Toda guerra tem um fim
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O mundo inteiro estava em festa. Mesmo em lugares onde a guerra bruxa não havia afetado tanto como na Itália e nas Américas. Na Inglaterra então a festa era em todo o país. As pessoas que haviam abandonado o país voltavam para comemorar. Os que haviam ficado para lutar eram agora idolatrados. Feitiços multicoloridos cobriam os céus da Inglaterra. O estatuto do sigilo mágico parecia não existir. Todos só queriam saber de comemorar a vitória do bem contra o mal.
Dois dias após a morte de Voldemort ainda havia muitos comensais e seguidores do, já finado, Lorde das trevas a solta e fazendo balburdia, eles não acreditavam que seu mestre havia finalmente sido derrotado por um “moleque”. Isso Harry teve que provar ao vivo e a cores para eles acabando com todos. O Beco Diagonal e o Ministério da Magia foram os mais difíceis de serem retomados. Mas nada que parasse Harry Potter com seu exercito de anões, elfos e seus próprios seguidores, como alguns os chamavam.
Mas logo os principais pontos bruxos da Inglaterra já haviam sido retomados e tudo parecia voltar ao normal. Alguns dias depois Harry estava sentado nas grandes portas de carvalho da entrada do castelo de Hogwarts ao lado de Gina. A garota cuidava de algumas cicatrizes que ele tinha ganhado nas costas, no peito e nos braços. Ele tinha um sorriso nos lábios, e brincava com a tatuagem do dragão que se movia preguiçosamente em seu braço, assim como ela. Hermione e Rony, que estavam dando uma volta pelos terrenos ajudando a concertar as coisas que haviam sido destruídas durante a batalha se aproximaram e sentaram ao lado deles.
“É estranho não é?” perguntou Harry para os amigos.
“O que é estranho querido?” perguntou Gina.
“Bom. Agora não há mais Voldemort. Não há mais com o que se preocupar a não ser o que vamos fazer daqui pra frente. Quero dizer. Vamos ser bruxos normais” disse ele.
“Isso é verdade. Mas eu posso me acostumar a abrir o profeta diário e não encontrar na primeira pagina a foto de alguém que desapareceu” disse Rony com bom-humor.
“Isso é verdade” completou Hermione.
“E além do mais. Você tem quatro coisas mais importantes para se preocupar do que com um cara-de-cobra insano correndo atrás de você pra te matar” disse Gina sensualmente para ele.
“É isso ai” disseram Rony e Mione sorrindo marotamente.
Então três “seres” se aproximaram e se ajoelharam na frente de Harry que se levantou para desgosto de Gina. Uma Elfa-negra, um Anão-vermelho e um Anão-negro.
“Ora, mas o que é isso meus amigos. Vocês não precisam mais fazer isso” disse ele para os amigos.
“Os costumes do mestre Kamahl jamais devem se perder mesmo depois de sua morte jovem mestre Potter” disse Akroma gentilmente.
“Como assim?” perguntaram Gina, Mione e Rony juntos.
“Depois eu conto tudo está bem” disse Harry para os três “Então já estão de partida?” perguntou ele.
“Sim jovem mestre. Nossas forças precisam ser reparadas depois de tantos dias de viagem. E só as águas e as florestas do templo dos dragões poderá nos fazer sentir melhor. Queremos agradecer por sua hospitalidade” disse Ixidor.
“Vocês não devem agradecer-nos. Nós é que devemos gratidão eterna a vocês. Se não tivessem chegado na hora certa talvez não tivéssemos vencido a batalha” disse Harry.
“Este era o nosso dever senhor. Você é o novo líder dos dragões. Você manda, nós fazemos” disse Furious com o velho bom-humor de sempre e sorrindo.
“Foi um prazer revê-los amigos. Vocês estão liberados de seus serviços nestas terras. Podem voltar para suas casas. Voltaremos a nos ver mais cedo do que imaginam” disse Harry e depois recebeu um abraço e beijo no rosto de Akroma. O que resultou em um breve efeito que deixou as orelhas e o rosto de Gina tão vermelhos quanto os cabelos dela. Depois um abraço e um aperto de mão forte e decidido nos líderes dos anões.
