Medidas a serem tomadas...



Tudu começa aqui!!! Por favor comentem!!! Mesmo que não gostem, me informem!!! Beijos!!!
Zaara Black!
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Capitulo 01 - Medidas a serem tomadas...

- Engraçado como o mundo todo quer decidir o meu futuro! É estranho pensar no quanto excitadas as pessoas ficam quando eu apareço ou falo alguma coisa! Não vejo nada de interessante em ter que dormir de olhos abertos e sonhar com lutas e mortes! Não vejo nada de excitante em ter de guardar minha vida de um mau que mal sei como funciona ou mesmo porque me odeia tanto!
Até descobrir que era bruxo eu não odiava Voldmort, foi ele quem impulsionou minha ira...matando meus pais, ferindo meus amigos, tentando me matar...
O medo é dele, o desejo soberano também... as pessoas deviam se preocupar com o que ele quer e não com o que eu farei...
Não quero mais ser a vítima e o herói da trama... tenho que acabar logo com isso... seja como for...O menino que sobreviveu ou o Lorde das Trevas... não me interessa quem vai ganhar...só quero que acabe...
Você pode me entender? Entende o meu ódio...a minha dor...o meu medo... Não posso deixá-la acompanhar minha história...você sofreria... e eu jamais me perdoaria se a fizesse sofrer, Gina...eu...eu...eu te amo...e todos que eu amo...ele fere...
Ele já fez uma vez...faria de novo e pior se fosse preciso! Pare de chorar! Não há outra maneira...
Eu estou quase conseguindo... Dumbledore me orientou sobre o que devo fazer, mais um pouco e destruirei as... destruirei Voldmort ! Eu posso Gina, foi ele quem me escolheu...sabe que posso...teme a mim...
- É eu sei, eu sei de tudo isso... Você me ama?- Gina parou de respirar por um instante - Morro de medo do que pode acontecer comigo se continuarmos juntos, mas temo ainda mais o que vai acontecer se você entrar nessa guerra sem mim... como ficarei sem você?
Todos esse anos que escondi meu amor, pelo menos tinha você por perto... te via em Hogwarts ou mesmo aqui em casa durante as férias... não vou agüentar apenas receber notícias, não quero te perder... mesmo que você vá... continue comigo... não quebre o laço de união que criamos, não me peça para deixar de amá-lo...
Sua mãe te salvou com o amor dela... eu posso fazer o mesmo... te amo demais, posso te proteger com o meu sentimento...
- Isso faça como minha mãe... use seu amor para me proteger e morra por isso... que importa não?! Você limpa sua consciência dando a vida por mim e eu sigo meu destino com mais um fardo nas costas, com mais uma dor, com uma pessoa importante a menos na minha vida... Vá! Faça isso! Como você pode ser tão egoísta?
- Egoísta? Não acredito que você está dizendo isso! O egoísta aqui é você! Fique sabendo que me excluindo da sua vida não vai me proteger, mas sim me machucar! A Hermione e o Rony também fazem parte dessa história, eles também te amam muito e nem por isso você vetou a participação deles no seu futuro!
- Mas é diferente...você não entende?! Não entende mesmo, não é?
- É não entendo mesmo!!! Você está agindo como um menino mimado e egocêntrico... Volte aqui, aonde você vai? Eu ainda não terminei... Harry?! HARRY?!
Harry saiu pela porta da cozinha com o rosto vermelho de tanta raiva. Não conseguia pensar em mais nada – porque ela está sendo tão teimosa? - O ódio o estava consumindo. Encostou-se na cerca de madeira, pôs as mãos no rosto e não pôde mais conter as lágrimas...
Queria que o mundo acabasse, que a terra o engolisse, queria morrer breve e silenciosamente como Sirius...
O padrinho que tivera sorte, morrera no calor da batalha. Viveu sua história e conseguiu desmentir tudo que disseram sobre ele... Sirius completou sua jornada, será que também conseguiria completar a sua...
- Harry, tudo bem?
Enxugando as lágrimas Harry se virou e viu Rony que o observava com cara de pena.
- Tá Rony, só uma briguinha à toa... ela vai acabar entendendo...espero.- Disse Harry tentando sorrir.
- Calma Harry, é assim mesmo, ela está com medo de te perder, está com medo de não ter a oportunidade de ao menos lutar por você... Sabe cara, eu entendo...mas você devia pensar melhor... sabe com é cara, ela minha irmã, não quero que ela sofra, mas você está machucando ela e se isso continuar vou ter que machucar você! – Rony deu um sorrisinho e continuou - Também tenho medo... Mas sei que você consegue, sempre consegue.
