Cavaleiros do Dragão



O treino da noite anterior ocorrera normalmente como sempre, mas o show que a equipe da Inglaterra foi muito maior por que com a chegada de Harry animou ainda mais os outros jogadores, Harry ainda fizera as pazes com Hermione e Gina depois de lhes explicar tudo que havia descoberto no dia anterior.

Os dias passaram voando e logo o dia de receber as delegações havia chegado, Dumbledore havia dito alguns dias atrás que as delegações iriam chegar no dia 8 de outubro por motivos de segurança, já que Voldemort provavelmente faria algo contra elas, por isso o motivo da troca.

Era uma bela manhã de sábado, o sol aparecia preguiçosamente entre algumas nuvens negras, o que queria dizer que em alguns dias começaria o outono, Harry já havia tomado café naquela manhã e caminhava silenciosamente em volta do lago, observando a lula-gigante que espreguiçava os tentáculos sob as águas límpidas, ele tirou os tênis e colocou os pés dentro da água, sentia o vento batendo no rosto e bagunçando ainda mais o seu cabelo.

Dumbledore havia avisado durante o café que todos deveriam estar na entrada do castelo devidamente uniformizados, menos a equipe de quadribol que faria uma apresentação especial, para receber os convidados que chegariam na hora da janta.

Harry se sentia calmo e tranqüilo, deixou seus poderes fluírem pelo seu corpo, era uma ótima sensação ter todo aquele poder, era como se ele pudesse controlar o mundo com apenas uma das mãos, não que ele quisesse isso, mas sabia era ótimo ter tudo aquilo, uma aura amarela surgiu em volta dele, emanava a mesma calma e tranqüilidade que ele.

Observava os pássaros e as arvores como era bom não ter nada para fazer e ficar apenas observando a vida ao seu redor, ouviu um barulho vindo detrás de uma arvore próxima, mas não se moveu, era Andorhal, o leão negro de Hagrid.

“Venha aqui garoto, pode vir” disse ele ao leão e o bicho se aproximou devagar e colocou a cabeça nas pernas de Harry sentando-se no chão e deixando que o garoto lhe fizesse carinho na cabeça.

“Deve ser bom ser um animal não é, não tem que se preocupar com nada” disse o garoto ao leão que deu uma grande bocejada mostrando a boca cheia de dentes extremamente afiados.

“É vou entender isso com um sim” sorriu ele.

Eles ficaram ali sentados até que o leão se levantou bruscamente e rosnando para uma pessoa que se aproximava, eram os pais do garoto.

“Filho quer fazer o favor de controlar essa coisa?” disse Tiago.

“Tiago James Potter... você esta com medo de um bichinho fofo que ele?” disse Lillian acariciando o leão para surpresa dos dois e depois se sentando a esquerda do garoto também colocando os pés dentro da água.

“Eu... com medo... você só pode estar brincando” disse ele sentando-se ao lado direito de Harry.

“Podemos saber o que você estava fazendo fora da cama há essa hora mocinho?” perguntou Lillian indicando que não passava das seis da manhã.

“Fiquei sem sono e além do mais, não sei mais quanto tempo terei para ver essa situação de calma e tranqüilidade, quanto mais o tempo passa, mas a hora da batalha se aproxima” disse ele sorrindo como se aquilo que havia dito fosse à coisa mais normal que existisse.

“Bem Harry, pelo menos você sabe que não está sozinho nessa não é?” perguntou Tiago.

“Sei” disse o garoto sorrindo, nunca na vida ele se sentira tão protegido quanto na presença dos pais.

“Preparado para isso?” perguntou Tiago.

“Espero que sim, afinal no final tudo se resume a mim e u cara de cobra” disse ele com sarcasmo.

“Mas você vai se sair bem, se ele não conseguiu mata-lo quando tinha um ano de idade, não vai ser agora que ele vai conseguir” disse Lillian.

“E além do mais, você é meu filho, só isso já assusta qualquer um” disse Tiago e Harry sorriu.

“Ele é sempre assim?” perguntou Harry para a mãe.

“Isso é porque você nunca viu ele e seu padrinho juntos” sorriu em resposta à ruiva.

