Fonte dos desejos

Capítulo 5

Fonte dos desejos



-Vocês sabem onde é a cozinha?

-Aham! Não só os marotos sabem os segredos de Hogwarts, Sirius.

-Hum... Entendo...- ele disse pensativo.

-Mas você ainda não falou o que você e o Tiago estavam fazendo aqui!

-Bem... É que, o Remo ‘tá realmente irritando agente, sabe?

-Por que...?- ela perguntou receosa.

-Olha, Sam - Sirius se aproximou dela – Jura que não conta pra ninguém?

-Juro, Sirius... Fala.

-Ele... Bom... Ele meio que...

-Que ele gosta da Julie?

-É, mas...- ele falou avoado – Espera aí! Como você sabe?

-Ah, pelo amor de Merlim, Sirius... Só um retardado não percebe!

-Sabe que você tem razão?

-Por que diz isso?- ela abraçou uma almofada.

-O Pedro não se tocou...( N/A: HAHAHA!!! ODEIO O RABICHO! GRR!)

Os dois riram.

-Mas enfim... Bom, ele fica falando o dia inteiro como a ama, mas ele não tenta nada! Ele fica usando agente como exemplo... Você sabe... Lily e Tiago.

-Aham... E vocês queriam juntar os dois?

-É. Ela também gosta dele não é?

-Obvio.

-Excelente! Então peça para ela chamá-lo para sair!

-É claro que não! – Sam o olhou como se fosse um demente. – É o Lupin que tem que mostrar interesse. São os homens que chamam agente para sair primeiro!

-Ah qual é? Você nunca chamou um cara pra sair?!

-Não!

Sirius a “interrogou” com o olhar.

-‘Tá bem... Já, mas não foi intencionalmente. Que seja, você acha que ela chamaria?

-Não! Ela é super tímida.

-Ótimo...- ele cruzou os braços – Estamos lidando com dois pombinhos envergonhados... O que nós faremos?

-Nós? Bem... Apenas daremos um empurrãozinho...

-.-.-

-Como você não quer que eu me preocupe com a mulher que amo?- Tiago falou baixinho.

Lily podia sentir o hálito fresco de Tiago batendo em sua face. Ele colocou uma das mãos sobre o rosto da ruiva, e aproximou o seu.

-Potter...- ela disse sem conseguir se mexer.

“Anda, Lily, empurre-o! EMPURRE-O! Qual é o seu problema?!”
-Shhh...

Tiago encostou seus lábios nos dela, de leve.

-Não, Potter...- ela virou o rosto, mas não saiu de perto do garoto. – Eu não quero. Você prometeu que não tentaria nada.

Tiago tirou a mão do rosto dela, e a largou.

-Desculpe, Lílian. Eu te desrespeitei.

O coração de Lily estava a mil. Seus pensamentos diziam que havia feito o certo, mas o coração não. Ele pedia para ir até lá e beijar Tiago, mas ela não iria. Era muito orgulhosa.

-Acho melhor eu ir para o meu dormitório, e você para o seu Potter. Boa noite.

-Boa noite, Lily.

-Evans.- disse a ruiva, com um dos pés no primeiro degrau da escada.

Tiago riu.

-Você nunca vai mudar, não é?

-Não. Prometo que não. – ela subiu para o quarto, confusa e irritada. Ela havia prometido que não mudaria... Mas será que já não estava mudando?

-.-.-

-‘Tá, Sam. Até que é um bom plano... Mas ainda acho melhor ela chamá-lo.

-Pára com isso, Sirius!- ela jogou a almofada nele.

-Ei! Quem disse que podia?- ele jogou nela novamente.

-Ai! Essa doeu! Você ‘tá ferrado agora!

Sam pulou em cima do garoto, e este apenas protegeu o rosto. Ela começou a bater a almofada no rosto... bem, nas mãos dele, mas ele não as tirava do rosto, tentava agarrar a almofada.

-Quem mandou jogar ela em mim, ein?- Sam falou.

-Eba! Filme pornô ao vivo!

Tiago estava em frente à escada. Sam saiu de cima de Sirius na hora. Este também se levantou. Os dois estavam vermelhos, e constrangidos.

-Boa noite!- ela falou rápido, passando por Tiago e quase derrubando-o.- Ah! E Pontas, não era nenhum filme pornográfico não, ‘ta? Tarado...
Ele riu, e se virou para encarar o amigo.

-Se deu bem, ein Siriculito?

