º ~ Amor alem da Vida.. º ~
Cap. 14
Antes mesmo que pensasse em pegar sua varinha, as portas do castelo foram abertas bruscamente e em frente a um grupo de professores e bruxos estava Dumbledore. Feitiços começaram a voar em todas as direções, comensais iam de encontro a bruxos e Harry viu varias cabeças avermelhadas que significavam que os Weasleys também estavam ali. Todos unidos, para a batalha. Levantou rapidamente e pegou a varinha e foi de encontro a Ron, que sozinho lutava com alguém que escondia o rosto.
- Estupefaça!!
O comensal tropeçou e caiu o que arranjou tempo para aplicarem mais uma serie de feitiços e faze-lo ficar desacordado, para logo depois amarra-lo.
- Valeu cara!
- Sem problema. Ron você viu a Mione?!
- Não vi não cara... Mais corre, vou ajudar os outros!! Boa sorte Harry..
E saiu correndo o deixando ali sozinho e preocupado, correu em direção a outros comensais e passando os olhos rápido, não via nem sinal de Voldemort, e estavam em desvantagem.
Profº Trelawney estava muito desajeitada tentando acertar um cachorro enorme que tentava feri-la, com certeza não tinha muito jeito para feitiços, com um feitiço simples de Reducto, o cachorro virou algo minúsculo e foi-se embora.
Continuo ajudando quem precisava e viu que Dumbledore lutava com três comensais de fez.. Pensou em ir ajudar o professor mais chegando ao seu lado ele apenas disse:
- Saia Harry e vá ajudar os outros fazer o máximo que puder! Ele esta vindo e lembre-se somente um poder que o Lord desconhece poderá destruí-lo! O Amor Harry!!
E assim virou-se e de uma fez jogou um comensal a metros de distancia sobre uma pedra.
A batalha continuo nesse ritmo, cansativo todo o tempo e Harry foi fazer o máximo que podia, ferindo e sendo ferido.
Ginny estava em apuros, pegara um comensal realmente forte e ele estava lhe dando trabalho demais. Olhava para os lados como se pedisse ajuda para alguém de um modo silencioso, mais todos pareciam demasiados ocupados e não viam seu sufoco.
Já estava cansada, e desgastada e machucada.. atirava os primeiros feitiços que vinham em sua mente, os mais fortes mais ainda sim o canalha não caia.
Um feitiço no peito e ela caiu, viu que por mais agilidade que agisse agora, ele seria mais rápido, mais sentiu um corpo caindo sobre ela, morto. O corpo de um comensal, o que ela lutava. Rastejou desajeitava, e se levantou. Draco segurava sua varinha e agachava para pegar a dela e parecia serio e um pouco machucado. Olhando pra ele sentiu um tremor no corpo estranho, mais apenas disse:
- Você sabe matar? – perplexa..
- Fui treinado para isso não?! – disse desdenhoso.
- Ah claro.. Obrigada!
- Não foi nada Ginny.. Eu te pedi pra não vir, porque veio?
- Não podia deixar meus amigos sozinhos, e precisava achar você, li sua carta Draco, Eu te amo e não podemos terminar assim..
Por um momento ela pensou que ele não ligara pro que ela disse, pois ele encarava algo atrás de seu ombro, logo depois com um grito, outro comensal caiu desacordado. Virou curioso pra ela..
- Desculpe mais,você disse que me ama?
- Disse.. Porque?
- Nada. Também amo você..
- Então a gente não pode terminar assim Draco..
Dessa vez foi a vez dela de com um ótimo feitiço escudo protegeu os dois de um feitiço perdido! Ele aproximou-se dela, segurou ela pela sentira e sem pestanejar a beijou e ela mais que retribuiu. Um beijo rápido pelo local onde se encontravam.
- Eu te amo mais se meu ver o que estou fazendo a matando, ele mata a mim e a minha mãe.. Deixemos a guerra terminar Ginny e veremos nosso caminho.
- Ele te ameaçou dizendo que não fosse mal mataria você e sua mãe ne?
- Foi e disse que não me daria o dinheiro restante.. Mais não me importo. Se ficarmos juntos abriremos uma loja pequena e nos viramos.. Quer dizer.. desde que você queira.
- Lógico que quero.. – e foi beija-lo de novo.. Mais ele a afastou e disse:
- Amo seus beijos, mais amo mais sua vida.. lutaremos para ficarmos juntos mais agora vá, meu pai não pode nos ver juntos.. Vai..
E com um selo rápido de lábios saiu correndo..
Hermione corria, e corria pelo castelo para chegar rápido nos jardins, como isso aconteceu?
Saltava degrau a degrau, esperava que ele estivesse bem. Estava chegando, já avistava as portas abertas lá do alto onde estava.