Harry parou de rir bruscamente levantando-se, Andorhal também ficou de pé e começou a rosnar, havia alguém se movendo entre as arvores próximas à margem do lago em que eles estavam o leão já se preparava para dar o bote quando Harry reconheceu que era, Lupin, o professor estava cambaleante e caiu com a cara no lago, Harry e os pais correram em seu auxilio.

“Lupin o que houve com você?” perguntou Harry, o primeiro a chegar nele.

“Comensais... lobisomens... vampiros... vindo... atacar Hogwarts” disse o professor antes de desmaiar, ele estava com um aspecto péssimo, suas roupas estavam todas cortadas e havia perdido muito sangue.

“Mione” o pensou.

“Harry” disse a menina não entendendo de onde vinha a voz, havia acabado de ser acordada.

“Mione estou falando com você através da mente” disse o garoto ajudando os pais a carregar Lupin.

“O que houve?” perguntou a garota.

“Comece a fazer a poção do lobisomem, Lupin reapareceu e não esta nada bem, pegue um livro de capa preta dentro do meu malão, la tem todas as instruções, os ingredientes todos você vai encontrar dentro mo meu malão também e os pelos e os sangue estão dentro de uma redoma de vidro bem guardados, também estão dentro do meu malão, rápido” disse o garoto antes de chegar à ala hospitalar.

“Está bem” disse à garota que já havia trocado de roupa e já se encaminhava para o dormitório masculino.

A enfermeira veio correndo assim que viu eles chegando, depois de depositá-lo na cama, Lillian e Tiago foram correndo chamar Dumbledore enquanto Harry ajudava a enfermeira com os ferimentos, pelo menos para fechá-los mais rápido.

“Ele descobriu então” disse Dumbledore.

“Parece que sim” disse Harry sem fôlego depois de usar tanta magia.

“E o que vamos fazer professor?” perguntou Tiago.

“Não sei ainda meu caro, mas acho que devemos falar com a ministra primeiro” disse o bruxo.

“Eu e meus amigos podemos promover a segurança do castelo professor” sugeriu Harry.

“Está louco” disse Lillian apavorada.

“É muito arriscado Harry” disse Dumbledore.

“Não a nada que nós possamos deter” disse ele sorrindo.

Foi nesse momento que Lupin acordou suspirando rapidamente, arfava e tremia dos pés a cabeça, quando viu Dumbledore, tentou se levantar, mas foi impedido pela enfermeira.

“Não ouse se mover” disse ela severamente.

“Professor, eles voltaram professor” disse Lupin, seus olhos demonstravam muito medo.

“Quem voltou? Tente se acalmar meu rapaz, respire fundo” disse o diretor.

“Eles, os cavaleiros negros” disse de uma vez só antes de desmaiar.

No momento em que as palavras saíram da boca dele, muitas foram as reações, Lillian e Tiago se entreolharam apavorados, Dumbledore pareceu tremer e a enfermeira teria caído no chão se Harry não fosse rápido o suficiente.

“Quem são os cavaleiros negros?” perguntou o garoto, nunca em nenhum livro que havia lido, ouvira falar sobre tais cavaleiros.

“Ninguém sabe que eles são, são quatro e só podem ser combatidos pelos guardiões da luz, cada cavaleiro negro tem um animal das trevas como seu protetor, o jacaré, a cobra, o morcego e a aranha, nada pode acertá-los a não ser as armas dos cavaleiros da luz, os cavaleiros da luz controlam os animais da luz, o touro azul, o leão branco, o urso vermelho e a águia dourada, os cavaleiros da luz só aparecem quando os cavaleiros negros surgem, nem mesmo se você utilizasse todo o seu poder Harry, você não faria nem cócegas neles, eles sozinhos causaram mais mortes e torturas que Voldemort e seu exercito de comensais no auge de seus poderes, mas se esses cavaleiros já estão trabalhando para ele, nós teremos grandes problemas” disse Dumbledore.

Harry agora estava apavorado, ele não podia fazer nada para deter tais cavaleiros, mas como?

“Então temos que reunir os cavaleiros da luz para nos ajudar” disse ele.

“É impossível” disse Lillian.

“Por quê?” perguntou incrédulo.

