A infelicidade pode passar

O almoço foi ótimo e de noite os gêmeos weasley finalmente chegaram em casa depois de um dia de trabalho. Cumprimentaram Harry e foram direto para seus quartos. Harry estava ajudando senhora Weasley com o jantar, enquanto Rony, Gina e o Sr. Weasley estavam na sala numa conversa séria sobre Voldemort. Harry estava louco para saber sobre a Ordem da Fenix, Dumbledore e ,é claro, Voldemort. Assim que tirou os cookies do forno, foi liberado para ir para a sala. Gina estava deitada no colo do irmão, enquanto escutava atentamente às palavras do pai.

-Então –dizia o senhor Weasley- A situação, por mais que pareça melhor, também tem suas gravidades. Pelo menos Todos estamos bem mais alertas e protegidos. Ah, Harry, chegou na hora certa. Sente-se.

-Gina, levanta pra ele sentar. –disse Rony.

-Ah, foi mal Harry –disse ela sentando normalmente, saindo do colo do irmão.

-Obrigada. –disse ele sentando enfim.

-Pode fazer suas perguntas Harry –disse Sr. Weasley divertido.

-Onde está Voldemort? E ele soube da morte de Sirius? –perguntou com um nó na garganta ao falar isso.

-Ele fugiu para a Escócia, achamos, mas sim, ele já sabe da morte de Sirius e ... bem, você entende o quanto ele deve estar feliz.

Harry sentiu suas buchechas ruborizarem de raiva. Gina olhou um pouco assustada para o menino.

-E como vai a.... Ordem da Fênix? Quer dizer... ela continua existindo não?

-Com certeza continua. E agora tem muito mais membros. Aliás, vamos para lá em uma semana. Só tem um problema.

-Malfoy- disse Gina, surpreendentemente.

-Exatamente Gina. Ele não está gostando nada nada dessa situação e agora que todos sabem da situação e estão falando sobre estratégias e etc, Malfoy deve estar sendo um ótimo informante. Por isso, tenha cuidado quando falar com o Draco.

-Não precisa, a gente não fala –disse Rony.

-É mas quando ele implica vocês falam. –disse Gina, surpreendentemente de novo.
-
O que você quis dizer com isso? –perguntou Harry.

-Só estou dizendo que seria sensato se vocês não dessem corda para o que ele fala.

-Impossível Gina, você não o conhece. –disse Rony se estressando.

-Conheço mais do que vocês pensam. Mas se me derem licensa eu vou para o meu quarto. E quando o jantar sair, me chamem.
E saiu deixando até senhor Weasley boquiaberto.

-Ela mudou muito –disse Rony.

-Eu percebi- confirmou Harry.

Gina chegou em seu quarto, jogando-se na cama. Ela agora conseguira agir normal perto de Harry ,finalmente! Todos estavam muito espantados com ela... ora ,o que queriam? Ela também crescia caso eles não percebessem. Caso HARRY não percebesse. Tinha acabado de receber uma carta de Collin. Como ele estava uma gracinha nos ultimos tempos... Devia estar com 1,68 por aí... cabelos loiros ainda... tão dócil... Mas não... ela tinha que cair de amores pelo garoto mais complicado! Harry Potter.... fazer o que?

Enquanto isso na sala...

-E Harry, como você está se saindo? Bem?

-Não muito. Mas a vinda pra cá deve me animar um pouco.

-Meninos, o almoço!!

-Harry, eu vou chamar meus irmãos enquanto você chama a Gina- Disse Rony.

Harry subiu as esacadas e parou em frente ao quarto de Gina. De repente lhe bateu um pequeno nervosismo, e ele sabia por que. Nunca havia sequer visto o quarto de uma menina, isso era estranho. “Toco toc” ,ele batou. E nada aconteceu.

-Hum, Gina? –disse entreabindo a porta. O quarto dela era muito bonito, todo em um azul turquesa.

-Ah, O que? –perguntou ela se assustando .Estava muito entretida em seu diário.

-Er, o jantar já está pronto.

-Han, ok, eu já vou descer.

-Seu quarto é bem legal.

-Você acha? Quer dizer, eu gosto dele assim, eu mesma que pintei.

-Hum, tah legal.

Disse ele saindo. Fora a primeira vez que teve um diálogo descente com Gina, até que ela era legal. Chegou lá na cozinha, onde os gêmeos Weasleys já aguardavam, batendo o garfo e a faca na mesa (parem com isso –dizia a sra. Weasley). O jantar foi uma gostosa lasanha de espinafre e Harry comeu muito. No final estavam todos satisfeitos, já conversando agradávelmente. Quando o assunto que Harry não queria falar, surgiu. Sirius. Sua garganta havia se fechado num nó.

-Então harry, você está enfrentando isso bem? –perguntou Sra. Weasley.

-Na verdade, não muito. –disse sem querer entrar em detalhes, quando seus olhos umedeceram.

-Eu imagino, ele era uma ótima pessoa, e mal teve liberdade antes de morrer.

-Uhum .-Disse Harry fingindo deixar um guardanapo cair no chão e secando as lágrima de baixo da mesa ,mas antes que pudesse esconder, Gina que também havia abaixado (sabe-se lá por que) olhou assustada para ele. Harry se levantou rapidamente fingindo que nada havia acontecido, um tanto quanto envergonhado.

-Bom, vamos Harry? –perguntou Rony.

