Destruição no St. Mungus



Destruição no St. Mungus
Cap. 13

Harry andava pelos corredores de Hogwarts indo para seus aposentos, mas sem deixar de pensar na conversa reveladora que teve a pouco com seu mais novo aliado e o que realmente o deixava indignado nessa conversa toda era saber que estava certo sobre a vida penosa que esse novo aliado teve que viver, o que ele teve que sofrer na vida talvez explicasse um pouco sua maneira de agir em relação às pessoas a sua volta. Harry nem percebeu que entrava em seus aposentos, mas foi tirado rapidamente de seus pensamentos e trazido átona ao se deparar com Sírius que o olhava com certa desconfiança.

-Onde você esteve Harry? Logo após o jantar desapareceu, nem a Hermione sabia onde você estava já que ela veio me perguntar seu paradeiro! Você me deixou preocupado sabia? –Sírius fala em um só fôlego e espera o retorno do moreno.

-Desculpa não ter avisado nada, mas tive um compromisso e tive que me ausentar. Hermione estava muito chateada? –Harry fala meio vago e já muda de assunto, no entanto, o padrinho não se deixa enganar.

-Harry não desconverse, será que você não confia em mim para se abrir? – Sírius jogou pesado com o sobrinho e pela cara que o moreno fez parece que teve resultado.

-Ok! Ok! Eu estive com Malfoy, Draco. –Harry fala vendo a cara de espanto do padrinho.

-O quê você foi fazer com o Malfoy, você sabe muito bem que ele é filho de um comensal! –Sírius fala sem entender a atitude do afilhado.

-Isso eu não posso dizer ainda, mas não é por que ele é filho de comensal que já seja um! –Harry fala já subindo para seus aposentos, deixando para trás um Sírius de boca aberta, pois no fundo Harry tinha razão, Draco poderia ser filho de comensal, mas poderia não ser um ainda.

Harry sobe para o seu quarto não acreditando que conseguiu sair da sala sem ter que contar toda sua conversa com Draco para Sírius. O Moreno chega a abrir a porta do seu quarto com um discreto sorriso nos lábios, mas ao ver certa morena dormindo em sua cama com um livro grosso sobre o seu peito, seu sorriso aumenta indo de orelha a orelha e seu coração acelera em seu peito.

Hermione resolveu esperar Harry no seu quarto por muita insistência de Sírius, principalmente quando o amigo disse que Harry estava com uma estante cheia de livros presenteados por Dumbledore, a morena não pensou duas vezes e subiu para conferi-los, já que queria esperar o namorado para saber por onde ele andava. Após ler alguns livros ela é vencida pelo cansaço e adormece em um sono calmo e tranqüilo.

Harry fecha a porta com cuidado para não acordar a morena e segue em sua direção cautelosamente sem fazer ruído algum, ao chegar ao lado de sua amada retira o livro com cuidado e coloca no criado mudo ao lado de sua cama com os outros livros que estavam espalhados. Inconscientemente, após ficar apreciando sua amada por algum tempo, hipnotizado com sua beleza, ele começa a se aproximar seu rosto do dela. A distância dos rostos ia se extinguindo, ele já podia sentir a respiração calma e o hálito quente da sua amada, quando a distância finalmente é vencida e os lábios do moreno tocam com suavidade os de sua amada.

Hermione, que estava adormecida, acorda um pouco sonolenta, mas desperta com uma agilidade incrível ao sentir os lábios do moreno junto aos seus e ao abrir os olhos se perde naquele par de olhos verdes.

