A Helga Hufflepuff



A Helga Hufflepuff
Cap. 11

Harry Potter finalmente conseguiu dormir, pois todas as vezes que seus olhos se entregavam ao profundo sono ele via parte da conversa mais constrangedora da sua vida -Sírius fazendo a grande pergunta: HARRY VOCÊ E A HERMIONE AINDA NÃO ULTRAPASSARAM A ULTIMA BARREIRA NÉ?-, mas após algumas horas de sono que para o moreno não se passaram de meros segundos ele foi acordado por pequenas bicadas vindo da janela.

Harry acorda completamente mal humorado, pois se sentia muito cansado e estressado e quando olha para a janela fica mais indignado ainda ao ver que foi acordado por Edwiges.

-Será que nem você vai me deixar descansar hoje?! –Harry fala de modo duro ao deixar a coruja entrar e vê-la pousar em sua cama.

Edwiges piando forte e indignada com a forma que o seu dono falara, estica a pequenina perna revelando um pedaço de pergaminho e Harry se dirige logo a retirá-lo e ler o escrito, toda sua indignação e stress se vão.

Querido Harry,

Espero-te em minha sala para termos aquela conversa!

P.S.: Adoro Cerejas Flambadas.

Ass.: Albus Percival Wulfric Brian Dumbledore

Harry troca suas vestes rapidamente e antes de sair observa o olhar indignado de Edwiges que ainda estava repousada em sua cama.

-Me desculpa Edwiges, eu não estava nos meus melhores momentos, eu sinceramente sinto muito. –Harry se desculpa e já em sua cama acaricia a coruja que lhe dá uma bicadinha um pouco mais forte e solta um pio um pouco mais alegre, o que o moreno entende como desculpas aceitas.

Harry segue para o escritório de Dumbledore e ao se aproximar do Gárgula, este salta para o lado liberando passagem sem nem esperar o moreno pronunciar a senha. Harry sobe as escadas que dão acesso ao escritório do diretor parando somente na porta, mas antes de bater ouve a voz de Dumbledore mandando-o entrar.

-Imagino que já tenha recebido o recado que enviei por sua bela coruja. –Dumbledore fala ao ver Harry entrar.

-Sim Senhor. Então, temos novidades sobre as Horcruxes? –Harry confirma e não conseguindo agüentar a curiosidade pergunta logo sobre as Horcruxes.

-Tenho grandes novidades, mas antes que eu comece a relatá-las o que você acha de se sentarmos para ficarmos mais confortáveis para essa conversa. –Dumbledore confirma e sugere que se sentam para que comecem a reunião.

-Harry como já é de seu conhecimento, nós já destruímos duas Horcruxes -Diário de Riddle e Anel de Salazar Slytherin-, sabemos que alguém -R.A.B.- encontrou o medalhão de Salazar Slytherin, temos a desconfiança de mais dois possíveis candidatos a Horcruxes -taça que pertenceu a Helga Hufflepuff e A cobra Nagini-, um que não conhecemos e a sétima que é o próprio Voldemort. –Dumbledore enumera todas as Horcruxes fazendo um balanço geral.

-Bem agora a novidade é que eu acho que já sei onde se encontra a Taça de Helga Hufflepuff. –Dumbledore fala com os olhinhos brilhando e nota que não era só ele que estava feliz com a informação, já que Harry sorria de orelha a orelha.

-Sério prof... quer dizer Dumbledore? Isso é fantástico! O que estamos esperando? Vamos lá agora. –Fala Harry entusiasmado já se levantando.

-Harry eu sabia que você iria propor isso, mas primeiro vá buscar sua capa de invisibilidade e não se esqueça que você fará tudo que eu mandar, mesmo que seja para fugir e me largar lá. –Dumbledore faz a proposta para o garoto e espera um retorno.

-Você não vai aceitar contra proposta, então eu só posso aceitar suas condições...-Harry concorda com o diretor que lhe dá um sorriso.

-Outra coisa Harry. Esse lugar que se encontra a Horcruxe pode lhe trazer recordações não muito boas e eu vou entender se você resolver não me acompanhar. –Dumbledore fala de modo sereno deixando o moreno confuso.

