Testemunha Assassinada



Odeur du Souffrance

Capitulo 5
Testemunha Assassinada


- Nossa! - se empolga Gui quando Alan e Erick contam o que tinha acontecido no corredor - imagina se isso chega aos ouvidos da McGonagall; Ela já está achando que nós que estamos por trás desses ataques de inferius, se ficar sabendo da história dessa louca - ele revira os olhos - não quero nem pensar.

- Isso é verdade - diz Erick e logo continua - mais estamos nos desviando do nosso verdadeiro propósito com os pingentes. Esses ataques tiram nosso tempo e atenção; sem falar que ainda temos que recuperar eles.
-
Isso. Não podemos demorar ou Teneb...

- Ei, ei... - Gui se joga por cima do sofá onde Alan estava sentado e tapa sua boca - já disse que não precisa citar nomes.

Ele tira sua mão da boca do rapaz e senta-se ao seu lado no sofá. Alan lança um olhar debochado pra ele e continua a falar:

- Estamos passando a maior parte do tempo aqui nesse salão - diz ele olhando em volta - não estamos fazendo nada do que devíamos fazer e fazemos o que não devemos. Eu não estou nem ai mais pra esses inferius. Caso eu veja um novamente vou dar um Bonjour. É verdade...! - começa ele novamente - quem sabe ele seja um inferius culto.

Erick e Gui soltam pequenas gargalhadas quando, correndo pelo salão, entra Will e Arthur.

- Eu não agüento passar nem mais um minuto aqui nesse castelo - apressa-se Arthur - além de não ter nada pra fazer, sou obrigado a receber olhares tortos da McGonagall. Não consigo mais esperar. Vou até o quadro agora e vou fazer. - diz ele com decisão no olhar.
Will da a volta no sofá e puxa Gui pra fora dele, sentando onde o menino estava e logo diz:
-
Pode ir! - diz ele sem olhar pra trás onde seu irmão estava parado - Vá e faça; espero que você tenha os pingentes pra isso. - Ele levanta a sobrancelha para Erick e Alan que estavam a frente enquanto espera pela reclamação decepcionada de Arthur.

- Droga! - diz Arthur com raiva no rosto - esqueci desse detalhe.

- E que detalhe - diz Alan olhando as unhas enquanto Arthur da a volta e senta no sofá.

- Aqui está um tédio; não podemos fazer o que temos que fazer por que McGonagall pegou os pingentes; somos obrigados a ficar aqui até ela marcar essa droga de cerimônia e ainda aturar desconfiança dela. - resmunga Arthur apoiando a cabeça na mão.

- Vou ver a Gab - diz Erick se levantando e desviando de Gui que estava sentado no chão entre os dois sofás que estavam os outros. Ele passa pela porta enquanto da um ultimo olhar aos amigos que estavam ainda falando sobre a maratona de tédios em Hogwarts. Chegando ao corredor, ele anda devagar, mais com passos largos em direção as escadas que o levaria até o primeiro andar de Hogwarts e chegando lá, vai direto para o Salão Principal. Ele abre as portas e observa um salão bem vazio, embora não tenha passado muitas horas que o almoço tinha terminado. Ele vê um grupinhos de meninas da Grifinoria e segue na direção delas.

- Gab? - pergunta ele de frente para o grupinhos que se vira.

- Ah... Oi Erick - de dentro da 'manada' de meninas, sai Gabriela. Não estava vestida com as roupas da Grifinoria como a maioria. Estava com um casaco e uma calça preta e estava com os cabelos amarrado, como rabo de cavalo. Ela sai de dentro do grupinhos e chega mais perto dele pra ouvir o que ele queria.

- Ah... - começa ele - eu estava passando pelos corredores perto da sala de feitiços e uma menina perguntou se eu te conhecia e se eu poderia pedir pra você ir lá até ela. Acho que é importante. - contava ele fazendo sinais com as mãos.