O som da corneta dos elfos e dos anões soou mais uma vez e depois que seus exércitos estavam reunidos todos partiram. Eles desapareceram velozmente pela sombra da floresta negra. Harry sentou-se novamente e depois olhando para os amigos disse.
“Tudo bem eu conto o que aconteceu depois que eu fui embora, mas só depois que o loiro ali vier ouvir também uma vez que não vou contar duas vezes” e sorriu ao ver Malfoy se aproximar saindo de trás da grande porta de carvalho.
“Você é realmente um estraga prazeres Potter” disse Malfoy sorrindo.
“Ora! Cale-se seu loiro aguado e sente-se logo antes que faça com você o que fiz com Voldemort” disse Harry zombeteiro.
“Hei! Desde que você não use aquela forma de dragão de novo” disse o loiro.
“Por falar em dragão. Onde está o Drake?” perguntou Gina.
“Aquele dragão besta deve estar comendo alguma porcaria por ai” disse Harry impaciente.
“Como é?” soou a voz do dragão de repente.
“Drake que bom que você chegou. Ia mesmo contar como nos conhecemos” disse o moreno sorrindo pela brincadeira.
“É sei” disse o dragão ligeiramente contrariado, mas sorria também se é que aquilo era um sorriso.
Harry contou a eles tudo que havia acontecido desde que deixara Hogwarts. Cada detalhe minucioso que lembrava. Gina estava abraçada a ele e continha algumas lágrimas finas quando Harry contou que Kamahl havia desaparecido e deixado para o garoto o posição de líder dos dragões.
“Isso é incrível. Quem diria que aquele baixinho iria acabar assim” comentou Draco.
“Harry o que acontece quando um cavaleiro de dragão morre? Quero dizer. Existe uma ligação entre dragão e cavaleiro como você mesmo disse agora. Então se Kamahl morreu quer dizer que...” Mione parou quando Harry recomeçou a falar.
“Eu sabia que você iria perguntar isso Hermione. Scatha é a dragão de Kamahl. Mas acontece uma coisa diferente quando um cavaleiro de dragão morre. A sua alma e a de seu dragão vão para a caverna do dragão. Lugar onde eu treinei com Bowen. E lá eles viverão pela eternidade. Mas com Kamahl é diferente por que ele, sendo o antigo líder dos dragões, já havia morrido há muito tempo...” todos ficaram olhando para Harry espantados.
“Mas se ele já estava morto como ele treinou você e fez tudo aquilo com agente?” perguntou Gina.
“Um cavaleiro de dragão perde seu corpo físico como qualquer outra pessoa normal quando ele morre, mas a diferença é que ele ainda vive dentro do templo. Mesmo os cavaleiros que são considerados mais fracos vivem lá, mas eles não podem sair do templo. Kamahl havia morrido a algum tempo em uma batalha. Sua alma então passou a ficar dentro do templo, mas como era o líder ele podia sair do templo a hora que quisesse até que ele achasse um substituto para o seu cargo” disse o garoto.
“Você!” exclamou Draco como se isso fosse alguma surpresa.
“Então o que acontecerá agora que Kamahl realmente se foi de corpo e alma? Se um dia houver um novo cavaleiro do dragão, como ele conseguira o seu ovo?” perguntou Rony interessado na historia.
“Bom na verdade Kamahl ainda não morreu. A sua alma deixou este mundo é verdade, mas ainda não deixou de existir e nem vai deixar. Ele agora está na caverna do dragão e lá ele continua vivo. Mas agora ele não poderá mais sair de lá. Mesmo que ele quisesse. E Scatha também já morreu há muito tempo, por isso ela está na caverna. Um cavaleiro pode viver sem seu dragão, mas um dragão não pode viver sem seu cavaleiro. Então quando o corpo de Kamahl se desfez na eternidade. Com Scatha aconteceu à mesma coisa. A alma de Kamahl guiou a de Scatha até a caverna onde ela vive e protege os ovos. Nada mudará. A alma de kamahl ainda vive dentro da caverna do dragão e a de Scatha também” disse ele por fim.
