A Carta da Morte



Rua dos Alfaneiros numero 4, restavam duas semanas para acabar a proteção que Alvo Dumbledore havia feito na casa dos Dursley’s, pois Harry Potter completaria em breve seus 17 anos.
Harry Potter encontrava-se em um sono profundo em sua cama.
Harry estava no Departamento de Ministérios e não acreditava no que seus olhos insistiam em lhe mostrar. Lord Voldemort e seus mais fieis comensais da morte, Severo Snape, Lúcio Malfoy, Pedro Pettigrew, Bellatriz Lestrange, seu marido Rodolfo Lestrange e sua cobra de estimação Nagini, estavam na mesma sala em que Sírius atravessara o véu.
-Meus fiéis seguidores, vocês vão testemunhar parte de meu poder, quando eu entrar e sair deste Véu, de onde nenhum outro bruxo já voltou. -Voldemort falava na sua voz fria e tenebrosa andando em direção ao Véu e ao entrar...

Harry acorda com sua cicatriz latejando de dor e fazendo-o vomitar. Assustado e ofegante com o que tinha acabado de ver, ele se levanta meio tonto por causa da imensa dor em sua cicatriz e vai até a janela.
-Como aquele maldito conseguiu entrar no véu e por que ele iria querer entrar lá? -Harry se pergunta mentalmente, pensando se aquilo foi uma visão ou apenas um sonho.

Na manhã seguinte, Harry acorda com batidas na janela do seu quarto e vê um corvo com uma carta negra. Levantando-se rapidamente, mas ainda intrigado com aquele sonho, Harry abre a janela deixando o pássaro entrar. O corvo deixa o envelope cair perto de seu pé e depois sai pela janela sem esperar resposta.
Harry se abaixa para pegar a carta, mas na hora que a toca, o envelope se abre e joga sobre ele uma fumaça prateada e densa que começa a asfixiá-lo. Num último esforço, Harry consegue olhar para Edwiges que parece entender o que o dono queria e sai voando, deixando para trás Harry Potter caído no chão de seu quarto.


Hermione Granger estava em seu quarto lendo Hogwarts Uma História II, quando Edwiges entrou voando pela janela e piando alto.
- O que você está fazendo aqui, Edwiges? -Pergunta Hermione surpresa ao ver que a coruja não trazia nenhuma carta do amigo.
A coruja pousou em cima da cama de Hermione piando histericamente, deixando cada vez Hermione mais preocupada.
-Aconteceu alguma coisa com Harry? -Quando Hermione fez esta pergunta, a coruja ficou mais histérica alarmando ainda mais a garota.
-Ok!Ok! Eu vou ligar pro Harry para ver se está tudo bem, ok? -Hermione falava com a coruja e ao mesmo tempo se perguntava se estava ficando louca por está falando com Edwiges.


Petúnia subia as escadas para chamar Harry.
-Esse moleque só sabe dormir e comer, mais ele vai acordar agora para arrumar essa casa e o jardim... -Petúnia parou de resmungar quando parou estarrecida na porta do quarto de Harry.
Harry estava caído no chão, sua aparência era a de um cadáver. Petúnia começou a gritar histérica por seu marido.
-Valter! Valter! Valter! Corre aqui. -Chamava Petúnia e logo ouviu as passadas de Valter subindo as escadas o mais rápido que seu peso permitia.
-Petúnia, o que foi querida, o que aconteceu? Se foi aquele moleque insolente eu... –Valter parou bruscamente quando viu a figura fantasmagórica de Harry no chão. -O que aconteceu? -Perguntou Valter a Petúnia.
-Não sei, quando cheguei Harry já estava caído no chão. -Respondeu Petúnia já aos prantos, pois mesmo que não gostasse de Harry como a um filho, não queria que nenhum mal acontecesse com ele.
Neste mesmo instante o telefone toca parecendo despertar os dois, que estavam em choque.
-Petúnia, vá atender que eu coloco o moleque na cama. -Valter falou um pouco atordoado e foi a direção de Harry.