Metade dos comensais estava desacordados, e boa parte da ordem também, estava tremulo de só pensar quantas daquelas pessoas desacordadas podia estar morta
Procurava ela em todos os cantos e não a encontrava, olhando rumo a floresta, viu aquela capa fina esvoaçando, o andado lento e gracioso. A pele branca como morta, a figura que sempre estava em seus sonhos e agora se tornara real.. Ali estava cainhando como se para uma festa Lord Voldemort.
Caminhou rumo a ele lentamente, com bravura e o rosto fechado. Sabia que um dia aquilo chegaria, então tinha que encarar. Pararam a poucos metros de distancia, Voldemort como sempre com aquele sorriso maníaco no rosto.
- Espero que esteja pronto Harry.. Acho que já viveu bastante.. Tudo tem um fim não é mesmo?
- Claro que sim.. Mais hoje será o seu.. Estupefaça!!
- Crucio..
E os feitiços foram perdidos.. Agora teria que um ser mais rápido que o outro, pois a ligação nas varinhas não ajudaria em nada. E assim se seguiu.. Hora Voldemort parava e fazia seus gracejos, hora s feriam com palavras, não que Harry achasse que o ferisse realmente, hora feitiços e mais feitiços enchiam o lugar.
Passada horas e horas, conversas e conversas feitiços e feitiços.. Os dois se encontravam cansados e desgastados. Harry mais do que o Grande, mal, mais grande bruxo em sua frente, mais Voldemort também estava velho.
- Vamos ficar nisso Horas, porque não se deixa morrer garoto tolo? Você já esta fraco! Vamos.. Morra!!!
Era verdade estava cansado e um dos últimos feitiços ele o machucara muito e não respirava direito e sua perna estava ferida.
- Ainda estou aqui seu maldito!! Sectusempra!!
O feitiço não tivera o mesmo efeito que tivera com Draco, fez apenas alguns cortes, e tudo começou novamente!
Hermione chegara a batalha a tempos e logo de cara começou a jogar feitiços em todas as direções pois a cena era devastadora. McGonagall estava caída no chão, a menina se abaixou chamando a professora, conferiu seu pulso e graças a deus estava constante, fraco mais ainda tinha. Saiu correndo e enfrentando vários obstáculos..
Avistou Harry e Voldemort ao longe, ambos parecendo muito empenhados em acabar um com o outro. Seu coração se apertou e doeu.. Teria que correr pra lá, ajuda-lo.
Sozinho nunca venceria, pois como passara tempos pensando em como ajuda-lo, se lembrava que somente o amor venceria o mal, e ele sozinho não daria conta. Uma combinação do feitiço de ambos talvez..
Saiu correndo naquele rumo.. A batalha se resumia naquela agora.
Harry a estava se cansando.. Seus olhos pesavam junto com seu corpo. Por mais feitiços, raiva e dor que sentia, nada machucava Voldemort a ponto de mata-lo. Sua mente vivia pensando em desistir, mais seu coração não.
- Harry..
Já estava escutando coisas, como uma voz de esperança, uma voz que parecia de Hermione e fazia seu coração inchar de esperança..
- Harry!! Eu to aqui! Não desiste!!
Olhou para o lado e ela realmente estava correndo diretamente em sua direção..
Sentiu-se realmente feliz com isso, mais queria que ela se afastasse, corria perigo ali.
- Oras.. Oras.. Oras.. Se não é a nossa querida amada, não Potter?
- Deixa ela em paz..!! Hermione Volta!! Volta pra lá..!!
Com sua distração Voldemort lhe lançou um feitiço que o fez cair a metros de distancia perto de onde Hermione se encontrava.. ela se agachou e o ajudou a se levantar.
- Hermione..
- Harry só me escuta. Vai pra um lado do Voldemort e eu de outro, a profecia dizia somente o amor ira nos salvar, devemos juntar nossos feitiços em um só e assim o mataremos. – vendo que ele fazia cara de desagrado acrescentou. – Eu sei q é horrível matar Harry, mais teremos..
- Você disse o amor nos salvará, mais como? Você não me ama não é? – disse correndo rumo aonde Voldemort se encontrava..
- Eu sempre te amei, e vi que fugir disso é bobeira!! Vamos..!!
Tudo que ele conseguiu fazer foi dar o melhor sorriso que dava em dias, e seu coração pareceu ser queimado, recebendo novamente aquele calor desconhecido... Ela sorriu para ele devolta..
E assim correrãm rumo ao homem branco como morto, e ambos o encararam. Ele não demonstrava medo exatamente, mais com certeza seu rosto não era dos melhores. Encarou os dois com desprezo, pois sabia que ali existia algo repugnante qual ele detestava muito. O maldito amor.
- Bem... Bem.. Bem.. Pelo visto você herdou muitas coisas minhas quando fiz essa cicatriz em você, mais não o bom gosto.. Uma sangue – ruim Harry? Tsc..Tsc.. Lamento..
- Devia lamentar ter vindo aqui, essa noite Tom.. Pois vai morrer..
