O círculo...quadrado?!?
Senslav abriu o saquinho e tirou dele uma espécie de pó,o qual jogou sobre eles. Haley viu Alice acenando para ela entes de sumir. Ela percebeu alguns poucos segundos depois que já não estava em seu quarto, mas sim em uma rua tranqüila no mesmo bairro, mas que ficava muito longe da casa dos Chambers
- Senslav, agora que estamos longe de lá posso te perguntar uma coisa?
- O que quiser Srta.
- O que é Howalert?
Senslav pareceu surpreso com a pergunta
- Terá de ir até lá para descobrir – a pequena elfa parou e fitou Haley atentamente
- O que foi, Senslav?
- A Srta. é idêntica a sua mãe.
- Minha mãe – ela se aproximou mais – Conheceu minha mãe?
- Oh, sim! Fui mensageira dela também, e a srta. é idêntica a ela
- Sério?
- Sim, os mesmos cabelos, os mesmos olhos e até mesmo as pintas.
Haley ficou excepcionalmente feliz em ouvir isso.
- Bom, então para onde vamos? – disse se sentando na beirada da calçada e descansando o malão ao seu lado.
- Para o círculo quadrado.
- Para onde?
- Para o círculo quadrado – disse se sentando ao lado dela
- E o que é, exatamente, esse círculo quadrado?
- É um vilarejo de artesãos onde se encontra tudo o que se imaginar
-Tudo mesmo?
-Bom, não tudo, tudo, mas quase tudo.
-Como vamos chegar até lá?
-Isso é comigo srta. – elas se levantaram, Haley pegou seu malão e ficou olhando. Senslav havia tirado o saquinho que Alice tinha lhe dado de seu chapeuzinho – segure firme – ela segurou seu malão o mais firme que pôde. – Feche os olhos srta., esse pó arde quando entra neles.
- Senslav, por favor não me chame de srta.
-Como quiser sr... Haley
Ela fechou os olhos com força. Sentiu os dedos longos e finos de Senslav apertarem seu braço com força. Sentiu como se um monte de areia tivesse batido em seu rosto e a voz de Senslav disser:
- Quirilum Quaralum.
Haley sentiu um solavanco a puxar pelo pescoço, e então sentiu o chão se formando embaixo de seus pés e pisou com força no chão. Começou então a ouvir uma barulheira e uma agitação como de um grande mercado de vendas. Era como se as coisas fossem se formando aos poucos ao seu redor. Ela abriu os olhos e percebeu que já não estava mais no mesmo lugar. Havia pessoas por todos os lados, comprando e vendendo pelo que se podia ver. Pessoas de todos os tipos, e não só pessoas, criaturas que Haley identificou como anões passavam por aqui e ali. E até mesmo um gigante que passava cuidadosamente entre as pessoas. Algumas eram muito engraçadas outras, nem tanto. E havia varias pessoas que usavam uma capa com um símbolo parecido com o que ela havia visto na carta.
-Haley! Haley! – chamou uma voz conhecida
-Senslav?
-Aqui, Haley! Aqui! – ela se virou e ela estava bem atrás dela
-Ah, você esta aí.
- Venha até aqui – ela agarrou seu pulso fazendo com que se curvasse e a puxou até próximo a uma casinha.
- Este é o círculo quadrado?
- É sim.
- É enorme – ela olhou ao seu redor e viu novamente as pessoas que usavam a capa com o símbolo da carta e se lembrou – Senslav, eu esqueci a carta no meu quarto. Ficou embaixo do travesseiro.
- Tudo bem, eu tenho outras. – e mostrou a ela o enorme bolo de cartas que carregava – Tinha que ter certeza de que as receberia. – e entregou o enorme bolo a ela
- E a carta anexa que dizia que viria? – ela puxou um outro bolo de cartas do chapéu e entregou a ela
- Tinha que ter certeza – disse sorridente
- Obrigado. – ela guardou as cartas no malão - Senslav, por que chamou minha madrinha de grande mestra?
- Ora, é o que ela é.
- Aonde vamos agora?
- Ao hotel das quatro casas, tem alguém nos esperando lá.
- Tudo bem.
Senslav foi na frente se desviando das pessoas e ela a seguiu. Depois de andar um pouco, chegaram enfim a um prédio muito bonito e com ar acolhedor. Pintado de branco com portas e janelas vermelhas. Próximo a porta havia uma plaquinha com o nome do hotel.
- Haley, pode olhar as coisas por aqui, mas fique por perto, eu vou voltar logo. Certo? – Haley acenou positivamente com a cabeça – Ta. Eu já volto
Ali perto havia varias casas e cada uma vendendo algo diferente. Haley olhava para todos os lados. Era tanta coisa que era difícil saber para onde olhar. Ali era bem mais calmo e havia menos pessoas. Haley viu uma vitrine que chamou sua atenção: cheia dos mais estranhos animais. Ela se aproximou para ver melhor. Estava chegando perto quando ouviu alguém gritar:
- Vamos, Dalian. Tem que ser mais rápido se quiser me alcançar
Haley se virou assustada e percebeu que em garoto voando em uma espécie de prancha, olhava para trás e vinha direto para ela! Ela se abaixou rápido e se levantou pouco depois assim que o garoto já havia passado e gritou:
- Ei! O que é isso? Não olha para onde...voa? – isso soava estranhamente ridículo “para onde voa” ninguém voa, pelo menos ate aquele momento ela acreditava que não. Então ela ouviu outra pessoa gritar:
- Cuidadooooooo!!!!!!!