“Cara isso é muito complicado” disse Rony fazendo uma expressão de dor e uma cara abobada com a mão na cabeça indicando que estava com dor de cabeça devido à explicação de Harry.
“Mas e quanto ao Bowen e ao Draco?” perguntou Mione.
“Bowen e Draco também já morreram de corpo e alma. Mas lá dentro da caverna eles ainda estão vivos” disse Harry por fim e se virou quando ouviu seu nome.
“Harry” chamou uma voz vinda de dentro do castelo.
“Sim professor Dumbledore?” perguntou o garoto se levantando e olhando para o velho bruxo.
“Poderia me acompanhar até a minha sala, por favor?” perguntou Dumbledore.
“Claro” e depois de se despedir dos amigos e de Gina acompanhou-o.
Harry e Dumbledore caminharam lado a lado sem dizer uma palavra um ao outro. Harry analisava as feições do antigo professor. Ele tinha ainda o semblante serio da batalha que se decorrera há alguns dias atrás. Mas em seu rosto já se podia ver que a alegria voltava a ser o centro de seus sentimentos.
“Algum problema professor?” perguntou o moreno por fim.
“É claro que não Harry” disse o velho bruxo quando os dois chegaram à gárgula que dava acesso a sala dele.
“Penas de açúcar” disse Dumbledore e a gárgula se moveu liberando a escada circular que levava até a sala dele. Harry sorriu e ao ver que o diretor ainda mantinha as velhas manias.
Quando os dois entraram Harry viu que a sala estava repleta de gente. Havia muitos bruxos velhos e carrancudos. Outros nem tanto. Membros importantes do antigo governo bruxo. Membros da Ordem da Fênix como Alastor Moody e Kingsley Shaklebolt. Professores de Hogwarts como Minerva McGonagall. O Sr. Weasley, seus pais e também seu padrinho Sirius Black.
“Agora que o senhor Potter já está aqui podemos finalmente começar” disse um bruxo de idade avançada. Harry se lembrava vagamente dele. Estava no seu julgamento quando estava no quinto ano de Hogwarts por usar magia fora da escola e na presença de trouxas. Tinha sido um dos que votara na absolvição do garoto. Era baixo. Cabelos e barbas prateadas com Dumbledore. Olhos negros. Suas feições do rosto indicavam uma pessoa severa, mas acima de tudo justa.
“Começar o que professor?” perguntou Harry a Dumbledore.
“A votação para escolher o novo ministro da magia senhor Potter. Como Madame Bones morreu sem apontar um sucessor, será feita uma votação para ver quem será o novo” disse o bruxo que anunciara a sua chegada.
“E o senhor seria?” perguntou o moreno gentilmente.
“Julius Augustus Woolf III. É um prazer conhece-lo senhor Potter” disse o velho sendo bastante gentil pela sua cara um tanto severa. Ele sorria para Harry que devolveu o seu cumprimento.
“Mas por que precisam de mim?” perguntou Harry.
“Isso é muito obvio senhor Potter. O senhor nos salvou de um destino pior do que a morte. Muitos de nós seremos eternamente gratos pelo que fez ao acabar com o Lorde das Trevas e por isso achamos que seria uma excelente idéia que você fosse um dos que votassem na escolha do novo ministro. Mesmo só tendo 17 anos e não fazendo parte da suprema corte dos bruxos, será uma honra para nós se puder nos ajudar” disse Julius.
“Bom se vocês insistem. Eu aceito” disse ele. Ele realmente não sabia quem eram os candidatos e como seria feita a eleição, mas como queriam ele ali com certeza ele não diria não.
