De volta ao Largo Grimmauld
Hermione notou que Gina ainda não tinha acordado, mas já não era tão cedo e achou que poderia descer sem constranger a Srª Weasley. Ficou aliviada ao chegar a cozinha e encontrar apenas Arthur e Molly, que se assustaram ao vê-la entrar, lhe deixando a impressão que ela e Rony eram o tema da conversa. A Srª Weasley apressou-se a colocar a mesa do café, pedindo que Hermione se servisse. Ela aceitou apenas uma xícara de chá e umas torradas, continuava completamente sem apetite. Mas teve que ouvir os lamentos da Srª Weasley de que Hermione estava se alimentando muito mal e que ficaria doente, entre outros. Ainda pensava sobre a decisão que havia tomado e como pô-la em prática quando ouviu o “Bom Dia” de Harry. Ficou feliz ao notar que ele vinha sozinho e mais ainda quando a Srª Weasley saiu para o jardim murmurando que seus filhos eram muito preguiçosos. Logo falou com Harry, sua voz era de urgência e estava baixa.
-- Preciso te pedir um favor. – Ele apenas concordou com a cabeça, servindo-se de ovos mexidos e torradas. Ela continuou. – Acho que eu deveria passar alguns dias em outro lugar – Harry a olhou interrogativamente e engoliu o que tinha posto na boca.
-- Como assim, Mione?
-- Seria melhor se eu passasse esta semana em outro lugar, na outra próxima segunda já iremos para Hogwarts e de lá traçaremos os novos planos. Acho que se eu ficar aqui, Rony... – parou um pouco olhando Harry – acho que se ficar uma semana longe de mim, talvez ele esfrie a cabeça e fique com menos raiva. – Falava quase aos sussurros.
-- É, ele esta mesmo com muita raiva de você – Harry já sabia o motivo da briga, tinha conversado tanto com Rony quanto com Gina. Ele a observava tentando descobrir algum sinal do que poderia ter acontecido com a amiga. No ano anterior ele tinha certeza de que os dois estavam apaixonados, chegaria mesmo a apostar que eles iriam se acertar depois do fim do namoro de Rony e Lilá. Porém, já naquela época, um dos maiores temores de Harry era que acontecesse exatamente isto que havia acontecido. Que os amigos brigassem. Já havia sido bastante ruim no período que eles ficaram brigados no ano passado. Imagine agora, que teriam que caçar as Horcruxes. E se tivesse que escolher um dos dois, Harry não saberia o que fazer.
-- Não pense que eu estou gostando disto, Harry. Também estou muito triste – ela falou tentando controlar as lágrimas – se tivesse idéia de que não estava mais apaixonada por ele, claro que não teria deixado ele sequer se aproximar de mim.
-- Entendo – falou tentando ser compreensivo, mas sem conseguir refrear sua curiosidade perguntou – Então não tem mesmo nenhum outro cara?
Hermione o olhou incrédula, “Será que era tão transparente!”, já ia começar a gritar com ele, quando ele falou rapidamente.
-- Desculpe! Desculpe, Mione. Eu só precisava ter certeza – ela ainda o olhava com um pouco de raiva. – Não acho que você teria enganado o Rony, mas poderia sim, e não acho que isso seja impossível – Falou depressa – ter se apaixonado por outro cara. Apesar de não estarmos encontrando ninguém nestes últimos tempos – completou mais para si, pensativo. Ela apenas lhe dirigiu aquele olhar de quem diz “tá vendo só”.
-- Não estou te julgando, Mione – falou após um pequeno intervalo, pondo as mãos sobre as dela – mas não quero ver você sofrer e nem o Rony também, quero os meus dois melhores amigos juntos a mim como no início – Sorriu para ela – Quero muito te ajudar.
Ela entendeu, além do mais era exatamente isto que havia acontecido. Ela havia se apaixonado por outro, e mesmo que soubesse que não seria correspondida, não poderia continuar namorando Rony. Também não poderia contar isto a Harry sem dizer por quem havia se apaixonado e como o havia encontrado, então o jeito era continuar a negar.
Ela continuava sorrindo, mas Harry reparou que seus olhos estavam tristes e ansiosos.
-- Então Harry, me ajuda, me deixe ficar no Largo Grimmauld esta semana e ...
-- Sozinha!!? – Harry até se esqueceu que estavam falando mais baixo e aumentou o tom de voz – Não Mione, pode ser perigoso.
-- Como perigoso se o lugar é protegido por diversos feitiços, além do mais sempre tem alguém da ordem por lá – Hermione torcia para que essa sua afirmação não fosse de toda verdadeira. – Não vou ficar sozinha o tempo todo.
-- Não Mione, então eu vou com você. – Harry parecia decidido.
Hermione não poderia deixá-lo ir, não agora, isto estragaria os seus planos de encontrar-se com Snape lá. Teria que inventar algum motivo para convencê-lo a ficar.
