aberração, era nítido ver isso agora que estava entre pessoas de todas as outras classes sociais. Enquanto vagava despretensiosamente entre as lojas mais caras do Beco Diagonal, poderiam estar atendendo quem fosse, assim que ela aparecia na porta da loja os atendentes vinham recebê-la, sempre achou isso magnifico, era o maldito sinal de poder que a cegava, mas depois de presenciar cenas deprimentes e de passar uma tarde inteira sem nada pra fazer começou a encarar aquela situação com nojo, sentia vergonha de ser assim.

- Será que podia olhar por onde anda? - Laura irritou-se ao bater de frente com uma pessoa.
- Estava me esperando? - O homem a segurou pelos braços e a garota paralisou-se.
- Não! - Mentiu Laura. A humildade poderia até ter pingado em seu coração, mas não seria somente esse pingo que mudaria sua vida. Jamais admitiria a quem quer que fosse que passara uma tarde inteira esperando um desconhecido.
- Ah! sim...claro! - O homem sorriu convencido de que Laura estava realmente mentido. - Mas já que nos encontramos, será que não poderíamos conversar? - perguntou ainda segurando-a.
- Não sei – tinha um olhar empertigado. - Eu não te conheço.

O homem emitiu um sorriso nasal bastante debochado, era como se já estivesse aguardando esse tipo de comportamento vindo da garota.

- Não mesmo – iniciou a frase soltando-a e virando-se para sair.

Laura o viu partir, desesperou-se, se não fosse agora quando é que ia ser possível desvendar aquele mistério?

- Não! - Laura alcançou-o segurando em seu braço gélido – Espere, acho que podemos conversar.

Homem sorriu debochado, era óbvio que Laura não perderia a oportunidade de desvendar esse mistério. A curiosidade pode matar, sabia?

- Então vamos! - o homem a segurou pelo braço e a tirou do estabelecimento.
- Onde vamos? - Laura sentia um pingo insistente de medo.
- Você verá... - O homem continuou enigmático e levou Laura consigo.

oooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooo
N/a: Bem...isso não pode ser chamado de um puta prólogo, mas acho que dá pro gasto. Na verdade o próximo capítulo será bem mais legal, os marotos vão aparecer e a história finalmente começara...A propósito, essa não é uma fic comum, na verdade até é, mas a história será um pouco mais tensa, mas não deixem de ler, vai ser legal. Dessa vez pretendo escrever capítulos menores, são mais legais de ler, pelo menos eu axo...bjos e comentem plixxxx.....
Ah! dando os devidos créditos, eu estou lendo A Menina que Roubava Livros , uma estória fascinante, linda, estupenda e eu amei a forma de escrever do autor, então resolvi plagiar...hehe, mas é soh um pouquinho...vlw!!!!

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