“Bem senhores agora é chegada à hora de escolhermos nosso novo representante. As pessoas que foram indicadas para se tornarem o novo Ministro são Kingsley Shaklebolt...” e o grande homem negro e careca se levantou. Harry ficou feliz ao saber de sua candidatura “... e Therdban Ineburi...” terminou o velho homem se sentando e um outro se levantando. Harry se lembrou dele quando o vira em uma das figuras que Rony tinha do antigo time dos Cannons. Era considerado um dos melhores batedores dos últimos cem anos da Inglaterra. Era mais velho que Kin, cabelos negros com alguns fios brancos. Uma cara muito amigável. Olhos azuis cintilantes. Porte atlético. Alto e muito forte “... A votação será secreta. Escolham bem os seus candidatos” e disse por fim o velho Julius.
Duas cabines foram conjuradas a frente da mesa de Dumbledore. Cada uma das pessoas que estava naquela sala naquela hora deu o seu voto na pessoa que eles achavam mais capazes de guiar o mundo bruxo inglês nesse “recomeço”. Harry foi um dos últimos. A votação demorou cerca de uma hora somada com a contagem dos votos.
“Bom senhores. Acho que temos um resultado. Com 59 votos contra 21 o Sr. Kingsley Shaklebolt é o novo ministro da magia” disse Julius para todos os presentes. Kin parecia muito feliz com a escolha e seu adversário também.
“Foi uma vitória justa Kin. Além disso, eu prefiro um cargo menor. Ministro é muita coisa para um velho batedor que gosta de um pouco de emoção” disse Therdban com um sorriso simpático e apertando a mão de Kin.
“Mas é claro que sim Ther. O que acha de ser o novo representante do quadribol da Inglaterra?” perguntou o afro simpaticamente durante o aperto de mão.
“Você quer dizer...” começou ele.
“Isso mesmo. Que tal ser o chefe do departamento dos esportes mágicos. Você sabe. Organizar os esportes. As ligas de quadribol. Vamos precisar muito disso” sorriu Kin.
“Será uma honra para mim Ministro” devolveu o outro.
Kin recebeu as devidas honras por ter se tornado o novo. Alguns não pareciam felizes em tê-lo como novo ministro, mas parecia que também não ficariam nada felizes se Ther tivesse sido escolhido. Mas a maioria gostou da escolha. Harry estava muito satisfeito. Ele havia votado no antigo membro da Ordem é claro.
“Poderia dar uma palavrinha com você um minuto Harry?” perguntou Kin. O garoto conversava com os pais, Sirius e o Sr. Weasley quando o ministro veio falar com ele.
“Claro senhor Ministro” disse ele enfatizando as ultimas palavras e sorrindo. Despediu-se dos pais, Sirius e do Sr. Weasley e acompanhou Kin para fora da sala de Dumbledore e pararam um pouco antes da escadaria.
“O que o senhor queria Ministro?” perguntou o garoto.
“Para começar Harry. Gostaria que me chamasse apenas pelo nome...” o homem foi interrompido por Harry que disse.
“Sem querer ser chato Ministro. Mas prefiro chamá-lo de Ministro ou de Sr. Shaklebolt. O senhor é meu amigo. Mas quero que todos pensem que você é o Ministro da Magia e eu apenas mais um cidadão. Então se não se importar e mesmo que se importasse eu prefiro e vou continuar a chamá-lo de Ministro ou de Senhor” disse Harry serio e decidido. Kin riu com gosto do que Harry lhe falara.
“Tudo bem Harry. Tudo bem, mas não foi por isso que o chamei aqui. Queria dizer que sempre que alguém o incomodar com alguma coisa. Ou você precisar de alguma coisa para sua família, peço que você venha falar comigo. O Ministério esteve do seu lado antes da guerra, durante a guerra e vai continuar estando agora depois dela. É claro que algumas pessoas não vão gostar disso, mas afinal como você mesmo disse. EU sou o Ministro da Magia. E eles vão ter que nos engolir” disse o Homem piscando para o garoto.
“Obrigado Ministro, mas acho que não vou precisar muito disso. Eu sou o cara que derrotou Voldemort não é. Então acho que posso lidar com mais alguns idiotas. Mas se eu precisar de alguma coisa não exitarei em chamá-lo e devo dizer que se o senhor precisar de alguma coisa ou ajuda peço também que me chame e o ajudarei no que puder” disse o moreno sorrindo.
