º ~ Inicio do Fim ~ º



CAP 13


- Eu posso explicar... – disse se soltando de Harry. Permaneceu os três estáticos, os dois garotos olhando para a menina que parara de chorar. Parecia chocada mais decidida. Logan estava indignado.

- Explicar?!! Você está aos beijos com esse canalha e diz que pode explicar?!

- Quem é você para me chamar de canalha?! – disse Harry com a varinha erguida.

- Quem sou eu?! – disse irônico, soltando uma risada. – Você vai ver quem sou eu...

– Estupefaça!!!

Harry voou longe, bateu na parede, escorregou e gemeu. A menina pareceu perdida por um momento, olhou para Logan e depois correu ate Harry...

- Viktor para com isso!! Você é doido? Saia e me espera no mesmo lugar que sempre, que eu já to indo. – enquanto verificava se Harry estava bem.

- Não vou te deixar com esse maniaco, sozinha!!

- 1º para de gritar, 2º ele não é maníaco, 3º me cuido muito bem sozinha, agora vai!! – disse autoritária não deixando escolha para o outro menino. Harry se levantou e encarou o outro raivoso com a varinha em punho. Logan apenas saiu. Hermione estava realmente nervosa, mais não perdia a posse. Virou-se para Harry:

- Abaixa isso agora Potter!

- Que esse cara chato tinha que se intrometer?

- Esse cara chato é meu namorado e exijo respeito. Você não deveria ter feito aquilo.

- Eu te amo, droga! E esse carinha só está se aproveitando, e aproveitou que você perdeu a memória para ficar com você! Você não vê? Nosso beijo não foi um erro...

- Foi! – gritou a menina – Foi! E que não se repita.. Se você esta bem, me da licença Harry. Você já causou estragos suficientes! – disse sem pensar, deixando o menino estático. E saiu rumo ao jardim.



Manchete

Lord você-sabe-quem e seus comensais.


‘‘ Três dos comensais de confianças de você sabe quem foram pegos por aurores no ultimo ataque em little Singhyton, ele foram levados para o Ministério da Magia, onde foram submetidos a seções de interrogações usando fortes poções de Veritaserum.
Aurores descobriram o local que seria o próximo ataque com muito custo, e imediatamente mandou reforços para o local. Em uma entrevista de manha cedo do mesmo dia um dos aurores informou que foi uma das interrogações mais difícil que já passou.
Os comensais acabaram explodindo depois de um tempo, por um feitiço desconhecido pelo aurores. ‘‘ Lord... fez um ótimo trabalho em seus seguidores que preferiram a morte a contar a verdade. Ele tentava conseguir algo no local, que ainda é desconhecido por nós, o que conseguimos foi demasiado pouco mais o suficiente para evitar mais mortes, cremos que logo teremos você sabe quem em nossas mãos...’’
[cont. pág. 25]


Uma mão muito branca e fina como uma caveira jogou o jornal longe, cinco homens se encontravam ajoelhados trêmulos. A sala parecia um castelo muito antigo, havia goteiras em muitos lugares e o lugar era úmido e frio. Clareado apenas por archotes que deixar tudo com um ar bruxulento. O piso era de pedra áspera.

- Devo dizer que Lord Voldemort, está muito irritado e decepcionado com o que pensava ser seus melhores comensais. – disse com uma voz fria.

- Sentimos... Muit.. Mui.. Muito Sr. Sentimos mesmo.

- Sentem é? Crucio!! – bradou com raiva, e os cinco homens contorceram e gritaram de dor. Passados alguns minutos ele desfez o feitiço e esperou um tempo pensativo.

- Não aceito erros e vocês foram patéticos! – por mais nervoso que estivesse, sua voz era fria e serena.

- Mais Sr.- Disse um homem se levantando dificilmente. - Não descobriram nada, e eles se mataram os nossos. Não houve tanto prejuízos..

- Calado! Houve perdas seu idiota!! Três homens a menos em minha batalha seu incompetente. Somente não o mato agora pois perder mais alguém seria odioso.

- O..Obrig... Obrigado Sr.

- Eu precisava do livro!! O que aconteceu com ele Lucios? – Disse balançando a varinha nas mãos.

- Ele acabou sendo queimado Sr. – Sua voz era cheia de medo.

- Queimado?! – Uma risada desdenhosa.

Em seguida ouviu-se um urro de raiva e trovoes explodiram no céu. Os comensais gemerão novamente de medo.

- Maldição!! – Bradou.