-Alô, bom dia. Eu sou Hermione Granger, amiga de Harry, será que eu poderia falar com ele? -Hermione fala com Petúnia pelo telefone.
-Harry, ele... ele... acho que ele está morto, eu o encontrei no quarto caído no chão, todo pálido e com seus lábios roxos! -Petúnia não estava mais falando e sim gritando rapidamente e aos prantos.
Hermione que ouviu o que Petúnia disse, teve que se segurar em sua cômoda para não cair por causa do choque que teve ao ouvir aquelas palavras. -“Como Harry Potter, o Menino que Sobreviveu ao Avada Kedavra, uma maldição imperdoável lançada por Lord Voldemort, agora estava morto na casa dos Dursley’s?” -Hermione começou a ser lembrar de tudo que havia passado com Harry desde de seu primeiro ano em Hogwarts, onde enfrentaram pela primeira vez o Lord das Trevas, o Segundo ano, onde ela ficou petrificada por causa do Basilisco, o terceiro... Mas foi interrompida de seus pensamentos e lembranças por uma Petúnia descontrolada do outro lado da linha.
-Alô, tem alguém na linha? Alô? -Petúnia gritava ainda histérica.
-Desculpe, eu estou indo agora ajudar! A senhora, por favor, não faça nada além de colocá-lo na cama, eu já estou indo! -Mal terminou de falar, Hermione já tinha desligado o telefone, deixando uma Petúnia aos prantos do outro lado.


-Mãe, o que está acontecendo? Ouvi você dizer que o Harry morreu. -Duda perguntava com seus olhos arregalados para sua mãe que estava muito abatida.
-Porque você se importa? Você sempre bateu no seu primo! Sempre o acusou de fazer as coisas erradas dentro dessa casa, mesmo sabendo que ele era inocente. O que te importa se Harry está morto ou não? –Petúnia, pela primeira vez, gritava com seu filho querido.
-Eu sinto muito! -Duda fala e abraça sua mãe consolando-a.