- Sim, como era essa menina mesmo? - pergunta Gabriela sorrindo

- Sei lá! Bom... ela te chamou, se você não quiser ir tanto faz.

Ele da as costas e começa a caminhar em direção a porta e logo é seguido por Gabriela que diz:

- Tá ok então. Me leva lá nela.

- Certo.

Erick sai do salão seguido por Gabriela que dizia as amigas que se veriam no salão comunal. Eles sobem es escadas e viram nos dois primeiros corredores.

- Então... - começa ela - onde ela está?

- Estamos indo até lá caso você não tenha percebido! - diz Erick fazendo a menina se ofender.

- Não precisa ir. Eu acho 'ela' sozinha. - Ela vira-se pra sair e Erick puxa-a pelos braços e encosta-a na parede. Ela olha pra ele sorrindo e logo diz:

- Eu estava me perguntando quanto tempo demoraria pra você fazer isso.
Ele sorri pra ela enquanto ela joga os braços sobre seus ombros beijando-o.

Depois de alguns segundos, ela passa a mão na testa dele, tirando o cabelo dela e voltam a caminhar pelos corredores.

- Precisava ser discreto. Se é escondido tem que ser. - diz Erick andando ao lado de Gabriela enquanto ela prendia o cabelo, que tinha se soltado.

- Uma amiga me chamando. É mole. poderia ser algo que convença mais Sr Bendër - diz Gabriela já de cabelos presos e Erick logo continua:

- Ah... claro. Da próxima digo que alguém morreu.

- Credo! - diz Gabriela - não é pra tanto né.
Ela sorri pra ele e ele retribui.

- Não temos muito tempo pra ficar juntos. Quando dá temos que aproveitar ao máximo. - diz Erick que continuava a caminhar ao lado dela.

- É. E essa época não tem muitos lugares vazios por aqui. - Erick concorda com a cabeça e Gabriela logo continua - Espera. - ela para Derrepente.

- O que foi?

- Já sei onde podemos ir. - Gabriela pega na mão dele e puxa-o pelos corredores em direção à sala precisa.

- Ahhh... como não pensei nisso antes. - diz Erick dando um pequeno tapa na testa.

- Não pensou por que não é mulher. - provoca Gabriela com feminismo.

Eles entram na sala e os dois mentalizam a mesma coisa.
"Desejamos um local pra ficarmos os dois sem sermos incomodados."
Quando abriram os olhos, uma saleta tinha se formado. Eles admiram toda ela por alguns segundos e Erick senta em um sofá marrom localizado próximo a uma parede com muitos quadros.

- É confortável - diz Erick - e até bonitinho.
Ele sorri e senta no sofá junto com Gabriela que logo diz:

- finalmente um lugar tranqüilo só pra nós dois.

- Finalmente! - concorda Erick com a cabeça.

- Podíamos até dar uma festa- diz Gabriela sorrindo. - convidaríamos o Alan, Will, Guilher...

Mais antes que pudesse continuar, Erick se inclina e lhe da um beijo fazendo ela se calar. Ele a abraça quando ela diz:

- Não é melhor fechar a porta?!

Ele se vira e vê que a porta ainda estava aberta. Ele puxa a varinha de dentro do bolso e com um pequeno movimento faz ela se fechar deixando-os sozinhos por muitos minutos.

Não muito longe dali, passando pelos corredores fazendo sua ronda pelo castelo como sempre, Filch, seguido de Madame No-r-r-r-a, resmungava dizendo ter saudade de épocas passadas em Hogwarts, quando a escolha da punição dos alunos cabia à ele e não aos professores.

- Ah sim, sim... - dizia ele com a gata, que o seguia se roçando em seus calcanhares - como era perfeito Madame No-r-r-r-a. Sinto muita saudade.