- Pelo visto o velho caduco lhe ensinou não somente a pronunciar meu temido nome, como o nome do imundo do meu pai.. A Harry você me lembra um pouco a mim, também era corajoso e destemido.. Mais lutava por causas pessoais.. E também não era tolo.. Crucio!!
O feitiço bateu em Hermione com força deixando Harry sem ação por um momento..
- Dói não Dói Harry? HaHaHa.. Olhe.. Olhe..
E Voldemort fazia círculos em volta ao corpo de Hermione.. Nunca vira a menina gritar e chorar tanto quanto agora, Voldemort parecia sentir mais gosto de tortura-la do que qualquer um. Harry não sabia se corria para ela, ou se fazia algo contra Voldemort..!! ele ria como um louco o que deixava Harry fora de si..
Jogou o primeiro feitiço que veio em mente, um não tão forte mais foi o suficiente para Voldemort para se proteger, deixar Hermione de lado..
Ele riu mais ainda..
- É já descobri seu ponto fraco garoto.. Mais infelizmente mesmo sendo dois, só há uma vida.. Ainda tenho uma extra garoto, tudo culpa sua e do velho mais ainda sim a tenho – seu rosto se contraiu de raiva nessa hora. – mais de qualquer maneira, vocês só tem uma e eu com a que me resta mato vocês dois e crio muito mais, não a problemas maiores..
Harry estava em uma extremidade do homem e a menina do outro, Hermione lhe lançou um olhar significativo.. Que ele entendeu prontamente..
- Serio? Você tem mesmo outra alma perdida? Seria sua querida e nojenta cobra?
- Como você sabe disso menina Tola?
- Bom, sinto lhe informar Voldemort.. – disse com ênfase. – que ela - mostrou um corpo liso e fino morto, sem cabeça. – você não tem mais..
- Você sempre será um fracassado, moleque! Eu vi o que você fez pela traidorinha do sangue, você a salvou! Você envergonha o nome dos Malfoys!!
- Bem vindo ao clube dos envergonhados papai, pois minha maior vergonha e ter um escravo como pai!!! – Cruciooo..
O homem loiro rolou na grama e soltou um grito agudo, contorceu por alguns minutos e se ajoelhou ofegante, com a boca sangrando ao lado.
- Pelo visto o tempo e dinheiro que gastei com você, pelo menos não foram em vão.. Mais será que você também resiste a uma maldição tão bem como aplica uma?
- O que nos levou a isso? Mamãe morreria se soubesse no que nos tornamos..! – disse Draco com um pouco de medo, nunca gostara muito das maldiçoes imperdoáveis aplicadas nele..
- Ahahahaha e você acha mesmo moleque que sua mãe esta viva uma hora dessas?
Draco tropeçou para trás em uma pedra e não escutou muito bem, ou não queria escutar
- O que você disse?
- Isso mesmo moleque.. Sua querida puta mãe esta morta.. Morta!!
- VOCE ESTA BLEFANDO! Seu maníaco..
- Tudo bem.. Quem sabe você a encontre no céu.. Ela ficaria encantada.. Não suporto mais vocês dois.. Traidores.. Avada Kedav...
Draco estava inerte.. não poderia ser verdade, seus olhos úmidos por lagrimas, perdidos ao longe não enxergava o que acontecia, como sua mãe poderia estar morta? Fora um fraco.. Mais pior ainda, o homem que chamava de pai fora um estúpido, idiota..
Ginny que desde seu primeiro encontro com Draco, batalhava mais o andava seguindo, presenciou toda as palavras ditas e o apavoramento de Draco.. Nunca iria deixa-lo morrer, não iria perde-lo assim..
- Bombarda!!!
Disse acertando o loiro maior bem nas costas e o jogando longe.. O homem voou longe e caiu de cabeça em alguma coisa, pois logo depois Ginny viu um liquido meio pastoso, vermelho, saindo da onde se encontrava sua cabeça.. Deveria ter sido grave, pois o liquido saia em grandes quantidades. Olhou para Draco que estava a suas costas sorrindo, antes de se virar completamente disse:
- Não pense que se livrara de mim tão facilmente assim...
Mais quando se virou completamente o sorriso brincalhão desapareceu. Draco estava sentado, com as mãos um pouco atrás das costas, a cabeça levemente erguida e o olhar ainda perdido. Seu rosto muito machucado, assim como o resto do seu corpo. Ela se aproximou muito devagar. Se ajoelhou na frente dele, e colocou a mão sobre o joelho dele.
- Draco? – chamou baixinho... – Draco me responde por favor.. – o sacolejou um pouco, devagar.
- Mãe...
A menina ficou paralisada sem saber o que fazer, quando ele balbuciou essas palavras.
- Draco eu to aqui... – pegou as mãos dele, e então ele pareceu acordar.
- Ele ta morto? – disse olhando para o homem jogado no chão...
