Voldemort
-Com licensa profa. ,posso entrar? –ele disse inseguro.
-Claro. –ela disse. –Coma um biscoito –ele assim o fez- Como você está, Potter? Despois dos ultimos acontecimentos?
-Bem, eu acho. –ele disse um tanto quanto encomodado com a invasão de privacidade.
-Tenho uma coisa muito séria a lhe falar. Agora que todos sabem da existência verdadeira daquele-que-não-deve-ser-nomeado, só Deus sabe o que esse homem, ou melhor, essa criatura vai tentar. E a segurança que está cuidando do Sr. É muito grande, e gostaria de pedir para você tentar ser o mais discreto possível nessa escola, pois não sabemos em quem confiar. O mínimo de brigas que o Sr. Puder entrar com Sr. Malfoy será bem vinda! E eu soube de coisas não muito boas sobre Voldemort, parace que ele voltou a aterrprizar... os tempo voltaram a ser como eram antes de você nascer. –A vice diretora declarou com os olhos úmidos.
-Entendo. O que ele tem feito?
-Aterrorizando trouxas, bruxos.... já houveram 5 mortes.
-Há como eu ajudar?
-Não, por favor Potter. Já temos muitas preocupações e pôr você em risco é a única coisa que faríamos.
-Entendo. –houve um minuto de silêncio- E profa. ,posso lhe perguntar uma coisa?
-Sim, Potter.
-Qual é essa profecia que todos têm falado?
-Não dê ouvido, -disse a vice diretoa nervosa, deixando cair a sua varinha- Nada de mais. E agora pode ir.
O menino saiu chateado da sala. Já era hora do jantar,mas ele estava sem fome. Foi para seu dormitório pensar. Ele tinha tanto ódio de Voldemort, que havia momentos como esse ,seu sangue fervia. Sentia vontade de mata-lo, de faze-lo sofrer, assim como ele havia feito com seus pais e seus padrinhos! Sentiu os olhos encherem d´água, mas se segurou. E agora essa profecia... ele estava cansado desta vida. Socou fortemente o travesseiro, mas sua atenção se voltou à um ruído. Parecia alguém chorando. Saiu do dormitório e ouviu o choro aumentar. Quem será que era? Desceu a escada vagarosamente e encontrou Gina sentada lá em baixo, com o rosto entre as mãos. Parecia estar tentando segurar o choro sem sucesso.
-Gina? –ele se espantou.
-Hã! –ela sugou o ar rapidamente no susto.
-Harry! –enxugou os olhos, mas ainda caíam lágrimas. –O que você está fazendo aqui?!?! Vo.. voce... nan...não tinha que estar jantando??
-Acalme-se. Mas eu estava sem fome.
-Eu também.
-O que houve? –ele perguntou.
-Nada...
-Se você não quiser falar... –ele começou.
-Ou melhor... sabe, é que eu gosto de alguém e esse alguém não está nem aí, nem percebe.
-Ah... e quem é? Eu posso ajudar?
-Você realmente não entende. –ela disse raivosa ,saindo.
Harry olhou sem entender. E ficou com mais raiva ainda!! Agora mesmo que ele não ia tentar ajudar... garota idiota. Voltou para o dormitório cuspindo fogo. Fez o dever de casa e adormeceu quando as pessoas começaram a entrar no local.
Mais uma vez, mais uma vez... ninguém nunca aprende, bruxos e trouxas idiotas... mato e matarei hahahaha.
-O que fez dessa vez milord?
-Tenho duas suspeitas, pegarei então as duas numa só tacada. Que diferença fará se uma a errada morrer, uma das duas é a certa. Meu plano é muito difícil que descubram... bruxos sempre pensam pequeno... por isso alguém como eu os domina facilmente. Agora as coisas vão ser como eu quero....
Olhou para as próprias mãos finas e longas... logo depois sentou-se novamente, pegando um papel.
-Eu preciso do resto da profecia Rabicho... eu preciso.
No papel estava escrito:
Profecia de Kandahar
Tempos e tempestades
Ventos e vendavais
Se unirão num só circulo
Sob a luz
Sob a dor
Sob o amor
Dois corações
E parava. Esta era a profecia!! Esta, Harry se sobressautou, mas não foi só ele, havia alguém do seu lado, uma menina. De cabelo a preto... a mesma que havia aparecido em seu ultimo sonho... mas seu cabelo ia se avermelhando como fogo de repente, e olhava para ele com seus grandes olhos azuis.
-Corra! Corra Harry!! Ainda dá tempo.