Harry levanta a cabeça o suficiente para poder ver todo o rosto de sua amada e, sem perder nenhum detalhe, fica a observando, gravando toda aquela beleza.
Hermione sorriu um pouco tímida, porém feliz pelo olhar recebido. Levou uma das mãos ao rosto dele e fez uma suave carícia, que o fez fechar os olhos. Aproveitando o relaxamento do namorado, ela ergueu seu rosto e levou seus lábios ao dele, timidamente a princípio. Após uma troca de olhares, gradualmente aproximam e afastam os lábios em beijos curtos, como se estivessem fazendo um reconhecimento. No entanto não resistiram por muito tempo e logo os lábios se entreabriram e o beijo começou a se tornar mais profundo e intenso. Em uma tentativa de melhorar o contato entre eles, Harry começou a posicionar seu corpo sobre o de Hermione, fazendo-os perder ainda mais o controle.
- Hermione, você está sentindo isso? - O pequeno fogo que iniciou, acabou em uma labareda de paixão que se transformava em ondas de calor. Ele não conseguia mais pronunciar claramente as palavras, a voz saía mais rouca e quase sussurrante.
- O que você está sentindo? – A pergunta soa a Harry quase que uma provocação, fazendo-o revirar os olhos enquanto sua mão, que acariciava a nuca da morena, descia com toques suaves tocava as costas, a cintura e depois, com toques mais fortes, as pernas. Ela por sua vez agora tinha deslizado as mãos do rosto do moreno, passando por seus ombros e chegando ao peito, onde começou a abrir, um a um, os botões da camisa dele.
-Eu preciso responder? – Harry falou com um sorriso maroto, seus olhos brilhavam maliciosamente.
Hermione apenas estremeceu sob o olhar, terminando de desabotoar a camisa do namorado, que prontamente a ajudou a se livrar da peça incômoda. Girando seus corpos, Hermione deslizou as mãos leves pelo tronco nu, pouco antes de acariciá-lo com seus lábios, hora sugando, hora distribuindo beijos molhados e vez ou outra ousando morde-lo levemente. Tal ousadia era motivada pelos gemidos abafados do moreno, cuja respiração estava descompassada, evidenciando a excitação crescente do namorado.
-Hermione... –Harry a chamou, trazendo-a para perto de si e a beijando delicadamente –Eu te amo, mas não acha que isso está indo um pouco longe? Não quero que se arrependa depois. –Harry fala a abraçando protetoramente.
-Eu também te amo e isso já significa tudo. –a voz dela estava um pouco rouca e não passava de um sussurro. Foram os olhos castanhos, os quais pareciam arder, que responderam as perguntas, pouco antes dos lábios dela voltarem a buscar os do moreno.
Quando ele sentiu a língua dela, quente e úmida, tocar à sua, não se controlou mais e retribuiu a carícia com igual ardor. Abraçou-a contra o próprio corpo e rolou com ela na cama, ficando por cima. Ao observá-la, viu nos olhos dela o reflexo da paixão e da insegurança que ele mesmo sentia.
-Se continuarmos, não tenho certeza de que conseguirei parar depois. –Avisa querendo não se sentir culpado depois, mas desejando que ela não quisesse parar.
-Eu também, não. –A resposta dela o pegou de surpresa, principalmente pelo leve rubor que surgiu no rosto de Hermione, totalmente contrário as carícias que as mãos dela distribuíam por seu dorso e costas.
Ele engoliu em seco, sua testa pousando sobre a dela por alguns instantes, enquanto se decidia. –Pro inferno coma responsabilidade. –o desabafo foi um sussurro ao pé do ouvido da morena, que riu.
Harry começou a beijá-la no pescoço descendo em direção ao ombro. Hermione corria as duas mãos pelas costas, arranhando-o. Estava deixando-o transtornado com seu toque e os sons que sem querer emitia. Ele mantinha os olhos fortemente fechados, tentando ao máximo manter o seu autocontrole, mas tudo isso estava sendo em vão.
Ele nunca tinha se sentido tão excitado quanto naquele momento e tinha certeza de que ela podia perceber, literalmente agora. Sentia cada parte do seu corpo ficar tensa. Tentava, a qualquer custo, evitar os pensamentos que agora invadiam sua imaginação, porém sentia que precisavam estar cada vez mais próximos. Ainda tinha medo de se precipitar, de fazer algo de modo impensado ou de que pudessem se arrepender depois, mas esse medo se foi ao ouvir a morena falar em seu ouvido.
-Eu confio em você, meu amor. -Hermione fala baixinho no ouvido dele, causando arrepios no moreno que diminuía cada vez mais o espaço entre ambos, abraçando-a cada vez mais forte.
Parecia estar muito claro o que a morena queria. Estavam se conduzindo rapidamente à loucura, mas uma loucura prazerosa que envolvia os dois. E ele já não estava mais em seu juízo perfeito, em alguns segundos não seria mais capaz de parar. Poderia dar adeus à própria razão. Era como se estivesse com o juízo cada vez mais deteriorado, fundido pelo calor que os dois corpos produziam unidos daquela forma.
Harry tocava a pele dela com os lábios, sussurrando seu nome em sua orelha, depois lhe beijando o pescoço. Agora ele próprio havia encontrado, os botões da blusa que ela usava, deixando-se guiar pelos próprios impulsos. Assim como ela havia feito antes, abria um botão de cada vez, só que calmamente também beijava a pele recém-descoberta. Logo que terminou, ajudou-a a tirar a camisa e uniu seus corpos em um forte abraço e um beijo intenso, o contato dos dois corpos era quase absoluto, podia sentir o contorno dela, quente e macio, pressionado contra si.
Hermione não conseguia mais falar, entorpecida, provando do próprio veneno enquanto Harry corria a mão pelo seu corpo. Era como seu o toque queimasse sua pele, despertasse seus sentidos e a tivesse por objetivo faze-la perder o pouco controle que ainda possuía.
Harry agora beijava sua barriga delicadamente, fazendo com que ela se contorcesse na cama e apertasse com força a colcha nas mãos. Subitamente o puxou para cima, para encontrar novamente os seus lábios entreabertos. Ele sentiu fogo vivo correndo nas veias. Estava se consumindo em Hermione, dissolvendo-se nela, perdendo-se.
Eles apertaram ainda mais os lábios um contra o outro. As línguas se tocando cada vez mais intensamente, mais rápido. O beijo estava se tornando mais profundo, faminto, quase agressivo. Mal conseguiam respirar, como se o mundo estivesse girando depressa demais. Hermione tremia sôfrega nos braços de Harry, esperando ansiosa pelo que aconteceria em seguida. O calor que os dois emanavam era, agora, quase insuportável, como se os dois estivessem com uma febre altíssima. As roupas que restavam estavam atrapalhando um contato mais intenso, mais íntimo, mais completo.
Então, num rompante, Harry sente uma dor aguda na cicatriz e é levado a um aposento escuro, nesse aposento ele vê um grupo de comensais emanando uma aura de poder muito grande, sente um grande prazer em ver esse poder e, com uma voz fria e gélida, ordena aos comensais.