Caminhou-se ate o homem que estava mais próximo,sua longa capa preta esvoaçando. Segurou seu pescoço de começo levemente o encarou nos olhos, apertou mais. O homem levou a mão ao pescoço. Seus olhos de cobra eram diabólicos, o homem respirava pouco demais agora. Se encontrava muito vermelho.

- Aquele era o livro era o que eu precisava para fazer outra Horcruxe, ERA O QUE EU PRECISAVA! – não queria perder outro homem, mais sem ver os olhos do homem estavam esbugalhados, e ele debatia muito. Com seu grito a força foi tanta que o homem desfaleceu em seus braços. Jogou o longe. Voltou para sua majestosa cadeira, alisou a testa e olhou serio para os comensais.

- Levem esse lixo daqui. Atacaremos a escola mais cedo que pretendíamos. O menino Potter não verá o novo ano chegar. Preparem os homens. Ele é só um menino agora e irei vence-lo. NÃO QUERO ERROS!! Retirem-se agora.

E o fogo na lareira explodiu e logo depois voltou ao normal.




A menina caminho rumo a grande arvore. Os gramados estavam molhados de orvalho e se não fosse por sua capa, com certeza congelaria de frio. Caminhou seria. Sabia que esse momento iria chegar, não gostaria que tivesse acontecido assim, mais agora era encarar os fatos. Na verdade não queria magoar a pessoa que tanto a ajudou em uma hora que precisava bastante, mais o que Harry havia lhe dito a pouco, rodava em sua cabeça. E se ele talvez tivesse sido oportunista? Mais ele a ajudou, toda via.
O menino a esperava, bastante ansioso encostado na arvore, olhando o longe de braços cruzados. Era fim de tarde e o sol estava começando a se por.

- Viktor...?! – chamou baixo. Ele virou e a encarou. Passarão alguns segundos onde um encarava o outro. Então ele disse:

- Estou esperando Mione.

Ela baixou a cabeça e pensou o que diria, não tinha idéia de como começar.

- Bem... Eu... Olha ele bebeu muito ontem e o encontrei desacordado no salão. O ajudei, e ele foi me agradecer hoje. Só que quando ele veio me agradecer, eu tentei sair rápido, mais ele segurou-me e foi se aproximando. Quando vi tava na parede e ele me beijou. Fiquei estática. Oh Deus quanto tempo – ela andava de um lado para o outro e alisava os cabelos, ele continuava na mesma posição. – quando ele se afastou eu pedi para ele ir embora, me deixar em paz, ele disse que me amava, e se aproximou, fui fraca, admito. Não tive força de afasta-lo. E foi quando você chegou. Foi.. Foi isso.

- Não entendo, sempre te dei tudo. Tentei ser a melhor pessoa possível – mudara de posição e parecia nervoso, mais não ameaçador, a encarava e caminhava em direção a ela, olhando – a profundamente, ela se afastava em rumo onde outra hora, ele estivera encostado – te amei e tive paciência, te ajudei e te dei carinho e compreensão. Entao me diz pelo amor de Merlin- dizia rindo de nervoso – aonde eu errei Mione?

- Você não errou Viktor – disse ela sentida. – Eu que não foi capaz, infelizmente de... de...

- De me amar, não é? – falou afagando os cabelos.

- É. – disse ela que já estava encostada na arvore, com as mãos entre as costas e a arvore. Sentia vergonha, mesmo não sabendo porque e culpa. – Eu sinto muito.

- Sei que ainda o ama. – disse com amargura. Ela pensou seriamente em protestar...

- Eu nã... Eu... Você esta certo. – disse fraquinho.

Ele não suportava isso. Gostava realmente dela. De verdade.

- Espero que seja feliz. – disse com a voz dura. – Espero mesmo. Foram realmente agradáveis nossos momentos juntos... Nunca vou esquece-los.

- Nem eu Viktor... Nem eu. – lagrimas nos olhos. Virou as costas e caminhou rumo ao castelo deixando- a sozinha com seus pensamentos. Talvez ficar sozinho e chorar seria uma boa idéia... Talvez....
Alguém segurou seu braço, com uma feição triste e pesarosa.

- Você esta bravo comigo? Se estiver tudo bem...

Ela dizia aquilo tão mansamente. Sorriu triste e retirou uma mecha do cabelo dela que caia no rosto.

- Não Hermione. Só esta doendo, muito. – viu que ela iria dizer ‘‘Desculpe’’ mais a calou. – Shiii... Não é sua culpa a gente não manda no coração. Só me de tempo. Quem sabe um dia sejamos amigos?!

- Um dia? - Disse vacilante.