-Moleque, não é que eu não gostasse de você, eu só queria que você não pensasse em magia para não acontecer o que aconteceu com seus pais. Eu só queria te proteger dessa bizarrice, mas sei que não agi certo contigo. –ele faz uma pausa pra enxugar as lágrimas da face gorda. -Harry, eu sinto muito por todo sofrimento que eu possa ter te causado, pois eu sei que fiz muito mal a você. Me perdoa? -Valter já não controlava as lágrimas que escorriam em seu rosto gordo, pois ele sabia tudo o que havia feito Harry passar quando morava em sua casa, e sabia também que não ia ter perdão dele, pois Harry Potter estava morto ao seu lado.
-Valter? -Petúnia acaba de entrar no quarto e vê Valter com o rosto vermelho e lavado em lágrimas. Ela que nunca tinha visto seu marido chorar, temeu o pior.
-Não me diga que ele está mesmo... Morto? –perguntou temerosa, não queria ouvir uma confirmação de suas suspeitas.
-Sim, ele nos deixou Petúnia! -Valter respondeu.
-Não... Não!Não! -Ele não está morto! Ele não pode estar morto! Eu prometi a Lily! -Petúnia gritava e sacudia o corpo de Harry.
Hermione que acabara de chegar, viu aquela cena chocante. Petúnia aos prantos balançando um Harry que mais parecia um cadáver, enquanto Valter tentava acalmar sua esposa.
-O que está acontecendo? Deixem-me ver o Harry. -Hermione falou assustando-os.
-Quem é você? Quem deixou você entrar? -Valter perguntava com arrogância e raiva.
-Eu sou Hermione Granger e quem me deixou entrar foi o seu filho, pelo menos imagino que aquele menino lá em baixo seja seu filho, não? -Hermione perguntou já perdendo a paciência e indo a direção de Harry. -Agora me deixem ver o que está acontecendo com ele. -Hermione falou já sentando ao lado do corpo do garoto.
Ela abriu os olhos dele, verificou os batimentos cardíacos, os quais ou estavam muitos fracos ou haviam parado. Hermione então o levantou, pegou sua varinha e apontou para Harry.
- Enervate -bradou, mas nada aconteceu, tentou outros feitiços e nada parecia surtir efeito. Seus olhos já estavam cheios de lágrimas quando ela viu entrando pelo quarto, Alvo Dumbledore.
O mago estava sério, com uma expressão preocupada no rosto, que parecia muito abatido, causando a impressão de ter envelhecido alguns anos depois que ela o deixou em Hogwarts, no fim do ano letivo.
“O que será que aconteceu nesse verão para deixá-lo desse jeito?” -Perguntava Hermione para si mesma, lembrando que antes de ir para casa dos Dursley’s, havia mandado uma carta para o professor através de Edwiges.
-Contem-me exatamente aconteceu desde o começo. -Dumbledore fala ignorando as caras de espanto dos Dursley’s.
Depois de um resumo dos Dursley’s e de Hermione que tinha tentado alguns feitiços de reanimação em Harry. Dumbledore andou no quarto olhando o chão como se procurasse alguma coisa, parando do lado esquerdo da cama de Harry para pegar alguma coisa caída no chão.
-Como eu imaginava. -Dumbledore falou depois de algum tempo, com uma carta preta nas mãos. -Essa é a Carta da Morte. Ela traz um feitiço que expele uma fumaça que envolve o seu destinatário, matando-o se o mesmo não receber o tratamento adequado.
-Eu vou mandar ele para os melhores hospitais e não vou medir esforços até que Harry esteja melhor! -Valter interrompeu o professor, pegando-o de surpresa.
-A medicina trouxa não ajuda em nada nesse caso Sr. Dursley, por isso trouxe comigo uma porção que o Harry deve que tomar neste momento. Essa poção não vai deixá-lo curado, mas já vai cortar o efeito do feitiço normalizando os batimentos cardíacos, que estão muito fracos, sua cor vai voltar ao normal, assim como sua respiração, mas ainda vai deixá-lo dormindo. -Dumbledore foi até Harry e levantou um pouco sua cabeça, despejando a poção em sua boca e fazendo-o engolir até a última gota.
Neste momento a cor começou a voltar para o rosto de Harry, que voltou a respirar como se estivesse dormindo. Petúnia e Valter quando viram seu sobrinho parecer estar apenas dormindo, deram um grande sorriso para Hermione e Dumbledore.
-Hermione, assim que eu chegar a Hogwarts vou despachar uma coruja para você com as poções que o Harry tem que tomar nas próximas semanas, e o horário exato em que ele tem que tomar. Posso confiar a você essa missão de cuidar do Harry? Ah, e não se preocupe com seus pais, que eu mesmo falo com eles e mando também suas malas para cá, caso aceite ficar, é claro.
-Eu aceito, professor. Eu vou cuidar muito bem do Harry, não precisa se preocupar. -Hermione respondeu de imediato a Dumbledore.
-Eu não me preocupo, sei que você vai saber cuidar dele. –Dumbledore fala já indo à direção da porta, mas pára e se volta pra eles. -Já ia me esquecendo, vou pedir pros membros da ordem ficarem vigiando para que mais nenhuma correspondência desse tipo caia nas mãos do Harry ou de gente inocente. -Dumbledore falou se dirigindo a porta do quarto.
-Já que vamos ter uma hóspede, vou preparar um quarto para você mocinha. -Petúnia falou com um grande sorriso, estava aliviada por Harry estar vivo.
-Não, eu prefiro dormir aqui mesmo, não quero deixar Harry sozinho. -Hermione falou rapidamente.
-Ok, Valter pode providenciar uma segunda cama aqui no quarto. Não é mesmo Valter? -Petúnia perguntou olhando para seu marido.
-Claro! Vou providenciar isso agora. -Valter falou e deixou o quarto rapidamente.