Harry abraçou o amigo e disse:
- Obrigado Rony, tudo seria mais fácil se eu pudesse contar a ela sobre as Horcruxes, ela entenderia o perigo, aceitaria minha proteção... Obrigado por me apoiar cara. Você é como se fosse um irmão pra mim, tudo que fiz até hoje só deu certo porque você e a Mione estavam comigo...
- Tá, tá, agora me solta, está bem?! Mais um irmão...? Acho que agüento!
Os dois saíram rindo em direção à Toca.
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- Calma Gina, você precisa parar de chorar. Pense melhor... achei que você tinha compreendido a atitude dele no dia do... bem você sabe... no enterro de Dumbledore...
- Ai Mione... eu compreendo sim... desde o começo sabia que ia acabar assim, só não quero acreditar... aceitar... sabe?
- É, mas você precisa encarar a realidade, lembra quando nós conversamos e concordamos que para o Harry te notar era preciso que você aparecesse mais, ser você mesma e não deixar ele perceber sua atração por ele?
- Lembro? Mas onde você quer chegar?
- Pense bem Gina, o que o Harry menos gosta? Hã? Da fama dele, não é?! Da maneira que todos o olham e reagem. Quando ele percebeu que não era mais notado por você, começou a se interessar, porque viu que você o encarava como alguém normal. É isso que ele quer: ser normal. Agora com toda essa pressão sobre ele, o que ele quer é que você se lembre dele, pense nele da mesma forma que antes.
- Mas eu sempre vou vê-lo da mesma maneira, não importa que ele seja o menino que sobreviveu ou que vai vencer o maior bruxo das trevas mais uma vez, ele sempre vai ser...
- Harry Potter... entendeu agora? Ele sempre vai ser o Harry Potter e não apenas o Harry namorado da Gina... e aposto que ele daria tudo para ser o segundo...
- Mais uma vez você está certa... ele precisa se concentrar no que fazer... eu só vou atrapalhar... ele precisa saber que alguém ainda vai amá-lo pelo que é e não pelo que pode fazer... eu só não entendo essa superproteção. Eu já sou bem grande! E já fui alvo do Lord das Trevas... mas de qualquer maneira preciso me desculpar...
- Não, não faça nada... deixe as coisas acalmarem, caso contrário vocês vão acabar brigando de novo...
- Está bem... mas... ok! Vamos mudar o rumo da conversa...me tire uma dúvida... você e o Ron?
- O que tem eu e o Ron?
- Ah Mione, por favor, ninguém é cego... a muito já sabia da sua queda por ele, mas até ai nunca pensei em algo mais, porque ele meio... lerdo, mas depois daquele história com o Krum...hahaha!!! Ele ficou tão irado!!! Acho que ele percebeu o que estava perdendo, hahaha!!!
- Pare de rir... não tem graça... O Rony é muito... muito... ah tá bom vai... tapado... hahaha!!!
- É, mais agora parece que ele acordou para a vida...uhhh!!! E você é a próxima vítima!!! Hahaha!!!
- Pode parar mocinha!!! Hahaha...
Os risinhos foram interrompidos pelo grito da Srª Weasley avisando que o jantar estava pronto.
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Harry sentou-se ao lado de Rony na mesa para o jantar, na sua frente estavam Gina e Hermione. Não sabia qual era o clima mais estranho no momento, se era a tensão entre ele e Gina ou o misto de vontade e timidez entre o Rony e Hermione.
A Srª Weasley, serviu um ensopado de carne e começou a rotineira seção de “pare com isso agora Fred!”, “Jorge não acredito que ainda age dessa maneira!”, “ Oh! Por Merlim eu os proíbo de fazerem isso...!!!”, o que rendeu boas risadas a todos e melhorou os ânimos coletivamente. E isso incluía o Sr. Weasley, que antes do circo armado estava com uma feição muito apreensiva.
Enquanto a Srª Weasley, Gina e Hermione tomavam conta da limpeza dos pratos, o Sr. Weasley chamou Harry para uma conversa...
- Pois não Sr. Weasley? O senhor tem algo a me dizer?
- Tenho sim Harry, e espero que não se incomode se essa conversa tomar mais tempo do que você espera.
- Sem problemas, mas então, achei o senhor meio preocupado no jantar...
- É Harry estou preocupado sim! O que me preocupa é o seu futuro. Bem, sabemos que agora a guerra é inevitável e não tenha dúvida que você terá todo o apoio que precisar, o grande problema é o quanto seremos úteis, quero dizer, todos os poucos integrantes da Ordem que restam...
Harry nem havia se dado conta da grande perda que a Ordem sofrera... sem Dumbledore, Sirius e por mais que gostasse de saber que Snape não estava mais entre eles, sua falta era um grande problema para a Ordem da Fênix.