-Como assim, não estou entendendo, que lugar é esse que pode me trazer recordações que não irei gostar? –Harry fala não entendendo o que o diretor estava querendo lhe dizer.

-Harry, eu acho que essa Horcruxe está na sua antiga casa, a casa em que você morou com seus pai, e é para lá que nós iremos. –Fala Dumbledore ainda de modo sereno olhando a reação do garoto.

-Não se preocupe Dumbledore, pois essas lembranças não me afetam, ou melhor, elas me afetam sim, pois fazem que eu tenha certeza de que tenho que acabar de vez com Voldemort para que isso não ocorra com mais ninguém. Agora posso ir buscar minha capa? –Harry fala de modo sério, o que deixa Dumbledore impressionado e ao mesmo tempo orgulhoso.

-Então vá e me encontre nos portões de entrada já vestido com a sua capa. –Dumbledore fala antes do rapaz sair de sua sala, Harry apenas confirma com um aceno de cabeça.

Harry sai correndo pelos corredores indo direto para seu quarto e, entrando, da de cara com Sírius, que havia levantado mais cedo e estava olhando alguns livros de Defesa Contra Artes das Trevas.

-Harry tudo bem? Onde você estava a essa hora da madruga. –Sírius pergunta desconfiado ao ver o moreno entrar.

-Tudo bem, mas e você não deveria estar dormindo, já que as aulas devem começar daqui a umas 4 horas?! Harry confirma que está tudo bem, mas tenta se esquivar de responder a última pergunta, ele não queria mentir para seu padrinho.

-Harry, não desconverse! A onde você estava há essa hora? Hum... já sei, estava com Hermione! Você não esqueceu da nossa conversa, não é mesmo? -Sírius insiste, mas logo sugere um encontro com Hermione.

-Não! Eu não estava com Hermione e eu só vim pegar minha capa de invisibilidade, pois vou sair com Dumbledore. –Harry fala vermelho ao lembrar da conversa, mas volta ao normal vendo a expressão do seu padrinho mudando.

-Como assim sair com Dumbledore? Para onde vocês vão? –Sírius pergunta preocupado.

-Sírius, infelizmente eu não posso te falar, mas não se preocupe, eu vou estar com Dumbledore então estarei bem. –Harry fala tentando passar segurança na sua voz, o que Sírius não acredita.

-Não me preocupar? Você fala que vai sair com Dumbledore e não pode me dizer para onde vai e ainda não quer que eu me preocupe! –Sírius fala indignado para o afilhado.

-Sírius calma, me responde uma coisa. Você acha mesmo que Dumbledore iria me levar para algum lugar perigoso ou algum lugar em que eu poderia me ferir ou até morrer? –Harry pergunta de modo calmo e com uma expressão tranqüila.

-Eu sei que não Harry, mas eu tenho medo de que aconteça alguma coisa com você. –Sírius fala olhando o afilhado com ternura.

-Não se preocupe que eu sei me defender muito bem e não vai me acontecer nada. –Harry fala dando um sorriso confiante para o padrinho.

-Eu sei que você sabe se defender rapaz, acha que eu não fiquei sabendo o que você fez com os gigantes? Mas mesmo assim eu me preocupo! Agora, vai logo antes que eu tranque essa porta e não deixe você sair. –Sírius o recorda da luta mais cedo e manda-o sair.

-Ok! Só vou pegar minha capa de invisibilidade. –Harry fala indo para o seu quarto pegar sua capa e após ter pegado se dirigiu para saída, mas volta ao ouvir o padrinho chamando-o.

-Harry! Cuidado e assim que chegar vai ao meu encontro imediatamente!

-Não se preocupe, rapidinho estarei de volta. –Harry fala desaparecendo em baixo da capa e deixando um Sírius preocupado para trás.

Já nos portões de Hogwarts, Dumbledore pergunta ao moreno:

-Harry você não sabe onde fica Godric’s Hollow, não é mesmo? –Pergunta o Diretor.

-Não, não sei! -Responde Harry.

-Certo então eu te guiarei até lá. – Ao terminar de falar e sair dos terrenos da escola, Dumbledore aparata com Harry.

