De volta ao ponto



Odeur du Souffrance

Capitulo 6
A descoberta de McGonagall

Depois de descobrir que Filch era o funcionário assassinado, McGonagall, como uma forma de respeito por ele, mandou fazer uma estátua em forma de respeito, já que não tinha condições de fazer um enterro normal. Ela pediu que fosse colocado na frente dos terrenos d Hogwarts como se ele estivesse olhando os alunos, coisa que sempre fazia. Foi realizada uma pequena cerimônia onde poucos participaram.

- Eu que não vou nessa homenagem à ele - disse Gui - eu nem gostava dele.
Alan, Gui, Erick e Arthur passavam pelo corredor rindo de situações que Filch disse que iria coloca-los durante anos, e ele que acabou sendo a vitima da morte que desejava a tantos alunos.

- Menos uma boca pra comer - disse Arthur - pelo menos não teremos mais esse velho rodando atrás de nada procurando algo pra nos incriminar. - dizia ele andando mais a frente dos amigos. - Bom... vou dar uma passadinha no campo de quadribol.

- Eu vou com você - apressou-se Gui e seguiu Arthur.
Erick e Alan continuaram rodando por todos os cantos de Hogwarts esperando encontrar algo interessante pra fazer.

- Eu não vi a Gabriela desde ontem - diz Alan - não sei onde ela esta.

- Deve está ocupada - continua Erick - Ela deve estar fazendo alguma coisa pra não aparecer assim.

- Sei... - disse Alan com olhar dizendo "acredito" - Mais... você também não a viu?

- Ah... vi sim. ontem a tarde. - diz Erick - Quando estávamos no salão comunal; eu disse que ia vê-la, ja esqueceu?

- Ah... tá. lembrei

Erick mandou um olhar debochado pra Alan que retribuiu. Os dois seguiram para os jardins de Hogwarts e sentaram-se na grama observando os alunos do 1º ano praticar seus feitiços.

- Ah... graças a Merlin você tem esse livro - Disse McGonagall ao Sr. McAlister, dono da floreios e borrões.

- Só tenho esse. - Disse ele - é um que não está à venda. Esse é um dos livros que eram jornais e foram copiados aí pra preservar.

- Então estou honrada que você me empreste-o - McGonagall sorria para o Senhor a sua frente. Estava muito feliz por ter conseguido um exemplar do jornal falhado que tinha lido dias atrás, só que esse tinha sido transferido para livro, o que facilitava localizar o que ela queria. - muito obrigada mesmo.

- Bom...- diz ele - não serei curioso pra saber o que procura nele. De qualquer forma, faça bom uso.

Depois de agradecer, e de tomarem um belo chá, Sr. McAlister deixa o escritório de McGonagall, acompanhado por ela até a porta. Depois que Sr McAlister deixara o escritório de McGonagall, ela rapidamente correu até o livro e procurou um artigo e quando o achou, começou a ler em voz alta:

- "Odeur du Souffrance.
Um dos feitiços das trevas mais terríveis já usados livremente por bruxos das trevas em nosso mundo, é o feitiço conhecido como Odeur du Souffrance. Um feitiço que coloca uma "alma" dentro de um cadáver do indivíduo enfeitiçado, trazendo-o de volta a vida, mais não exatamente com vida, ele volta como um morto-vivo; um inferius como dizemos. Para esse feitiço ser bem-sucedido, é preciso que se possua os seis amuletos de Anubis. Esses seis amuletos carregam presos dentro deles mesmo pequenas pedras que liberam essas tais "almas" e fazem o indivíduo transformado em inferius, possuir as marcas dos seis símbolos de Anubis, que você pode visualizar abaixo."

McGonagall correu os olhos para os símbolos abaixo naquela mesma página no livro fazendo-a pasmar. Os símbolos eram exatamente iguais aos que tinham nos amuletos que estavam sobre a mesa dela. Ela decidiu ignorar pensamentos por enquanto e continuar a ler.

"Tal pessoa que criou terrível feitiço foi Tenebra McGonagall. Ficou conhecida por todos como Filha de Anubis por brincar tanto com a vida e a morte."

- O QUE? - Disse McGonagall mais pasma ainda com o que tinha lido. - como assim McGonagall?! - perguntava pra si mesma - Não pode ser. Devo ter lido errado.

Ela leu e releu várias vezes o artigo no livro e depois de ter certeza de que não estava louca, logo continuou a ler o resto do Artigo.