- Senhor eu consigo, nós conseguiremos, tenho certeza que serão muito importante e me ajudarão muito!
- Ajudaremos sim Harry, em tudo que for preciso, mas primeiro, temos que descobrir uma maneira eficiente de te proteger, depois, com aquele-que-não-deve-ser-nomeado a solta, toda cautela é pouca!
- Senhor eu entendo sua preocupação, mas antes de tomarmos qualquer providencia, eu preciso organizar alguns pensamentos, se o senhor não se importar, eu gostaria de terminar essa conversa outra hora...
- Ah! Sim Harry... desculpe-me por te pressionar... Ah... mas, é que medidas devem ser tomadas e... nós sabemos que Dumbledore lhe orientou sobre as Horcruxes, bem apenas alguns de nós... sabe Harry, eu não quero causar alarde, mas a tarefa é árdua e perigosa...
- Como assim sabem?
- Ora Harry, a muito estamos na captura do Lord das Trevas, comentários existem e Dumbledore já as procurava... quando teve a oportunidade de encontrar o Diário...ele não exitou em destruí-lo e intensificar a busca...
- Está bem senhor! Eu não sabia que vocês já as conheciam, mas mesmo assim senhor... eu preciso de um tempo para organizar as idéias.
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Não havia mais nenhuma maneira de ocultar as Horcruxes, Harry não poderia ficar escondido, tinha que lutar, tinha que buscar os pedaços da alma de Voldmort, mas sozinho a tarefa parecia impossível... Com Dumbledore ao seu lado já havia percebido a dificuldade de encontrar uma Horcrux, imagine quantas pessoas seriam necessárias para somar a capacidade do diretor.
O grande problema era o medo que Harry tinha de envolver os que amava...
Essa luta contra Voldmort já havia afetado pessoas demais, tudo porque Harry não conseguia proteger-se sozinho, porque não tinha capacidade de enfrentar o Lord das Trevas sem ajuda. Mesmo quando esteve sozinho com Voldmort no cemitério recebeu ajuda. Com o efeito causado pelas varinhas irmãs, os pais de Harry o auxiliaram... – Porque sempre preciso de alguém? Essa luta é minha, estou sendo o responsável pela dor dos outros!
Harry levantou-se da poltrona e subiu as escadas em direção ao quarto de Rony – Não posso permitir que eles me acompanhem! Não quero feri-los! Gina está certa! Eu não os vetei do meu futuro porque preciso deles, mas eles não devem morrer por mim! Não vou arriscar a vida deles!
Entrou no quarto sem bater, Rony e Hermione estavam em pé com olhares mortais um para o outro, Harry nem sequer refletiu sobre o que estava acontecendo e logo despejou:
- Vocês não vão! Está decidido! Vocês não vão comigo atrás das Horcruxes!
- O quê? Você é louco?
- Não fale assim com ele Rony! CALE A BOCA!
- Cale a boca você! Eu falo com ele com bem entender! Está protegendo ele? Você ouviu bem o que ele disse?
- Ouvi sim, mas e daí! Já está resolvido!- e apontando o dedo indicador para Harry, ela continuou – Nós vamos sim! Vamos te acompanhar na busca pelas Horcruxes e em qualquer outra situação que for preciso! Isso não cabe a você decidir! A escolha é nossa e já foi tomada!- abruptamente virou-se para Rony – Mas isso não lhe dá o direito de gritar com o Harry! Está ouvindo Rony?! Você é um descontrolado! O louco aqui é você!
Harry ficou atônito com a fúria de seus amigos, não havia escolhido a melhor hora para conversar com eles, possivelmente já estavam brigando.
- Veja como fala comigo Hermione! Quem você pensa que é? Você é que é louca, com todas essas informações no seu cérebro, ele deve ter entrado em curto!
As orelhas de Rony estavam pegando fogo e Hermione estava prestes a pular no pescoço dele, quando Harry entrou no meio dos dois:
- Será que alguém pode me explicar o que está acontecendo? Vocês estavam brigando antes de eu chegar, mas ainda não entendi o que os deixou dessa maneira!
Hermione partiu para cima de Rony, mas Harry a segurou. Com a varinha em riste ela urrou em plenos pulmões:
- A CULPA É DESSE MOLEQUE, MAL AGRADECIDO E IDIOTA! EU ESTAVA LHE FAZENDO UM FAVOR!
- Eu não preciso dos seus favores, sua bruxa metida a sabichona! Eu jogo Quadribol muito bem! Você não devia meter o nariz onde não é chamada! Eu não quero a admiração daquele brutamontes! Era só o que faltava! Ser o assunto das suas conversas com seu namoradinho! DEVE SER LINDO VOCÊS COMENTANDO E RINDO DAS MINHAS HABILIDES!