“Porque ninguém sabe onde eles estão, eles se separaram desde que Voldemort foi derrotado e junto com ele os cavaleiros negros, mas agora que eles voltaram, não mais o que pode acontecer, terei que avisar a ministra que temos sérios problemas, Lillian, poderia informar a Tonks que Lupin voltou? Acho que ela gostara de saber” disse Dumbledore se retirando.

“Claro professor” disse a mulher e saiu com Tiago em seu encalço, Harry parecia desolado e foi para a torre da Grifinoria ver como Mione andava com a poção do lobisomem.

Depois de explicar o que ouvirá, os amigos ficaram que nem ele, totalmente desolados.

“Então parece que é o fim” disse Rony.

“Ainda não, não enquanto nós estivermos aqui para defender Hogwarts” disse Harry tentando levantar a moral de todos “Temos que nos preparar, Mione como anda a poção?” perguntou.

“Esta quase pronta” a disse.

“Ótimo, agora só temos que deixar que ela cozinhe o resto do dia, enquanto isso nós iremos treinar, me encontrem no campo de quadribol em 20 minutos, se é guerra que Voldemort quer, é guerra que ele terá” disse Harry.

...............................................................................................................................

“Mas não temos como traze-lo de volta” disse uma voz feminina.

“Eu sei, mas como os enfrentaremos?” disse uma voz masculina.

“Não sei, só sei que temos que reuni-los de novo, é nossa única chance” disse outra voz masculina.

“Será que não outra maneira de enfrentá-los?” perguntou a voz feminina.

“Não sei, acho eu que não” disse a primeira voz masculina.

“Não existe, temos que reformar os antigos, esta na hora de vocês voltarem à ativa” disse a terceira voz.

“Mas se Voldemort conseguiu trazer os cavaleiros negros de volta, será que ele não poderá trazer as outras criaturas daquela dimensão também?” perguntou a voz feminina.

“Somente se ele tiver o talismã do poder e devo dizer que ele seria um gênio se descobrisse onde ele está” disse o outro.

“É verdade” concordou o outro homem.

“É melhor pararmos por aqui por enquanto” disse a voz feminina e os três saíram da sala onde se encontravam.

...............................................................................................................................

“Harry quer parar um minuto que seja para nós tomarmos fôlego?” pediu Rony indignado que o amigo os havia forçado muito nas ultimas horas.

“Temos que estar prontos para tudo que Voldemort lançar contra nós e, além disso, faz só duas horas que começamos a treinar e vocês nem conseguiram me tocar” disse ele.

“Acontece que nós poderes não são como os seus, eles tem limite” disse Gina ofegante.

“Tudo bem, cinco minutos de descanso” disse o garoto.

Harry sentou-se no meio do campo, eram praticamente 15h00min da tarde, o sol havia sido encoberto pelas nuvens que ameaçavam lançar uma grande bomba de água sobre eles, Harry começou a meditar e se concentrar para expandir ainda mais o seu poder, logo ele estava novamente relaxado e disposto para mais algumas horas de combate, ouvia o barulho das aves nos céus e o balanço das arvores ao vento, era como se não existisse mais nada a sua volta alem da natureza, então sentiu uma vibração diferente na terra, alguma coisa muito pesada se movia rapidamente em direção ao castelo, era a coisa que lhe havia acertado uma flechada, ele sorriu, era a hora de acertar as contas.

Levantou-se e foi até os amigos.

“Vocês estão prontos?” perguntou sorrindo.

“Ainda não, mas se já quer recomeçar” disse Draco se levantando.

“Bom eu ia perguntar se vocês não podem continuar sem mim” disse ele.

“Por quê?” perguntou Gina desconfiada.

“Tenho uns assuntos a resolver com uma coisa que anda a solta pela floresta proibida” disse ele feliz.

“Aquela que acertou você?” perguntou Gina temerosa.

“Sim” respondeu ele.

“Mas você ao menos o que ela é?” perguntou Mione.

“Na verdade não, então podem continuar sem mim? E não vocês não vão comigo, esse é um assunto pessoal” disse ele e desapareceu.

“Odeio quando ele faz isso” disse Gina emburrada.

“Como ele sabe onde encontrar a tal coisa?” perguntou Malfoy.

“Ele não sabe” disse Rony.

“Então?” perguntou Mione.