Meio sem jeito a menina respondeu..
- Receio que sim Draco.. Eu sinto muito, mais ele ia te matar... – disse sacudindo os ombros, como em um pedido de desculpas.
- Tudo bem.. Se não fosse você, seria eu.. – Agora o menino assumia um ar, meio gélido, se fazendo de forte e recuperando a consciência. – Esse desgraçado matou minha mãe Ginny, você tem idéia do que é isso?!
- Não sei pois não perdi minha mãe Draco, mais imagino que deve ser horrível..
- Tenho que ir procura-la. vou para casa agora!!! – disse ele andando de um lado pro outro.
Ginny que ainda estava sentada se levantou em um pulo e disse:
- Também vou com você!! – disse decidida e seria.
- Vai aonde? – Disse ele com um rosto quase comido e desentendido.
- Procurar por sua mãe, em sua casa.. Pode ter alguém la, bem que deve estar todos mortos aqui. – Disse ela olhando meio com nojo a sua volta. – Mais mesmo assim eu vou.
- E se for perigoso? – Disse ele desdenhoso.
- E daí? Se eu tivesse medo do perigo nunca teria me metido com você, agora vamos depressa.
- Você não vai ficar para ajudar seus amigos? – Disse ele com medo que ela fosse, mais feliz de saber que ele era importante, e reconhecendo o ato que ela fazia.
- Tudo já esta quase acabado, você precisa mais de mim aqui agora do que eles..
Foi quando escutaram uma explosão não muito longe dali, uma explosão verde. Vindo com um grito desesperado de ‘‘Não’’ quebrando o silencio quase agourento ali.
- O que foi isso? – disse Draco, ambos erguendo as varinhas..
- Não sei, mais essa voz, eu conheço. E da Mione Draco. Vem.. – Disse correndo, e se esquecendo do que iriam fazer, ele saiu atrás dela, rumo de onde a poucos minutos a luz verde pairava.
Harry achou que Voldemort fosse jogar a maldição mais cruel que viesse em sua mente em Hermione, ao contrario ele não fez nada.. Pareceu bobo e perdido no tempo, paralisado.
Harry mais uma vez sentiu um arrombo de orgulho de sua garota e sorriu para ela, mesmo receoso com que ele pudesse fazer, tudo ocorreu no que pareceu uma fração de segundo. Harry não se mexia, achava que talvez, qualquer movimento, mataria ela. Mais Voldemort se virou de costas, ergue a cabeça e puxou todo o ar, era esse o momento, ambos se olharam e ergueram as varinhas, mais então com os olhos vermelhos como fogos o homem berrou rápido demais...
- Você tirou de Mim uma coisa muito preciosa menina tola, Agora vamos ficar quites.. Avada kedav...
Antes que pudesse pensar, começou a passar imagens de tantas coisas preciosas que ele já lhe tirara e sabia que aquele seria o momento, levantou a varinha rápido. Imaginando o corpo de Hermione sem vida, no chão.. Hermione pareceu entender o que Harry iria fazer pois bem nessa hora disse o mais rápido que pode quase atropelando as palavras, junto com Harry..
- Avada Kedavra!!!
Dois lampejos verdes voaram em direção ao peito do Lord, tudo passou em câmera lenta, esperou que ele caísse com os olhos arregalados e expressão vazia, mais não. Em vez disso antes que se escutasse o baque surdo de algo caindo em terra, seu corpo virou fumaça e desapareceu rapidamente. Ficaram ali, Hermione ainda sentada no chão e Harry em pé um pouco distante. Olhou para ela ali, machucada e sentada, ainda perdida no que acabara de acontecer, ele fora destruído, mais sua mente ainda não conseguia processar isso.. Caminhou lentamente rumo a ela que se levantava com esforço, parecia querer chorar, sua garganta se fechava e seus olhos pesaram.
O havia destruído, ele a teria de volta, só podia ser brincadeira..
Ambos se olharam profundamente, sem uma expressão definida no rosto, talvez cansaço e amor, ela sorriu e se abraçaram fortemente, angustiados e saudosos. Começou a corar baixinho tentando segurar, ela também. Enfiou o rosto em seus cabeços para senti-los como a tanto, não fazia.. A apertava como se quisesse se colar ali para sempre, afastando lentamente procurou a boca da menina, se colaram ainda trêmulos, ofegantes.. Não sabiam onde estavam ou que acontecerá, só sabiam de si próprios e de seu amor. A beijou devagar, mais quando ambos sentiram o gosto maravilhoso do outro aprofundaram meio desastrosamente pela imensa saudade que sentiam..
Ainda com os lábios colados a menina disse:
- Eu.. Eu te amo Harry..
Ele segurava seu queixo para beija-la melhor e olha-la profundamente..
- Eu também Mi.. Eu também..