-Mudei meus planos, eu quero que vocês ataquem e destruam o Hospital St. Mungus, todos têm que morrer. Agora vão! –Voldemort dar a ordem e todos os comensais aparatam.

-Agora quero ver a cara daquele garotinho e de seu mestre, Dumbledore. –Fala Voldemort com uma gargalhada gélida.

Harry volta a si com sua cicatriz latejando, mas a ignora e olha para Hermione, que o observa com um grande espanto e curiosidade.

-Voldemort está atacando o Hospital St. Mungus. –Harry fala em tom urgente, já se recompondo e vendo Hermione dar um pulo da cama e se recompor também.

Após alguns minutos os dois descem correndo a fim de encontra Sírius. Ainda na sala, para sorte dos dois, Sírius estava sentado lendo um livro, mas ao ver os dois descendo correndo e com caras de preocupação, fecha o livro em um baque seco. Harry relata o que aconteceu e segue com Sírius para o escritório de Dumbledore, pois de lá o diretor poderia comunicar a Ordem da Fênix e os Aurores do Ministério da Magia. Ao chegar perto do gárgula que guarda a passagem para a sala do diretor, a estatua pulou dando passagem sem ao menos receber a senha. Os três subiram as escadas em espiral parando só para dar uma leve batida na porta do diretor e entrando sem receber autorização.

-Dumbledore, o Hospital St. Mungus está sendo atacado pelos comensais. –Fala Harry em um só fôlego e, pela primeira vez, vendo uma cara de espanto do diretor que logo se desfez.

-Há quanto tempo eles estão lá, Harry? –Dumbledore pergunta de um modo sério e objetivo, já prevendo que o moreno tinha essa informação.

-Creio eu que uns 15 minutos, e isso é muito tempo, temos que agir o mais rápido possível. –Fala Harry de modo serio já temendo o que pode acontecer se demorar mais tempo.

Dumbledore se levanta, vai até a Fênix e a despacha com um bilhete, e com um movimento de sua varinha sai uma fumaça que some no mesmo instante.