Ela se virou e deu de cara com outra prancha! Cambaleou e caiu no chão se sentindo completamente tonta.
-Vo...vo...cê está bem? – gaguejou alguém
-Vou sobreviver.
-Ah, que bom – ela tentou se levantar – ah, deixa eu te ajudar – Alguém pegou sua mão e a ajudou a se levantar. Já de pé seus olhos entraram em foco e então viu com quem colidira. Um garoto um pouco mais alto que ela, de cabelos negros e despenteados, e olhos verdes a olhava assustado
- Você está bem mesmo? – disse ele
- Sim. E você? – ele era estranhamente familiar
- Sim, estou.
- Você é o garoto que mora em frente a minha casa não, não é, no número 14?
- Sim e você é a garota do número 12 você mora com os Chambers, não sabia que era uma guardiã.
- Nem eu. Qual é o seu nome?
- Dalian Monrrey. E o seu?
- Haley Gyndfor.
- É estranho sermos vizinhos e não nos conhecermos.
- É mesmo.
- Você vai para Howalert?
- Vou. E você?
- Também, é o meu 2º ano
- O que era aquilo em que você... voava?
- São Kikers
- Hum, hum – Senslav havia voltado ela se assustou, ainda segurava a mão de Dalian, a soltou e olhou para Senslav – Venha, quero lhe apresentar alguém.
- Tudo bem. Eu já estou indo – ela se virou para Dalian nem tivera tempo de lhe perguntar o que são kikers, ela pegou o malão e se virou para Dalian – Vejo você em Howalert, até logo.
- Até logo - Dalian ficou olhando Haley seguir Senslav até a porta do hotel. Os dois garotos subiram nos kikers e foram embora.
O hotel das quatro casas era bem maior do que parecia e era muito bonito. Havia algumas pessoas por lá, sentadas às varias mesas que estavam espalhadas por todo o salão. O andar térreo era um pequeno restaurante. Havia um pequeno balcão onde poucas pessoas estavam sentadas nos banquinhos à volta. Um deles era alto chamava a atenção e usava um grande casaco.
- Venha Haley – Senslav a puxou pelo pulso novamente fazendo-a se curvar e a levou até o estranho homem de casaco – ela esta aqui
- Agradeço sua ajuda Senslav – disse o homem cujo rosto era oculto na sombra
- Já vou indo senhor, tenho mais cartas a entregar, até breve Haley – antes que pudesse responder ela já havia sumido no ar.
- Sente-se – ela se sentou – Você cresceu muito. Quando te vi, você tinha apenas 10 meses e agora tem 15 anos.
- Faço daqui a alguns dias – corrigiu – me desculpe, mas não sei quem você é.
- Oh, sim, que cabeça a minha! Eu sou Arthur Nollortte
Alice havia dito “o nome é Arthur”. Seu rosto agora não estava mais nas sombras e Haley pode ver claramente que ele era jovem não devia ter mais que 30 anos, as bochechas rosadas, os olhos castanhos profundos, um sorriso amável e os cabelos negros despenteados o que parecia ser uma moda.
- Conheceu meus pais, não é?
- Sim, conheci.
- Alice me disse que iria me contar a verdade que ela não pode. Tem alguma coisa a ver com eles?
Ele sorriu: - Tem sim
- O que é? – ela gelou esperava ouvir que seus pais estavam vivos e esperando por ela em algum lugar
- Bom, você tinha apenas 10 meses quando aconteceu. Seus pais eram guardiões de alta patente, guardavam algo de grande valor, que ninguém alem deles sabia o que era. E... alguém de grande força queria essa coisa e descobriu que seus pais estavam com essa coisa. Uma noite ele foi até sua casa. Atacou sua mãe e você, e seu pai desapareceu. A maioria das pessoas acredita que você morreu naquela noite. Eu estive lá e a levei para a casa dos seus padrinhos. Essa historia que te contei, todos acreditam ser uma lenda, uma historia para se contar as crianças, mas agora a maioria verá que é verdade.
Ela parou por uns instantes tentando absorver o que tinha acabado de ouvir
- Quem é esse “alguém de grande força”
- Não posso te explicar isso aqui, nem agora, te direi com calma mais tarde.
- E o que aconteceu com esse alguém?
- Ninguém sabe. Alguns dizem que morreu. Outros que desapareceu para sempre dessa terra. Outros que continua do mesmo jeito fazendo planos de guerra. Outros até dizem que se arrependeu e que voltou a viver uma vida normal. Esse último é o que acho menos provável.
- Você disse que meu pai desapareceu, o que ouve com ele?
- Eu... não sei
- Ele pode estar vivo? – ela gelou
- É sim.
Ela foi tomada por uma imensa felicidade, seu pai poderia estar vivo, “bem poderia” ela pensou triste mas mesmo assim era uma possibilidade e isso a alegrou completamente.
- E minha mãe?