- Sim, o dia que eu conseguir te esquecer e saber lidar com meus sentimentos. Adeus Mione.

E a beijou vagarosamente nos lábios. E saiu. Ela o viu entrar pelas portas e sumir na imensidão. Girou em volta do próprio corpo e segurou os cabelos, mordendo os lábios tentando segurar as lagrimas. Caminhou para a arvore que se encontrava antes. Sentou e abraçou as pernas, afundou a cabeça nos joelhos e chorou. Sentiu alguém vim e abraça-la. Desfez o nó dos braços e a abraçou mesmo sentada e chorou em seu ombro.

- Eu não queria que tudo fosse assim Ginny. Não queria mesmo.

- Eu sei que não Mione. Eu sei...

- Não queria magoa-lo. Não queria me magoar...

- Shii... Eu to aqui.

- Ele já me fez sofrer tanto, porque não o esqueço, porque? – disse fungando.- Não quero ama-lo. Não vou ama-lo Ginny... Não vou.

A amiga preferiu não dizer nada. Também não sabia o que dizer. Hermione era teimosa e só Merlin sabia o que se passava em sua cabeça agora.


Muitos dias haviam se passado. E Hermione estava novamente em seu quarto, com um roupão, penteando os cabelos, sentada na cama. Havia muito tempo que não via Harry, nem Viktor, e se sentia muito sozinha. Apesar de Ginny e Ron estarem sendo anjos em sua vida. Olhou para a mesa não muito longe onde seus pergaminhos e livros se encontravam.

**Estive olhando para o espelho por tanto tempo
Que começei a acreditar que minha alma esta do outro lado. **

Todos exercícios... terminados...


**Todos os pequenos pedaços caindo, quebrados... Pedaços de mim. **

Todos os livros... Lidos...

** Afiados demais para serem juntados... **

Todos pensamentos... Esgotados...


Em seu desespero para esquecer tudo... Acabou esquecendo de uma peça fundamental... Dela mesma.

**Pequenos demais para terem importancia! **

A tanto não dormia.. Estava tão cansada... Debilitada... Tão vazia... Sem vida...

Deitou-se encolhida como se pudesse voltar a ser um bebe novamente. Era véspera de natal, e somente ela não se encontrava no salão ou em casa uma hora dessas... Não teve força para ir pra casa, onde os pais se preocupariam e teria que fingir o tempo todo, mais ainda. Deixou ser vencida novamente pelas poucas lagrimas. Abraçou o travesseiro e foi acolhida pelos braços de Morfeu.


**Mais grandes o suficiente para me cortar em tantos pequenos pedaços!!**


[ Evanescence – Breath no more ]



Não sentia fome nem vontade de comemorar, não tinha para onde ir nas férias. A escola era seu único lar. Caminhou vagamente pelos corredores frios.

** Como você pode simplesmente se afastar de mim... **

As mãos nos bolsos, subia escadas e mais escadas...

** Quando tudo que posso fazer e vê-la partir...**

Tão distraído... Tão distante

** Pois nos dividimos os risos e a dor...**

Lembrou-se do ultimo natal, onde era Ele e Ela, somente os dois e seu amor.

** E dividimos cada lagrima...**

Entrou na sala de astronomia, a favorita de ambos para passar horas namorando antigamente... Oh antigamente...

** Você é a única... Que realmente me conhece totalmente...**

Sentou na janela e deixou a lua banha-lo. Assim como um dia banhou os dois. Como pode ser tão estúpido?!

** Então olhe para mim agora...
Há somente um espaço vazio.. **

- Preciso de Você Hermione... – disse baixinho. – Preciso de você aqui...


** E não sobrou nada aqui, para me lembrar...
Apenas a lembrança do seu rosto...**

Alguém abriu a porta, ele se encontrava no escuro bem no fundo. Mesmo assim reconheceu aquela silhueta...
A menina dormiu, mais acordou hora depois e resolveu caminhar um pouco, deixou-se guiar, e seu coração a levou a aquele lugar tão cheio de memórias... Tão marcado pelos dois. Abriu a porta e não viu ninguém ali. Virou-se e fechou a porta, depois de poucos passos ouviu uma voz muito familiar, que vez seu coração doer e apertar em seguida acelerar...

- Hermione?!

** Então olhe para mim agora...
Há somente um espaço vazio... **

- Humm.. Desculpe, eu não sabia que você estava aqui – queria sair correndo ir embora. Virou-se rumo a porta, já estava com a mão nela. Mais antes de sair, novamente ele segurou-lhe o braço.

- Não! Fique... A gente precisa conversar Mione...