E dessa vez a beijou com calma, sentindo a língua de cada um percorrer a boca do outro e trazer o gostoso calor que só sentiam quando estavam nos braços do outro.. Separaram-se e ele aprofundou o rosto no pescoço dela chorando, ela acariciava seus cabeços fortemente..
- Acabo Mi.. Acabo..
- Acho que sim Harry... – com um sorriso.
- Oras que cena enjoativa.. – Se viraram rapidamente.. – O garoto tolo e a sangue ruim. Não pensem que se veriam sem mim rapidamente..
Olharam-se espantados, mais o que acontecera de fato? Hermione segurou a mão de Harry muito forte.. Estava ali de pé, como se nada tivesse acontecido, apenas um pouco mais branco e tremulo, Lord Voldemort..
- Acham mesmo que um Lord como eu seria destruído tão facilmente assim? Ora vamos.. Achei que lhe ensinassem algo na escola garotos.. Vocês tem que sentir vontade de matar e tolos – disse cuspindo as palavras - como vocês são, só sentem esse maldito amor um pelo outro, mais não agora.. Não darei tempo.. Já fui paciente o bastante.. Saia daí menina, não é você que quero.. Vamos saia.. cuido de você logo depois.. VAMOS!!
Ambos se assustaram com o grito, nunca o viram tão raivoso, Hermione deu um pequeno pulinho e puxou a respiração..
- Você é maldito Voldemort.. Você e seu odi...
Mais Voldemort pareceu não escutar, pois antes mesmo que Harry terminasse a frase ele lhe lançara um feitiço verde, um relâmpago.. Sem que Harry visse nada, antes de sequer pensar no que acabara de conhecer sentiu algo ficando escuro em sua frente, e logo depois um barulho de corpo caído, tudo que conseguiu ver foi que acontecerá novamente, como 17 anos atrás, outro lampejo voou rumo da onde o primeiro surgiu e outro baque surdo de corpo no chão. Harry ficou atônico, o ar desapareceu de seus pulmões, não conseguiu sentir nada no momento, apenas caiu ajoelhado em volta do corpo, ouviu vozes gritando, se aproximando, todos parecendo ecos surdos..
Hermione estava de costas para o chão, os olhos abertos e o rosto sem expressão. Ainda meio duro, sem respiração, sem pensamentos. Abaixou a cabeça ate a barriga da menina e ali chorou dolorosamente, baixinho, sem forças. Gritou e esmurrou a grama.
Sacudiu a menina e alisou seu rosto, e chamava seu nome..
- Hermione por favor não... Por favor não... Acorda, você é forte... Sei que é.. ACORDA!!
Dizia segurando metade de seu corpo em seus braços, olhou para o rosto que mais amava no mundo ali sem vida, e fechou seus olhos, que se encontravam abertos, sem brilho. Aperto-a mais em si e choramingou baixinho.
Sentiu que passos, vários passos se aproximavam em sua direção e paravam a poucos metros de distancia, todos chocados e paralisados, tanto quanto ele. Virou a cabeça e começou a encarar cada um, como se pedisse para alguém dizer que na verdade ela não estava morta, apenas ferida e que ficaria tudo bem, passou de rosto em rosto e só viu choque e dor..
Ron correu ate eles, parou de chofre, assustado. Olhou para o rosto do amigo que o encarava, sofrendo e com os olhos brilhosos, olhou para ela deitada e se ajoelhou também, encarou o amigo e se virou para a amiga, morta no chão.. Lagrimas solitárias caiam de ambos rostos.
- Ela.. Ela ta morta Ron.. Morta.. – dizia tão baixinho, em um enorme esforço, num murmuro doloroso, como se dizer aquelas palavras apenas concretizasse o que acabara de acontecer, alisou o rosto bonito de novo, sentiu os braços do amigo abraça-lo e abraçar o corpo de Hermione no chão, e choraram..
Passaram-se minutos, ou horas no que se parecia, Ron levantou a cabeça e Harry junto com ele, viu que Dumbledore rumava em direção ao corpo de Voldemort e dava instruções para que alguém fizesse algo com ele.. Depois pareceu rumar em sua direção..
- Você tem que se levantar cara.. Vem..
Disse Ron tentando ajuda-lo..
- Não Ron, Não.. Ela vai ficar com frio, não.. Eu vou com ela..
Ron tentava levanta-lo.. Sabia que a amiga agora não sentia frio nem dor, mais não conseguia.. Parecia demasiado cruel dizer isso para o amigo. Sentiu mãos o puxarem levemente pedindo passagem, olhou as suas costas e viu Dumbledore, ali, pedindo para s aproximar, concordou com a cabeça e se afastou, indo ao encontro da irmã que chorava copiosamente.
- Harry.. Vamos Harry..
- Não..
- Harry não a nada mais que possa ser feito.. Venha..
- Não..
Cada palavra o fazia chorar mais..