"Ela também foi uma das bruxas mais perigosas que já se ouviu falar. Buscando a vida eterna como todos os bruxos das trevas, Tenebra teve mais sucesso. Como vocês podem ver na foto abaixo, ela é jovem e bonita. Com seus 19 anos, descobriu um feitiço para trocar a alma de corpo. Como ainda não precisava, nunca tinha feito isso, mais fez com dois bruxos das trevas que decidiram se unir à ela. Eduard Thorn e Christian Glasthshester. Com 17 anos, Tenebra foi expulsa da Escola de Magia e bruxaria Hogwarts por explodir uma coruja no meio do café por que teria trazido a correspondência errada; o que confirma outro fato sobre ela. Tenebra nunca matava ninguém utilizando a Maldição Imperdoável Avada Kedavra; Quando decidia matar alguém, ela não simplesmente matava, ela fazia questão de destroçar a vitima; geralmente quando não lhe servia como "soldado morto-vivo".

Nesse momento tudo começou a fazer sentido sobre a morte de Filch.

- Por Merlin! - sussurrou ela pra sim mesma. Ela começava a achar que tudo que acontecia era obra de Tenebra, ou de alguém que possuísse os pingentes. Pensou em Gabriela e nos outros.

- Mais os pingentes estão comigo - pensou ela - então não pode ser eles.
Ela decidiu ignorar seus pensamentos novamente e correu para o livro e começou a ler o resto.

"Sendo um trio muito temido na época, e por usarem e abusarem do feitiço, Tenebra e seus dois companheiros foram batizados com o nome do feitiço. Odeur du Souffrance. Quando todos queriam se referir à eles, era como SF. Adotaram o nome do feitiço que Tenebra criou e quando transformavam alguém em inferius, marcavam em seu corpo as iniciais SF."
Quanto mais McGonagall lia, mais medo e ansiedade ela sentia. Não medo por ela, e sim pelos alunos e professores que estavam lá fora, desprotegidos dos ataques da antepassada de McGonagall.

"Por mais tenebroso que tenha sido, o 'reinado' de Tenebra não durou muito e ela provou do próprio veneno. Ela trocara de alma com um aluno da Escola de Magia Hogwarts pra se vingar dos que a expulsaram. Chegando em lá, foi descoberta atacando alunos junto com mais dois outros. Supostamente Christian e Eduard. Os três deixaram seu corpo protegido dentro de uma capsula de pedra em um porão dentro da Mansão dos McGonagall's, onde hoje é um templo religioso trouxa. Depois de serem pegos e serem obrigados a tomar veritasserum, eles confessaram que eram, o que fizeram com o menino e onde estava seus corpos. Quando os corpos foram encontrados, foram escondidos e aprisionados em um lugar onde ela não poderia achar e os três foram mandados para Askaban. Com menos de um mês, eles conseguiram uma varinha e Tenebra tentou colocar as almas de seus companheiros de volta em seus corpos de lá mesmo, o que não deu certo, devido ao feitiço de proteção que estava sobre as capsulas de pedra, fazendo assim, suas almas serem tragadas pelos pingentes e deixar somente uma "casca" vazia lá. Depois de dois meses, Tenebra foi encontrada morta e assim seu 'reinado' de terror sobre nosso mundo acabou"

Quando tinha terminado de ler o Artigo, McGonagall estava branca. Não sabia o que falar nem o que dizer. Estava com pensamentos de Tenebra solta por Hogwarts. O artigo dizia que ela tinha morrido ainda em Askaban, mais McGonagall não conseguia acreditar.

- Preciso destruir esses pingentes! - McGonagall correu até a mesa e pegou os pingentes. Ela olhou-os em sua mão por uns segundos até perceber que tinha cinco apenas. Ela lembrou que o que estava com Sr. McCoy estava desaparecido. - vou destrui-los.

Ela decidiu sair do castelo para faze-lo. Desceu os degraus que levavam aos corredores. Saiu rápido entre eles. Os alunos lotavam todos os cantos por onde McGonagall passava. Ela desceu todos os andares até chegar no 1º. Alunos estavam sentados nas escadas e outros encostados nas paredes conversando. Ela avistou a porta de entrada de Hogwarts e andou rapidamente até ela mais não deu mais do que cinco passos até ouvir:

- Locomorto Mortis!

Ela sente uma pressão em suas pernas fechando-as e a fazendo cair; os alunos que estavam presente ali observavam assustados até que Minerva, ainda no chão ouviu gritos dos alunos correndo e luzes de feitiços refletidos em todos os cantos escuros que ela conseguia avistar. Ela vira-se e sua visão é interrompida por uma luz que estava ofuscando sua visão impossibilitando que ela visse quem estava a sua frente.

- Me dê os pingentes aqui McGonagall. - disse uma voz jovem a sua frente.