- Não tenho nada pra falar Harry... – Ela ainda estava de costas para ele.

Ele chegou mais perto... E a fez virar para ele.

- Você não entende, eu te amo. Preciso de você! Sei que você me ama Hermione... Por favor! – estavam muito próximos novamente.. seus rostos...

- Não – disse ela rapidamente. – Não – e colocou a mão o impedindo. – Fique longe... – abaixou a cabeça.

- Não.. Não vou... Quero você. Não entende? Preciso de você! Me escuta... Fui idiota, sucumbi com o peso das coisas e descontei tudo em você, sei disso. Mais te amo, e aprendi. Não vou cometer o mesmo erro. Entenda...

- Para! Para Harry! Para! Você não vê que já me machucou o suficiente?! Que dói? E que eu sangro?! Disse que vou te esquecer.. E vou!!! Fique longe... Por favor – com a voz fraca.

Ele se aproximou novamente e a olhou nos olhos... Alisou seu rosto, o que ela retraiu. O que ela disse fora pior que socos no estomago. Oh, queria gritar... Morrer de dor, para se punir.

- Vamos passar uma borracha, fazer uma vida nova... Preciso de você! Vamos esquecer tudo isso...

Ela calou e o encarou... Tinha que ser forte... Tinha. Sua mente a martelava. A cobrava. Sua mente passava tudo como um filme... Fazia questão de lembra-la... Machuca-la... Não o amaria NUNCA mais, e lutaria por isso!

- Você me machucou Harry e Nunca vou esquecer disso...

E se afastou o deixando triste, virou as costas e abriu a porta... Antes de fecha-la virou-se para ele mais uma vez e disse:

- E Harry... Você nunca esteve comigo esses tempos quando eu precisei... Não pode me cobrar nada disso...

Abaixou a cabeça e saiu... O deixando sem ação e boquiaberto, sem forças...


** E você voltar pra mim, é totalmente fora de alcance...
E é isso que tenho que encarar... **



Ginny desfrutara de um ótimo jantar de Natal, passara a maior parte do tempo com Neville e Luna, e Ron. Hermione não quis comparecer ao jantar. Todas as mesas formaram uma só, pelas poucas pessoas presentes no salão. Draco também não fora para casa esse natal. Com certeza pelas varias pressões do pai, ou só Merlin saberia o porque. Ele se encontrava do outro lado da mesa. No canto oposto, calado e em companhia de seus capangas. Parecia distraído e distante. Arranhava o garfo no prato, enquanto Dumbledore brincava e cantava com os mais animados. Permaneceu observando Draco. Ate que em um momento, repentinamente, com uma explosão feita por um dos truques do diretor, ele se virou e seus olhares se encontraram. De principio não desviaram, se encararam e seus olhares pareciam querer passar alguma mensagem. Percebeu o quanto ele estava abatido e cansado, e ele percebeu o quanto ela se encontrava triste. Fitaram-se ate que o loiro levantou-se bruscamente e saiu do salão, rumo as escadarias. Não sabendo muito bem o porque foi atrás dele. Atraindo o olhar do irmão e da namorada do mesmo e dos que estavam próximos. Apenas disse baixinho para o irmão – Não me siga... - E correu para alcança-lo, e quando estava perto o suficiente o segurou e disse:

- Por favor, espere! – disse cansada pela corrida.

Ele parou nas escadas, com um pé em cada degrau. Mais não se virou para ela. Não suportaria olhar para ela, para os olhos dela, sabendo o que deveria fazer mais dias depois. Por ser fraco e arrogante. Começou a caminhas novamente.

- Espera!! – disse ela ainda o segurando, nervosa o puxou as vestes e subiu um degrau para fita-lo cara a cara. – Porque você esta fugindo Malfoy, ein?!!

- Afaste-se de mim!! – Disse abaixando a cabeça – Afaste-se, não recebeu a carta ainda?

- Carta?! - Disse confusa – Que carta?!

- Você vai ver... Agora me deixa em paz Ginny!!

Levantou um pé para subir mais um degrau, quem sabe sair correndo, mais ela foi mais rápida. O segurou pela veste de frente e o vez encara-la, bem próximo.

- O que teme Malfoy?! – Disse sussurando.

Ele permaneceu calado. Ela apertou ainda mais aonde o segurava e o vez fica mais próximo.

- Não me faça repetir Malfoy, por favor. Sei que Draco esta em algum lugar aqui. – Disse soltando –o as vestes e apontando rumo ao coração dele. – O que teme?