-Pára com isso, Tiago! Somos apenas amigos.

-Como assim?! – Tiago riu - E a aposta?

-Ah... Aquilo? Esquece... Se você quiser eu faço suas lições da semana que vem... Vamos dormir? ‘To cansado.

Sirius passou pelo amigo, deixando-o boquiaberto.

-Acho que devemos considerar a hipótese de que Merlim vem à terra hoje...- falou Tiago para si mesmo.

-.-.-


O dia seguinte estava bem ensolarado, perfeito para Sirius e Samantha porem em prática o plano. Lily havia levantado cedo, e sumido por Hogwarts; todos haviam dado falta dela, principalmente Tiago. Ele ficou se perguntando se tinha sido culpa dele...

“Não! Não foi... Ela nem ao menos gritou comigo...” Tiago estava sentado em um dos bancos do pátio interno de Hogwarts.

Ele mirava a fonte, pensativo.

“Droga, ruivinha... Quando começo a fazer progresso, a senhora some...”
Ele bufou. De repente uma corvinal entrou no pátio e se aproximou da fonte.

Ela parecia ser do primeiro ano. Abriu sua bolsa, e tirou um sicle de dentro dela. A garota fechou os olhos, e atirou a moeda na fonte.

-Anh... Desculpa interromper, mais... O que foi isso?

A menina se assustou. Não havia percebido que tinha companhia.

-Você nunca ouviu sobre isso? Da “Fonte dos Desejos”?- ela se virou para encara-lo.

-Não... – Tiago se aproximou da menina com as mãos no bolso. - O que é esse troço?

-Bem...- ela se virou para a fonte novamente. – Dizem que quando se deseja uma coisa, tão intensamente, e ela não acontece, deve jogar uma moeda em uma fonte num dia ensolarado. Se o próximo dia amanhecer chuvoso, é que está para acontecer o esperado...- falou a garotinha, como se recitasse um poema.

-Hahaha... – o moreno se apoiou na borda da fonte. - Quem te contou isso?

-Minha amiga. – falou pensativa. - Por que você acha tão engraçado?

-Bem... Isso é só uma forma completa de perder dinheiro... Ou deixa-lo para os “necessitados”. Você nunca ouviu que inventam superstições só para as pessoas fazerem as coisas certas? Aquilo de não poder deixar roupas do avesso, ou de deixar os cabides para o mesmo lado, por exemplo. É só para ser mais organizado.

-É, bom... Depende do tamanho de sua fé. A tia dessa minha amiga estava à beira da morte, e ela jogou uma moeda na fonte.

-E a mulher se curou?- ele perguntou sarcástico.

-Você não percebeu a chuva de terça, com granizo e tudo? Foi um dia depois dela ter feito o desejo, e acredite se quiser, a tia dela está voltado para casa.

-Ora... É só coincidência! Vai ver que chamaram um curandeiro qualificado o bastante para salva-la.

-Você não acha que é coincidência demais?

Tiago não respondeu. Bem... Era lógico que ERA coincidência DEMAIS.

A menina riu.

-Tchau...?

-Hum...?- ele falou acordando de um devaneio.

-Seu nome.- ela riu. ( N/A: ok... a garota quase nm deu em cima do Pontas, + blz.. )

-Potter. – falou encarando a água da fonte - Tiago Potter.

-Um dos marotos, não é? Sabia que era familiar... Não me admira que não acredite em superstições... Vocês querem sempre ter tudo comprovado, não é? Prazer em conhece-lo, Tiago. Jennifer Fuller. Bem... Com licença, mas preciso ir... Até logo.

Ela se afastou. Quando já estava na porta de entrada, Tiago gritou:

-O que você desejou, ein Jennifer?

-Se eu te contar não será realizado, não é?! – ela respondeu, entrando no castelo.

Ele riu e se virou para a fonte.

“Fonte dos desejos. Hum...”

Tiago colocou uma das mãos no bolso. Logo puxou um sicle de dentro dele.

“Quem sabe...?”

Ele fechou os olhos, e pensou em Lílian. Sorrindo, ele jogou a moeda na água.

Pluft.

Ele abriu os olhos novamente, e olhou para o fundo da fonte. O sol refletia na moeda, fazendo com que ela brilhasse. Tiago riu sozinho.

“Quem sabe...”


-.-.-

( N/A: Mt bem.. agora chegou a hora de eu colocar uma coisa meio... Estranha, digamos, na fic.. Mas nm c preocupem, será esclarecido.. + tarde! Eh lógico..)