Ele andava pelos corredores ansioso para encontrar um alunos fazendo algo 'errado' e puni-lo. Ele vira em um corredor mais estreito que levava até outro sem saída. Decide voltar quando escuta uma voz forte, porém aparentava ser de uma pessoa bem jovem. Algum aluno talvez. Com um sorriso esperançoso, ele parte em direção a voz que dizia:

- Mais um? Queremos mais um Srta?

- Deixe-me pensar. - responde uma voz feminina forte, porém muito graciosa e bela. - Talvez sim. Sim. Queremos mais um.

Ao ouvir a voz feminina, Filch para e decide espiar. Ele vê duas pessoas em pé em frente outra que estava sentada no canto da parede chorando e dizendo:

- Por favor. Não façam nada comigo Senhora.

- Senhorita - corrige a mulher que estava em pé ao lado do rapaz que aparentava ser aluno.

- desculpe - fala a menina soluçando - Senhorita. Eu não lhe fiz nada. Nem lhe conheço. Por favor, não me faça mal.

- Não se trata de fazer ou não algo contra mim. E sim que eu precisava de alguém e já que você passava por aqui, por que não ajudar?! - ela olha a menina que estava com o rosto molhado em lagrimas.

Filch, com um sorriso no rosto como se estivesse dizendo "te peguei" continuava espionando esperando algo grave para poder castigar o Aluno e saber quem era a tal mulher que estava ao lado dele.

- Avada Kedavra!

Diz o menino com a varinha apontada pra a menina no canto da parede. A menina e lançada contra a parede.

- Agora é com você senhorita. - diz o rapaz.

Filch, dessa vez com pavor no olhar, decide correr à McGonagall e contar-lhe o que viu. Ele vira-se pra sair em direção oposta ao corredor onde estava, mais quando fez apenas um meio circulo, um raio laranja o atingiu, fazendo-o cair de costas no chão do corredor onde estavam o rapaz e a mulher.

- Um espião. Que lindo! - outro rapaz vinha por trás de Filch e fechava única saída do corredor. Ele também era bem jovem, parecia ser aluno, com exceção da voz, que era forte como a do outro.

- Como ousa me atacar menino. Você terá sérios problemas e...

- Acredite em mim - diz ele, cortando Filch - quem terá sérios problemas aqui será você!

Filch olha-o tentando esconder o olhar assustado. Ele nem sequer ousou levantar, apenas virou e olhou o corpo da menina no chão e a mulher em pé que olhava-o sorrindo.

- Olá. - diz ela e ele logo continua.

- Quem é você? O que está fazendo em Hogwarts?

- Bom... nesse momento que sou eu não importa. - diz ela ainda sorrindo - mais vamos deixar de papo e...

Quando ela ia continuar, Madame No-r-r-r-a tinha se encostado em Filch enquanto mostrava os dentes para ela, como se fosse ataca-la.

- Que gatinha bonita. - diz ela - vem aqui gatinha. - Ela fazia sinais para a gata chamando-a.

- Deixe-a em paz! - diz Filch depois de tirar coragem do nada e a mulher não dando atenção à ele continua.

- Você não quer vir aqui na mamãe por que? - ela se agacha e olha a gata que ainda demostrava querer ataca-la. - Gostei! quero essa gata pra mim. Mais do meu jeito.

Ela sorri e da caminho para o rapaz que estava atrás dela revelando seu rosto.

- Você! não acredito que você... você está muito encrencado rapaz! Eu vi você assassinar aquela menina.

o Rapaz não olhou-o por mais do que um segundo e caminhou em direção a gata. Filch faz um brusco movimento para pega-la mais sentiu como se tivesse perdido o controle do corpo quando uma luz atingiu-o pelas costas, seguido de uma voz dizendo:

- Immobilus!

Ele tentava se mover, mais era como se ele tivesse perdido o controle sobre o corpo. Nem ao menos conseguia senti-lo direito. O outro rapaz já estava próximo a gata. Abaixou pra pega-la e ela arranhou-o.

- Ahhrr...

