a melhor companhia

Capitulo 5= a melhor companhia.
Malfoy tinha concorrentes muito fortes: Vítor Krum e Harry Potter.
Enquanto Malfoy e Nynne conheciam a escola, Harry estava sentado na sala Comunal da Grifinória com suas entranhas revirando e sua cabeça estourando de dor e raiva, o que será que eles estão fazendo? Porque estão demorando tanto?
Passaram-se duas horas após a partida de Nynne com Malfoy, Harry estava a espera de Nynne.
Quando Harry estava quase dormindo de novo, o quadro da mulher-gorda se abriu e dele saiu a menina, sorrindo.— Harry, o que você está fazendo aqui?
— Nada, só estou sem sono.
— Eu também.
— Como foi o passeio?
— Ótimo.
— Mas Malfoy não te mostrou a verdadeira Hogwarts e seus segredos.
— Como assim?
— Sei de mais lugares de Hogwarts, lugares que Malfoy nem imagina que existem, se você quiser te amostro.
Harry torcia para que ela aceitasse, teria o prazer de passar algumas horas ao lado da menina, sozinho com ela, quem sabe, poderia acontecer alguma coisa entre eles...
— Você ainda pergunta? É claro que eu quero!
Harry gritou de alegria(mentalmente, porque não queria pagar o mico de gritar como um louco na frente da menina).
A menina estava quieta num canto, Harry pensou que ela estivesse fugindo dele, mas ela resolveu falar:— Harry, venha até aqui, por favor.
Harry foi, a menina estava na janela contemplando o céu lindo e estrelado que enfeitara a noite, estava tudo tão perfeito que Nynne pensou que tudo aquilo não era mais que um sonho.
— Não é lindo?
— Realmente, lindo.
— Quando eu estudava na Beauxbatons eu costumava ficar olhando o céu da janela do quarto, sozinha, á noite.
— Não ficava com medo de ficar sozinha, á noite, com a janela aberta?
— As estrelas me faziam companhia.
— Nessa noite, sua companhia será eu, não sou nenhuma estrela mas estou aqui.
Ela ficou calada mas Harry pode ver que estava sorrindo.
— As vezes eu sinto que não deveria Ter vindo para cá, deveria Ter continuado na escola, deveria Ter continuado a levar a minha vida de princesinha.
— E porque não ficou lá?
— Precisava fugir, da minha vida monótona futura senhora Krum, precisava deixar de ser a bonequinha de louça, a preciosa.
— Porque?
— Porque eu tenho que aprender a viver.
Harry estava feliz pois sentia a mesma coisa que ela, só que ele não pode fugir e ela pôde, ele queria somente deixar de ser o menino que sobreviveu, o célebre que enfrentou Voldemort e venceu, ele queria ser ele e fazer as coisas que ele gostava sem Ter o peso de ser notícia no dia seguinte.
Nynne sentiu as mãos quentes de Harry deslizarem sobre seu rosto e fechou os olhos, como se estivesse entrando em transe, ele passara o dedo indicador, levemente, em seus lindos lábios como se nunca tivesse sentido lábios tão macios e realmente nunca sentira lábios mais macios que aqueles.
Ele pensou em beijá-la mas entrou em conflito com seu eu.
Beija ela.
Não posso.
Claro que pode.
Ela vai me dar um tapa.
Quem te garante?
Ela tem namorado.
Mas ele não está aqui, está na Bulgária.
Mas ela nunca o trairia.
Você nunca perguntou a ela.
Eu não posso.
Deixa de ser idiota e a beije.
Mas ela vai me dar um tapa.
Mas pelo menos você vai Ter sentido o gosto da boca dela uma vez na vida, mesmo que esse beijo venha seguido de um barulhento tapa na cara.
Harry concordou com seu eu e finalmente a beijou, ela ficou sem ação no começo mas foi se entregando a Harry, parecia Ter esquecido Krum e Malfoy por longos minutos, quando o beijo acabou Harry fechou os olhos imediatamente esperando levar um tapão na cara.
— Pode se acalmar, não vou te bater.
— Não vai?
— Não vou.
— Mas eu...?
— Eu sei exatamente o que você fez.
— E não vai fazer nada?
— O que eu posso fazer, eu queria aquele beijo tanto quanto você.
— Queria?
— Se eu não quisesse teria te empurrado, te batido e te azarado.
— Mas eu não entendo.
— Nem eu.
— E o seu namorado?
— Ele nunca nem sonhará com isso.
— Se depender de mim, só uma pessoa sonhará com isso.
— Quem?
— Eu.
— Harry, eu acho melhor eu ir dormir, meu dia foi meio cheio, e tenho medo de cometer mais erros do que já cometi.
— Se esse beijo foi um erro, eu quero cometer esse erro várias vezes.
— Harry, eu tenho namorado e tenho certeza de que Krum só está esperando o uma oportunidade para me pedir em casamento.
— Você vai aceitar?
— Não sei.
— Você aceitar mesmo depois do que acabou de acontecer?
— Eu não sei Harry.
— Você faria isso comigo?
— Harry, não me questione mais, minha cabeça tá estourando, eu vou dormir, boa noite.

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