Voldemort andava de um lado ao outro. Parecia entediado, e preocupado ao mesmo tempo. Tantas dúvidas e perguntas lhe passavam pela cabeça, mas também sentia uma remota falta do que fazer.

Cansado se sentou na sua poltrona, e mirou o teto, que, aliás, percebeu que estava rachando.

De repente, começou a ouvir vozes no corredor, e alguns passos. Sorriu ao constar que os “passos” que ouvia, pareciam ser de sapatos de salto. Ela chegara.

A porta da sala se abriu, iluminando o cômodo escuro. Por ela, entraram dois vultos. Um deles, caminhava rapidamente, o outro, parecia assustado, tanto que não se moveu. Ficou aguardando ao lado da porta.

-Boa noite, Bella. Por que tanta demora? – Voldemort perguntou.

Belatriz, abaixou o capuz, revelando seus cabelos negros e brilhantes, com os olhos da mesma cor. Um sorriso em seus lábios parecia ser motivo de novidade.

-Digamos que, a gigante custou a se calar... – ela falou, maliciosa.

-Entendo. E por que não se junta a nós? – Voldemort falou para o segundo vulto.

Este veio andando, um tanto desequilibrado até os outros dois. Os sapatos também faziam o mesmo som sinistro do que os de Bella. Ao se posicionar, próxima à morena, falou:

-Estou a-aqui não estou? E pronta para suas ordens...

-Maravilha. Ressentimentos pela expulsão, mas agora aos... – Voldemort tilintava os dedos. – negócios. Creio que Bella lhe contou por que lhe chamei?

-S-Sim... – o vulto olhou para a morena, que sorriu. – Mas não entendi por que quer matar eles... Os dois.

-Ah! Mas isso, bem... Ninguém sabe no momento. E não deverá saber tão cedo. Agora, me deixe contar o que você fará.

O vulto se aproximou, como se quisesse ouvir melhor.

-Vocês estudaram juntas.

-Sim, mas... Nós somos, rivais... – o vulto argumentou.

-Isso não é meu problema. Dê um jeito de se tornar amiga dela!

-MAS POR QUE ELA É TÃO IMPORTANTE? – o vulto gritou.

Bella estremeceu.

-Como é? Você está me questionando? – Voldemort se levantou, e apontou a varinha para o vulto.

-N-Não, Lord... Eu só...

-Crucio!!!!!!!!!!

O vulto gritou. O pavor se espalhou nos olhos de Bella, e Voldemort ria.

O capuz do vulto caiu, em meio as contorções do feitiço. Voldemort olhou para ela.

-Não quero danificar seu rostinho lindo... Mas é preciso que me escute.

A garota assentiu, tremendo, enquanto se levantava, com dor.

-Veja bem... Os “dois” alvos de nossa missão, são amigos dela... E se você se aproximar dela...

-Mas por que não pede a Bella?

Os lábios de Belatriz se crisparam.

-Por que, aquela idiota é amiga do...

-Traidor. – Voldemort a cortou. Bella, entendendo o sinal, ficou quieta. – E portanto, Bela não se relaciona a ele. É seu dever se aproximar dela.

A garota assentiu.

-Farei isso, Milorde... Farei, custe o que custar. Se tem uma coisa que odeio... É falhar. – a garota, com a luz refletindo apenas um lado de seu rosto, lhe dava um ar macabro.

Bela sorriu, e segurou-a o braço direito dela, estendendo a sua manga.

-Agora, você é uma de nós, e não tem como voltar atrás... – falou Voldemort, empunhando sua varinha...

-.-.-

(N/A: Uau! Temos uma nova comensal na parada! Hahaha.. fikem atentos para as pistas...
N/Sirius: Estou amando os beijos que mnhas fãs estão mandando... *voz sedutora* nm parem...
N/Sam: Sirius... Durma por favor... * Sam bate na cabeça de Sirius *
N/Sirius: Só se for com você...
N/Sam: COMO É????!!!
N/A: CHEGA!!! * gritos ao longe de Sam * Ai Merlim ... Daí-me forças.. Bjos povo.. Até a próxima..)


N/A: ah sim! ja ia m eskecendo:

Sakura Li : disculpa! haha.. fui bem cruel dessa ve, demorei msm! eh q mnha betha nm conseguia ler o cap, i nm posto nd sem tar bethado! + espero q vc tnha gostado!!! bjus, e nm c decepcione, cmg ok? bjinhus

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