-Alertei a Ordem e informei ao Ministro da Magia o que está acontecendo. Agora chamem Rony que eu e o professor Sírius reuniremos outros professores para ajudar, nos encontraremos em frente aos portões do castelo e de lá aparataremos. –Fala Dumbledore se encaminhando para saída junto com o trio.

Após uns 10 minutos todos se encontraram, Harry, Hermione, Rony, Sírius, Dumbledore, Snape e a professora Minerva.

-Creio eu que estão todos aqui, vamos aparatar na recepção do hospital, pois é lá que deve estar concentrada a maior parte dos comensais. Quero que todos fiquem preparados, pois podemos ser atacados assim que chegarmos ao hospital. –Depois do alerta do mago, todos, com exceção de Harry, empunharam suas varinhas e aparataram.


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A recepção do Hospital St. Mungus, como sempre, estava lotada, bruxo chegando, bruxo saindo, como dizia a atendente com sua colega ao olhar a recepção.

-É tudo normal para um dia no St. Mungos. –Dizia a atendente Liandra a sua colega, mas ao terminar de falar, houve um estardalhaço no iniciou da recepção, vários bruxos vinham correndo e gritando por socorro, outros eram estranhamente paralisados por um feitiço roxo que os atingia, mas logo em seguida à paralisia toda a carne do seu corpo começava a derreter, era realmente nojento e aterrorizante ver aqueles esqueletos que antes eram pessoas carne e osso e agora pareciam gelatina.

Liandra, sabendo que não podia fazer nada, já que não sabia como se defender e defender os bruxos que estavam no hospital, rapidamente entrou com sua colega dentro do armário que havia em baixo da recepção e ficaram a observar o massacre que se seguia.

Quinze minutos após o início do ataque, os Cavaleiros do Apocalipse tinham o controle sobre todo o hospital, ou melhor, do que restou o hospital, pois este estava em ruínas, todos estavam mortos, pelo menos era o que achavam os cavaleiros. Quando estes resolveram dar por encerrado o ataque, os aurores do Ministério da Magia apareceram, o que foi muito comemorado pelos Cavaleiros, já que estes não puderam duelar com ninguém a sua altura.

-Ora, ora, vejam quem apareceu, acho que agora vamos poder nos divertir de verdade. –Fala Belatriz ao ver os aurores aparatando.

-Minha querida Bella, acho que você está completamente enganada, pois pelo que vejo isso vai ser uma monotonia só, vamos matar, depois vamos torturar, vamos matar e depois torturar, já que nem se defenderem dos nossos feitiços eles irão. Quer ver? –Fala Lúcio Malfoy em tom monótono e logo em seguida vira para um auror e lança seu feitiço.

-Carndsing!!! – Fala Lúcio e um raio roxo vai à direção do auror, que rapidamente conjura um escudo mágico.

-Protego!!! –Grita o auror e na mesma hora um escudo de magia se forma.

Lúcio lança seu feitiço, o qual segue em direção ao auror, que estava “protegido” pelo escudo mágico, mas o raio roxo ultrapassa a barreira que parece muito frágil para impedi-lo, acertando o auror que fica paralisado. Em seguida os cabelos do auror caem e junto com eles, uma gosma alaranjada começa a desprender de seu corpo, como se sua pele estivesse derretendo junto com sua carne. Os aurores observam a cena, paralisados de horror, frustração e ódio.

-Como pôde ver Bella, vai ser uma monotonia só. –Lúcio fala colocando o tom mais monótono em sua voz, fazendo Bella lhe dar um sorrisinho enviesado.

-Ora Lúcio, pelo menos eles tentam se defender, e apesar de monótono é bem divertido e engraçado ver as caras de medo que eles fazem, misturado à descrença, como se estivessem em algum tipo de pesadelo. Sabe, eu adoro ser o bicho papão dos pesadelos desses adoradores de trouxa e traidores do próprio sangue. –Fala Belatriz com um grande entusiasmo, que faz Lúcio se entusiasmar.

-Muito bem Bella, você realmente conseguiu me animar, então vamos começar novamente a nossa festinha. –Lúcio fala para Bella e se vira para os aurores.