- Ela... bem... morreu naquela noite. Sinto muito.
- Você faz alguma coisa em Howalert? – disse rapidamente tentando mudar de assunto
- Sim, eu sou professor de estudos das criaturas mágicas.
- Legal.
- E eu também sou bom de mira. Quer ver? – ela acenou positivamente com a cabeça. Ele pegou uma faca pontuda que estava em cima do balcão. – está vendo aquela lâmpada entre as duas janelas – ele apontou para as janelas
- Sim
- Vou acertar aquela lâmpada. – ele segurou a ponta da faca, mirou, mirou e jogou. E lá se foi a faca pela janela e passou a quase um metro da lâmpada – bem, eu não acerto sempre.
- Percebi – disse tentando segurar o riso
- Senslav te entregou as cartas de Howalert?
- Ah, sim eu até tinha me esquecido – ela procurou no bolso do malão em que tinha colocado as cartas e encontrou os dois bolos de cartas, eram iguais. – Qual desses é o das anexas?
Ele apontou para o bolo na mão direita dela:
- É esse.
- Como sabe?
- Os envelopes estão mais gordos.
Ela colocou o outro bolo de cartas no bolso do malão, pegou uma carta do outro o colocou o bolo junto com o outro e fechou o bolso do malão. Ela pegou o envelope que era igual aos outros e abriu, dela caíram dois pergaminhos ela pegou o primeiro e nele estava escrito:
Caros Alunos (as), para ingressar na
Escola de Guardiões e Cavaleiros de Howalert
Você precisará dos seguintes materiais:
Uma espada de tamanho a escolha
Um par de luvas para vôo
Um arco médio e um estojo de flechas
Um instrumento de vôo a escolha
Livro: A língua elfa de Bernard Bounjois
Livro: As criaturas mágicas de Canard Colair
Livro: Botânica, as utilidades de Mellany Monarei
Livro: Disfarces como usar de Beta Nanini
Um conjunto de vestes da escola para uso diário
Os alunos (as) que desejarem podem trazer um animal
de estimação que deve ser levado em gaiola
ou outro meio de transporte adequado, e
permanecer no vagão para animais do trem.
Esperamos recebe-lo (a) em breve
Atenciosamente,
Sherwood Locke
diretor
- Como é lá? – disse finalmente e guardando a carta no bolso
- Lá é incrível, é grande, um enorme castelo, jamais vou me esquecer dos anos em que estudei lá.
- Como vou chegar lá?
- De trem, ora essa.
- Aonde vou pegar esse trem?
- Em uma estação perto daqui. – ele olhou para ela por um instante – Você me lembra muito a sua mãe
Haley sorriu:
- Me fale um pouco sobre meus pais
- Bem, sua mãe era incrível. Uma excelente pessoa, amiga, tinha um grande coração. Tinha os olhos escuros como os seus.
- E o meu pai?
- O que posso disser? Ele praticamente queimou o livro de regras da escola. Mas também era uma excelente pessoa foi meu melhor amigo na escola. Se apaixonou por sua mãe quando a viu jogando Centuritch no 4º ano, ela jogava muito bem, foi a primeira garota a jogar no time da nossa casa e ela mereceu. Vamos, eu vou lhe mostrar o círculo quadrado e posso te ajudar a comprar o seu material, se quiser, é claro – disse se levantando
Senslav abriu o saquinho e tirou dele uma espécie de pó,o qual jogou sobre eles. Haley viu Alice acenando para ela entes de sumir. Ela percebeu alguns poucos segundos depois que já não estava em seu quarto, mas sim em uma rua tranqüila no mesmo bairro, mas que ficava muito longe da casa dos Chambers
- Senslav, agora que estamos longe de lá posso te perguntar uma coisa?
- O que quiser Srta.
- O que é Howalert?
Senslav pareceu surpreso com a pergunta
- Terá de ir até lá para descobrir – a pequena elfa parou e fitou Haley atentamente
- O que foi, Senslav?
- A Srta. é idêntica a sua mãe.
- Minha mãe – ela se aproximou mais – Conheceu minha mãe?
- Oh, sim! Fui mensageira dela também, e a srta. é idêntica a ela
- Sério?
- Sim, os mesmos cabelos, os mesmos olhos e até mesmo as pintas.
Haley ficou excepcionalmente feliz em ouvir isso.
- Bom, então para onde vamos? – disse se sentando na beirada da calçada e descansando o malão ao seu lado.
- Para o círculo quadrado.
- Para onde?
- Para o círculo quadrado – disse se sentando ao lado dela
- E o que é, exatamente, esse círculo quadrado?
- É um vilarejo de artesãos onde se encontra tudo o que se imaginar
-Tudo mesmo?
-Bom, não tudo, tudo, mas quase tudo.
-Como vamos chegar até lá?
-Isso é comigo srta. – elas se levantaram, Haley pegou seu malão e ficou olhando. Senslav havia tirado o saquinho que Alice tinha lhe dado de seu chapeuzinho – segure firme – ela segurou seu malão o mais firme que pôde. – Feche os olhos srta., esse pó arde quando entra neles.
- Senslav, por favor não me chame de srta.