- Não.. Vou ficar com ela, ela não vai ficar sozinha. – disse ajeitando uma manga da blusa que caia.. – Ta escuro e ela vai ficar com medo sozinha. – chorando – Ta frio, preciso de um cobertor.. Ela não vai sozinha.. A lugar nenhum sem mim, Não vai professor.. Eu não queria..
Muitos diziam ‘‘coitadinho, está louco..’’
- Sei que não queria Harry.. Agora venha. – disse o puxando, olhou para o professor com o rosto encharcado de lagrimas. Viu que ele também parecia ferido, não tanto quanto os outros, mais ferido.
- Sr. Aconteceu de novo. Matamos ele, ele virou fumaça e nos abraçamos e logo depois ele apareceu e jogou o feitiço rápido demais, não percebi isso, mais Hermione foi mais rápida, ele disse para ela sair da frente, que tinha algo mais importante a fazer.. mais ela não saiu ele foi rápido e jogou o feitiço em mim, quando eu dizia algo, e Hermione...
Disse tudo rápido demais, como se diminuísse a dor, mais não conseguia terminar, apenas abaixou a cabeça e olhou o corpo agora muito gelado e começando a ficar branco em suas mãos.
Os olhares de todos eram pesarosos, ate mesmo do professor.
- Ela ta ficando fria, preciso aquece-la, um cobertos professor.. Ela deve ta com frio..
- Vamos Harry, vamos leva-la para dentro sim? Você a leva certo? – disse bondosamente, era o único jeito.
- É.. Vamos.. Vem Mione.. – levantou-a em seus braços e rumou a olhando rumo ao castelo. Não queria acreditar que ela estava morta.. NÃO! Ela não estava.. Não podia..
Vagando seus pensamento nisto, subiu escadas e passou por portas invisíveis, e chegou a enfermaria.
Estava um bocado desarrumada, e muitas pessoas estavam ali também, feridos, deitados..
Levou ela para a cama mais longe da porta, longe dos olhares, não gostava deles.
Colocou-a na cama e ficou parado olhando para ela.
Há dores que doem tanto que não se consegue chorar ou pensar direito. Apenas sentir..
Viu Dumbledore dizer a madame Pomfrey:
- Temos uma aluna morta aqui..
E caminharam rumo aos dois. O que poderia fazer agora? Gritar? Chorar? Correr? Para onde? Tudo parecia tão sem sentido sem ela..
- Acorda Hermione.. Acorda.. Por favor..
A enfermeira chegou e o afastou, automaticamente Dumbledore pegou em seus ombros e o fez virar e encara-lo, disse:
- Se você quer realmente ela de volta, volte a si e venha comigo..
Deu uma ultima olhada para ela e disse..
- Não quero deixa-la.. Ela ta sozinha, perdida e com frio..
- Se você quer realmente tira-la da onde esta, venha comigo agora ou será tarde demais.. Vamos.
E segurando seus ombros, caminharam rumo ao escritório do diretor..
Nunca lhe pareceu tão longe, ainda segurava o braço que sangrava, o diretor em sua frente, chegaram a gárgula e o diretor informou a senha e subiram. E o diretor rodeou sua mesa e sentou-se:
- Sente-se Harry..
O menino se sentou ainda duro..
- Sinto muito pelo acontecido Harry e não te chamaria aqui se não fosse importante. Para matar você deve ter vontade, sentir gosto..
- Eu sei.. Voldemort me disse...
- Pois bem, ele estava certo. Por mais que o feitiço de vocês dois fosse forte, não havia desejo, nem prazer em matar.. E como a profecia dizia, somente o amor poderia destruí-lo. E infelizmente aconteceu, da pior forma. Hermione deu a vida, sim Harry novamente alguém deu a vida para te salvar e esse amor destruiu Voldemort de vez..
Longo suspiro, olhar cansado, Dumbledore com seus dedos juntos, em um ato totalmente seu, pensativo e Harry cansado..
- Estou cansado das pessoas morrerem por mim, ela não.. Não seu viver sem ela.. Não sei..
Disse se levantando exaltado. O diretor apenas o observou.. Vendo o olhar do professor e lembrando de algo que acontecera tempos atrás, soltou uma risada amarga e disse:
- Não vou destruir seu escritório..
- Fico feliz que não.. Mais se sentir vontade.. – Disse com um sorriso bondoso. – Mais deixemos meu escritório de lado, tenho algo mais importante a dizer.. Quando sua mãe deu a vida dela por você Harry, havia um jeito de salva-la, assim como há um jeito de salvarmos Hermione se formos rápidos..
O menino parou de andar bruscamente, e olhou assustado para o professor. Sentou-se sem ver e disse:
- Tem?! – esperançoso..
- Oh sim. Tem..
- E porque não salvaram minha mãe? Se podiam? – Disse se exaltando novamente..
- Não teria jeito, somente se seu pai estivesse vivo Harry.. Somente um amor muito forte pode trazer o outro de volta. Se seu pai estivesse vivo, ele teria que enfrentar céus e infernos para traze-la de volta. É algo muito complicado e somente o amor a traria de volta. Infelizmente nenhum dos dois viveu.. Mais você.. Ah você esta aqui..