-Mãe eu quero ver o Harry! –Rony pede a mãe, ao ouvir o que tinha acontecido com o amigo.
-E eu também quero! –Gina fala para sua mãe com a voz arrastada e lágrimas em seu rosto, ainda estava muito triste com o que aconteceu com Harry.
-Não, vocês acabaram de escutar o que o Prof. Dumbledore falou. Harry precisa de descanso e Hermione está lá com ele, juntamente com membros da Ordem que estão vigiando a casa, se acontecer alguma coisa ela vai nos avisar. Assim que ele completar seus 17 anos vamos trazê-lo junto com Hermione, e eu mesma vou buscá-lo com seu pai e Dumbledore, para passar o resto das férias conosco. -A Sra. Weasley fala para seus filhos tentando tranqüilizá-los e animá-los com a vinda de Harry e Hermione para Toca.
-Mas mesmo assim queríamos ir visitá-lo! Como eu, sabendo que o meu melhor amigo está inconsciente por causa de um feitiço negro que estava dentro de uma carta, não vou lá para visitar e vê se posso ajudar? Imagine se fosse comigo ou com alguém de nossa família, ninguém o impediria de estar aqui para ver se poderia nos ajudar de alguma forma e a Senhora sabe mamãe. -Rony tenta convencer mais uma vez sua mãe, mas mesmo pela expressão triste em seu rosto, ele sabia que nada mudaria a opinião dela.
-Rony, meu filho, eu sei de tudo isso que o Harry faria pela nossa família, mas minha decisão é final. O Harry vem para casa assim que melhorar! -A Sra. Weasley fala em seu tom mais confortante, mas irredutível com sua decisão.


-Dumbledore, você acha correto deixar o Harry naquela casa de trouxas depois de ter sido atacado? -A Profª. McGonagall perguntava com a voz cheia de preocupação.
-A casa dele é a mais segura neste momento, minha cara Minerva. Apenas lá, Harry estará seguro até completar seus 17 anos, quando vai acabar a proteção que fiz, graças ao sacrifício de Lílian. -Dumbledore fala com a voz triste e cansada.
-Eu sei Alvo, mas fico tão preocupada com esse garoto! Tudo acontece com ele, como se fosse um pára-raios que só atrai sofrimento e tristeza. Quando será que ele vai ser feliz de verdade? -Fala já não contendo as lágrimas que insistiam em sair de seus olhos.
-Ah, minha querida Minerva, como eu queria que o Harry fosse um menino feliz e sem problemas. Se eu pudesse passaria por tudo isso no lugar de Harry e só deixaria a alegria e as coisas boas com o menino, mas infelizmente é o Harry que tem de passar por tudo isto. -Dumbledore fala já com seus olhinhos azuis, baixos e uma lágrima solitária descendo por seu rosto, sumindo em sua enorme barba branca.


