O.U.P
O.U.P
“Quem ele pensa que é?! Como ele se atreveu a tentar me beijar?! Mas eu estava me sentido tão... Não, Lílian, é Tiago Potter! Aquele imbecil, idiota, que só sabe te tirar do sério!”
Lily estava andando sem rumo desde que acordou. Ela nunca havia imaginado que algum dia ele a deixaria confusa assim.
“Sabe por que esta pensando assim? É porque aquela idiota da Julie falou aquilo tudo sobre paixão e blábláblá, e te deixou confusa a respeito do que acha do Potter! Você pode ter qualquer um, Lily, qualquer UM! Não necessariamente Potter!”
Lily não estava controlando seus pés. Eles pareciam caminhar por conta própria. E nesse momento ela esta entrando na Floresta Negra, mas ela parecia não perceber.
“Se controla, Lily! Isso é tudo bobagem...”
-Está bem, milorde... Me certificarei. Não sei exatamente com, mas me certificarei.
A ruiva parou de escutar seus pensamentos por um segundo. Voltou a Terra. Ela percebeu que estava na floresta, mas isso não incomodava, mas sim a voz que ouvia.
“Milorde? Mas o que...?”
Ela rumou um pouco à frente, e encontrou alguém agachado em frente uma pedra, com vestes negras. Não dava para ver o rosto da pessoa. Vestia um capuz, mas, no entanto a voz era familiar.
-Excelente Severus... Excelente!- falou uma outra voz.
-O senhor gostaria que eu mandasse a entrar em contato com o você assim que ela descobrir?
“Severus…? Severus Snape. É aquele garoto que os meninos vivem enchendo... O que ele faz aqui no meio do dia?” (N/A: SPOILER! Hoje, o dia que estou escrevendo essa anotação é 25/09/07, portanto já acabei de ler a saga do HP. Mas, quando escrevi esse capítulo eu não fazia idéia que a Lily e o Snape se conheciam e tal... Bom, portanto na minha fic é como se ela não o conhecesse, sacou?)
-Não... Ela saberá me contatar.- falou a voz misteriosa novamente.
“Mas de quem é essa voz?! Com quem ele está falando?!”
-Está bem. Até logo, Lorde.
O garoto se levantou, revelando um pequeno caldeirão em cima da pedra.
-Snape! O que você está fazendo aqui?!
-Ei! Pontas!
Tiago tirou os olhos da fonte, assustado e se virou.
-O que você ‘tá fazendo?- perguntou Sirius.
-Nada. – ele sorriu, embaraçado.
-Sei...- Sirius cruzou os braços.
-Para de interrogar ele, Sirius. – falou uma terceira voz.
Os dois assustaram.
-Hahaha! Que é isso?
Tiago e Sirius respiraram aliviados, era só Samantha. Ela caminhou até eles, e olhou em volta.
-Como é bonito esse pátio! Devíamos passar mais tempo aqui.
-O que vocês estão fazendo aqui?!- perguntou Tiago se postando em frente à fonte, como se escondesse algo.
-Parece que alguém está escondendo alguma coisa, não acha, Sam?- perguntou Sirius marotamente.
A morena deu de ombros, e foi para o outro lado da fonte.
-Não sei... Epa! Você desejou alguma coisa, né Pontas?- ela apontou para o moreno.
-Hum...? AH! Você jogou uma moeda! – Sirius apontou-a.
Tiago corou. Os outros riram. Ele olhava para a moeda que afundara na fonte, e desejou não ter jogado-a.
-Não precisa se sentir mal, Pontas. – falou Sam enxugando uma lágrima de riso – Veja.
Sam colocou uma das mãos dentro do bolso de sua saia, e puxou uma moeda. Ela fechou os olhos, e a atirou na fonte.
-Pronto!
-É... Mas não sei o que você desejou, agora o Tiago...- Sirius riu.
-Ah, cala boca, Sirius! O que vocês estão fazendo aqui de qualquer jeito?!
-Ué? Não contou a ele, Six?
Tiago murmurou para o moreno:
-Six?
Sirius girou os olhos.
-Acho que esqueci... Estamos efetuando a OUP.
-OUP?- os outros dois perguntaram em coro.
-Operação União de Pombinhos.