Ela reparou que a voz não vinha da direção da luz, então presumiu que não tinha somente uma pessoa a sua frente.

- Quem são vocês? - dizia ela com a mão tapando a luz que ainda atrapalhava sua visão. Derrepente, ela sentiu suas pernas voltarem ao normal e se levantou enquanto a luz de apagava.

- Não reconhece minha voz professora? - disse o rapaz que deu poucos passos a frente para ficar visível à ela. McGonagall passa a mão sobre os olhos uma seqüência de vezes e retorna a olhar a sua frente quando localiza as pessoas.

- Sr. Rockwood? Alan Rockwood?

- Sim - disse Alan, dando mais pequenos passos pra frente. - E Sr. Bendër, os Srs. McField, a Srta. Black e o Sr. Prince

McGonagall se esforça para enxergar e avista os seis alunos.
Arthur, Guilherme e Gabriela mantinham um feitiço que impedia que alguém lhes enfeitiçasse de fora enquanto Alan, Erick e Willians estavam de frente a McGonagall.

- Eu já sei tudo. - diz McGonagall de pé e passando a mão nas vestes o menos despercebível possível para pegar a varinha. - Sei da Tenebra e sei sobre a Odeur du Souffrance.
Eles conversavam sobre as luzes de feitiços que alguns alunos do 6º ano lançavam do lado de fora do circulo que eles sustentavam. - Christian? ou Eduard? você é qual dos dois? - dizia ela irônica.

- Agora ficou caduca de vez - disse Erick olhando-a

- Vocês não são os verdadeiros alunos. - disse McGonagall a eles.

- Ah professora. Quando não somos culpados você nos culpa. Quando somos
você prefere não enxergar. Se você realmente não está caduca, ficou retardada de vez.

- Escuta aqui Sr.

- Evert Statum!

Uma pressão transparente voou no ar em direção à McGonagall e jogou-a de costas a porta da frente de Hogwarts.

- Não estou aqui como aluno, estou como seu inimigo. Eu quero nossos pingentes. - Disse Erick com a varinha ainda apontada.

- O que vocês querem com os pingentes? - disse McGonagall - convocar mais inferius?

- você não sabe nada sobre os pingentes. - disse Will - mais já que perguntou.

Ele começou a dar passos em volta mostrando tranqüilidade, mais estava de olho em McGonagall caso ela tentasse uma 'gracinha'.

- Vocês vão querer o que? - continua ela - fazer mais inferius?

- Bom.. - continua Will ignorando o que McGonagall disse - Tenebra é uma bruxa excepcional. Queremos os pingentes para libertar seu corpo e trazer ela de volta.

- Tenebra morreu - disse McGonagall - caso você não saiba.
Ela se levanta e limpa as vestes. Endireita seu chapel e logo diz:

- Sou uma professora de Hogwarts. Devo ser compreensível com os alunos e puni-los de acordo com seus 'deslizes' aqui na escola. Mais já que se declararam meus inimigos, serão tratados como. - Ela retira a varinha rapidamente de dentro das vestes e aponta pra Will. Uma luz azul sai da varinha em direção aos três na frente dela e logo eles revidam começando assim um duelo entre McGonagall, Erick, Will e Alan.

- Estupefaça!

Gritou Erick com a varinha apontada pra McGonagall. Ela conjurou um feitiço de proteção e logo revidou.

- Expelliarmus!

Erick também se defendeu. Outro raio partiu, dessa vez da varinha de Will e lançou McGonagall no ar. Ela caiu no chão e levantou-se rapidamente lançado feitiços contra Will, deixando Erick e Alan livre para ataca-la.

- Stunning!

- Estupefaça!

Gritaram consultivamente Erick e Alan. McGonagall se joga pro lado pra desviar do feitiço de Alan, fazendo o de Erick acerta-la em cheio. Ela cai confusa no chão e tenta mesmo assim se levantar.

- Mobilliarbus!

Grita Will fazendo os cinco pingentes irem em direção as mãos dele.

- Vamos sair daqui. - disse Erick para Gabriela, Arthur e Gui que ainda sustentavam a barreira.

Eles saíram correndo, desfazendo a barreira. Um aluno usa um contra-feitiço em McGonagall.

- Reducto!

grita Arthur apontando para a porta, quebrando-a pra dar passagem à eles. McGonagall avista eles já na saída de Hogwarts. A ultima a passar por ela é Gabriela e ela se apressa.

- Locomorto Mortis!

Gabriela cai no chão com as pernas grudadas. McGonagall pega-a.

- Senhores... - grita ela - Sua amiga vai ser mandada p Askaban ainda hoje. Se quiserem evitar isso, joguem esses pingentes pra cá agora.