“Eu sabia que você diria isso Harry, por isso Madame Bones confiava tanto em você” disse Kin sorrindo e depois emendou “Então Harry o que pretende fazer de sua vida agora. Quais são seus novos objetivos?”.
“Ainda não sei o que pretendo fazer ministro. Estava pensando em jogar quadribol, mas vou decidir em conjunto com a minha esposa” disse ele apontando para aliança no dedo.
“Bom! Se você quiser eu posso ajudá-lo em conseguir uma carreira no ministério. Você seria bem vindo lá” falou Kin.
“Ah! Muito obrigado, mas eu acho que não. Como disse o Ther. Prefiro um pouco mais de ação e além do mais. Eu odeio política” e os dois riram mais uma vez.
“Tudo bem então. Espero que se de bem no que escolher da sua vida Harry. E se precisar é só chamar” disse o homem entrando na sala de Dumbledore mais uma vez depois de apertar a mão do moreno. Harry se virou e desceu as escadas para voltar à companhia dos amigos.
Alguns minutos depois Harry sentou-se entre Gina e Mione nas gigantescas portas do castelo de Hogwarts.
“Então como foi querido?” perguntou Gina enlaçando o pescoço de Harry e dando um beijo nele.
Harry contou toda a historia para eles nos mínimos detalhes. E depois Rony falou.
“É bom saber disso. Mas realmente Harry. O que vamos fazer agora que o cara de cobra se foi?”.
“Não sei Rony, mas não vou me preocupar com isso agora Rony. Primeiro vou pensar em arrumar a minha vida de agora em diante. Um futuro para mim, Gina e meus filhos” disse o moreno.
“Isso mesmo Potter. Mas sabe, eu estava pensando aqui e tenho uma idéia sobre o futuro de vocês” disse Malfoy.
“E o que seria?” perguntou Mione.
“Bom Granger. A minha idéia, é claro se o Potter concordar com ela, vai render a todos nós...” ele apontou para Harry, Gina, Mione, Rony e para si próprio antes de continuar “... uma quantia de ouro suficientemente grande para sustentar até nossos tataranetos” disse o loiro.
“E que idéia seria esse Malfoy?” perguntou Harry.
“Montar um time de quadribol” disse ele sorrindo.
Harry e Rony olharam para ele surpresos.
“Como assim?” perguntou Harry.
“Escute Potter. Você é rico e eu sou rico. Se juntássemos nossas fortunas daria para montar um grande time de quadribol. Pense você. A liga inglesa de quadribol se desfez no ultimo ano devido à guerra contra Voldemort enquanto as outras ligas mundiais se fortaleceram com ótimos jogadores. Eu já vi e já joguei contra você jogar Potter e digo que não há jogador melhor que você. Weasley aqui é um ótimo goleiro. O melhor depois de Olívio Wood. A sua esposa é uma excelente artilheira. Uma das melhores em minha opinião. E nos últimos anos tem sido freqüente o uso de curandeiros nos jogos e nas equipes de quadribol e é ai que a Srta. “inteligência” Granger entra. Ganharíamos milhões em pouco tempo. Tudo que temos que fazer é reunir alguns patrocinadores e tudo estará feito” disse Draco com entusiasmo e Harry teve que concordar que a idéia era ótima, mas ainda havia algumas duvidas na sua mente.
“Primeiro que eu não sou rico. Meus pais é que são. E segundo onde você se encaixa nisso tudo?” perguntou Harry.
“Na verdade Potter. Você é rico. Eu estive muito ocupado nos últimos meses com essa guerra, mas sempre mantive alguns informantes dentro do Banco de Gringotes e descobri que seus pais passaram tudo o que tinham para o seu nome antes de morrerem e há um documento assinado por eles que tudo deveria ser. Então o dinheiro é seu. Seu pai era um grande jogador de quadribol Potter. Ele entende disso então poderíamos contratá-lo para ser o treinador do time. E quanto a mim. Eu seria meio presidente do time tendo 50% dos direitos do time enquanto você teria os outros 50%. Pense só Potter. Weasley ganharia milhões. Você ganharia milhões. Sua esposa ganharia milhões. Seu pai ganharia milhões. Eu ganharia milhões. E faríamos tudo isso de um jeito limpo. Mas não posso e nem quero fazer isso sozinho cara” disse Malfoy quase em tom de suplica.