Estavam muito próximo, ele não estava agüentando. Porque ela tinha que beijar tão bem e exalar aquele cheiro que o deixava louco?! Iria beija-la, ou pelo menos abraça-la se as coisas continuassem assim. Queria poder não ter que fazer o que teria que fazer, queria ficar com ela só com ela mais não podia. 50 mil Galeões estavam em jogo. Era o que ele precisava para comprar a grande empresa que sempre sonhou, se tornar milionário e feliz. Mais ela estava ali em sua frente e seu coração estava disparado. Sua voz doce o fez voltar a ‘‘Terra’’

- Me responda Malfoy!! Pelo amor de Deus. O que esta acontecendo?!! Quero respostas! – Ela estava gritando e parecia nervosa. Ele acabou gritando Também.

- Quer saber o que eu temo? Quer?

A jogou na parede, ela o deixou louco e não deixaria por pouco agora. A segurou, prendendo os dois braços! E aproximou-se dela, bem perto, suas bocas. Seus lábios tremeram de vontade e medo.

- Tenho medo de Você Menina Weasley. Do que faz comigo, com meu corpo, com meu ser. – disse agressivamente. Ela o olhava bem nos olhos, para mostrar que não tinha medo dele. Acalmando a voz, disse baixinho. – Você me deixa Louco Ginny. Louco...

E a beijou sem nenhuma calma ou cerimônia. Ela soltou os braços que ele prendia e os passou em volta do pescoço do garoto, o apertando contra si. Ele a segurou na cintura e a afundou mais na parede. Sentiu os corpos totalmente colados e as respirações mais que ofegantes. Não queria se separar dela, nem ela dele nunca mais. Os dois se completavam e seus corpos emanavam fogo. Levou uma das mãos a nuca da menina onde segurava seu cabelos, separam as bocas por dois segundos depois voltaram rapidamente, uma das mãos do menino estavam no cabelo dela, e a outra que estava na cintura, com agilidade, adentrou a camisa da menina e alisou sua barriga. Ela sentiu a mão gelada dela e gemeu baixinho. Queria que ele continuasse, por mais insano que fosse. Ele estava com uma capa, queria tira-la dele. Estavam próximos de uma sala, somente a alguns passos. Abaixou suas mãos um pouquinho pondo as debaixo da gola da capa para poder tira-la. Merlin o que estavam fazendo era totalmente insano, mais era tão bom. A capa foi retirada, assim como suas bocas se desgrudaram e ele levou a dele rumo ao suas bochechas, esfregou os lábios ali, escutando os gemidos dela, que se encontrava de olhos fechados e o abraçava cada vez mais, chegou a seu pescoço e beijou ferozmente com seus lábios úmidos. Ela arqueou e ergue um pouco a cabeça deixando o pescoço mais a mostra. As mãos do garoto já estava quase perto dos seios da menina e as mãos dela, não sabendo como, estava em suas costas, as arranhando deliciosamente, o excitando. A prensou na parede mais ainda e a ergueu um pouco do chão. Levou a mão que estava no pescoço dela, as suas pernas e levantou sua saia, alisando as coxas brancas, ergue uma das pernas dela, que prendeu em sua própria cintura, para alisa-las melhor. Ela já desabotoara três dos seus botões da camisa e alisava seu tórax, suas mãos eram quentes, maravilhosas. A beijou novamente com anciã, desejo. Já estava começando a ficar bastante excitado, não conseguia parar. A blusa dela também foi aberta. Deixando a mostra seios maravilhosos e médios, com um sutiã rosa claro, onde ele segurou seus seios e os beijou ferozmente. Os segurava com força, mordiscava a parte deixada de fora pelo sutiã e os gemidos já estavam mais altos e não eram mais controlados. Ela segurava sua cabeça e alisava seus cabelos, e encorajando, gemendo. Iria tira os sutiã, não se importava aonde estavam, nem o que aconteceria depois. Apenas a queria, a desejava... Chupou mais forte com uma leve mordida, sua mão que ainda estava alisando suas pernas, chegou a calçinha e passou a mão no sexo da menina sobre o pano úmido, a prensou ainda mais. Ela estava enlouquecida. Ela gemeu seu nome falhamente...

- Draco...

O pronunciar do seu nome pareceu de alguma forma desperta-lo. Que parou automaticamente o que fazia confuso. Olhou para a menina que se encontrava de olhos ainda fechados, mais que percebendo a distancia da boca dele de sua pele, abriu os olhos. Seus olhos se encontraram. E ela fez cara de confusa. Ele apoiou os braços na parede e abaixou a cabeça respirando rápido demais, como se tivesse corrido. Ela levou a mão no queimo do loiro e ergueu-lhe o rosto.