-Como quiser sr... Haley
Ela fechou os olhos com força. Sentiu os dedos longos e finos de Senslav apertarem seu braço com força. Sentiu como se um monte de areia tivesse batido em seu rosto e a voz de Senslav disser:
- Quirilum Quaralum.
Haley sentiu um solavanco a puxar pelo pescoço, e então sentiu o chão se formando embaixo de seus pés e pisou com força no chão. Começou então a ouvir uma barulheira e uma agitação como de um grande mercado de vendas. Era como se as coisas fossem se formando aos poucos ao seu redor. Ela abriu os olhos e percebeu que já não estava mais no mesmo lugar. Havia pessoas por todos os lados, comprando e vendendo pelo que se podia ver. Pessoas de todos os tipos, e não só pessoas, criaturas que Haley identificou como anões passavam por aqui e ali. E até mesmo um gigante que passava cuidadosamente entre as pessoas. Algumas eram muito engraçadas outras, nem tanto. E havia varias pessoas que usavam uma capa com um símbolo parecido com o que ela havia visto na carta.
-Haley! Haley! – chamou uma voz conhecida
-Senslav?
-Aqui, Haley! Aqui! – ela se virou e ela estava bem atrás dela
-Ah, você esta aí.
- Venha até aqui – ela agarrou seu pulso fazendo com que se curvasse e a puxou até próximo a uma casinha.
- Este é o círculo quadrado?
- É sim.
- É enorme – ela olhou ao seu redor e viu novamente as pessoas que usavam a capa com o símbolo da carta e se lembrou – Senslav, eu esqueci a carta no meu quarto. Ficou embaixo do travesseiro.
- Tudo bem, eu tenho outras. – e mostrou a ela o enorme bolo de cartas que carregava – Tinha que ter certeza de que as receberia. – e entregou o enorme bolo a ela
- E a carta anexa que dizia que viria? – ela puxou um outro bolo de cartas do chapéu e entregou a ela
- Tinha que ter certeza – disse sorridente
- Obrigado. – ela guardou as cartas no malão - Senslav, por que chamou minha madrinha de grande mestra?
- Ora, é o que ela é.
- Aonde vamos agora?
- Ao hotel das quatro casas, tem alguém nos esperando lá.
- Tudo bem.
Senslav foi na frente se desviando das pessoas e ela a seguiu. Depois de andar um pouco, chegaram enfim a um prédio muito bonito e com ar acolhedor. Pintado de branco com portas e janelas vermelhas. Próximo a porta havia uma plaquinha com o nome do hotel.
- Haley, pode olhar as coisas por aqui, mas fique por perto, eu vou voltar logo. Certo? – Haley acenou positivamente com a cabeça – Ta. Eu já volto
Ali perto havia varias casas e cada uma vendendo algo diferente. Haley olhava para todos os lados. Era tanta coisa que era difícil saber para onde olhar. Ali era bem mais calmo e havia menos pessoas. Haley viu uma vitrine que chamou sua atenção: cheia dos mais estranhos animais. Ela se aproximou para ver melhor. Estava chegando perto quando ouviu alguém gritar:
- Vamos, Dalian. Tem que ser mais rápido se quiser me alcançar
Haley se virou assustada e percebeu que em garoto voando em uma espécie de prancha, olhava para trás e vinha direto para ela! Ela se abaixou rápido e se levantou pouco depois assim que o garoto já havia passado e gritou:
- Ei! O que é isso? Não olha para onde...voa? – isso soava estranhamente ridículo “para onde voa” ninguém voa, pelo menos ate aquele momento ela acreditava que não. Então ela ouviu outra pessoa gritar:
- Cuidadooooooo!!!!!!!
Ela se virou e deu de cara com outra prancha! Cambaleou e caiu no chão se sentindo completamente tonta.
-Vo...vo...cê está bem? – gaguejou alguém
-Vou sobreviver.
-Ah, que bom – ela tentou se levantar – ah, deixa eu te ajudar – Alguém pegou sua mão e a ajudou a se levantar. Já de pé seus olhos entraram em foco e então viu com quem colidira. Um garoto um pouco mais alto que ela, de cabelos negros e despenteados, e olhos verdes a olhava assustado
- Você está bem mesmo? – disse ele
- Sim. E você? – ele era estranhamente familiar
- Sim, estou.
- Você é o garoto que mora em frente a minha casa não, não é, no número 14?
- Sim e você é a garota do número 12 você mora com os Chambers, não sabia que era uma guardiã.
- Nem eu. Qual é o seu nome?
- Dalian Monrrey. E o seu?
- Haley Gyndfor.
- É estranho sermos vizinhos e não nos conhecermos.
- É mesmo.
- Você vai para Howalert?
- Vou. E você?
- Também, é o meu 2º ano
- O que era aquilo em que você... voava?
- São Kikers
- Hum, hum – Senslav havia voltado ela se assustou, ainda segurava a mão de Dalian, a soltou e olhou para Senslav – Venha, quero lhe apresentar alguém.
- Tudo bem. Eu já estou indo – ela se virou para Dalian nem tivera tempo de lhe perguntar o que são kikers, ela pegou o malão e se virou para Dalian – Vejo você em Howalert, até logo.