Rony também estava tentando atacar Hermione, e Harry no meio não sabia o que fazer:
- PAREM AGORA! HERMIONE SENTE-SE E RONY SAI DAQUI, VOCÊ VAI ACABAR MACHUCANDO ELA!
Rony se afastou e Hermione sentou-se na cama, ambos bufando de ódio.
- O que houve? Parem com isso! Hermione abaixe a varinha, você não vai azarar ele comigo por perto! E você Rony, onde já se viu? Olhe o seu tamanho, você é pelo menos cinco vezes mais forte que ela, o que ia fazer? Esmurrá-la? Eu não acredito que vocês estão brigando por causa de Quadribol!
- Harry essa... essa... essa aí disse que já conversou com aquele Krum sobre a maneira como eu jogo! “Isso tudo só para ele prestar atenção em você e comentar com as pessoas, já que ele é influente!” – disse Rony imitando a voz de Hermione- Eu não preciso disso, eu não sou uma escória! EU SEI JOGAR! E não quero nenhuma ajuda ou mesmo elogio do seu namoradinho!
- EU SEI QUE VOCÊ SABE JOGAR SEU IDIOTA! E ELE NÃO É MEU NAMORADO! SÓ QUIS TE AJUDAR!
- Mas, Rony qual é o problema nisso?! O que há demais, o Krum não é mesmo influente? O que pode haver de mal caso ele comente sobre você? Não estou entendendo porque você contou pra ele Hermione! Você me pediu segredo!
- Você sabia? Harry que amigo é você?
- Está bem! Parem! Rony me desculpe!- Hermione abaixou a cabeça e continuou a falar com muito pesar - Eu errei, subestimei seu potencial e me precipitei, me desculpe! Não te acho uma escória, só quis te ajudar. Desculpe-me também por te xingar e te ameaçar, ok?! Não quero mais brigar, está bem?!
Harry e Rony ficaram paralisados. Hermione pedindo desculpas? E ainda mais para Rony! Isso definitivamente entraria para a história!
- Está bem, eu te desculpo e não falamos mais sobre isso!
Nossa agora era demais! Harry não podia acreditar, milhões de vezes ele presenciou brigas muito menos acaloradas entre os amigos e elas nunca haviam terminado tão pacificamente. O que estava acontecendo?
- Bem, agora que vocês já brigaram e se resolveram – Harry virou os olhos – eu gostaria de falar com vocês.
- Nem vem Harry! Nem comece com essa ladainha de que essa guerra é sua, e que todos vão se machucar, blá, blá, blá! Cara, sem condições! Nós já decidimos! Nós vamos te ajudar!
- É isso mesmo! Harry não nos obrigue a discutir com você!
- Ok! Não tem jeito, não é mesmo?! Vocês são os mais cabeças-dura que eu já vi!
Hermione e Rony se entreolharam e sorriram.
- Vocês podem vir comigo, mas só vocês!
- Harry! Você está louco?
Rony aproveitou a exclamação da amiga e disse rapidamente em tom de provocação:
- Não fale assim com ele, Mione!
- Rony, por favor! Já concordamos em parar de discutir! E Harry pelo amor de Merlim! Qual parte você não entendeu? V...Voldmort é muito poderoso e existem pedacinhos dele espalhados por todo o mundo! Harry, nós precisamos sim de muitas pessoas, tanto para descobrir e destruir as Horcruxes, quanto para te proteger! Ou você esqueceu que a batalha final é sua? Você tem que estar vivo e cheio de energia, Harry!
- É cara! Não precisam ser todas as pessoas do mundo! Só as úteis!
- Rony! Você é impossível mesmo!
- Eu estou falando alguma mentira? Nós só precisamos das pessoas úteis!
- Será que vocês não param nunca?! Está bem, vou pedir ajuda de algumas pessoas, talvez Lupin, Tonks, os Weasley, Olho- Tonto... uh... acho que já é o bastante!
- Deixe a lista por minha conta, está bem?!
- Hermione, até isso você quer controlar, deixe ele decidir!
- Rony, se eu deixar ele decidir é possível que ele desapareça sem ao menos nos levar!
- Hermione, faça o que achar melhor... mas, precisa ser rápido...
Ao falar, Harry saiu do quarto com os pensamentos a mil, caminhou até o jardim e ficou refletindo sobre tudo que estava acontecendo... todas as pessoas que se importavam com ele estavam submetidas ao perigo eminente de o acompanhar... mas pelo menos uma ele iria poupar, pelo menos uma não sofreria por sua causa... Gina não mercia... ele não iria permitir, ninguém iria feri-la! Ele a manteria distante... mesmo que sofresse com isso...


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