- O que foi Draco?!

O rapaz se afastou, como se estivesse tonto. Sua boca estava vermelha, úmida ainda.

- Não posso Ginny..

Levantou a cabeça, se aproximou dela, e a encarou novamente. Levou as mãos na camisa da menina, nos botões soltos e os abotoou. Ela o olhava sem dizer nada, não estava entendendo nada na verdade. Terminado, pegou a capa da menina e a dele mesmo, entregou a dela a mesma, que sem entender recebeu a capa, olhou-a como se pedisse desculpas e apenas disse de cabeça baixa e voz pesada:

- Não posso Ginny... Fique longe de mim, pro seu bem. Não me procure mais... Não sou bom como você pensa... Me desculpe.

Ergue a cabeça e ela viu seus olhos mais brilhantes que o normal... Ele virou-se e saiu correndo o máximo que pode, deixando-o parada, sem saber o que acabara de acontecer, ou o que aconteceria. Estática. Sua cabeça que a poucos minutos não pensava em nada, agora estava sucumbindo. Segurando sua capa, subiu as escadas devagar, pensando, rumo ao salão comunal.



Muitos dias depois. Virada de ano. Mais ou menos vinte pessoas de preto, longas capas se encontravam em um jardim. Todos encapuzados e com varinhas em punho. Cabeças meramente abaixadas e seu Lord de frente a todos com sua fina capa esvoaçando com o vento. Todos tinham olhares decididos. O vento era forte e cantava uma leve melodia arrepiante. O céu, tão cheio de estrelas, como uma noite perfeita, e a lua tão linda, prateada. Logo, tornaria com de sangue.

- Hoje, senhores... E senhora. – Disse olhando para uma comensal mulher. – Será o fim, não o nosso. Mais sim dos fracos e estúpidos. Hoje o Lord das trevas finalmente... Reinara!!




Draco caminhava rumo a floresta proibida... sabia que estragara tudo. Deveria continuar com sua identidade de admirador, marcar um encontro com a garota Weasley nos campos. Rapta-la, e usa-la, caso Potter consegui-se chegar ate o final. Mais não. Acabou contando-lhe a verdade na carta que enviara. Dissera que a amava mais tinha que fazer a coisa certa, que fosse melhor. Infelizmente, melhor somente para ele. Pois saberia que ela morreria, seu pai se faria isso. Lhe dissera isso, em sua ira, pelo que havia feito. E jurara que alem de mata-la, se não lutasse ao lado negro, mataria ele, assim como sua mãe. Aquele desgraçado sabia seus pontos fracos, por isso não havia outra saída. Dissera que depositaria o dinheiro assim que a Guerra terminasse. Na verdade era seu pai mais, era um monstro aos seus olhos. Gostaria de vê-lo morto...

- Preparado Filho?! – Disse a voz do pai o despertando, e fazendo-o ver que chegou no local, onde vários comensais estavam reunidos.

- Tenho que estar não?! – disse desdenhoso.

- Então vamos muleque ingrato.. Todos com varinhas em punho. Vamos preparar campo para o mestre...!! AGORA..!!

Passou pelo garoto e antes de sair disse...

- Você já sabe.. Se não lutar, matar, como homem... Você morre, e sua querida mãe, e nada de acordo!

E assim todos comensais saíram em passos rápidos, rumo ao castelo.lembrou de noites atrás, onde Ginny e ele quase se amaram. Abaixou a cabeça e sussurrou, ‘‘Te amo, me desculpa.’’ Segurou a varinha e correu junto com os outros.





Ginny estava no salão com sua família, e amigos, era um momento de felicidade para todos, não para ela, aonde na sua cabeça só passava uma coisa... A sua noite com Draco, em que fora interrompida, e a deixara frustrada. Assim que subira aos quartos, achara a tal carta que ele lhe falara. A abriu apressada, sentou na cama e levou a mão no rosto, conforme ia lendo.

‘‘Querida Ginny...

Aqui é seu admirador secreto, ou não mais secreto. Afinal na verdade sou o homem que mais odeia, mais que no fundo te ama, Draco Malfoy.
Estou revelando isso, pois não poderei seguir com o plano, por ‘‘Envolvimento com o elemento’’ como diz meu pai.
O Plano era seqüestrar você, para usa-la como escudo caso Potter fosse longe demais.
Faria papel de Ad. Secreto, e marcaria um encontro.mais não posso fazer isso mais, e não farei, por isso te envio esta carta, sei que as conseqüências serão serias, mais não me importa. Somente peço, que por favor, não vá a luta quando ela acontecer, meu pai tentara matar você a todo custo, e nunca me perdoaria por isso. Sei que talvez nunca ficaremos juntos. Pois fui fraco, meu pai ameaçou matar, eu e minha mãe se eu continuasse com você e não lutasse ao lado dele na guerra. E não me daria os 50mil galeões que ele me prometeu, que foi o culpado de eu ter a tratado mal esses dias atrás. Me desculpe, de coração...’’