- Até logo - Dalian ficou olhando Haley seguir Senslav até a porta do hotel. Os dois garotos subiram nos kikers e foram embora.
O hotel das quatro casas era bem maior do que parecia e era muito bonito. Havia algumas pessoas por lá, sentadas às varias mesas que estavam espalhadas por todo o salão. O andar térreo era um pequeno restaurante. Havia um pequeno balcão onde poucas pessoas estavam sentadas nos banquinhos à volta. Um deles era alto chamava a atenção e usava um grande casaco.
- Venha Haley – Senslav a puxou pelo pulso novamente fazendo-a se curvar e a levou até o estranho homem de casaco – ela esta aqui
- Agradeço sua ajuda Senslav – disse o homem cujo rosto era oculto na sombra
- Já vou indo senhor, tenho mais cartas a entregar, até breve Haley – antes que pudesse responder ela já havia sumido no ar.
- Sente-se – ela se sentou – Você cresceu muito. Quando te vi, você tinha apenas 10 meses e agora tem 15 anos.
- Faço daqui a alguns dias – corrigiu – me desculpe, mas não sei quem você é.
- Oh, sim, que cabeça a minha! Eu sou Arthur Nollortte
Alice havia dito “o nome é Arthur”. Seu rosto agora não estava mais nas sombras e Haley pode ver claramente que ele era jovem não devia ter mais que 30 anos, as bochechas rosadas, os olhos castanhos profundos, um sorriso amável e os cabelos negros despenteados o que parecia ser uma moda.
- Conheceu meus pais, não é?
- Sim, conheci.
- Alice me disse que iria me contar a verdade que ela não pode. Tem alguma coisa a ver com eles?
Ele sorriu: - Tem sim
- O que é? – ela gelou esperava ouvir que seus pais estavam vivos e esperando por ela em algum lugar
- Bom, você tinha apenas 10 meses quando aconteceu. Seus pais eram guardiões de alta patente, guardavam algo de grande valor, que ninguém alem deles sabia o que era. E... alguém de grande força queria essa coisa e descobriu que seus pais estavam com essa coisa. Uma noite ele foi até sua casa. Atacou sua mãe e você, e seu pai desapareceu. A maioria das pessoas acredita que você morreu naquela noite. Eu estive lá e a levei para a casa dos seus padrinhos. Essa historia que te contei, todos acreditam ser uma lenda, uma historia para se contar as crianças, mas agora a maioria verá que é verdade.
Ela parou por uns instantes tentando absorver o que tinha acabado de ouvir
- Quem é esse “alguém de grande força”
- Não posso te explicar isso aqui, nem agora, te direi com calma mais tarde.
- E o que aconteceu com esse alguém?
- Ninguém sabe. Alguns dizem que morreu. Outros que desapareceu para sempre dessa terra. Outros que continua do mesmo jeito fazendo planos de guerra. Outros até dizem que se arrependeu e que voltou a viver uma vida normal. Esse último é o que acho menos provável.
- Você disse que meu pai desapareceu, o que ouve com ele?
- Eu... não sei
- Ele pode estar vivo? – ela gelou
- É sim.
Ela foi tomada por uma imensa felicidade, seu pai poderia estar vivo, “bem poderia” ela pensou triste mas mesmo assim era uma possibilidade e isso a alegrou completamente.
- E minha mãe?
- Ela... bem... morreu naquela noite. Sinto muito.
- Você faz alguma coisa em Howalert? – disse rapidamente tentando mudar de assunto
- Sim, eu sou professor de estudos das criaturas mágicas.
- Legal.
- E eu também sou bom de mira. Quer ver? – ela acenou positivamente com a cabeça. Ele pegou uma faca pontuda que estava em cima do balcão. – está vendo aquela lâmpada entre as duas janelas – ele apontou para as janelas
- Sim
- Vou acertar aquela lâmpada. – ele segurou a ponta da faca, mirou, mirou e jogou. E lá se foi a faca pela janela e passou a quase um metro da lâmpada – bem, eu não acerto sempre.
- Percebi – disse tentando segurar o riso
- Senslav te entregou as cartas de Howalert?
- Ah, sim eu até tinha me esquecido – ela procurou no bolso do malão em que tinha colocado as cartas e encontrou os dois bolos de cartas, eram iguais. – Qual desses é o das anexas?
Ele apontou para o bolo na mão direita dela:
- É esse.
- Como sabe?
- Os envelopes estão mais gordos.
Ela colocou o outro bolo de cartas no bolso do malão, pegou uma carta do outro o colocou o bolo junto com o outro e fechou o bolso do malão. Ela pegou o envelope que era igual aos outros e abriu, dela caíram dois pergaminhos ela pegou o primeiro e nele estava escrito:
Caros Alunos (as), para ingressar na
Escola de Guardiões e Cavaleiros de Howalert
Você precisará dos seguintes materiais:
Uma espada de tamanho a escolha
Um par de luvas para vôo
Um arco médio e um estojo de flechas
Um instrumento de vôo a escolha
Livro: A língua elfa de Bernard Bounjois
Livro: As criaturas mágicas de Canard Colair
Livro: Botânica, as utilidades de Mellany Monarei
Livro: Disfarces como usar de Beta Nanini
Um conjunto de vestes da escola para uso diário
Os alunos (as) que desejarem podem trazer um animal
de estimação que deve ser levado em gaiola
ou outro meio de transporte adequado, e
permanecer no vagão para animais do trem.