Disse ele em sinal de dor; pegou sua varinha e levitou a gata até longe de Filch e colocou-a em um dos cantos da parede largando-a no chão.

- O que você vai fazer. Deixe-a em paz.- gritava Filch que ainda tentava se mexer.

Nenhuma voz foi ouvida, mais da varinha do rapaz, saiu um raio verde e atingiu a gata completamente fazendo-a ficar imóvel no chão. Filch sabia o que tinha acontecido; Madame No-r-r-r-a Tinha sito assassinada.

- Não! - gritava ele - Você vai me pagar! Vai me pagar! Me dê uma varinha e eu te mato agora mesmo.

Nenhum dos três ali presente dava importância ao que ele falava. Era como se ele não estivesse ali. O rapaz recuou para um pouco atrás da mulher dizendo:

- Agora é com você Srta.

- A mulher não se mexeu de onde estava. Apenas apontou a varinha para a gata. Não falou nenhuma palavra, e algo estranho aconteceu. Em vez de sair da varinha em direção ao corpo da gata, um raio fez o caminho inverso. Do corpo da gata, foi de encontro a varinha. Filch apenas observava com olhos arregalados e com lagrimas espalhadas pelo rosto. Derrepente, a gata levantou. Filch olhou assustado.

- Est... está viva?

- Não se engane - disse a mulher - Ela não está viva. Ah... agora ela é minha. Minha gatinha inferius.

- Não... não...! - murmurava Filch pra si mesmo. Ele não acreditava no que estava acontecendo. A gata se levantou e foi de encontro as pernas da mulher e ficava de sarrando nelas demonstrando carinho.

- Vem Madame...vem...- chamava Filch pela gata que não lhe dava importância.

- Hora de ir - disse a mulher se agachando para pegar a Gata no colo.
Ela e o outro rapaz que estava ao seu lado, foram de encontro ao outro que estava em pé fechando a única saída do corredor. Ela fica ao lado do que fechava a saída, enquanto o outro entrega a ele a menina que carregava nos ombros; a menina que tinha sido assassinada naquele mesmo momento, um pouco mais cedo.

- Sabe... - diz o rapaz que matara a Gata - não costumamos deixar testemunhas vivas. Podemos até apagar a memória, mais pra que? - ele abria os braços em sinal de pergunta enquanto levantava os ombros - Sr. McCoy era testemunha. E deu no que deu né - sorria ele enquanto falava. Essa menininha aqui também, e... - ele faz uma pequena pausa antes de continuar - você é uma testemunha. Acho que consegue saber o que vem agora, eu espero.

- Me mate! - falava com a voz enojada Filch para o rapaz. - me mate...me transforme nesses mortos-vivos, faça o que quiser seu maldito. Eu não me importo mais....
- Não precisamos de você como inferius - diz a mulher entrando na conversa- Não tem força física nem talentos mágicos. Pra que iríamos querer você? - ela sorri enquanto acaricia a gata.

- Então me mate logo. Anda. Me mate antes que eu grite para todos quem são os responsáveis por isso, certo Sr...

- Mobilicorpus!

Depois das palavras do rapaz, Filch é arrancado do chão e lançado sobre a parede no fundo do corredor com os braços e pernas abertas na parede, prendendo-o.

- Quando não precisamos que alguém como inferius - diz a mulher - nós não simplesmente matamos... - ela faz uma pausa e continua - nós destroçamos!
Filch olha-a confusa e começa:

- Como assim voc...

- Bombarda!

Depois das palavras do rapaz que tinha matado Madame No-r-r-r-a, uma pressão no ar segue em direção à Filch. Ela o atinge no meio dos peitos fazendo seu corpo explodir. Seu sangue se espalha por toda parede e seu corpo estava destroçado ao chão; o que tinha sobrado do corpo pelo menos. Ela se vira, seguida dos rapazes dizendo:

- Eu morro de nojo e sangue...!