“Mas e quanto aos patrocinadores e todo o resto como estádio, uniformes, vassouras e mais coisas?” perguntou Mione.
“Granger! Se Harry Potter aqui em pessoa e chegar e disser em publico para todos os bruxos se matarem. Eles farão. Não que você vá fazer isso parceiro...” disse ele interrompendo Harry que se preparava para dizer alguma coisa “... o que eu quero dizer é que se muitas empresas grandes fariam de tudo para Harry fazer marketing dos seus produtos. Imagine, por exemplo, quanto uma empresa de vassouras pagaria para ao time de Harry Potter para que eles jogassem com as vassouras que eles produzissem. Daria para fazer uma casa de dinheiro. Quanto ao estádio. Existem muitos lugares na Inglaterra que adorariam ter um estádio onde o time de Harry Potter jogaria. Aos uniformes basta contratar um bom desenhista e uma boa equipe de costureiros. Seria moleza. Vamos lá Potter. Vai ser legal. Todos ficam juntos ganhando milhões de galeões mensais. Tudo que você tem que dizer é um simples “Sim”. Vamos lá eu sei que você consegue” disse Malfoy rindo.
Harry pensou um pouco e depois disse com muita certeza.
“Malfoy nós temos um acordo” disse apertando a mão do novo sócio que sorria “Mas com uma condição” o disse depois.
“E qual seria?” perguntou o loiro.
“Que eu não tenha que cuidar de papelada nenhuma. Você cuida dessa parte administrativa e eu cuido dos jogos” disse Harry.
“Com todo o prazer Potter” e depois todos entraram no castelo. Ali estava começando uma nova fase para suas vidas. Uma fase que jamais seria esquecida por ninguém.
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A vida para aqueles garotos mudou drasticamente depois daquele dia. Ninguém jamais esqueceria deles, mesmo que quisessem jamais o fariam.
*Fragmento do livro “Ascensão e queda das artes das trevas: A vida de Harry Potter e seus amigos”.
Draco Lucius Malfoy se tornou um dos maiores presidentes de um clube de quadribol da historia. Montou um time muito forte e sólido, se tornou um dos mais jovens milionários do mundo assim como seu sócio Harry Potter. Ganhou diversos títulos sendo que os mais importantes foram os sete Campeonatos Mundiais Interclubes de Quadribol. Logo após assumir a presidência do time, inscreveu-se em uma universidade trouxa de administração se formando aos 22 anos. E quem diria lá se apaixonou por uma trouxa. Victoria. Uma morena de gênio forte, cabelos crespos, olhos castanhos e corpo escultural. Ela havia vindo morar na Inglaterra. Era brasileira. Tinha 22 anos também. Casaram-se quatro anos mais tarde e tiveram um único filho. Aos 52 anos tornou-se Ministro da Magia após a renuncia de Kingsley Shaklebolt. Morreu aos 101 anos de vida.
Hermione Granger Weasley casou-se com Ronald Weasley dois anos depois da queda do Lorde das Trevas. Tornou-se a mais jovem medi-bruxa do mundo, considerada uma das alunas mais brilhantes que a Escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts já teve nos últimos séculos. Criou o Fundo de Apoio aos Elfos-Domesticos que ainda ajuda até hoje a cuidar dos pequenos seres que hoje trabalham por dinheiro ao invés de serem escravizados. Foi durante muitos anos a medi-bruxa também da seleção inglesa de Quadribol. Tiveram também um único filho chamado Gregório. Aposentou-se do quadribol junto com seu marido aos 40 anos quando se tornou medi-bruxa chefe do Hospital St. Mungus para Acidentes Mágicos. Morreu aos 124 anos.