Esperamos recebe-lo (a) em breve
Atenciosamente,
Sherwood Locke
diretor
- Como é lá? – disse finalmente e guardando a carta no bolso
- Lá é incrível, é grande, um enorme castelo, jamais vou me esquecer dos anos em que estudei lá.
- Como vou chegar lá?
- De trem, ora essa.
- Aonde vou pegar esse trem?
- Em uma estação perto daqui. – ele olhou para ela por um instante – Você me lembra muito a sua mãe
Haley sorriu:
- Me fale um pouco sobre meus pais
- Bem, sua mãe era incrível. Uma excelente pessoa, amiga, tinha um grande coração. Tinha os olhos escuros como os seus.
- E o meu pai?
- O que posso disser? Ele praticamente queimou o livro de regras da escola. Mas também era uma excelente pessoa foi meu melhor amigo na escola. Se apaixonou por sua mãe quando a viu jogando Centuritch no 4º ano, ela jogava muito bem, foi a primeira garota a jogar no time da nossa casa e ela mereceu. Vamos, eu vou lhe mostrar o círculo quadrado e posso te ajudar a comprar o seu material, se quiser, é claro – disse se levantando
Senslav abriu o saquinho e tirou dele uma espécie de pó,o qual jogou sobre eles. Haley viu Alice acenando para ela entes de sumir. Ela percebeu alguns poucos segundos depois que já não estava em seu quarto, mas sim em uma rua tranqüila no mesmo bairro, mas que ficava muito longe da casa dos Chambers
- Senslav, agora que estamos longe de lá posso te perguntar uma coisa?
- O que quiser Srta.
- O que é Howalert?
Senslav pareceu surpreso com a pergunta
- Terá de ir até lá para descobrir – a pequena elfa parou e fitou Haley atentamente
- O que foi, Senslav?
- A Srta. é idêntica a sua mãe.
- Minha mãe – ela se aproximou mais – Conheceu minha mãe?
- Oh, sim! Fui mensageira dela também, e a srta. é idêntica a ela
- Sério?
- Sim, os mesmos cabelos, os mesmos olhos e até mesmo as pintas.
Haley ficou excepcionalmente feliz em ouvir isso.
- Bom, então para onde vamos? – disse se sentando na beirada da calçada e descansando o malão ao seu lado.
- Para o círculo quadrado.
- Para onde?
- Para o círculo quadrado – disse se sentando ao lado dela
- E o que é, exatamente, esse círculo quadrado?
- É um vilarejo de artesãos onde se encontra tudo o que se imaginar
-Tudo mesmo?
-Bom, não tudo, tudo, mas quase tudo.
-Como vamos chegar até lá?
-Isso é comigo srta. – elas se levantaram, Haley pegou seu malão e ficou olhando. Senslav havia tirado o saquinho que Alice tinha lhe dado de seu chapeuzinho – segure firme – ela segurou seu malão o mais firme que pôde. – Feche os olhos srta., esse pó arde quando entra neles.
- Senslav, por favor não me chame de srta.
-Como quiser sr... Haley
Ela fechou os olhos com força. Sentiu os dedos longos e finos de Senslav apertarem seu braço com força. Sentiu como se um monte de areia tivesse batido em seu rosto e a voz de Senslav disser:
- Quirilum Quaralum.
Haley sentiu um solavanco a puxar pelo pescoço, e então sentiu o chão se formando embaixo de seus pés e pisou com força no chão. Começou então a ouvir uma barulheira e uma agitação como de um grande mercado de vendas. Era como se as coisas fossem se formando aos poucos ao seu redor. Ela abriu os olhos e percebeu que já não estava mais no mesmo lugar. Havia pessoas por todos os lados, comprando e vendendo pelo que se podia ver. Pessoas de todos os tipos, e não só pessoas, criaturas que Haley identificou como anões passavam por aqui e ali. E até mesmo um gigante que passava cuidadosamente entre as pessoas. Algumas eram muito engraçadas outras, nem tanto. E havia varias pessoas que usavam uma capa com um símbolo parecido com o que ela havia visto na carta.
-Haley! Haley! – chamou uma voz conhecida
-Senslav?
-Aqui, Haley! Aqui! – ela se virou e ela estava bem atrás dela
-Ah, você esta aí.
- Venha até aqui – ela agarrou seu pulso fazendo com que se curvasse e a puxou até próximo a uma casinha.
- Este é o círculo quadrado?
- É sim.
- É enorme – ela olhou ao seu redor e viu novamente as pessoas que usavam a capa com o símbolo da carta e se lembrou – Senslav, eu esqueci a carta no meu quarto. Ficou embaixo do travesseiro.
- Tudo bem, eu tenho outras. – e mostrou a ela o enorme bolo de cartas que carregava – Tinha que ter certeza de que as receberia. – e entregou o enorme bolo a ela
- E a carta anexa que dizia que viria? – ela puxou um outro bolo de cartas do chapéu e entregou a ela
- Tinha que ter certeza – disse sorridente
- Obrigado. – ela guardou as cartas no malão - Senslav, por que chamou minha madrinha de grande mestra?