Eles pararam e olharam pra ela. Erick olhou-a e sua feição se mudou. Alan deu um passo a frente dizendo:

- Nossa... usando refém McGonagall. - a sua foz tinha mudado. Continuava com a mesma aparência, só que sua voz estava mais forte.

- Você gosta de brincar com reféns?! - disse Erick. Sua voz estava diferente também - então também vou jogar.

Ele aponta a varinha para um grupo de alunos que observava de longe.

- Mobillicorpus!

Com as palavras, ele puxou o menino do segundo ano que tinha o irmão no 5º. O menino que eles procuravam.

- Minha vez de fazer uma proposta. - disse Erick - a minha é a seguinte: Deixa Gabriela livre. Solta ela e eu solto seu aluno. Depois disso vamos embora e ninguém fica ferido ou você continua com ela e seu aluno paga por sua palhaçada. Escolhe.

Ele ficou olhando ela esperando resposta e ela depois de olha-lo por alguns segundos, diz:

- Me passe os pingentes.

- Você fez sua escolha. - ele larga o garoto e chuta suas costas lançando-o pra longe do seu corpo. Aponta a varinha pra ele e murmura.

- Bombarda!

O feitiço foi de encontro ao corpo do garoto fazendo-o explodir. Todos gritaram e McGonagall demonstrou pânico no olhar mais não largou Gabriela. Erick se adiantou novamente.

- Mobillicorpus!

Ele puxa outro aluno e prende-o pelo pescoço.

- Preciso repetir a proposta McGonagall? - Disse Erick olhando-a calmamente como se nada estivesse acontecendo - O primeiro já foi. Continuaremos assim até você decidir o que será melhor pra você e pra sua escola.

Os outros rapazes puxaram a varinha também e trouxeram mais alunos, prendendo-os pelo pescoço.

- Esse aqui é irmão do outro professora, acho que você sabe. - o menino chorava enquanto Erick falava. - você não acha que seria triste uma família perder dois filhos no mesmo dia? - Erick sorria levemente olhando McGonagall.

- Certo Erick, liberta ele primeiro e eu solto ela

- Oops...! - disse ele - Erick não, Christian.

Ele abriu um sorriso e McGonagall já sabia o que estava acontecendo ali. Ela virou-se pra Alan e disse:
-
E você? Eduard?

- Não... Eduard sou eu.
McGonagall olha na direção da voz e avista Gui Prince.

- Certo. - ela solta Gabriela que também olhava assustada sem saber o que estava acontecendo. Derrepente os cinco caem no chão. Eles rapidamente se levantam. Erick olha em volta e vê o que aconteceu. Se levanta rapidamente e diz:

- Gab...aqui...!!

Ele estende a mão; Gabriela se levanta, corre até eles e pega na mão de Erick

- Espere! - grita McGonagall, mais os seis se juntam em duplas e com as varinhas uma apontada para o outro, murmuram:

- Desilusionar!

De pouco a pouco eles ficam invisíveis e deixam de ser vistos.

- Não...!!

McGonagall se levanta pra ir até eles, mais quando já estava de pé, olha em volta e os alunos tinham desaparecido. Não tinha ninguém ali. O sangue que tinha sido espalhado no chão quando o menino foi morto não estava ali. Não tinha ninguém morto, não era dia, não tinha porta quebrada. Ela olhou em volta confusa. Sentia ainda os efeitos dos feitiços do duelo que travou naquele local, mais nada que tinha visto, estava mais lá.

- Merlin...! - disse ela confusa. Ela se senta em um degrau na escada e observa que já é noite. Coloca as mãos no bolso e não acha os pingentes que estavam com ela. Ela corre até sua sala imaginando se tudo que aconteceu, desde o livro até o duelo, foram imaginação sua. Ela chega em sua sala e o livro que Sr McAlister tinha deixado estava sobre a mesa do jeito exato que ela lembrava ter deixado antes de sair da sala. Até as xícaras de chá estavam lá, no mesmo lugar.

- O que está acontecendo aqui? - perguntava ela a si mesma sabendo que não teria resposta conclusivas. Ela decide ir dormir pra ver se, novamente, ela acorda de uma situação terrível, como se tivesse sido só um pesadelo. Ela troca de roupa e deita-se esperando que chegasse o dia logo para que descobrisse se Erick e os outros estavam na escola. Ela vira-se e dorme profundamente.


[ próximo capitulo: De volta ao ponto ]

Compartilhe!

anúncio

Comentários (0)

Não há comentários. Seja o primeiro!
Você precisa estar logado para comentar. Faça Login.