Harry e Dumbledore chegam aos portões de uma antiga casa caindo aos pedaços de tão velha e danificada que estava. Nos portões se podia ver dois leões de pedras, um de cada lado, como se estivessem guardando a casa e no meio um grande “P”. Harry e Dumbledore passam pelos portões e o moreno pode observar o imenso jardim da casa que com certeza devia ser muito bonito na época que seus pais moravam lá. A cada passo que o moreno dava, mais ódio ele sentia de Voldemort, por ter o privado de ter uma família, de ter um lar, mais uma vez ele jurava a si mesmo que livraria o mundo desse ser maldito. Cada passo que Harry dava era mais e mais difícil conter as lágrimas que queriam a todo custo sair, mas ele não daria esse gostinho a Voldemort. Chega de sofrimento, ele tinha que resolver essa situação o mais rápido possível e foi pensando nisso que ele adentrou na casa.

-Harry, vamos nos dividir acho que assim terminamos mais rápido. –Dumbledore sugere e Harry consente.

-Certo professor, mas eu fico com a parte de cima da propriedade. –Harry fala já imaginando o que vai encontrar lá em cima.

-Tudo bem Harry, mas só te dou um conselho. Não deixe o passado interferir em seu real objetivo. –Dumbledore fala sobriamente.

-Não se preocupe Alvo. –Harry fala já subindo as escadas.

Harry subiu as escadas com determinação, mas a cada passo que dava sentia um frio percorrer sua espinha. O moreno finalmente chegou onde ele queria seu antigo quarto e ao entrar uma série de lembranças que não eram suas invadiu sua mente.

Ele tava parado em frente a um portão onde avistou dois leões que lembrava muito o símbolo de Godric Gryffindor.

-Reducto! – Ouviu-se um estrondo e o portão foi explodido.

Harry caminhava em direção a casa passando por um belo jardim, ao chegar à porta, com um simples movimento de sua varinha, a fez em pedaços. Desviou-se rapidamente de um raio verde que passou perto de seu rosto.

-Eu esperava mais do senhor, Sr. Potter, mas eu não posso perder tempo com um verme insignificante como você. –fala depois de fazer um movimento que desarmou o oponente.

-Avada Kedavra! –Um relâmpago verde saiu da ponta da varinha de Harry acertando em cheio o coração de Thiago Potter, que não teve tempo de se defender.

Harry agora subia as escadas indo para o segundo andar, entrando em um quarto encontrou uma ruiva muito bonita de olhos verdes expressivos e ao seu lado, dentro de um berço, o seu alvo, um bebê de pele clara, cabelos negros e olhos verdes idênticos aos da mulher a sua frente.

-“ Ele não! Ele não! Por favor... farei qualquer coisa...”–A mulher implorava com os olhos úmidos, ao vê-lo entrar.

“Afaste-se. Afaste-se, menina...” - Harry falou objetivando o bebê, mas a mulher num movimento rápido apanhou a varinha sobre a cômoda atrás de si e disparou um raio vermelho na direção de Harry que bloqueou o feitiço.

-Tola. –bradou lançando mais um feitiço que ao se chocar com outro lançado por ela, a jogou em cima da cômoda.

Harry deu mais um passo e se preparou pra lançar a maldição no bebê, mas Lílian se lançou à frente do filho, caindo sem vida logo depois.

-Vermes fracos, deu a vida por nada, já que de qualquer jeito vou matá-lo agora. – Harry fala se aproximando mais do berço, chutando o corpo de Lílian inerte pra que não o atrapalhasse. –Avada Kedavra.

Um raio verde foi na direção do menino, mas algo estranho aconteceu e o feitiço que atingiu o menino, pareceu voltar pra quem o conjurou, causando um grande clarão verde.

Nesse momento Harry volta a si com o rosto lavado de lágrimas, pois ele tinha obtido as lembranças de Voldemort e pôde ver tudo o que aconteceu com seus pais.

-Como é possível, ter entrado nas lembranças daquele mestiço imundo. –Harry se perguntava mentalmente, mas é retirado rapidamente de seus pensamentos ao sentir um grande poder emanando de dentro do berço e ao se aproximar não acredita no que seus olhos vêm.

Dumbledore está terminando de explorar a casa quando vê o patrono de Harry, ao receber o recado do garoto abre um largo sorriso e se dirige para o andar superior. O diretor ao chegar ao quarto se depara com Harry sentado em um canto, segurando a Taça de Helga Hufflepuff com uma grande rachadura em sua superfície e o restante do aposento completamente destruído.