- Ora, é o que ela é.
- Aonde vamos agora?
- Ao hotel das quatro casas, tem alguém nos esperando lá.
- Tudo bem.
Senslav foi na frente se desviando das pessoas e ela a seguiu. Depois de andar um pouco, chegaram enfim a um prédio muito bonito e com ar acolhedor. Pintado de branco com portas e janelas vermelhas. Próximo a porta havia uma plaquinha com o nome do hotel.
- Haley, pode olhar as coisas por aqui, mas fique por perto, eu vou voltar logo. Certo? – Haley acenou positivamente com a cabeça – Ta. Eu já volto
Ali perto havia varias casas e cada uma vendendo algo diferente. Haley olhava para todos os lados. Era tanta coisa que era difícil saber para onde olhar. Ali era bem mais calmo e havia menos pessoas. Haley viu uma vitrine que chamou sua atenção: cheia dos mais estranhos animais. Ela se aproximou para ver melhor. Estava chegando perto quando ouviu alguém gritar:
- Vamos, Dalian. Tem que ser mais rápido se quiser me alcançar
Haley se virou assustada e percebeu que em garoto voando em uma espécie de prancha, olhava para trás e vinha direto para ela! Ela se abaixou rápido e se levantou pouco depois assim que o garoto já havia passado e gritou:
- Ei! O que é isso? Não olha para onde...voa? – isso soava estranhamente ridículo “para onde voa” ninguém voa, pelo menos ate aquele momento ela acreditava que não. Então ela ouviu outra pessoa gritar:
- Cuidadooooooo!!!!!!!
Ela se virou e deu de cara com outra prancha! Cambaleou e caiu no chão se sentindo completamente tonta.
-Vo...vo...cê está bem? – gaguejou alguém
-Vou sobreviver.
-Ah, que bom – ela tentou se levantar – ah, deixa eu te ajudar – Alguém pegou sua mão e a ajudou a se levantar. Já de pé seus olhos entraram em foco e então viu com quem colidira. Um garoto um pouco mais alto que ela, de cabelos negros e despenteados, e olhos verdes a olhava assustado
- Você está bem mesmo? – disse ele
- Sim. E você? – ele era estranhamente familiar
- Sim, estou.
- Você é o garoto que mora em frente a minha casa não, não é, no número 14?
- Sim e você é a garota do número 12 você mora com os Chambers, não sabia que era uma guardiã.
- Nem eu. Qual é o seu nome?
- Dalian Monrrey. E o seu?
- Haley Gyndfor.
- É estranho sermos vizinhos e não nos conhecermos.
- É mesmo.
- Você vai para Howalert?
- Vou. E você?
- Também, é o meu 2º ano
- O que era aquilo em que você... voava?
- São Kikers
- Hum, hum – Senslav havia voltado ela se assustou, ainda segurava a mão de Dalian, a soltou e olhou para Senslav – Venha, quero lhe apresentar alguém.
- Tudo bem. Eu já estou indo – ela se virou para Dalian nem tivera tempo de lhe perguntar o que são kikers, ela pegou o malão e se virou para Dalian – Vejo você em Howalert, até logo.
- Até logo - Dalian ficou olhando Haley seguir Senslav até a porta do hotel. Os dois garotos subiram nos kikers e foram embora.
O hotel das quatro casas era bem maior do que parecia e era muito bonito. Havia algumas pessoas por lá, sentadas às varias mesas que estavam espalhadas por todo o salão. O andar térreo era um pequeno restaurante. Havia um pequeno balcão onde poucas pessoas estavam sentadas nos banquinhos à volta. Um deles era alto chamava a atenção e usava um grande casaco.
- Venha Haley – Senslav a puxou pelo pulso novamente fazendo-a se curvar e a levou até o estranho homem de casaco – ela esta aqui
- Agradeço sua ajuda Senslav – disse o homem cujo rosto era oculto na sombra
- Já vou indo senhor, tenho mais cartas a entregar, até breve Haley – antes que pudesse responder ela já havia sumido no ar.
- Sente-se – ela se sentou – Você cresceu muito. Quando te vi, você tinha apenas 10 meses e agora tem 15 anos.
- Faço daqui a alguns dias – corrigiu – me desculpe, mas não sei quem você é.
- Oh, sim, que cabeça a minha! Eu sou Arthur Nollortte
Alice havia dito “o nome é Arthur”. Seu rosto agora não estava mais nas sombras e Haley pode ver claramente que ele era jovem não devia ter mais que 30 anos, as bochechas rosadas, os olhos castanhos profundos, um sorriso amável e os cabelos negros despenteados o que parecia ser uma moda.
- Conheceu meus pais, não é?
- Sim, conheci.
- Alice me disse que iria me contar a verdade que ela não pode. Tem alguma coisa a ver com eles?