“Ele vai deixar que ela o encontre o que realmente vai acontecer” disse o ruivo.

“Vamos atrás dele” disse Gina já de pé.

“Eu sei que você está preocupada, mas está é uma missão só dele, na verdade a coisa que ele tenta destruir é ele mesmo” disse uma voz estranha.

“O que?” perguntou Gina olhando para uma pessoa baixa de cabelos grisalhos.

“Quem é você?” perguntou Draco apavorado com a chegada do desconhecido.

“Eu sou Kamahl, líder dos dragões dourados, amigo e mestre do senhor Potter” disse o homem fazendo uma reverencia.

“O que você quis dizer com a coisa que o Harry procura é ele mesmo?” perguntou Mione intrigada.

“Aquela coisa que esta escondida na floresta proibida não é nada mais nada menos que mais um dos lados malignos de Harry, o ultimo eu espero, mas mais destrutivo que todos os outros lados malignos que já apareceram” disse o mestre.

“Está ai um cara que tem se decidir de que lado ele quer ficar e espero que seja do nosso” disse Draco sarcástico.

“Harry já escolheu o lado que quer ficar ao destruir o lado negro dele que havia em sua mente, mas com a destruição daquele, esse outro que já existia, quer se apossar dele, ele não tem forma nem cor, vocês não podem vê-lo, só senti-lo, para vocês ele é uma massa sem forma e cor, para Harry é algo terrível, ninguém pode descrever aquela coisa, só mesmo Harry para destruí-lo, vocês só iriam atrapalhar” disse o mestre “E, além disso, vocês têm suas próprias preocupações, o jovem Malfoy, por exemplo, nem mesmo consegue controlar o sabre sombra e quanto a vocês três...” apontou para Rony, Mione e Gina “Seus níveis de poder estão muito baixos, por isso não conseguem nem tocar no Potter, mesmo que ele não esteja usado nem um quinto de seu poder” terminou o mestre.

“E como faremos para aumentarmos nossos poderes?” perguntou Rony ansioso.

“Venham comigo e não se preocupem com Harry, quando vocês voltarem ele já terá derrotado a fera” disse o mestre indicando um portal que aparecera na frente deles, os garotos recearam antes de entrar, mas acabaram por aceitar o convite do homem.

…...........................................................................................................................

Em uma câmara escura, iluminada por apenas dois archotes escuros, um homem sentava em seu trono de ouro, seu rosto estava parcialmente coberto por um capuz negro, deixando apenas a mostra sua boca, ele parecia estar infinitamente irritado com as três pessoas que havia a sua frente.

“Eu não entendo como ele consegue fazer isso?” disse o homem para seus servos que estavam ajoelhados a sua frente.

“Sentimos muito Milorde, prometemos não falhar novamente” disse o servo do meio, sua voz era forte, mas mesmo assim percebia-se que se tratava de uma mulher.

“Ele conseguiu me tirar à armadura do dragão dourado, depois as três armaduras dos deuses egípcios e agora a espada das sombras, eu não entendo, o que ele tem que eu não tenho?” perguntou-se furioso atirando algumas coisas pelo ar.

“Ele não tem nada que o senhor não tenha Milorde, ele é só um fedelho...” o homem que se encontrava ao lado esquerdo da mulher nunca chegara a completar a frase.

“CRUCIO” gritou o homem que estava de pé virando-se bruscamente para os três que estavam ajoelhados, ao fazer isso sua capa caiu e permitiu ver todo o seu rosto, tinha uma aparência viperina, olhos em forma de fenda, pupilas vermelhas como sangue, uma pele escamosa e no lugar do nariz só havia duas fendas como as de uma cobra, Lorde Voldemort.

O homem gritava e se contorcia de dor, os outros dois nem sequer moviam-se, simplesmente haviam abaixado mais ainda suas cabeças sem se importar com o que acontecia com seu companheiro, depois de alguns minutos Voldemort deteve o feitiço e falou.

“Eu quero aquele talismã, não importa o que tenham o que fazer, mas eu o quero e se voltarem a falhar, podem acreditar que não serei tão piedoso” disse Voldemort e seus três servos se retiraram.

“Eu lhe derrotarei Harry Potter, nem que demore a minha vida inteira eu lhe derrotarei” disse ele.