Quando harry olhou novamente para o outro lado, era ele! Voldemort olhando diretamente em seus olhos... fazendo sua cicatriz arder... pegar fogo.
-CORRA! –ela gritou chorando ,quando ele correu... corria mais do que podia, corria desesperado, quando ouviu os gritos da menina que com certeza fora pega. Ele chorava também.
-Acalme-se Harry, eu estou aqui. –era Sirius. O abraçou fortemente enquando o menino chorava mais ainda. –Não precisa ter medo, ainda estou aqui.
Harry sentou-se rapidamente na cama, muito suado. Seu estômago parecia afundar e seu coração queria sair pela garganta. Ouviu um grito, mas ainda não estava em si.
-Harry? –Era Rony acompanhado de todos os meninos do dormitório que faziam um circulo em volta do menino. –O que houve!?!? Você gritava muito.
Ele percebeu que tinham lágrimas escorrendo de seus olhos, e as enxugou rapidamente.
-Pe... pesadelo.
-Você está se sentindo bem?
-Sim...- ele disse se levantando, pegando seu robbye e saindo do dormitório. Não sabia aonde ia, mas ali ele não ficaria. Saiu andando mais rápido do que se estivesse correndo. Mil pensamentos em sua cabeça... ele nunca teve um sonho que significasse tanto. Correu para o jardim, foi até o outro lado das arquibancadas do campo de quadribol e se sentou debaixo de uma árvore, o mais longe possível do castelo. Sirius aparecera! O que será que ele quis dizer? E voldemort estava falando de duas garotas! Quem? E aquela profecia... devia dizer algo sobre ele. Mas o que aquilo tinha a ver com o garoto? Era alguém que ele gostava, com certeza. Seria Cho? Só podia ser. Vai ver que era ela em seus sonhos! Então eles tinham futuro. Enquanto ele pensava, seu coração se alvoroçava à cada conclusão que chagava. Quando viu, já estava amanhecendo e ele tinha que tomar seu café da manhã. Não queria falar com ninguém, mas ROn correu e sentou ao seu lado.
-Harry, precisamos conversar.
-O que?
-Bem, o que está acontecendo. Você está tão distante... não tem falado conosco direito... tem estado quieto...
-Eu tô numa fase muito ruim, esperava que vocês entendessem. Mas eu já conversei com Mione.
-Olha aí... você está grosso! A gente entende. Ou melhor... eu entendo, mas sinto falta de você. Você é meu melhor amigo;
-Ah, não parece. Aliás, você e a Mione estão muito bem juntos.
-Ahh, então é isso... eu imaginava. Nós ainda gostamos muito de você, é que estamos namorando, mas em nenhum momento quisemos deixá-lo de lado, e achamos que você estava se dando bem com Gina.
-Eu não, ela é estranha... muito complicada.
-Bom, depois você entende isso. Mas o que está acontecendo, soube que você teve um pesadÊlo.
Harry contou tudo e Ron compreendeu totalmente, quando no meio da conversa, houve um grito.
Harry olhou rapidamente e começou uma grande correria. Feitiços pairavam no ar e Dumbledore veio correndo. Era um homem de capa preta, correndo... em direção à Harry! Na hora o garoto tornou a correr, gritando:
-Impedimenta- Quando o homem tentava o atacar... mas ele estava cada vez amis perto e o garoto corria mais ainda puxando Ron, era um comensal. Mas quando olhou novamente, viu que alguém havia sido pego. Cho! Largou Ron e correu em direção à Cho. Mas Dumbledore o empediu.
-Deixe comigo. –ele disse.
Dumbledore murmurou algumas coisas, e um raio amarelo ovo saiu de sua varinha, batendo no homem, e o fazendo desmaiar. Cho saiu chorando em direção À Harry e o abraçou, despencando em seu colo.
-Potter, leve a Srta. Cho para a madame Ponfrey.
Enquanto isso...
Mione ia correndo do outro lado do salão. Ela estava entrando quando tudo começou a acontecer. Trombou de cara com alguém e viu que esse alguém era Draco, que estava sorrindo. Com certeza ele tinha a ver com isso!
-Olá Granger, dormiu bem?
-Te interessa?
-Mais do que você pensa.
-Vai andar, malfoy!
-Não , você quer andar.
-Ah, não me enche!
-Não mesmo... você está tão magrinha... aliás se me permite dizer... poxa, que coxa!