-Hermione? -Chama Petúnia.
-Oi, Sra. Dursley, posso ajudá-la em alguma coisa? -responde Hermione.
-Não querida, obrigada! Eu só vim trazer seu jantar, já que você não quis descer. –Fala mostrando a bandeja.
-Ah sim, obrigada! Não precisava se incomodar. -Fala Hermione dando um sorriso e pegando a bandeja das mãos de Petúnia.
-Então Hermione, me fale um pouco de você e de seus pais? -pergunta Petúnia com um sorriso simpático e sentando-se junto a Hermione.
Depois de um breve resumo onde Hermione falou sobre seus pais, de como eles amavam trabalhar e em como eram dentistas conhecidos por suas especializações em reconstrução dos ossos da face e da arcada dentaria -O que fez Petúnia arregalar os olhos com um sorriso de orelha a orelha -Hermione continuou relatando como recebeu a carta informando que ela fora aceita para estudar em Hogwarts, como conheceu o Harry e Rony, e relatou suas aventuras também.
-Querida, você teve uma vida agitada! Fico feliz por meu sobrinho ter amigos como você, que se preocupam e que estão com ele em todos os momentos, tanto nos bons como nos ruins. -Petúnia fala a última parte olhando triste para o sobrinho, ainda inconsciente.
-Que isso, é uma honra para mim e com certeza para o Rony também, sermos amigo do Harry, ele é uma pessoa muito especial para gente Sra. Dursley. Ele é carinhoso, companheiro, prestativo, sincero, honesto, justo, ele é... -Hermione fala olhando para Harry com seus olhos brilhando, pensando no quanto Harry a apoiara no último ano, quando parou com a risada de Petúnia.
-O que foi? Porque a Senhora está rindo? Não acredita que o Harry é tudo isso que eu falei? -Hermione fala já olhando feio para Petúnia.
-Não se preocupe querida. Eu acredito em você, eu vi como olha para o meu sobrinho. –fala segurando o riso.
-Como assim? -Hermione pergunta confusa.
-Enquanto você falava do Harry, seus olhos brilhavam de uma maneira diferente, você estava falando como uma menina fala de seu príncipe encantado. -Petúnia fala com certa malícia em seus olhos e sorriso. -Hermione, acho que você está apaixonada pelo meu sobrinho.
-Não, não. A senhora está enganada, eu só falo desse jeito porque o Harry é um grande amigo e o tenho como um irmão. mais nada! -Hermione fala rapidamente e tomada pelo pânico do que acabara de ouvir, pois nunca tinha se quer sonhado que um dia existiria alguma coisa entre uma CDF e o menino mais famoso do mundo bruxo, isso estava longe de sua realidade.
-Certo Hermione, se você tem tanta certeza...
-Eu tenho! Ele é como um irmão só isso. -Hermione interrompeu Petúnia abruptamente.
-Ok. Querida não se preocupe eu não vou mais tocar nesse assunto, aliás, você fica lindinha corada. -Petúnia falou sorrindo do rosto de Hermione, que estava vermelho pelo constrangimento. -Qualquer coisa é só me chamar. Ok? Boa noite querida! -Petúnia falou já se retirando do quarto.
-Boa noite! -Hermione responde.
Quando Petúnia saiu do quarto, Hermione colocou a bandeja de lado e foi em direção à cama de Harry, parando ao seu lado e se sentando na cama.
-Ai, que idéia da sua tia Harry! Até parece que você se interessaria por uma menina sem sal como eu, que só pensa nos estudos e ainda briga com você para se interessar também... O que eu estou dizendo agora, até parece que eu quero que ele se interesse por mim, que confusão! Olha só o que você me faz passar Harry, se não bastasse àquela horrorosa da Rita Skeeter colocando aquelas matérias, dizendo que éramos namorados, agora sua tia fazendo insinuações... já vi que essas férias serão longas. -Hermione fala perdida em seus pensamentos e se deitando ao lado dele, logo depois adormecendo.