...............................................................................................................................

Harry caminhava lentamente e sorria, pensava em Gina e na felicidade que estava tendo ao lado da ruiva, caminhava pela orla da floresta proibida, sentia os olhos da besta sobre si, mas não importava, tinha a espada na mão direita e o elmo em forma de dragão na mão esquerda e continuava a sorrir, lembrou de todos os momentos que já havia vivido desde que o ano começara, ou melhor, desde que realmente havia começado a viver, apartir dos 11 anos, parou e viu a entrada da floresta, colocou o elmo e segurou a espada com força.

“Você me quer? ENTÃO VENHA ME PEGAR!” gritou antes de adentrar na floresta.

...............................................................................................................................

Gina sentiu um leve arrepio nas costas que a fez se distrair durante a explicação de Kamahl, o que não passou despercebido pelo homem que falou.

“Algum problema Srta. Weasley?” perguntou.

“Desculpe senhor, mas é que senti um arrepio na espinha, acho que alguma coisa ruim aconteceu com Harry” disse ela preocupada.

“Eu também senti” disse Mione.

“E nós também sentimos” disse Rony e apontou para Draco que também confirmou.

“Isso é uma coisa normal” disse o mestre.

“Como assim?” perguntaram os quatro em coro.

“Bom vocês não devem saber, mas foi Harry quem pediu para que eu os treinasse, eu e ele ainda conversamos muito, principalmente quando ele está dormindo, pois daí ninguém consegue tirar a sua concentração, ele me pediu para que treinasse vocês por um único motivo” disse o mestre.

“E qual é esse motivo?” perguntou Draco.

“Sempre que Harry entra em uma batalha, ele pensa em todos os amigos que tem e em todos os momentos felizes que já viveu, apesar de serem poucos, isso da forças para ele combater, mas ao mesmo tempo ele pensa no dia em que terá que finalmente lutar contra Voldemort, ele sabe que jamais poderá impedi-los de ir com ele e isso o preocupa, ele tem muito medo de perder cada um de vocês na batalha final, por isso me pediu para treina-los, para que ele possa lutar com todas as forças dele com a certeza de que ira reencontra-los ao final disso tudo” disse o mestre.

“Então estamos perdendo muito tempo aqui parados, se Potter quer lutar com todas as forças dele contra Voldemort, nós iremos treinar tanto para que ele possa comemorar conosco depois, levantam-se seus molengas” disse Draco enérgico.

“Isso mesmo Draco” disse Rony sorrindo.

“Nesse mundo, o tempo corre muito mais rápido que no mundo de vocês, uma hora equivale há um mês, até a hora em que você tiverem que regressar já terão se passado mais ou menos seis meses” disse o mestre e assim se foram até o que dia começou a acabar e a noite a chegar.

...............................................................................................................................

Um grande portal se abriu nos terrenos de Hogwarts, por ela saíram quatro pessoas, duas ruivas, uma castanha e uma loira, se curvaram diante de um homem baixo, estenderam-lhe o braço direito e ele lhes marcou alguma coisa, aquilo parecia doer, mas eles não soltaram sequer um gemido, então o homem se virou e desapareceu no portal que se fechou, os outros quatro se viraram para a escola de magia e começaram a andar olhando para os braços onde havia uma grande tatuagem de um dragão dourado, as asas abertas e a boca escancarada davam a ele uma forma magnífica.

“Quem diria que nós um dia seriamos da ordem dos dragões dourados” disse Draco olhando para sua marca.

“Quem diria que você se tornaria uma pessoa boa Malfoy” disse Mione zombando.

“Com certeza” concordou o loiro.

“Estamos atrasados não é?” perguntou Gina olhando para seu relógio.

“Na verdade não, o jantar foi transferido para as 22h00min porque as delegações chegaram nesse horário” disse Mione.

“E que horas são agora?” perguntou Rony.

“20h00min” disse Gina.

Eles começaram a caminhar em direção a escola, era uma noite bem iluminada, não era lua cheia, mas mesmo assim era uma noite muito bela, não havia nenhuma nuvem no céu, só estrelas o que queria dizer que amanha faria um belo dia de sol apesar de já ser inverno, eles já podiam enxergar a casa de Hagrid que ficava na entrada da floresta negra, foi ai que virão uma coisa terrível, havia uma pessoa deitada no chão, parecia estar ferida e havia uma grande fera parada ao seu lado, parecia quer reanimar o outro no chão.

