A desventura de Malfoy (totalm



-Bom Dia... espero que suas férias tenham sido longas o suficiente para realizarem seus relatórios sobre a poção do unicórnio.
Houve um pequeno ruído de lamúrios, de alguns que aparentemente esqueceram.
-Valerá como teste único. –o lamúrio aumentou. Gráças a Deus Harry tinha feito o seu e Snape não pareceu muito contente com isso.- Agora juntem-se em duplas para realizar a tarefa de hoje.
-Harry, vem fazer comigo. –Era Neville o chamando.
-Tudo bem,. Mas deixa eu preparar. –disse ele divertido, fazendo Neville rir.
Hary teve que preparar a poção inteira aos olhos de Snape que não parava de mirar, com a intenção de criticar. Mas foi uma das primeiras vezes que dera certo sua poção.
-Harry, você conseguiu!! –disse Rony.
-Ahã, e você também! –disse ele olhando para a poção do amigo que estava azul turqueza, assim como a dele.
-Não, a Hermione conseguiu. –ele disse ruborizando enquanto Mione piscava para ele.
Harry revirou os olhos e voltou-se novamente para a sua poção.
-Coloquem uma amostra nos tubos que estão à suas mesas e me tragam para que eu possa dar a nota, vocês estão liberados. –Snape disse de mal humor. Não conseguira desmoralizar Harry hoje.
O menino saiu muito feliz da aula, e apressou-se para a estufa número 7, eles teriam aula de herbologia.
Sentou entre Mione e Rony, contra a sua vontade. E só para estragar mais o dia, essa aula era junto com a sonserina e não foi legal para Harry rever Draco. O menino estava bem mais crescido, mas continuava com as implicâncias de criança.
-Bom dia! –disse profa. Sprout. –Vocês já estão no sexto ano agora e já podem aprender coisas mais perigosas –Harry viu Neville estremecer- Vamos trabalhar com as borbotúreas.
Ela tirou de debaixo da bancada um grande frasco com... Harry não sabia exatamente o que era aquilo. Parecia uma borboleta grande de mais (do tamanho de seu ante-braço) verde e cheia de espinhos marrons em suas asas. O pequeno rosto preto de inseto não a deixava bonita.
-Ill, -disse Mione com nojo.
-Alguém pode me dizer a ultilidade da borbotúrea? –perguntou a professora.
Como sempre ninguém mais, ninguém menos que Hermione levantou a mão.
-Fale.
-Ela solta um muco estomacal que é “milagroso”, como muitos bruxos dizem. Quando uma pessoa está em coma ou entre a vida e a morte, ao tomar esse muco , o que quer que seja seu grave problema, ela revive.
-Muito bem. Então é um dos mais raros e milagrosos animais, mas se não for usado certamente pode causar a morte até de uma pessoa sã. Alguém pode me dizer por que.
Novamente levantou a mão... Rony?!?! Como assim? Todos olharam de boca aberta.
-Sim sr. Weasley?
-Devemos fazer uma abertura na garganta exatamente na altura de sua glote e colocar alguns pingos de sangue ,ou seu ou de qualquer outra pessoa, menos o do doente, para o remédio fermentar. Caso bebamos ou coloquemos sem o sangue de outra pessoa, certamente o muco da borbotúrea causa a morte.
Todos espantados bateram até palmas. Hermione olhava orgulhosamente para ele. “O que mione havia feito com Rony??”- Harry pensou desesperado. Agora além de complô, ainda tinha isso?? Ele desistiu.
-Muito bem Ronald! –disse Sprout. – Dez pontos para Griffinória! Agora cada um de vocês receberam uma borbotúrea. Para não matá-las terão que as fazer vomitar. Como? As fazendo comer muito bambu, que é sua comida predileta. Cada um também receberá um rato entre a vida e a morte que deverão salvar. Abram seus livros na página 7 e encontraram o mapa do corpo do rato. E antes de mais nada, vão ficar circulando dois alunos do 5º. Ano que se destacaram em Herbologia para ajudá-los.
E nesse momento entraram na estufa Luna Lovegood e Gina. Harry olhou surpreso.
-Espero que vocês as obedeçam, e meninas... qualquer coisa me chamem.
Luna Começou com os alunos da griffinória e Gina com os da sonserina. Harry pegou sua bobotúrea e começou a tentar fazer o animal comer, quase enfiando o bambu em sua goela. O bicho começou a comer e ele ficou olhando em volta, quando Luna chegou até ele.
-Tah tudo bem Harry? –ela perguntou.
-Tá, e você?
-Tô falando da sua bobotúrea.
-Ah sim! Está bem também. –Mas o garoto parou de prestar atenção em Luna nesse momento, estava havendo algo ali do lado. Tinha que ser com Malfoy... e .. Gina??
-Garota, não me venha dizer como se faz isso! –rosnou Malfoy.