Na manhã seguinte, Hermione levantou cedo, tomou banho, se arrumou e foi pegar as poção que Harry tinha que tomar.
-Espero que você acorde logo Harry, não gosto de te ver assim tanto tempo, sinto tua falta... falta do seu sorriso, de suas brincadeiras, de conversar com você, de seu toque...Toque?
“O que é isso Hermione? Toque ! Hermione você está se deixando levar pelo que tia do Harry te disse ontem, não confunda as coisas, o Harry é seu amigo é só amigo! Ele te vê como uma irmã, só isso.” -Hermione fala para si enquanto dava uma porção para Harry, que a engolia.
-Bom dia! Dormiu bem querida? -Pergunta Petúnia com uma bandeja de café da manhã.
-Sim, obrigada! E a Senhora, tudo bem? -Hermione responde, se levantando e colocando os vidros de poções em cima do criado mudo.
-Tudo bem. Vim trazer seu café da manhã. -Petúnia responde entregando a bandeja para Hermione. -E como o Harry passou a noite? -Petúnia pergunta já puxando uma cadeira e olhando para Harry.
-Ele teve um sono tranqüilo, correu tudo bem, não se preocupe. -Hermione fala dando uma mordida em seu bolo.
Depois que esperou Hermione tomar café, Petúnia saiu do quarto e desceu as escadas.
-Valter! -Chamou Petúnia ao entrar na cozinha.
-Oi querida, tudo bem com o Harry eu espero? -Perguntou Valter já se levantando da mesa da cozinha e pondo seu jornal de lado.
-Sim. Tudo bem, ele teve um sono tranqüilo pelo que me disse Hermione, mas não é isso que eu queria te falar. -Petúnia dizia sentando-se em uma cadeira ao lado de Valter.
-Então diga o que quer. -Fala Valter já ficando curioso.
-Lembra que eu comentei que desconfiava que Hermione tinha uma quedinha pelo Harry?
-Sim, eu lembro, mas o que tem? -Valter pergunta confuso.
-Hoje eu tenho certeza que ela está completamente apaixonada por ele, você precisa ver quando ela começa a descrevê-lo, parece que está falando de um Deus ou algo do tipo, e os olhos dela brilham com uma vida. -Petúnia fala cheia de emoção e alegria.
-Certo, mas ainda não entendi o que você vai ganhar sabendo que ela é apaixonada pelo Harry. -Valter fala mais confuso ainda.
-Valter, você não está vendo a oportunidade que a gente tem de se redimir com o Harry depois de tudo que o fizemos passar? Lembra que um dia o pegamos chamando por ela enquanto dormia? Eu tenho certeza que aquele sonho não era nada inocente se é que está me entendendo. -Petúnia fala já com um brilho diferente nos olhos, mas percebe que a expressão do marido não muda. –Além do que, a família dela é de pessoas normais, além de terem um bom status social, eu te disse ontem, não foi? –ela fala e Valter parece se animar.
-Entendi, mas você acha que o Harry também gosta dela? Acho que antes da gente fazer qualquer coisa, devemos esperar o garoto acordar para ver como ele reage à presença dela. -Valter falou sobriamente.
-Certo, mas eu vou fazer a Hermione enxergar mais o que ela sente pelo meu sobrinho. -Fala com um olhar malicioso para Valter.
-Como assim, querida? -Pergunta confuso.
-Deixe comigo, querido, isso é coisa de mulher. -Petúnia falou soltando uma risadinha.