-Ahã, Boa Noite –disse Harry saindo da mesa.

-Eu já falei para mamãe não tocar nesse assunto Harry, desculpe. –disse Rony no caminho.

As camas ,que já estavam prontos. –Bem, boa Noite.
Disse Rony apagando a luz do quarto.

-Noite. –disse Harry. Mas o sono não vinha. Ficou se revirando durante duas horas em sua cama, quando resolveu descer para tomar um leite. Desceu vagarosamente, tomando cuidado para não fazer barulho. A casa estava um breu. O menino foi tateando as paredes, mas enquanto ainda estava na sala, cristalizou. Havia alguém na cozinha... será um ladrão? Será que Voldemort sabia que ele estava ali? Segurou firme sua varinha e prendendo a respiração, acendeu a luz. Se assustou ao ver Gina segurando um bastão pronta para bater em sua cabeça.

-Gina?!

-Harry! Que susto. Ouvi um barulho e pensei que fosse um ladrão.

-Han, o que você faz aqui a essa hora?

-Ah, num consigo dormir, e você??

-O mesmo. Vim tomar um compo de leite.

-Digo o mesmo –disse a menina rindo. –Vou mornar o meu ,quer o seu também quente?

-Sim, obrigada.

A menina esquentando um pouco com sua própria varinha murmurando algo.

-Toma, morninho –dsse ela sentando.

-Valeu- ele sentou também.

Depois de algum tempo em silêncio, finalmente a menina falou.

-Er... Harry, sinto muito pelo Sirius.

-Tudo bem

-Eu acho que minha mãe não devia ter falado aquilo, quer dizer... eu vi quando você abaixou.

-Eu sei.

-É isso, eu só queria que você soubesse que eu realmente sinto por você.

-Obrigada Gina. Quer dizer, obrigada mesmo. Mas com o tempo eu melhoro.

-Eu sei, você é forte.

-Eu não teria tanta certeza disso.

-mas eu tenho por você. Bem, eu vou dormir. Boa Noite... e... se precisar de qualquer coisa.... bem, estamos aí.

-Ok.

Dizendo isso ela saiu. Harry nem havia acabado de tomar um leite quando ouviu um grande barulho na escada. Será possível ficar um pouco sussegado? Empunhou a varinha e foi andando lentamente até a esacada, quando tomou um susto. Gina estava caída na escada. Mas ela estava bem há um segundo! Os cabelos ruivos tapavam seu rosto. Se abaixou com urgência.

-Gina? Gina, acorda!

Ela não esboçou reação. Um tanto quanto preocupado Harry a pegou no colo, e a levou até o sofá. Devia chamar os pais de Rony?

-Gina!! Acorde!- Percebeu que a menina estava muito pálida e gelada, confiriu se ela estava respirando, e olhou para os lados, pensando no que fazer. Quando ela abriu os olhos. Seus olhos estavam estranhos... sem cor.

-Ele vai voltar! –ela disse com uma voz estranha meio que em tranzição.

-Gina, você está bem?

-Cuide Harry... cuide! –ela disse com a voz suave dessa vez.

-Gina??? Cuidar do que?!?!?

-Você é lindo.... não gaste seu tempo sofrendo.... meu filho. –O coração de Harry parou por segundo. Reconhcia aquela voz! Olhou para os olhos da garota que agora estavam verde-vivo que nem o seu. –Te amo Harry e sempre estarei aqui com você. A profecia, lembre-se dela filho... seja feliz. Queria mais do que tudo estar agora com você, mas ela está e isso me deixa melhor. Não chores mais.

Harry olhou chocado sem respirar. Era sua mãe!!! Havia entrado no corpo de Gina.

-Mãe?

-Sim.

-Não posso.... –e os olhos dela foram ficando castanhos.

-MãE?!?! Mãe?!?!!?!? –que diabos estava acontecendo?

-Harry? –a menina perguntou abrindo os olhos assustada. –Minha cabeça está doendo.

-O que houve Gina? ! –ele perguntou assustado enchugando os olhos e tentando se recuperar.

-eu.... eu estava na escada e.. e tudo ficou frio e escuro e eu caí. –disse com a voz fraca.

-Mas você já teve isso antes? –perguntou desfarçando. Não iria contar para ela o que acontecera.

-não!! Quer dizer, duas vezes.

-E sua mãe já sabe disso?

-Não, nem vai saber. Não quero preocupá-la.

-Tá. –disse ele assustado.

-Naõ se preocupa, isso acontece- disse ela levantando, mas caindo em seguida, por fraquesa no sofá. Harry um pouco sem graça a pegou no colo e levou até seu quarto, colocando-a na cama.

-Agora, descanse! –disse ele.

-Obrigada Harry.

E convencido de que não deveria se intrometer na vida da menina, saiu do quarto, indo dormir. O que havia acontecido? Harry ainda com o coração à solavancos sentou-se em sua cama. Não ligara para o desmaio de Gina... sua mãe... falara com ele!! Ele sentia uma felicidade e ao mesmo tempo uma dor terrível no coração; Por que seus pais não estavam ali ao seu lado? E por que Gina? Deveria haver alguma razão. Fora uma noite muito estranha. Ele nunca havia falado muito com Gina e agora, ela havia crescido muito. Até que estava sendo um pouco distraído pelos recentes acontecimentos. Até que sua “depressão estava melhorando. Não era tão ruim assim as férias, já que agora, ele tinha mais de uma companhia

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