-Olá professor! Uma a menos. –Harry fala levantando a taça rachada. –Alvo, eu já sei qual é a Horcrux desconhecida e infelizmente será uma grande perda para todos nós a sua destruição. –Harry fala de modo triste o que assusta o diretor.

-Acho melhor conversamos em meu escritório. –Dumbledore apenas fala e vê Harry aparatar com a taça. O diretor aparata logo em seguida nos portões de Hogwarts e encontra o moreno segurando a taça e a capa de invisibilidade, assim que ele a veste, segue o diretor pelos terrenos de Hogwarts indo direto para o escritório de Dumbledore. Como ainda era muito cedo não encontraram nenhum aluno, facilitando assim a chegada de Harry no escritório de Dumbledore sem nenhum problema.

-Bem Harry agora que já estamos em meu escritório e estamos confortáveis, você pode me contar o que aconteceu no andar de cima. –Dumbledore fala de modo sereno dando confiança para o garoto começar a relatar o ocorrido.

-Ok Alvo. Quando eu cheguei à casa dos meus pais, já tinha em mente visitar certo local que a muito ansiava conhecer. Isso mesmo o meu antigo quarto, onde tudo ocorreu. –Harry completa ao ver a expressão de Dumbledore. –Mas ao chegar nesse quarto, eu me senti estranho, tudo começou a rodar e de repente eu estava nas lembranças de Tom Marvolo Riddle e pude acompanhar, pela visão de Tom, como tudo aconteceu, ou melhor, como ele matou meus pais -nessa hora Harry fala com um pouco mais de ódio na voz-, mas isso não é tudo que eu vi professor. –Harry faz uma pausa e encara o diretor por algum tempo e então recomeça. -Eu entrei na mente dele, mas dessa vez foi diferente, já que eu pude ir muito mais além do que eu já havia conseguido e isso sem ele perceber minha presença. Professor eu vi coisas que aquele monstro fez. As torturas, as mortes, eu vi a cara de pavor das pessoas que ele matou, as crianças que ele torturou. COMO UMA PESSOA PODE SER TÃO CRUEL, TÃO DESUMANA PARA CHEGAR AO PONTO DE TORTURAR SIMPLES CRIANÇAS!!! –Harry agora fala aos berros com um ódio descomunal dentro de si e com uma aura negra que começa circulá-lo.

-Harry calma, você não pode deixar o ódio te dominar desse jeito, pois é justamente isso que ele quer. Voldemort quer que as trevas te dominem Harry, pois assim você passará para o outro lado. Eu sei que ele não percebeu sua entrada na mente dele, mas há muito que eu sei que ele quer te levar para as trevas, e qual seria a surpresa dele ao ver você, Harry, com essa aura negra e todo esse ódio dentro de si? –Dumbledore fala de modo sério, mas com uma voz tranqüilizadora tentando chamar Harry a realidade. –E, Harry, Voldemort deixou a muito de ser uma pessoa, ele é apenas o mau, simplesmente o mau dentro de um pedaço de carne, nada mais do que isso. – Dumbledore completa fazendo Harry se acalmar mais e vendo a aura negra desaparecer.

-Desculpe Alvo, me descontrolei com o que eu vi nas lembranças de Tom. Eu sei que ele deixou de ser uma pessoa e isso me deixa mais feliz, já que não vou ter remorso algum ao livrar o mundo desse ser monstruoso. –Harry fala voltando a se sentar. -Professor deixa-me continuar, eu tenho muito mais informações tanto sobre as Horcruxes quanto sobre os planos de Tom Riddle e informações essas que vão abalar Hogwarts. –Após ver o professor se endireitar na cadeira com uma expressão preocupada, Harry inicia novamente o relato de sua visita à mente de Voldemort.




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N/A: Desculpem pela demora e claro pelo pequenino capitulo, mas o próximo prometo ser maior e ter muita ação...

N/A: Vocês não estão comentando e nem votando isso desanima um pouco então comecem a votar e comentar, nem que seja para criticar a FIC... Ok?!!!rsrsrs

Até a próxima!!! Bye Bye...

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