Ele sorriu: - Tem sim
- O que é? – ela gelou esperava ouvir que seus pais estavam vivos e esperando por ela em algum lugar
- Bom, você tinha apenas 10 meses quando aconteceu. Seus pais eram guardiões de alta patente, guardavam algo de grande valor, que ninguém alem deles sabia o que era. E... alguém de grande força queria essa coisa e descobriu que seus pais estavam com essa coisa. Uma noite ele foi até sua casa. Atacou sua mãe e você, e seu pai desapareceu. A maioria das pessoas acredita que você morreu naquela noite. Eu estive lá e a levei para a casa dos seus padrinhos. Essa historia que te contei, todos acreditam ser uma lenda, uma historia para se contar as crianças, mas agora a maioria verá que é verdade.
Ela parou por uns instantes tentando absorver o que tinha acabado de ouvir
- Quem é esse “alguém de grande força”
- Não posso te explicar isso aqui, nem agora, te direi com calma mais tarde.
- E o que aconteceu com esse alguém?
- Ninguém sabe. Alguns dizem que morreu. Outros que desapareceu para sempre dessa terra. Outros que continua do mesmo jeito fazendo planos de guerra. Outros até dizem que se arrependeu e que voltou a viver uma vida normal. Esse último é o que acho menos provável.
- Você disse que meu pai desapareceu, o que ouve com ele?
- Eu... não sei
- Ele pode estar vivo? – ela gelou
- É sim.
Ela foi tomada por uma imensa felicidade, seu pai poderia estar vivo, “bem poderia” ela pensou triste mas mesmo assim era uma possibilidade e isso a alegrou completamente.
- E minha mãe?
- Ela... bem... morreu naquela noite. Sinto muito.
- Você faz alguma coisa em Howalert? – disse rapidamente tentando mudar de assunto
- Sim, eu sou professor de estudos das criaturas mágicas.
- Legal.
- E eu também sou bom de mira. Quer ver? – ela acenou positivamente com a cabeça. Ele pegou uma faca pontuda que estava em cima do balcão. – está vendo aquela lâmpada entre as duas janelas – ele apontou para as janelas
- Sim
- Vou acertar aquela lâmpada. – ele segurou a ponta da faca, mirou, mirou e jogou. E lá se foi a faca pela janela e passou a quase um metro da lâmpada – bem, eu não acerto sempre.
- Percebi – disse tentando segurar o riso
- Senslav te entregou as cartas de Howalert?
- Ah, sim eu até tinha me esquecido – ela procurou no bolso do malão em que tinha colocado as cartas e encontrou os dois bolos de cartas, eram iguais. – Qual desses é o das anexas?
Ele apontou para o bolo na mão direita dela:
- É esse.
- Como sabe?
- Os envelopes estão mais gordos.
Ela colocou o outro bolo de cartas no bolso do malão, pegou uma carta do outro o colocou o bolo junto com o outro e fechou o bolso do malão. Ela pegou o envelope que era igual aos outros e abriu, dela caíram dois pergaminhos ela pegou o primeiro e nele estava escrito:
Caros Alunos (as), para ingressar na
Escola de Guardiões e Cavaleiros de Howalert
Você precisará dos seguintes materiais:
Uma espada de tamanho a escolha
Um par de luvas para vôo
Um arco médio e um estojo de flechas
Um instrumento de vôo a escolha
Livro: A língua elfa de Bernard Bounjois
Livro: As criaturas mágicas de Canard Colair
Livro: Botânica, as utilidades de Mellany Monarei
Livro: Disfarces como usar de Beta Nanini
Um conjunto de vestes da escola para uso diário
Os alunos (as) que desejarem podem trazer um animal
de estimação que deve ser levado em gaiola
ou outro meio de transporte adequado, e
permanecer no vagão para animais do trem.
Esperamos recebe-lo (a) em breve
Atenciosamente,
Sherwood Locke
diretor
- Como é lá? – disse finalmente e guardando a carta no bolso
- Lá é incrível, é grande, um enorme castelo, jamais vou me esquecer dos anos em que estudei lá.
- Como vou chegar lá?
- De trem, ora essa.
- Aonde vou pegar esse trem?
- Em uma estação perto daqui. – ele olhou para ela por um instante – Você me lembra muito a sua mãe
Haley sorriu:
- Me fale um pouco sobre meus pais
- Bem, sua mãe era incrível. Uma excelente pessoa, amiga, tinha um grande coração. Tinha os olhos escuros como os seus.
- E o meu pai?
- O que posso disser? Ele praticamente queimou o livro de regras da escola. Mas também era uma excelente pessoa foi meu melhor amigo na escola. Se apaixonou por sua mãe quando a viu jogando Centuritch no 4º ano, ela jogava muito bem, foi a primeira garota a jogar no time da nossa casa e ela mereceu. Vamos, eu vou lhe mostrar o círculo quadrado e posso te ajudar a comprar o seu material, se quiser, é claro – disse se levantando
- Sim, eu quero, mas não tenho como pagar por esse material.
- Ora, seus pais eram guardiões de alta patente, recebiam excelentes salários, e construíram um belo patrimônio para você, está tudo no banco, é só pegar, tome - ele tirou uma pequena chave em forma de dragão do bolso e deu a ela
- O que é isso?
- A chave do cofre. Guarde bem. - ela guardou a chave no bolso da calça junto com a carta - Vamos? Vou com você até o banco.
- Claro. - eles se levantaram e saíram
(Plix deixem seus comentários!!!!)
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