Mione que estava caída nochão e sua saia havia levantado um pouco, mostrando sua perna. A garota saiu bravejando e xingando, muito irritada... e Malfoy apenas riu. “Sangue sujo.... iferior... mas até que não está das piores” Pensava o sonserino.
Harry correu com a menina semi desmaiada nos braços para a enfermaria, quando reparou que ela tinha algo no pescoço. Era uma serpente verde de ferro! Grudada, o sangue da menina escorria livremente. Foi com certeza o començal! Harry assustado apontou a varinha e murmurou:
-Waddiwasi! –E a serpente voou, caindo no chão e se movendo rapidamente, como uma lumbriga –Petrificus Tottalus.
Ele lançou, petrificando a pequena cobra e colocando em seu bolso. Correu para a enfermaria quando viu que Cho estava começando a ficar gelada, mas esbarrou com Gina no caminho.
-O que houve? Que gritaria foi essa? –ela perguntou assustada, tentando disfarçar o fato de Harry estar carregando Cho.
-Vem comigo que eu te conto. –disse o garoto correndo.
Ela foi acompanhando ele.
- O que houve com Chang?!
-Ela foi atacada por um comensal, aliás, um comensal entrou aqui.
-Meu Deus! –disse a menina espantada.
Chegaram na enfermaria e Harry correu para Madame Ponfrey.
-Ela foi atacada por um comensal! Isso estava cravado em seu pencoço. –ele disse agitado, mostrando a pequena cobra petrificada.
-Santo Merlim!! –madame Ponfrey exclamou. –chamem Dumbledore agora!
Harry e Gina foram correndo.
-Me diga direito! –disse a menina ofegante e correndo. –O que aconteceu?
-Cho foi atacada!! Um comensal entrou aqui e correu atrás de mim, eu me defendi e protegi Ron, mas quando ele viu que não iria me alcançar pegou Cho. Dumbledore o espantou, mas Cho estava com aquilo em seu pescoço.
-Credu! Então Tom voltou de vez. –ela disse pensativa, parando de correr.
-Vamos! –ele disse irritado, a puxando e a garota voltou a correr. Foram até o escritório de Dumbledore, e ao darem o aviso o Diretor, Snape, Mc. Gonagal e Ana Carolina correram em direção à enfermaria e ordenaram que voltassem ao dormiório.
-Eu não quero voltar.- Harry disse à Gina- Quero ver como Cho está.
Gina parou e olhou nos olhos dele.
-É importante para você? –ela perguntou, mas sem falar. Novamente aquele contato por pensamento.
-É. –ele respondeu sem entender.
-Pegue sua capa e vamos- ela disse decidida.
-Sério? –ele perguntou sorrindo.
-Mais do que nunca. Vamos, antes que eu me arrependa.
E os dois correram o máximo que podiam para o dormitório, as pessoas da sala comunal tentaram falar com os dois, mas eles não deram atenção. Gina foi com ele ao dormitório, pegaram a capa e sem dar atenção à Mione e Rony que agora eram monitores, saíram. Harry se cobriu e a cobriu com a capa, que parecia estar mais apertada, agora que haviam crescido. Os dois andavam rapido e ofegantemente, enquanto Gina resmungava “O que eu tô fazendo?!”
-Se formos pegos, eu assumo a culpa –ele disse.
-Obrigada, mas não. Eu também esrou nessa.
-Obrigada por fazer isso por mim. –ele disse olhando finalmente para ela.
“Como ele era lindo!” –ela pensou-“Aqueles olhos verdes, aquela boca.... que ela nunca iria beijar. E naquele momento, ali perto dele, beijá-lo era o que ela mais queria. E ele estava quente e vermelho... pois havia corrido... perfeito “
-Gina?
-hum, desculpe. Tudo bem.... –ela disse olhando para frente novamente.
Harry apenas riu.
-Você é engraçada.
-Eu não acho. E olha para frente.
-Mas é sério. Você é muito legal.
-Tudo bem... –ela disse se controlando- Você também.
Continuaram andando apressadamente e descer as escadas foi a parte mais difícil. Eles estavam tão perto um do outro.... Harry realmente não sabia por que, mas está ali com Gina, assim, perto, era bom.... confortante. Quando se aproximaram da enfermaria andavam mais devagar. Já enxergavam as sombras, chegaram mais perto e puderam ver Dumbledore falando e envolta dele Madade Ponfrey, Ana Carolina, Snape, Mc.Gonagal.
-Tentaram a infeccionar então. –disse Ana analizando a cobra cristalizada- Quem tirou isso dela?
-Potter. –disse Madame Ponfrey.