-Não estou dizendo, só estou dando dicas.
-Então recolha-se à sua insignificância, sua Weasley.
-Se você que não quer ouvir, então que se exploda! –disse Gina perdendo a paciência.
-O que você disse?? Está tentando me encarar Weasley? Se enxergue!
-Malfoy, me deixe passar –ela disse nervosa enquanto ele empedia sua passagem propositalmente com o corpo contra o seu. E parecia que Malfoy estava gostando de ficar assim perto de Gina, pelo seu sorriso maroto. A menina havia crescido... eles sabiam disso.
-Não é melhor do que eu? Tente! –ele disse trombando nela.
-Malfoy, por que não se mete comigo e deixa a Gina em paz? –Harry entrou na conversa rancorosamente.
-Veja Virgínia, você tem um namorado. –Draco zombou.
-E mesmo se fosse- começou Harry –o que você tem a ver?? Aliás, VOCÊ é que precisa arranjar uma namorada Draco.
-O que você quis dizer com isso Potter? –Draco perguntou.
-Só acho que você está muito criança para arranjar uma namorada. Talvez se você começasse a cuidar da sua vidinha medíocre se alguém te quisesse. –Rosnou Harry. À essa altura todas as pessoas já tinham suas atenções voltadas para os três, menos a professora que parecia cochilar.
-Você não sabe de nada Potter, e quem é você para falar? Teve um caso com a Chang, mas ficou com medo. O que é você? Você gosta de homens por acaso?
Harry ferveu, e sua cicatriz começou a doer.
-Repete isso!! –ele disse indo até Malfoy e o mais raivoso possível.
-O que está havendo? –perguntou Hermione se metendo.
-E você não se meta ,sangue sujo! –disse Malfoy causando o espanto da turma.
-Você só pode estar a fim de apanhar! –disse Rony entrando também. Quando tudo aconteceu muito rápido. Harry meteu um soco bem dado na cara de Malfoy, Gina gritou, Mione tentou segurar Rony, mas sem conseguir, o menino entrou no redemoinho de socos no chão, onde Cabbre e Goyle entraram também. Era soco para todos os lados, mas Malfoy reparou que estava ficando em desvantagem, pois Dino e Nevile, entraram na briga. Num gesto rápido deu uma gravata em gina e ameaçou colocar o muco da borbotúrea na boca da garota que soltou um grito estridente.
-O que está acontecendo aqui?? –disse a professora acordando e se espantando com a cena.
Draco largou Gina imediatamente e ficou com aquela cara de sonso como se não estivesse fazendo nada.
-Os dois! Mr. Malfoy e Ms. Weasley. Para a sala de Mc.Gonagal! Agora!
Os dois nem pensaram em desobedecer e foram.
-profa, posso ir também? –harry perguntou ansioso com a esperança de conseguir ser testemunha.
-Não Potter! E preste antenção em sua borbotúrea –disse Sprout impaciente com o menino e reparando que sua borbotúrea parára de comer.
Harry olhou para o animal desanimadamente. E Mione veio rápidamente em sua direção.
-Já cuidei de Rony. Harry! Seu olho está roxo!!! E tem sangue escorrendo de sua boca. Profa. Posso levar Harry para a enfermaria?
-Claro Ms. Granger.
E ela saiu com Harry em direção ao castelo, mas eles não foram para o castelo e sim para as arquibancadas. No esconderijo que havia embaixo dela.
-Deixa que eu cuido de você. –Ela disse sorrindo e conjurando ataduras para os punhos do menino que estavam cortados devido aos socos que ele havia dado. –O que foi isso Harry?
-Eu queria um motivo para bater em Malfoy há muito tempo.
-Mas foi por causa de Gina. Não foi?
-Foi ué. –ele olhou alguns momentos para Mione- Por que está me olhando assim? Já a salvei da Câmara também, e isso não quer dizer nada.
-Não te olhei por causa disso ,calma! É que você se tornou um garoto tão bonito, por que não arranja alguém?
-O que você quis dizer com isso ,Mione? –ele perguntou ruborizando.
-Sabia que eu já gostei de você , Harry? Por pouco tempo, é claro, mas já. E a capacidade que você tem de ser cego para essas coisas é incrível.
Ele riu.
-Por que você nunca me contou, Mione´? –ele perguntou, enquanto ela limpava o sangue de sua sombrancelha.
-Nunca foi nada forte. Forte é o que eu sinto pelo Ron.
-Você... ama ele?
-Não, mas acho que está muito perto disso. Sem ele ,agora, eu não viveria. Sabe... quando ele está perto de mim... tudo é tão lindo.
-Será que algum dia vou ficar assim?
-Se meus planos derem certo, com certeza!
-O que você quis dizer ? –ele disse entrigado.