Com amor... Muito amor.

D.M

Não poderia acreditar nisso. Aquele monstro do pai de Draco, era pior que se imaginava. Agora teriam que ficar separados por ele. E o menino a amava, amava sim... Por fazer o que estava fazendo, e se arriscando de tal modo por ela. Chorou, e chorou por seu amor perdido. Não importa o que ele dissesse iria para a guerra sim, por seus amigos e por ele. Onde lutaria de seu lado. A vida e o destino eram mesmo incríveis. Nunca esperaria por isso na vida, se apaixonar por seu inimigo. A lembrança do que acontecera a poucos nas escadas lhe voltou e ela sentiu o corpo e o coração o desejar. Foi direto para o banheiro, tomar um banho talvez seria uma boa idéia agora...





Muitos dos vários alunos estavam em casa, onde iriam comemorar a data com suas famílias. Na escola ainda se encontravam somente os professores e toda a Ordem da fênix que viera fazer uma visita a escola, e os Weasley aproveitaram para visitar Ron e Ginny.

Hermione estava no quarto novamente. Escrevendo uma carta aos pais. Dissera que não iria amar Harry, e todos assim pensavam agora. Já que não falava mais nele, e quando seu nome era citado, agia normalmente como se fosse um nome comum. Quando passava perto dele, não desviava o olhar ou fugia. E era sempre fria em suas conversar e decidida. Passava perto dele, muitas vezes como se ele nem estivesse ali. Mais quem sabia o que ela realmente era quando estava em seu quarto sozinha como agora?! Terminara a carta de seus pais. Passou os olhos pela mesma e viu que estava boa. A selou e guardou na gaveta para envia-la no outro dia cedo. Abriu a gaveta e algo cintilou lá dentro. Algo que chamou sua atenção, algo de ouro. Pegou o objeto e colocou nas mãos. Esquecera disso. Era a pulseira que Harry lhe dera um dia, sentiu os olhos pesarem, deixou a pulseira cair sobre a mesa e a ficou olhando. Seu H de Hermione ainda estava ali. Se em seu coração, Harry ainda morasse, quando colocasse a mesma, outro H apareceria. NÃO! Não se iludiria novamente. Já o esquecera, tinha certeza disso. Sabia disso... Claro que sabia. Jogou a pulseira na gaveta novamente, levantou-se a foi ate a janela. Seu quarto dava rumo ao campo de Quadribol, bem próximo. Um vulto caminhava entre as arquibancadas, com o que parecia um pedaço de madeira na mão, batendo-o no ar e nos bancos, nervoso. Aqueles cabelos voando pelo vento, o corpo e o andar, mesmo no escuro, não enganava Hermione. Era ele... Sofrendo por ela. Por mais que não acreditasse nisso, algo a dizia que não pensava errado. Estava igual ela, sofrendo por ele...

- Claro que não! Não o amo mais... Para com isso!!

Disse para si mesma. Deitou na cama e encostou a cabeça na cabeceira da cama, suspirando fundo. Pegou um livro e começou a lê-lo. Riu para si mesma, não conseguia ler. Nervosa, jogou o livro do outro lado da cama e olhou para a gaveta. Rolou e fechou os olhos querendo poder dormir. Ficou 20 minutos assim.

- Ah... Raiooo!! Que droga!!

Bradou com sigo mesma. Dando murro na cama. Fechou os olhos e lembrou-se novamente de quando começaram a namorar e ele lhe dera a pulseira. Quantas vezes já pensara nisso e fingiu que não? Levou um baita susto que a vez despertar de seus devaneios, um grito choroso vindo de fora...

- Por favor Hermione... Volta!!!


Levantou e olhou pela janela novamente, abraçando a si mesma pelo frio que fazia, assustada. Olhou para baixo rumo ao campo com o coração acelerado. Ele não estava mais ali. Estava correndo rumo a algum lugar onde seus olhos não alcançavam. Saiu da janela, sentindo um no na garganta, caminhou rapidamente rumo á gaveta.

- Por favor Harry... Não faz isso comigo... Não faz...