- Então.. Então posso salva-la? como? Temos que fazer isso agora!!
- Você esta certo.. Temos que fazer agora..
- Então como faz?
- Vice tomara uma poção, e cairá em sono profundo, e ira para outro mundo, onde enfrentará obstáculos ate chegar no lugar mais distante onde Hermione estará. Não poderia lhe dar todos estes detalhes Harry pois nunca fiz a viajem antes..
- Eu vou..
- Será perigoso..
- Não me importa eu vou.. O que mais tenho que fazer?
- Você terá 24 horas, ou seja um dia para ir e voltar.. Lá provavelmente parecera que passou dias ou anos, pois o tempo é diferente, mais você tem um dia para chegar onde ela esta, la dentro você passara por provas e em uma delas, lhe será dada uma flor, qual sua missão será leva-la e entrega-la a Hermione, o cheiro dessa rosa a trará de volta..
- Ok.. Eu vou... Preciso traze-la de volta diretor, ela e minha vida, de nada adiantaria continuar sem ela..
- Se assim que você diz..
- Ela me perdoou, me abraços e disse que sempre me amou, não posso perde-la agora.. – Disse com olhar sonhador e saudoso.
- Fico feliz Harry.. Então vamos a ala hospitalar, onde verá seus amigos, com certeza Ronald gostaria de Ve-lo e Sra. Weasley de aperta-lo... Apenas lembre-se Harry, se você não voltar a tempo, você ficara vagando ao esmo, sem encontra-la, e perdido. Por isso se ver que seu tempo acaba, destrua a flor que lhe será entregue, e automaticamente você voltara..
- Certo Sr. Mais sinto que não precisarei destruí-la...
- Tomara que não Harry.. Ah, é antes que me pergunte. Mesmo com tanta confiança, tudo estará muito claro quando chegar no lugar, com o passar do tempo tudo ira ficando escuro, aos poucos. Quando você já não enxergar mais, e tudo estiver escuro ao máximo, o tempo se esgotara, e você devera esfregar a flor, e voltar... Ok?
- Obrigado Professor..
- Vamos então..
E desceram para os corredores do castelo, onde com o mesmo caminho que fizeram ao ir para o escritório. E logo depois de poucos minutos de ansiedade e o medo lado, a lado. Chegaram as pesadas portas de madeiras da enfermaria, onde muitos estavam nos leitos. Uns gemendo, outros feridos, outros desacordados. Seu olhar percorreu a enfermaria e encontrou os cabelos ruivos da família Weasley..
- Ron estava chorando, e Ginny, Harry reparou, não estava ali.
- Ron, você esta bem? – disse colocando as mãos em suas costas..
A senhora Weasley o puxou para um abraço forte, chorando copiosamente..
- Oh meu querido, eu lamento tanto.. Você a amava não? – virou-se para Ron, passando a mão em torno dele também. – vocês dois não? – fungou – Mais vocês namoravam Harry.. Ah Harry.. – E abraçou os meninos.. – Ela era uma filha para mim.. Tão jovens e inteligente...
Aquelas palavras não estavam ajudando em nada, só o faziam se lembrar dela, do seu perfume, do seu amor por ela e suas burrices.
- Mamãe.. MaM... – Disse Ron se soltando.. Depois de longe da mãe disse, passando a mão nas costas.. – A sra. Ainda nos mata.. Mata mesmo..
- Ah Roniquinho..
Harry viu que Luna, parecendo bem ferida poucos atrás, deu uma risadinha. Ficou feliz dce vê-la bem, se aproximou dela.
- Ola Luna, como você esta?
- Oh Harry, muito bem obrigada. Só um pouquinho machucada, mais muito bem.. Sinto muito.. Por ela. Mesmo sendo muito mandona, tinha um bom coração.. – disse a menina voada como sempre..
Harry deu uma risada saudosa e seca. Com um aceno de cabeça se afastou e encarou as outras macas, ficou imaginando o que, ou quem estaria naquelas macas com os cortinados brancos em volta, as fechando.
Acompanhando seu olhar Ron disse:
- Muitos morreram Harry... Fleur foi uma.. – Disse ele baixando a cabeça pesaroso. – Moody também..
- Moody? Como?
- Luto como Herói, em uma distração com sua perna que foi arrancada em um feitiço, morreu pelas costas.. E Mcgonagall foi para o St. Mungus.. Mais esta fora de risco.
- Meu Deus..