-Ahhh, deixa pra lah. –ela o olhou por alguns segundos e o abraçou fortemente.- Que saudades eu estava de você –ela disse- Você está aqui, mas ao mesmo tempo está tão ausente.
Harry retribuiu o abraço a abraçando fortemente. Também estava com muitas saudades dela,
-Mione... desejo Toda a felicidade do mundo para vocês. Desculpe se eu ando meio ausênte... mas não me esqueci de vocês.
-Mas aquele Malfoy.... ah, ele sim, vai me pagar bonitinho. Ou eu não me chamo Hermione Granger.
Enquando isso, na sala da vice-diretora....
-O que aconteceu? E eu quero a verdade.
-Foi que... –começou Draco sendo interrompido.
-Primeiro as damas. –disse Mc. Gonagal- Conte-me Virgínia.
-Foi o seguinte. Eu estava ajudando os grupos de herbologia do 6º. Ano, pois me destaquei de mais no meu ano. E Malfoy não aceitou minha sugestão, fazendo grosseria e dizendo que eu não mandava nele. Daí o Harry ouviu e foi me defender ,só que Draco o insultou muito, fazendo Harry quase perder a cabeça, quando hermione foi ajudar e Malfoy xingou ela de... de... sangue sujo! –Minerva levou a mão trêmula À boca.
-Sr. Malfoy! Você realmente fez isso?! –perguntou a vice diretora espantada.
-Sim, mas...
-Não interessa. Pegará 2 meses de detenção e será enviada imediatamente uma carta para seus pais! E pode se retirar. Quanto a você ,Srta. Weasley se Sr. Malfoy mexer com a srta. de novo me avise. E me faça um favor. Diga ao Sr. Potter que eu gostaria de vÊ-lo.
-Ok, obrigada profa. –ela disse educadamente enquanto ia saindo. Encontrou o 6º. Ano saindo das estufa. Passou rapidamente por eles e ao passar por Harry (que já havia saído de lá com Mione) deu o recado
-Você não precisava ter feito aquilo. Obrigada. –ela disse olhando e sorrindo. Harry olhou nos olhos dela, e sem dizer nada ela sabia que aqilo era um “de nada”, isso foi estranho. Por um momento eles se comunicaram.
. O garoto ia falar alguma coisa a mais ,mas ela não deu ouvidos e continuou andando até a cabana de Hagrid, sabe-se lá por que.
Harry sem entender pensou que iria à sala de Minerva no final das aulas.

Assim que bateu o sinal do término da última aula, chegou uma coruja à mesa da griffinória, para Mione. A garota abriu um largo sorriso quando leu.
-O que é? –perguntou harry.
-Malfoy tem detenção hoje. E sabe quem vai aplicar? Eu!
-Mione, se aquele idiota encostar um dedo em você....
-Ron –ela o interrompeu- Eu sei me cuidar.
E deixando um Ron boquiaberto ela saiu. Seria na torre de astronomia. Ele teria que ajustar as lunetas, limpar o terraço e arrancar escretas que as corujas haviam deixado lá. Mione ia ter sua vingança. Quando ela chegou na torre (um tanto quanto ofegante), o loiro já estava lá com uma cara de poucos amigos.
-O que você está fazendo aqui, Granger?
-Vim inspecionar seu serviço.
-Quem mandou? Vá logo embora.
-Dumbledore mandou! Agora comece a ajustar as lunetas.
Ele ,parecendo que ia atacá-la, começou a limpar as lunetas.
-Eu vou conferir tudo depois.
-Ora, cala essa boca!
-Menos 5 pontos para a Sonserina. Vai continuar a me ofender?
Ele bufou quieto e continuou à ajustar. No que parecia meia hora (a meia hora amis prazerosa da vida de Mione) ele acabou.
-Agora, tem que limpar o terraço. Naquela casinha ali estão os materiais.
Ele, mais vermelho ainda, foi até a casinha. Mas não voltou trazendo material de limpeza.
-Malfoy, largue isso! –Mione advertiu à estaca do tamanho de uma vassoura na mão dele.
-Vou fazer você se arrepender, sangue sujo!
Ela segurou a estaca e puxou, mas ele não estava disposto à largar. Ficaram num cado de guerra, quando ele puxou fortemnte, caindo e trazendo Hermione para cima de si. Ele a segurou com a estaca.
-Malfoy, me largue!
-Sabia que você não está de todo mal, Granger? –ele disse supreso passando a mão nas costas da garota. Ela lhe deu um tapa forte na cara.
-MENOS 20 PONTOS PARA A SONSERINA.
Ela se levantou bruscamente.
-Que é isso, garota? Ficou maluca? Não posso nem fazer comentários?! –ele disse massageando o rosto.
-Não, não pode.
E ela saiu do lugar, deixando Draco rindo da situação.
-Sangue sujo idiota!
Harry estava indo em direção ao escritório de Mc. Gonagal.
Bateu levemente na porta.
-Entre.

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