-Ah cala boca, Almofadinhas.- ele fez um aceno para o amigo.- O que é
isso? – ele se virou para Sam.
-É sério! – Sirius resmungou.
-Vocês realmente sabem escolher apelidos bregas ein? Pontas,
Almofadinhas... Só faltava ter um Aluado ou sei lá...
Os dois trocaram olhares.
-Tem? – ela perguntou.
-Olha – cortou Sirius. – Nós marcamos de nos encontrar aqui para juntar a
Julie e o Remo.
-Legal! ‘To dentro! Qual é o plano?
-Vocês pegam a Ju e eu o Lupin.- Sam falou.
-Anh? – Tiago perguntou.
-OK. Anda, Tiago, eu te explico no caminho.
-No morro da Floresta Negra, ‘tá?- ela perguntou.
Sirius assentiu.
Os três correram.
-Sério, meu... Six?- Tiago perguntou rindo.
-Corre, veado. – falou o outro em resposta, seco.
-CERVO! (N/B VI-A-DO!)– Tiago gritou.
-Que seja...- Sirius fez um aceno, indiferente.
-Ah, Rabicho assim não dá! Já é a quinta vez que eu te explico!
-Mas eu sou devagar, Remo.
-Não, você é uma anta mesmo.
Os dois outros marotos estavam no salão comunal. Remo tinha resolvido
adiantar os deveres, e Pedro ficou com ele, já que Sirius ia sair com
Samantha, e Tiago tinha saído para procurar Lily. E Pedro odiava ter que ficar correndo, então preferiu se sentar e fazer as lições com o amigo.
-Na verdade eu sou um rato, Remo.
Lupin deu de ombros.
-Olha, é a ultima vez, ein?
O quadro da mulher gorda girou, e por ele entrou Sam.
Ela correu até os dois. Sam apoiou as mãos nos joelhos. Estava com a
respiração arfante.
-O que aconteceu, Sam???!!!- ele ajudou a garota a se levantar.
Ela respirou e tentou falar:
-Re... Remo... É a Julie...
-JULIE? O QUE TEM ELA?- ele gritou, soltando-a.
Pedro se jogou para ajudar Sam, que quase caiu ao ser deixada por Remo.
-D-desculpe. Mas o que aconteceu com ela, Sam? Ela está bem?- falou
voltando a ajuda-la.
-Venha comigo!- ela falou tão rápido que assustou os dois com a sua
melhora. – Q-quero dizer... Nós fomos atacadas por explovisins perto da floresta. Ela está ferida.
-Meu MERLIM! Me leve até ela, Sam.
-Vamos! Você vem, Pedro? – ela perguntou.
-Correr? Não, obrigado.
-Então vamos logo, Sam.
Remo saiu do salão comunal.
Julie estava entediada. Ela não ia bem em Herbologia, então se juntou a um grupo de estudos. Mas eles se reuniam sábados de manhã, e aquele estava tão maravilhoso, e ela ali, perdendo aquela bela manhã.
-Ein, Heingbester?
-Hum...?- ela acordou de um devaneio. – O que disse, Dale?
O garoto bufou.
-Eu perguntei, quais as propriedades do Sumagre Venenoso?!
-Ah... Sim.
Todos do grupo a olhavam.
-Bem...- ela riu sem graça, pondo uma mecha de cabelo, atrás da orelha.
-JULIE!- alguém gritou de longe.
“Salva pelo gongo!”- ela sorriu, se virando ao reconhecer a voz.
-Fala, Tiago.
Tiago e Sirius foram correndo até o pequeno grupo em que Julie estava.
-Oi, Julie.- falou Sirius.- Estávamos atrás de você.
-Anh... Dale... Vou ter que sair da reunião.- falou se levantando.
-Você que sabe. – ele resmungou.
Julie juntou os seus livros e foi andando com os marotos. Quando já estavam longe da vista do grupo, ela os abraçou.
-Amo vocês, meninos! Vocês me salvaram.
-Hahaha... Pois é né... – Sirius riu sem graça.
-É... Ju? – perguntou Tiago.
-Anh?- falou ainda enlaçando os dois pelo pescoço.
-O Remo, queria seu livro de Herbologia emprestado.
-Pra que? – ela perguntou, se desvencilhando deles, surpresa, mas feliz. –
Que doido! Não tem anotação nenhuma... Bem eu! Onde ele ‘tá?