Quim, chefe dos aurores, após analisar a situação, percebe que serão dizimados e com um pequeno gesto informa aos subordinados que no momento certo irão recuar. Estes apenas concordam com um aceno de cabeça e esperam a ordem do chefe dos aurores.

-Estão preparados para enfrentar os Cavaleiros do Apocalipse? –Pergunta Lúcio com desdéMinistério

-Ora Lúcio, só porque está com uma roupa apertadinha mostrando alguns músculos, já pode mudar de nome? Agora são “Cavaleiros do Apocalipse”? Acho que com essa roupinha coladinha você poderia se passar por tudo menos por um Cavaleiro! -Quim fala tentando irritar o cavaleiro e consegue, já que todos os aurores soltaram boas gargalhadas. O cavaleiro não iria deixar a humilhação por menos.

-Ora seu... -Lúcio não terminou de falar, já que o auror lançou um feitiço no que restava do teto do hospital.

-Reducto –Quim acerta o alvo e o restante do teto do hospital termina de desabar em cima dos Cavaleiros.

-Agora, todos aparatem para o Ministério. –Grita Quim para os aurores que o obedecem de imediato.

-Não acredito que eles fugiram Lúcio! –Grita Bella furiosa para o cunhado.

-Há! Há! Há! Há! Há! –Lúcio ri mais ainda ao ver a cara de espanto de Bella.

-Do que você está rindo? Ficou louco Lúcio? Eles fogem e você ainda ri como se fosse uma grande piada. –Fala Belatriz indignada olhando para o cunhado e esperando ele se recompor.

-Ora Bella, pensei que você fosse mais esperta! Não percebeu que eles fugiram ao perceber o tamanho do nosso poder e que eles não poderiam fazer nada para deter os nossos feitiços, já que eles passam pelo protego como se não existisse proteção alguma? O que eles não sabem é que não adianta fugirem para o Ministério da Magia, pois como esse Hospital caiu, o Ministério também cairá perante o poder dos Cavaleiros do Apocalipse e cairá mais cedo do que imaginam, aí sim o mundo saberá quem é Lord Voldemort. –Fala Lúcio Malfoy que aparata com os outros Cavaleiros, mas por algum motivo Nott não conseguiu aparatar.


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Harry e os membros da Ordem da Fênix aparatam no hospital e só encontram destruição e morte, mas no momento que aparataram Harry pôde sentir um poder muito grande à frente e sem pensar duas vezes cria uma proteção anti aparatação, o moreno sentiu que grande parte desse poder sumiu, mas uma força muito poderosa ainda continuava no hospital.

-Harry você criou a barreira? –Perguntou Dumbledore com uma cara muito séria e preocupada.

-Sim professor, mas infelizmente não rápido o suficiente para prender todos, ficou apenas um, mas forte o bastante para acabar com alguns aurores sem nem ao menos suar. –Fala Harry estudando o inimigo pelo poder emanado do mesmo.

-Mas esse poder não se compara ao do nosso Weasley, não é mesmo? –Dumbledore fala com um meio sorriso para Rony, que entende o recado.

-Ok Alvo, ele vai pagar por todas as vidas que tirou. –Fala Rony, uma aura de poder se forma ao seu redor, fazendo toda fumaça de poeira desaparecer e indo ao encontro do ser que o observava de longe, com um sorrisinho debochado.

-Alvo, ele não pode ir sozinho, nós vamos ajudá-lo. –Arthur fala temendo pelo filho e sendo apoiado pelos demais integrantes da Ordem, exceto por Harry e Hermione, que apenas observavam o inimigo.

-Não se preocupe meu caro Arthur, o jovem Weasley não é mais um garotinho, ele já é um homem, ou melhor, um bruxo adulto e muito poderoso. Ele não corre perigo, pelo contrário, o comensal que tome cuidado com nosso Weasley. –Fala Dumbledore que cria uma redoma de magia que circula todos os membros da Ordem, que ficam a observar a luta que logo se iniciaria.

Rony caminha em direção ao inimigo e seu ódio vai aumentando cada vez mais ao ver as pessoas mortas e os esqueletos espalhado por todos os lados. Como podiam ser tão cruéis? Como poderiam matar tantas pessoas assim e por pura diversão? Com esses pensamentos, Rony chega diante de seu inimigo que o aguardava com um sorrisinho. Ele logo o reconheceu como Nott, um dos comensais de Voldemort.