-Como eu havia pensando. –disse Dumbledore. –Potter é muito maduro, ele sabe o que fazer. Se ele não tivesse tirado, Ms. Chang estaria morta neste momento.
Harry olhou assustado.
-Mas por que tentaram matá-la? –perguntou Ponfrey.
-Por causa da profecia. Mas ninguém tem certeza que é ela. Temos 4 opções. –disse Ana.
-Quem são?
-Lilá Brown, Parvattie Patil, Cho Chang e Virgínia Wesley. –disse Minerva.
Gina solttou um suspiro alto de susto, quase um grito, e Harry tapou a boca da menina na hora. Ela ,por sua vez, o puxou para fora do lugar até o jardim, quando pôde sair de baixo da capa.
-O que é?! –ele disse irritado.
-Você não ouviu?!?! –disse ela muito assustada andando rápidamente. –Pode ser eu a garota da profecia.
-O que a profecia diz?
-Eu não sei, mas eu sei que Voldemort vai querer matá-la.
-Mas não tem nada certo... quer dizer, eles acham que pode ser a Cho.
-Você não entende Harry!? –ela disse tremendo e eficando esbranquissada- Voldemort é muito inteligente. Ele pode querer matar todas as suspeitas... ou estar despistando as atenções para a Chang, ou até mesmo já saber quem é. O fato de eu ser uma suspeita já é o suficiente para ele me martar!
Harry não tinha pensado dessa forma. Olhou sem saber o que falar para ela. Mas de repente a garota ameaçou cair, ele a segurou e a levou até um banco próximo.
-Por que vocÊs garotas desmaiam tão facilmente?! –ele disse rindo. –Gina... isso é difícil. Mas... eu estou aqui... para te proteger. –daonde saiu isso Harry nunca saberia, mas a menina o olhou ternamente e deitou sobre seu peito, como uma criança assustada. Harry MUITO sem jeito a abraçou.
Ficaram ali conversando durante um bom tempo, e Harry contou seu sonho para ela. Confiava em Gina. Ela não ficou muito impressionada. Voltaram novamente de baixo da capa. Harry abraçava a menina, caso ela ameaçasse cair novamente. Quando estava na hora do almoço, voltaram para o castelo. Rony e Mione já estavam muito preocupados.
-harry!! Você sumiu de repente! –Mione disse zangada.
-e você sumiu Gina!
-Estávamos conversando. –Gina disse antes que Harry falasse alguma coisa.
-Bom, pelo menos com alguém aqui você conversa ,neh Harry?! –disse Rony.
-Pois é, que bom que é comigo., -Gina disse fazendo harry rir.
-Fiquem de complô, vai! –disse Rony metendo uma grande colherada e purê na boca.
-0 Mô, o que eu te falei sobre grandes colheradas?
Gina se virou para Harry e emitou Mione com uma voz ranzinza
-Mô, o que eu já te falei sobre grandes colhedaradas?!
-Hum, desculpa amor da minha vida. –Harry imitou divertido Rony fazendo uma voz extremamente lesada. Mas só o fato de Harry ter brincado assim, o coração de Gina disparou. Quem dera...
-sem graça. –Mione disse rindo.
E eles se prepararam para as aulas da tarde, que não iriam deixar de acontecer.
Logo após as aulas Harry foi para a sala comunal, onde encontrou Gina.
-Oi. –ele disse sentando-se ao lado dela- Está melhor?
-Estou. Mas obrigada por perguntar. Er... quando eu disse você é legal, meio mal educada, eu errei, Harry. Quis dizer que você é incrível. –ela disse sorrindo. –Obrigada por tudo. Tudo mesmo- Ela acabou e deu um forte e confortável abraço no garoto, que no início se assustou, mas depois retribuiu. Era estranho... era tão bom abraçar Gina. A menina tinha um gostoso cheiro de Jasmim. Logo depois ela olhou nos olhos dele e deu-lhe um beijo no rosto. Harry apenas sorriu, meio sem graça, enquanto observou calmamente, e abobalhado, a garota sair balançando seu ruivo cabelo. O que estava acontecendo afinal? Enquanto isso, Rony e Mione correram para a sala precisa, onde encontraram um magnífico jantar à sua espera.
-Eu que preparei. –Rony disse a beijando no pescoço, causando-lhe arrepios.
-Não acredito, Ron. –disse Mione o beijando. –Você é perfeito.
Eles comeram e logo depois Ron sentou-se ao lado da garota a beijando profundamente. E ali passaram muito bem o resto da noite, tendo um ao outro.
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