Ronald Billius Weasley foi considerado durante 12 anos o melhor goleiro da historia do Quadribol Inglês e eleito quatro vezes o melhor goleiro do mundo. Foi sete vezes campeão Mundial de Quadribol pela seleção da Inglaterra. Aposentou-se da seleção aos 38 anos junto com seu amigo Harry Potter, sua irmã Virginia Weasley e sua esposa Hermione Weasley. Jogou mais dois anos pelo time do seu amigo aposentando-se finalmente aos 40 anos. Mas não abandonou completamente o jogo. Tornou-se treinador do seu antigo time e posteriormente da seleção Inglesa. Teve uma vida feliz ao lado da esposa e do filho que se tornou jogador de quadribol também, para desgosto da mãe. Ronald morreu aos 125 anos.
Virginia Weasley Potter casou-se com Harry Potter aos 16 anos e tiveram três filhos alguns meses depois da guerra. Tiago, Lillian e Sirius. Em homenagem aos pais e ao padrinho de Harry. Tornou-se uma das mais cobiçadas artilheiras do Quadribol Mundial. Vários times internacionais tentaram tira-la do time de Harry Potter e Draco Malfoy, mas os dois sempre diziam que ela jamais os deixaria e ela sempre concordava. Gina e Harry eram o que muitos chamavam de casal perfeito. Nunca se via um sem o outro por perto. Ela foi eleita a melhor artilheira do mundo cinco vezes. Sete vezes campeã Mundial de Quadribol com a seleção e sete vezes campeã mundial interclubes de quadribol. Tornou-se professora de Defesa Contra as Artes das Trevas em Hogwarts. Morreu aos 125 anos.
E finalmente Harry Tiago Potter. Muitos o chamavam de “o menino-que-sobreviveu” ou “o Eleito” ou até mesmo “o escolhido”, mas o certo é que Harry nunca foi nenhum dessas pessoas para seus amigos mais íntimos. Harry era a pessoa mais humilde e sincera que existiu na face da terra. Lutou sempre pelo que achou certo. Se arrependeu de muitas decisões que tomou e algumas que não tomou. Mas jamais se arrependeu de uma delas. Casar-se com Gina Weasley. A mulher que ele amou por toda a sua longa vida. Muitas foram às especulações do que realmente havia acontecido durante a batalha final entre o moreno e o Lorde das Trevas, mas ninguém nunca descobriu realmente o que havia acontecido a não ser aqueles que haviam visto com os próprios olhos. Gina sempre dizia que Harry odiava falar daquilo e o que ele mais gostava era das brincadeiras com ela e com os filhos. Harry era o que todos chamariam de “pai-coruja”. Fazia tudo por seus filhos, até mesmo a colar na escola como ela fazia questão de frisar que se ele tinha feito aquilo por que os filhos dele não fariam. Harry assistira os filhos sendo selecionados para as casa de Hogwarts para a surpresa de muitos já que os pais nunca haviam sido convidados a fazerem isso. Todos os jogos de quadribol dos três filhos e tudo mais que um pai poderia ter feito por um filho. Na vida profissional Harry também foi muito bem sucedido. Fora eleito o melhor jogador de Quadribol do mundo todas as vezes que concorrera. Eleito o melhor apanhador do mundo também todas as vezes que concorrera. Levou a Inglaterra a sete títulos mundiais seguidos como o capitão da equipe. Seu time ganhou três copas da Grã-Bretanha seguidas e invictas. Mais de dez ligas inglesas seguidas e muitos outros prêmios que ninguém nunca conseguiu contar. O primeiro bruxo a conseguir capturar mais de 1000 vezes um pomo ouro o que lhe rendeu o titulo de rei do quadribol mundial. Aposentou-se aos 38 anos da seleção Inglesa e aos 40 do quadribol. Tornou-se diretor da Escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts após a aposentadoria de Alvo Dumbledore e Minerva McGonagall. Morreu aos 110 anos. Sua cicatriz só voltou a dor uma vez depois da morte do Lorde das trevas.
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