- Tonks esta muito ferida.. O pai do Malfoy também morreu, e você não acredita, pelas mãos da Ginny – Harry ficou muito surpreso agora. – mamãe ficou uma fera, mais logo depois ela e aquele branquelo explicaram tudo, e se mostram apaixonados. – Harry acima de tudo, conseguiu fazer uma careta. – Eu sei, nojento.. O pai dele matou a mãe dele, a sangue frio e iria mata-lo, Ginny foi mais rápida e o matou. Agora os dois fora no esconderijo que é a casa deles para buscar a mãe dele, ele ta do nosso lado.. Por incrível que parece..
- Bom se ela gosta dele.. – Disse dando os ombros, Hermione veio em sua memória agora. Ron pareceu perceber..
- É.. – Disse ele baixinho abaixando a cabeça também..
Virou-se sem explicações e foi ate Dumbledore, sabia que todos estavam bem.. Tinha que ir logo:
- Professor? – disse ele se aproximando do diretor que conversava absorto com Lupin, que mesmo ferido, buscava outros corpos junto com o Sr. Weasley. O diretor se virou para ele, sabendo o q viria a seguir..
- Esta pronto Harry? – disse ele olhando através dos óculos meia lua.
- Estou..
Sra. Weasley que estava perto, logo veio em passos rápidos enquanto a enfermeira dava a Harry uma poção para recuperar as forças, pois estava machucado, cansado, com fome e confuso, tudo pela Guerra..
- Se ele esta pronto para que? – disse ela rápido, com as mãos nas cinturas, batendo os pés no chão.. chamando a atenção de toda a enfermaria.
- Molly querida, sinto que Harry ainda não lhes contou, mais ele fará a viagem do Amor Vivo.
- Ele vai o que? – perguntou ela chocada. – Ele não pode Dumbledore, se ele não acha-la, perecerá!!
- Creio que ele já esta ciente de todos os riscos, não Harry? – perguntou o diretor o encarando.
Terminado sua poção, com uma postura dura ele afirmou..
- Sim Sr. E Sra. Weasley eu preciso ir..
- Mais Harry.. – Já estava chorasa. – é muito perigoso..
- Eu sei.. Mais sem ele, não a porque continuar.. Sei quando voltar..
Ela nada fez. Harry sabia que ela choraria novamente, e não gostava disso, mais nada fez. Apenas se deixou abraçar por ela..
Se soltaram, ela alisou seu rosto e seus cabelos como só uma mãe faria, então ele se lembrou de uma coisa..
- Sr. – disse se virando para o diretor. – não posso salva-los também?
Não foi preciso de nomes, o diretor sabia que Harry se referia a seus pais.
- Não Harry, infelizmente somente ela...
Se sentiu desaponto, não totalmente mais um pouco. Apenas assentiu com a cabeça e encarou todos na enfermaria, todos lhe lançavam sorrisos de encorajamento e votos melhores e admiração. Por ultimo encontrou o olhar de Ron, esse estava serio, mais sorriu. Gostava tanto do amigo, Ron também sorriu, com aos mãos dentro dos bolsos, ao lado de Luna, seu rosto vermelho com certeza segurando o choro..
- Vou traze-la de volta Ron... Prometo.. Pra nós dois..
- Vai lá cara... E se achar ela, diz pra ele que se ela não volta pra me passar anotações, eu mesmo vou atrás dela, e ela se verá comigo.. – sua voz estava rouca, mais continua um tom saudoso e amigo.. Harry riu..
- Pode deixar..
Olhou para Dumbledore e assentiu com a cabeça..
- Pode se deitar naquela cama Harry.. Parecera que caiu em sono profundo, e parecera um sonho. E resto.. Você já sabe, não?
- Sei...
- Ótimo.. Então... – disse Dumbledore mostrando a cama com um aceno de mão.
Harry se deitou ainda duro. Sabia que o olhar de todos estavam nele. Ouviu a enfermeira se aproximar e lhe entrega uma poção roxa, liquida, quente, parecia que iria queima-lo assim que bebesse. Ainda sentado, segurou o copo..
- Boa sorte Harry... E lembre-se por favor, volta.. Se não conseguir..
- Sim Sr.
- Te vejo logo, espero.. E ah.. Sobre Voldemort.. Resolveremos isso quando chegar.. Então não se preocupe.
- Obrigado Sr.
E virou o copo todo. Pensei que iria queimar a boca, mais não. O liquido desceu gelado. Arrepio-se pelo frio causado. Deitou-se fraco e fechou os olhos..
Tinha que traze-la de volta.. Custe o que custasse.. Não importava a reação dos outros ou o que diziam.. Pois seu amor era muito alem da vida..
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mto obrigada a todoooosss que comentaram, que leram e que visitaram a fic..
demorei para atualizar pois estava totalmente sem ideias..
proximo cap. o ultimo..
se os resultados dessa for possitivo.. outras virao com certeza..
espero que todos gostem do cap e comentem..
muito obrigado a todas as pessoas que me ajudaram a achar a fic q estava procurando, infelismente acho q ela foi excluida, mais achei o livro e foi fastantico.. obrigada a todooooss..
e ate a proxima e ultima atualização...
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