-Eu não acredito na sorte que tenho. –Fala Nott com desdém

-E com certeza você vai me explicar o porquê da sua sorte não é mesmo?

–Ora, meu jovem, eu fui o único dos Cavaleiros a não conseguir aparatar, mas por uma dádiva do Lord, eu serei o único dos Cavaleiros a levar a cabeça do amigo de Harry Potter para o meu mestre, ele com certeza vai me dar muitas honrarias por esse feito.

Rony começou a ficar vermelho e a passar para uma tonalidade roxa com se estivesse sendo asfixiado e, quando já não agüentou mais, soltou uma estrondosa gargalhada. Rony ria como se estivesse ouvido a uma das melhores piadas de sua vida, o que deixou o Cavaleiro possesso.

-Do que você está rindo seu moleque inútil? –Perguntava o Cavaleiro indignado.

-Ora, você ainda me pergunta? Vocês nunca mudam mesmo, sempre se acham capazes de tudo. Você, um simples “COMENSAL”, pois é isso que você é, um simples comensal, acha mesmo que vai me derrotar? Me poupe o trabalho e se renda. –Rony fala com todo cinismo que consegue colocar na voz, o que deixa o comensal irado.

-Como você ousa... –Nott mal termina de falar e é arremessado alguns metros, parando somente ao atingir uma parede em ruínas, que desaba em cima do comensal com a força do impacto.

Rony não espera que o cavaleiro conclua o que iria falar e lança um feitiço não verbal, que o acerta em cheio, arremessando-o contra uma parede, que pela força do impacto desaba.

-Anda Nott, sai daí que isso nem te arranhou! –Rony fala ao sentir o poder do Cavaleiro, que de imediato faz todo os escombros que o soterraram voarem em todas as direções.

-Gostei, acho que vai ser melhor do que eu esperava, vou poder testar a metade do meu poder em você. –Fala o Cavaleiro com desdém, olhando Rony que não teve nenhuma reação ao seu comentário.

-Em vez de falar você devia se defender, isso sim! –Rony fala para logo em seguida começarem uma grande luta.

Feitiços voavam em todas as direções, ora atingiam Rony, ora atingiam Nott, mas nenhum parecia se importar com os machucados que surgiam ou os sangramentos que apareciam, eles realmente estavam concentrados na luta que se seguia e que ficava cada vez mais violenta.

Enquanto isso, os membros da ordem que assistiam à luta, estavam tensos, até Harry e Hermione não sabiam bem o que esperar daquele duelo.

-Graças a Mérlin, Molly não veio com a gente, caso contrário ela teria um ataque e acabaria com essa barreira protetora para salvar o filho. Eu também não consigo parar de pensar que isso é uma loucura, Rony pode se machucar seriamente, se isso não já ocorreu nessa luta. –Fala o Sr. Weasley observando a luta que se seguia e os machucados que apareciam no filho caçula.

-Calma Arthur, o jovem Weasley é mais poderoso que imagina, ele só tem que despertar logo o poder dele, pois assim que ele o fizer a luta vai está encerrada. –Dumbledore fala de modo enigmático, deixando o Sr. Weasley confuso, mas aliviado já que confiava sua vida ao Professor Dumbledore.

-Eu concordo com o professor, mas acho que Rony está demorando muito com esse comensal, ou melhor, Cavaleiro, estou realmente preocupada com o nosso amigo. –Hermione fala após escutar o professor Dumbledore.

-Não se preocupe meu amor, eu acredito no Rony e também não deixaria que nada acontecesse com ele, eu interveria no último momento, você pode ter certeza disso. –Harry pela primeira vez desde o momento que chegou, fala de modo delicado com a namorada, mas acrescenta em tom sério que salvaria o amigo no último momento se fosse mesmo necessário.

-Mas com essa barreira, só Dumbledore poderia interferir na luta. –Hermione fala não entendendo o moreno, pois a barreira que Dumbledore fez é muito poderosa e somente o bruxo poderia desfazê-la.