-Hermione? Você me ajuda com o Harry? -Pergunta Petúnia, tentando falar seriamente.
-Como assim? Ajudar com o Harry como? -Hermione pergunta confusa para Petúnia, que se aproximava da cama e tirava o cobertor de cima de Harry.
-Vamos precisar limpá-lo, não? -Fala com um sorriso que assustou Hermione.
-Limpá-lo? A Senhora quer dizer que é para te ajudar a dar banho no Harry? -Pergunta Hermione já corando furtivamente.
-Sim e não. -responde Petúnia.
-Como assim? Não entendi. -Falou Hermione receosa com as intenções da mulher.
-Bem, não vamos arrastar ele para o banheiro e taca-lo em baixo do chuveiro, então eu trouxe um paninho que vamos molhar e passar em seu corpo para limpar. -Fala como se explicasse a uma criancinha quanto é 1+1.
-E como vou te ajudar? -Pergunta Hermione já com medo da resposta.
-Na verdade querida, eu estava pensando em você fazer isso enquanto vou arrumando a casa, está uma verdadeira bagunça lá embaixo. Mas você acha que não consegue cuidar do Harry? Se quiser eu posso chamar a filha da minha vizinha, ela vai adorar fazer isso, sabe, eu já ouvir dizer que ela tem uma quedinha pelo Harry. -Petúnia falou isso já se dirigindo para a porta.
-Não! Quer dizer, não precisa incomodar a filha da sua vizinha, afinal o Prof. Dumbledore me deixou aqui para cuidar do Harry então não me custa. -Hermione falou se prontificando.
-Não se preocupe, querida, eu percebi que você não quer fazer isso e não quero que se obrigue a fazer o que não quer, porque recebeu uma ordem do seu professor. Então você espera lá embaixo enquanto a Danielle limpa o Harry, que como eu já disse, não vai ficar tão constrangida, até acho que vai adorar fazer isso. -Petúnia falou novamente abrindo a porta para sair do quarto.
-Não! Por favor, eu não estou fazendo isso por ter recebido uma ordem para cuidar do Harry, mesmo se o professor não me pedisse, eu iria me oferecer. Como já disse antes o Harry é como meu irmão e quero muito cuidar dele, não precisa dessa tal Danielle para limpá-lo. -Hermione falou com toda sinceridade e um pouco de ressentimento, pois gostava muito de Harry e mesmo que Dumbledore não tivesse pedido, ela não sairia de perto dele.
-Ok! Me desculpe, eu não queria te ofender. Mas já que aceitou, vou te explicar o que você tem que fazer, pois acho que você nunca deu banho em ninguém adormecido. -Petúnia fala dando um simpático sorriso para Hermione, que retribuiu de imediato.
Depois de explicar tudo rapidamente, Petúnia saiu e fechou a porta, deixando uma Hermione corada olhando para Harry, que estava alheio a tudo aquilo.
-Bem, vamos lá, não é! -Hermione disse para si mesma e foi em direção a Harry.
A garota começou a desabotoar a camisa e depois desceu retirando a calça de moletom com todo cuidado. No entanto quando ela levantou os olhos para Harry, eles se arregalaram com a visão que teve.
Ela nunca tinha visto Harry só de sunga, essa era uma visão que nunca ia esquecer. O amigo parecia mais um Deus perdido nos mundos dos mortais. Ele estava com músculos muito bem distribuídos em seu corpo, o peitoral estava definido, o abdômen travado e os braços estavam enormes, as pernas causariam inveja em qualquer jogador de futebol.
“Realmente você é um Deus, Harry!”... “Por Merlin!” -O que eu estou pensando? O Harry é meu amigo, como se fosse meu irmão! Eu devo estar ficando louca pra ter esses pensamentos! -Hermione parou abruptamente com seus pensamentos, e se repreendeu por reparar no amigo e pensar nele daquela forma.

O “banho” de Harry começou, Hermione pegava o pano macio e úmido e passava no rosto, nos braços, no peito, nas coxas e estava cada vez mais envolvida nesse processo. Enquanto suas mãos deslizavam pelo corpo de Harry, elas tremiam e calafrios percorriam seu corpo, fazendo-a estremecer. Já não agüentando essa situação ela terminou logo de limpá-lo e começou a vesti-lo com roupas limpas que ela encontrou no armário dele.
-Pronto! Sr. Harry Potter, você agora está limpinho. “Eu só queria saber o que você fez nesse verão para ter esse corpo divino.” -Praticamente adivinhando o pensamento de Hermione, Petúnia entra no quarto.
-Oi, já terminou e pelo visto você já o vestiu também. -Petúnia fala olhando de Harry para Hermione com um sorriso iluminado no rosto.
-Pois é, eu peguei roupas limpas no armário, fiz mal? -Pergunta Hermione com certa insegurança.
-Não querida, pelo contrário, fez muito bem, eu ia te ajudar a trocar o Harry. Sabe, depois que ele entrou na academia com meu Dudazinho, deu uma encorpada fora do normal. -Petúnia fala sem muito interesse na voz, mas com um sorriso malicioso por dentro.
-Eu percebi que ele estava bem forte, quer dizer, ele como capitão do time já se esforça bastante, imagino que esteja se esforçando muito na academia. –Hermione fala sem jeito, não sabendo nem o que pensar.




N/A: Esta é minha primeira fic, então comentem pra eu saber se está boa ou preciso melhorar.

Compartilhe!

anúncio

Comentários (0)

Não há comentários. Seja o primeiro!
Você precisa estar logado para comentar. Faça Login.