“HARRY!” exclamaram todos juntos e saíram em disparada, Gina já tinha os olhos cheios de lagrimas e Mione também.

Eles se aproximaram mais e viram que Andorhal, o leão negro de Hagrid, estava puxando Harry pela armadura, tentava traze-lo para perto da cabana do dono, mas quando viu os garotos vindo correndo em sua direção, deu um rugido e desapareceu na escuridão.

“Harry... Harry” chamava Gina chorosa, colocou a cabeça do moreno em seu colo, Draco estava paralisado, Harry tinha duas grandes aberturas na armadura, nas costelas que pareciam estar quebradas, o sangue escorria por todas as juntas e buracos que havia na armadura dourada, havia dois grandes filetes de sangue que saiam de seus cabelos negros e embaraçados, o elmo jazia no chão partido em dois e a espada em sua partida ao meio.

Rony olhou para a parede do castelo atrás deles, havia um buraco nela, Harry provavelmente fora jogado contra a parede algumas vezes para que aquilo acontecesse.

“Temos que leva-lo para o castelo, está muito ferido” disse Gina acariciando seu rosto ensangüentado.

“Isso mesmo” disse Draco passando um dos braços do moreno pelo seu pescoço e apoio às costelas quebradas dele nas suas e Rony fez o mesmo e saíram arrastando ele pelos terrenos.

Quando chegaram as grandes portas de carvalho da escola que o problema ficou ainda pior, os estudantes já estavam na entrada do castelo esperando as delegações e quando viram Harry naquele estado começaram a gritar, as garotas desmaiaram e os meninos abriram caminho para que os quatro passassem e levassem o moreno para a ala hospitalar, madame Pomfrey os acompanhou.

“Fiquem todos em seus lugares” disse Dumbledore energicamente depois que eles passaram “Minerva, vá ver o que aconteceu, vou ficar aqui para esperar as delegações e professora Sprout, poderia avisar Lillian e Tiago?” pediu Dumbledore e as duas se foram.

Rony e Draco depositaram Harry na primeira cama antes da sala da enfermeira e começaram a retirar sua armadura, logo que todas as partes haviam sido retiradas, ela começou a se reconstruir sozinha e desapareceu, Harry estava muito pior do que eles imaginavam, havia muitos ossos quebrados em seu corpo e duas fraturas externas, uma em seu braço direito e uma em seu ombro onde era possível ver o osso.

“O que quer que tenha sido aquela coisa, era realmente muito forte para deixar ele deste jeito” disse Draco.

“Realmente” concordou Rony.

As meninas choramingavam quando a vice-diretora chegou à enfermaria.

“O que aconteceu aqui?” perguntou ela atordoada com a visão de seu aluno.

“Não sabemos professora” disse Mione abraçada a Rony agora.

“Acho melhor vocês me deixaram cuidar dele e amanha poderão vir vê-lo, eu prometo” disse a enfermeira e todos começaram a se retirar.

Então a voz de Harry se fez ouvir.

“Mione” o chamou.

“Sim Harry?” perguntou a menina sorrindo e soltando lagrimas de alegria.

“Não esqueça da poção do Lupin, já deve estar pronta” disse ele antes de capotar novamente.

“Será que ele sempre se importa com os outros antes dele?” perguntou Draco indignado.

“É sempre assim” disseram os outros três sorrindo e junto McGonagall, deixaram a ala hospitalar.

XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX

DSCULPM A DMORA TAH...

ATUALIZAÇAUM D URGNCIA...
TO INDO PRA PRAIA HJ I SOH VOLTO DPOIS DU FIN DU ANO
I PRA NAUM DXA VCS A NDAS EU ATT AGORA BLZ?

NU PROXIMO CAP EU FLO D TODOS OS COMENTES PQ EU LI TODOS TAH UM ABRAÇO A TODOS

xD xF

Compartilhe!

anúncio

Comentários (0)

Não há comentários. Seja o primeiro!
Você precisa estar logado para comentar. Faça Login.