-Naquele morro ali!- Sirius apontou.
-Anda logo, gente. – pediu Tiago recomeçando a correr.
-Qual é a pressa?! – ela gritou, sem se mover.
-Você vai ver... – falou Sirius baixinho, seguindo Tiago.
-O que você está fazendo aqui, Snape?!
-Você é suspeita em falar disso não é Lílian? O que você faz aqui?
-Eu perguntei primeiro, Snape.
-E eu em segundo, Evans...
Ela deu de ombros.
-Vamos fingir que isso nunca aconteceu? – ele perguntou.
-Por que? O que você está escondendo, Snape?!- ela cruzou os braços, sem
se mover.
-Não tem ninguém aqui, gente. – Julie olhava em volta.
-Caramba! Cadê a Sam?!- cochichou Tiago para o amigo.
-Não sei...
-JULIE!- ouviu-se Lupin gritando.
-Pronto.- falaram os dois, rindo.
Julie olhou para os dois, e depois se virou para frente. Remo vinha correndo
em sua direção, e logo a abraçou, um abraço tão apertado e preciso. Os dois marotos arregalaram os olhos. Nunca tinham visto o loiro agir de tal forma.
Sam chegou pouco depois de Remo, e se juntou aos outros dois marotos.
-O que você falou?- Sirius cochichou.
-Que ela ‘tava a beira da morte.
-Você exagerou.- riu Tiago.
-Mas funcionou, não?- falou apontando para os dois, discretamente.
-Vamos sair daqui.- falou Sirius. – Deixar eles sozinhos.
Tiago e Sam assentiram.
Os três se afastaram, mas ainda queriam ver o que aconteceria entre os
dois, portanto, eles ficaram atrás de algumas árvores no ínicio da floresta.
Lupin a segurava, ou melhor, apertava próximo a si. Ele a enlaçava pela cintura.
-Remo? Remo...?- Julie estava sem ar.
-Ah... Desculpe! Você está bem?!- falou soltando-a depressa.
-Aham... – ela falou desconfiada. – Tome.
Ela esticou o braço com o livro de Herbologia.
-O que é isso?
-Meu livro...?- ela perguntou como se ele fosse um demente.
-Mas eu não o quero... – ele parou de falar. – Aqueles três...- Remo se virou
para encara-los.
-Hum?- Julie perguntou, sem entender nada.
-Eles armaram pra cima da gente não percebeu? A Sam me disse que você
tinha sido atacada por explovisins... O que disseram ‘pra você?
- Tiago e Sirius falaram que você queria meu livro...
Os dois riram sem graça.
-Mas então... Você não estava na sua reunião de estudos? – ele perguntou.
-Bem... O que posso dizer? – ela perguntou rindo. - Fui salva.
-É...- ele murmurou.
Os dois estavam encabulados.
Remo estudava seus sapatos. Julie procurava alguma coisa para dizer, mas
não foi preciso.
-Eu... – ele começou. – Eu fiquei com muito medo, sabe?
-Por que, Remo? – ela perguntou carinhosa, fazendo o garoto estremecer.
-De te perder...
-Você nunca vai me perder Remo...
Ele levantou o olhar e encarou a loira.
-Julie... Eu... Eu não sei como te dizer...
-O quê? – ela perguntou esperançosa.
-Que... Que estou...- ele colocou as mãos no bolso.
-Que está?- ela falou sorrindo.
Ele suspirou, e tirou as mãos dos bolsos.
-Eu estou completamente... Bem... Apaixonado por você.
Os olhos dela marejaram em lágrimas.
-Julie?! O que foi?- ele enxugou um lágrima que escorreu pelo rosto da garota.
-Ah, Remo!- ela lançou os braços no pescoço do maroto. Lágrimas saltaram para todos os lados.(N/B Cartoon Network) (N/A Marcela, como você é insensível)
-Eu também te amo!!! Muito, muito, muito... – ela o abraçava apertado.
Eles riram, quando saíram do abraço, para que seus lábios se encontrassem,
ouviram um grito.
-O que foi isso?! – Julie perguntou assustada, se soltando do “namorado”.
-Veio da floresta! Venha. – Lupin segurou a mão de Julie, e eles foram ao
encontro dos amigos.
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