Os três saem pelos corredores andando calmamente enquanto riam das palavras da mulher.


- Adorei passar a tarde com você. - dizia Gabriela pra Erick que fechava a porta da sala precisa.

- E você acha que eu não?! - sorria Erick enquanto pegava na mão dela.- sumimos por um bom tempo. Acha que deram falta?

- Ah... não importa - diz Gabriela - desculpas sempre se tem! E não devemos satisfação a ninguém aqui.

- É!

Erick e Gabriela desciam as escadas e andavam pelos corredores lentamente. Queriam passar o máximo de tempos juntos, aproveitando que não tinha ninguém ali pra pertuba-los.

- não sei como você ainda não morreu de tédio aqui - diz Erick - Alan está quase tendo um ataque, por que não tem nada pra fazer. Arthur reclama da McGonagall ter tirado os pingentes d'agente evitando que pudéssemos fazer o que temos que fazer.

- É - diz Gabriela ainda de mãos dadas com Erick - ainda não recuperamos eles. Nem tivemos noticias sobre o que McGonagall está fazendo com eles. Pra falar a verdade - ela fica pensativa - não tenho a visto muito de uns dias pra cá.

- De um dia pra cá né?! - corrige Erick - não tem mais do que três dias que esses inferius apareceram deixando essa mulher louca.

- É...- continua Gabriela - ela pirou mesmo.

Eles seguiam pelas escadas e desceram dois lances dela. Chegaram a um andar vazio e continuaram a conversar. Andaram bastante e passaram por cada canto do andar antes de descer para o próximo. Chegando ao andar de baixo, ouviram vozes altas, choro e gritos de pavor. Eles correram na direção, descendo as escadas de 3 em 3 degraus.

- O que ouve aqui? - pergunta Erick para uma menina que estava socorrendo outra que passava mal.

- Ouve um... um... - ela aparentava estar confusa - uma pessoa morreu.

- Merlin! - disse Gabriela- mais esse era inferius?

- Não - continua a menina - nem sequer amaldiçoado pelo Avada Kedavra foi. Não quero falar disso porto dela - ela apontava pra menina que estava sentada com a cabeça sobre seu ombro - Ali, no tumulto - ela apontou para um grupo de alunos e professores que estavam tentando afasta-los do local

- vá até lá. Ai vocês vão ver.

- POR MERLIN! - disse Gabriela impressionada com o que viu. - o que é isso professora?

Dizia ela à McGonagall que estava com o rosto avermelhado como se estivesse chorado.

- Mais um morto Srta. Black - dizia ela com receio.

- Mais quem é professora? - disse Erick. - quem foi dessa vez?

- Não sabemos ainda. o Corpo esta irreconhecível. Os professores e monitores estão procurando, nome por nome, todos os alunos e funcionários de Hogwarts para saber quem não está presente. Deixe marcar seus nomes aqui.
Ela pegou um pergaminho e com a varinha destacou os nomes Erick Bendër e Gabriela Black.

- E seus amigos Sr Bendër? - disse ela - Sr. Rockwood, os irmãos McField e Sr. Prince?

- A ultima vez que os vi estavam no salão comunal - disse Erick revirando a memória pra ter certeza. - É... foi no salão comunal.

- Então menos quatro alunos na lista. - Dizia ela aliviada - Agora podem ir. Se virem algum aluno perdido por ai, peça-o pra vir aqui pra, caso ainda não tenha sido listado com nenhum professor, por favor.

- Claro - disse Gabriela.

Depois de se despedir de McGonagall, Erick e Gabriela seguiram para o primeiro andar.

- Até breve! - disse Erick quando Gabriela seguia de volta para o salão principal e ele estava nas escadas que o levaria até as masmorras.


[ próximo capitulo: A descoberta de McGonagall ]


Compartilhe!

anúncio

Comentários (0)

Não há comentários. Seja o primeiro!
Você precisa estar logado para comentar. Faça Login.