Parou perto da gaveta, estava ali novamente. Abriu a gaveta e olhou para a pulseira novamente. Sentiu o coração apertar, levou a mesma, rumo ao peito e a apertou, saudosa. Tremendo a levou no pulso e com muita dificuldade pela tremura, tentava fecha-la em torno do braço. Quando achou que não daria conta mais, a pulseira fechou em torno de seu braço. Sentiu uma quentura no pulso e uma luz brilhando. Olhou para a pulseira tremula, com medo. Agora ali, havia dois H’s. muito fortes, em ouro. Dentro da pedra vermelha.

- Por favor não...

Só havia uma coisa a ser feita agora. Não poderia negar o que sentia, e não conseguia mais ficar longe dele. Foda-se o que se passou. Não dormia, não comia direito, não lia, nem se concentrava nos deveres. Seus sonhos sempre perturbadores, ou aonde estavam juntos novamente. O amava, hoje, ontem e sempre e sabia disso. Olhou para o guarda roupa, pegou uma calça e uma blusa de mangas de frio e vestiu rapidamente, desesperada. Tinha que correr. Beija-lo e dizer que o amava. Sabia como ele estava esses dias e com certeza aprendera a lição. Somente uma outra chance... era o que precisavam, somente outra chance... Uma explosão, um susto seu, e outras explosões. Luzes que explodiam no céu. Correu para a janela aonde viu verde brilhante, uma caveira, com uma cobra saindo de sua boca. Levou a mão a boca para abafar um gritinho. Quando viu lá em baixo, um bando de pessoas encapuzadas tomando o castelo... Ficou parada e sem movimentos. Sem saber o que fazer ou pensar. estava tão longe do local... Demoraria tempo demais para chegar lá agora. Viu portas se abrindo e o diretor, professores e outras pessoas correndo ate os jardins a fora. Pelo visto a Guerra começara mais cedo do que todos previam... Hoje seria um ponto final em muitas vidas...




Os weasleys estavam no salão, junto com os professores, comemorando a virada do ano, sempre passara datas importantes sozinho. Mais agora, sem ela ali, se sentia tão só como nunca. Inventara uma desculpa e sairá para os campos da escola, em uma noite ventosa. Caminhou rumo ao campo de quadribol, sentia tanta falta dela, tanta. Chegou as arquibancadas e achou um graveto no chão. O pegou e começou a bater nos bancos de madeira distraidamente. Pensando... Pensando... Ela nunca mais voltaria. Não o amava mais, dissera que não o amaria, e pareceu estar cumprindo. Será que ela o esquecera com tanta facilidade? Como? Bateu o graveto com mais força. Olhou rumo a janela dela, que era próximo dali, onde uma luzinha estava acessa. Pareceu sentir que ela estava ali, mais quando olhou ela não estava. Sentiu uma brisa ater-lhe no rosto. Estava começando a ficar doido. Brincando com o graveto, seus olhos bateram no vermelho muito vivo da pulseira, que resplandeceu. Levou o braço rumo aos olhos e olhou, seus 2H’s estavam ali. Pois ainda a amava. Precisava dela, mais sabia que a pulseira dela não brilharia, pois ela não estava presa no braço da menina. Jogou o graveto longe, enquanto memórias ruins invadiam seus pensamentos. Raivoso gritou.. Saudoso...

- Por favor Hermione... Volta!!

E assim saiu caminhando rumo ao castelo novamente... Quando estava no meio do Jrdim rumo ao castelo, sentiu algo bater em suas costas e o jogar longe, gritou de dor. Bateu no chão de cara, virou-se e viu vários comensais ali no campo.
Um deles apontou a varinha para o céu e profetizou.

- Morsmordre!

E com uma explosão, uma luz verde, foi se formando a marca negra no céu. Harry olhou assustado para tudo isso, levantou-se ainda assustado e com varinha em punho. Assim que virou-se de costas um homem demasiado loiro e uma bruxa mulher estavam ali, sorrindo.
Ela disse:

- Ola bebezinho Potter... Esta pronto? – e soltou uma gargalhada desdenhosa...

E Harry sabia que aquilo, era o inicio do fim...







Bom Pessoal, o cap. novo esta ai, nao tao bom qnto eu gostaria que estivesse, mais pronto e postado!!!
tenho demorado um pouco esses tempos para postar é pq as coisas realmente nao estao faceis aqui, nem o tempo ajudando...
espero a compreensão de todos od leitores...

muito obrigadaa a todos que leem a fic, que comentem, e q gostam..
na proxima atualização agradeço cada comets individualmente..

Mto obrigada de coração a todos..

e voltem sempre

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