-Infelizmente não é bem assim meu amor, um poderoso bruxo conhecedor de magia antiga pode desfazer ou se quiser, ele pode destruir essa barreira. No nosso treinamento eu aprendi a conjurá-la e a destruí-la também se fosse necessário, mas também aprendi a passar por ela sem ter que desfazê-la para não colocar os que estão dentro em per... –Harry fala e ao ver a cara de espanto da morena, explica sobre o treinamento que teve com Dumbledore, mas não chega a concluir, já que escuta os berros do Sr. Weasley ao seu lado e volta sua atenção por completo para a luta que se seguia.

-Rony não, por favor, o Rony não... –O Sr. Weasley fala ao ver o filho se chocar com uma enorme parede e cair praticamente inconsciente no chão, após ser atingido por um feitiço lançado por Nott.

O Cavaleiro se aproxima cada vez mais de Rony com sua varinha na mão e mesmo cheio de escoriações por todo o corpo não tira o sorrisinho debochado do rosto.

-Eu não disse que iria levar sua cabeça para o mestre, moleque? E além de levar sua cabeça, eu irei atrás de sua família, já que todos devem ser uns fracos como você, e terei o prazer de matar um por uMinistério –Nott fala e aponta a varinha em direção ao coração do ruivo.

Rony, que havia caído, começa a ter flashes de toda sua vida, desde o momento que entrou em Hogwarts, ao seu treinamento com Hermione e a Prof. Minerva. Viu em sua mente flashes das aventuras que teve com seus amigos, as promessas que fizeram de sempre estarem juntos, todo o treinamento exaustivo que passaram, mas tudo pára ao ouvir as últimas palavras de Nott, pois o ruivo jamais deixaria aquele ser desprezível encostar um dedinho sequer em qualquer membro de sua família ou amigo.

Tudo aconteceu muito rápido...

O Sr. Weasley grita desesperado....

-RONY!!!

Harry desaparata do lado de Hermione, o que surpreende até mesmo Dumbledore.

Quando começa a se formar a luz roxa na ponta da varinha do Cavaleiro, há uma explosão enorme de poder que joga o Cavaleiro longe no momento exato em que Harry aparece ao lado do amigo, que está rodeado de uma outra aura de enorme poder e quando Rony dá um sorrisinho enviesado para o moreno, este entende tudo e aparatar em seguida para o lado da namorada, assustando-a.

-Acho que você errou novamente, pois você não vai encostar a mão na minha família e só por um motivo Cavaleiro do Apocalipse. –Fala Rony com uma voz séria e forte que faz o Cavaleiro tremer, mas não demonstra isso.

-Que motivo? –Fala o Cavaleiro indignado com o ruivo.

-Porque você não tem mão. -Dizendo isso faz dois movimentos rápidos e imperceptíveis, sendo observados apenas por Harry, Hermione e Dumbledore, que deu um pequeno sorriso que se desfez rapidamente, mas não foi rápido o suficiente para os olhos de um moreno que o observava.

-Você é doid... –Mais uma vez ele parava de falar atônito com o que via, ou melhor, com o que não via, porque suas mãos jaziam no chão e para espanto maior do cavaleiro, no fim do seu braço não tinha corte ou sangramento algum, era como se ele nunca houvesse tido uma única mão em seu corpo.

-Acabou Nott, você não pode fazer mais nada, a não ser nos dar várias respostas, mas isso vou deixar para meus amigos. –Ao terminar de falar, Rony se vira e vai de encontro aos amigos e parentes, mas os primeiros a abraçá-lo foram seu pai e seus irmãos que estavam muito preocupados.

Após algum tempo entre abraços e elogios ao ruivo, todos voltaram sua atenção ao Cavaleiro que já estava sob o controle da Ordem da Fênix.

-Então Nott, como você ficou com esse poder todo e o que Voldemort está tramando? –Perguntava Lupin ao Cavaleiro, que já estava acorrentado.

-Quem você acha que é para me dirigir a palavra, seu mestiço imundo? –Fala o Cavaleiro com repugnância e desprezo, mas Lupim o ignora e continua a espera de uma resposta.

Harry que olhava um pouco afastado se cansa desse jogo e penetra violentamente na mente do comensal, arrasando com suas barreira, deixando-o com uma forte dor e náuseas, que o impedia de resistir. Dentro da mente de Nott, Harry pode ver todo treinamento com Voldemort, o ataque ao hospital, o que deixou o moreno indignado pelas atrocidades cometidas pelos cavaleiros do apocalipse, e pôde descobrir que o próximo alvo seria o Ministério da Magia.

Os bruxos não entendiam o que estava acontecendo com o Cavaleiro, já que este gritava de dor e já havia vomitado, mas Dumbledore se virou para Harry e entendeu tudo, o moreno tinha invadido a mente do Cavaleiro e destruía todas as barreiras com extrema habilidade e rapidez, justamente por isso o Cavaleiro estava sofrendo e já vomitava novamente, desta vez expelindo um pouco de sangue.

Após terminar de vasculhar e encontrar tudo que queria, Harry saiu da mente do Cavaleiro, deixando-o inconsciente e pouco se importando com esse fato, já que isso é muito pouco perto do que ele mesmo queria ter feito.

-Então Harry, o que ele esconde tanto, como alcançou este poder? – Pergunta Dumbledore, sobressaltando alguns bruxos que não perceberam que Harry havia invadido a mente do cavaleiro.

-Eles foram treinados pessoalmente por Voldemort e o próximo alvo é o Ministério da Magia. –Fala Harry de modo sério.

-Mas eles não vão conseguir muita coisa, é diferente atacar um hospital cheio de doentes que não podem se defender de bruxos formados. –Fala um bruxo de meia idade, não crendo que os comensais iriam conseguir alguma coisa.

-ENTÃO REALMENTE VOCÊ ACHA QUE OS AURORES DO MINISTÉRIO DA MAGIA IRÃO DETELOS, E SE EU TE DISSER QUE OS AURORES DO MINISTÉRIO DA MAGIA FUGIRAM COMO RATOS ACUADOS, QUANDO UM AUROR FOI MORTO? O QUE VOCÊ VAI FAZER? – Gritava Liandra saindo do seu esconderijo, com sua colega, que estava em choque.

-Quem você pensa que é para falar desse jeito comigo? –Falava o Bruxo indignado.

-Eu e a minha amiga somos as únicas sobreviventes de todo o hospital e vimos todos sendo mortos, mas não podíamos fazer nada, vimos os aurores chegarem e vimos quando um cavaleiro usou um feitiço chamado Carndsing em um deles, esse feitiço ultrapassou o escudo protego, como se ele não existisse, eu também vi a cara dos aurores ao verem isso e não os culpo por terem ido embora, pois se não fossem, todos teriam morrido igual ao outro e aos demais que tentaram resistir. –Fala a atendente agora entre lágrimas se lembrando de tudo que presenciou, mas sendo amparada por Hermione.

-Não posso crer nisso, se isso for verdade estamos perdidos. –Fala o bruxo branco que nem papel.

-Pois acredite, tudo isso que a Liandra disse é verdade. Agora vamos sair daqui, pois temos que nos reunir e fazer uma reunião da Ordem urgente. –Harry fala de modo sério e todos concordam, mas olham para Dumbledore.

-Avisem a todos os membros da Ordem da Fênix sem exceção, pois dentro de vinte minutos teremos uma reunião de emergência, deixe esse cavaleiro no Ministério e levem as moças também para lá, para que possam dar os seus testemunhos do que viram. –Fala Dumbledore de modo urgente e todos o obedecem e em poucos minutos todos deixam para trás o que um dia foi um Hospital.

Logo após a saída deles vários vultos que os observavam, fogem.



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N/A: Finalmente postei o capitulo, foi péssimo não ter postado antes, mas eu estava realmente atarefado com o trampo... Não se preocupem que não irei demorar tanto tempo assim para postar novamente, pois sei bem como é ficar esperando a atualização e nada do autor postar a FIC... Mas blz... Até a próxima...




Nota da Beta: Olá pessoal, sou a Beta dessa FIC, mas fui contra isso, q eu sou da opinião q herói n mata nem age como vilão...


N/A: rsrsrsrsrsrs... Mas eu não acho que esteja pegando pesado, já que considero que com os comensais você não pode ser bonzinho, enfim... Gostaria que deixassem sua opinião para melhorar no próximo capitulo...







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