-- Harry, preciso que você fique, nem que seja por alguns dias para tentar amansar a fera – disse sorrindo um pouco a referência de Rony. Harry também sorriu. – Além do mais, Gina iria querer me matar se eu tirasse você de perto dela um minuto que fosse antes do necessário. E se é perigoso ter um Weasley com raiva de você, dois é suicídio. – Hermione sorria novamente. Harry corou um pouco a menção de seu namoro com Gina, que estava cada vez melhor e pensou que também não queria ficar longe da namorada nesta última semana.
-- Não sei, Mione – ela percebeu que estava começando a quebrar sua resistência. – Fico preocupado com você. – Hermione teve uma idéia.
-- Faremos o seguinte, eu prometo – e fez o gesto trouxa cruzando os dedos sobre os lábios – que virei almoçar aqui com vocês todos os dias, e assim vocês saberão como eu estou, a Srª Weasley vai poder continuar reclamando que eu estou muito magra – sorriu – e eu ficarei longe de Rony – seu sorriso vacilou um pouco. Controlou-o – viajarei de pó-de-flu, assim não tenho nem que sair da casa para aparatar.
-- Então eu irei dormir lá todas as noites – “Oh! Cara difícil de convencer” pensou Hermione. Ela sabia que Harry se preocupava e por isso não estava chateada, mas não podia correr riscos e muito menos expor Snape.
-- Não acho boa idéia, Harry, o ministério está lhe dando muita proteção – Harry fez um muxoxo de impaciência, ainda estava com o ministério atravessado na garganta, mas lembrou-se que no ano anterior Dumbledore havia pedido que ele não se afastasse da Toca – mas acho que você não deveria se expor pode chamar a atenção se houver algum comensal vigiando seus passos.
Hermione percebeu no mesmo instante o erro de ter mencionado a Harry os comensais. Ele sobressaltou-se e quase caiu da cadeira, derrubando sua xícara na mesa.
-- Mas e o Snape?!
-- O que tem o Professor Snape – tentou manter a voz casual, mas seu coração havia disparado e ela precisou de muito autocontrole para não corar.
-- Ele ainda pode entrar na sede e ele sabe que você é minha melhor amiga. Mione você também está correndo perigo.
“Droga” pensou Hermione, “já estava quase convencendo ele”. E agora o que diria?
-- Harry, pense bem, na noite da morte do professor Dumbledore...
-- Assassinato – interrompeu Harry com raiva.
-- Assassinato do Professor Dumbledore – repetiu Hermione sem emoção – ele poderia tê-lo levado para Voldemort e não levou.
-- Lá vem você de novo com suas teorias absurdas – deu ênfase a última palavra – de que o Snape é inocente. Eu vi, Hermione; vi ele lançar uma maldição imperdoável no Prof Dumbledore que estava fraco e desarmado e vi... – Hermione completou, ainda sem emoção na voz.
-- o Professor Dumbledore implorar a ele por sua vida. – Agora o olhava nos olhos, sabia como Harry sofria ainda com a morte do ex-Diretor, não queria discutir com ele esse assunto, não agora – Eu sei, Harry, desculpe, não quero mais discutir isto com você. Só acho que não precisamos nos preocupar com o Professor Snape – seu estômago deu uma cambalhota e o coração acelerou novamente – pelo menos por enquanto.
Harry ia voltar a argumentar, mas neste momento Rony entrou na cozinha, amarrou a cara quando viu Hermione e disse mais alto que o necessário.
-- Bom dia, Harry.
-- Rony, deixa de bobagem... – mas Hermione falou baixinho só para Harry ouvir – deixa ele, Harry – e lhe lançou um olhar que dizia “viu só o que eu to falando”.
Levantou-se e subiu. Encontrou Gina descendo um pouco apressada. Sorriu para a amiga – estarei lá no seu quarto.
Uma meia hora depois Harry bateu na porta e entrou. Hermione já havia arrumado as suas coisas mais importantes no malão. As outras malas deixaria lá, até porque voltaria todos os dias para almoçar.
-- Você tem certeza de que ficará bem? – Hermione alegrou-se ao ver que a atitude de Rony havia ajudado Harry a decidir deixá-la ir.
-- Não se preocupe – mas vendo a cara dele, acrescentou sorrindo – muito. Eu vou ficar bem e prometo que virei almoçar aqui todos os dias.
--Certo Mione, e vamos tentar deixar as coisas como antes para podermos sair unidos na caçada às Horcruxes. Vou te ajudar com as malas. Pode descer agora que a Srª Weasley pediu para o Rony arrumar algo na casa de vassouras e acho que ele vai demorar.
Desceram e encontraram uma Srª Weasley com os olhos marejados. Molly apressou-se a dizer que Hermione não precisava sair de lá, que ela não precisava se preocupar com Rony e que ele iria ficar bem. Hermione abraçou a bondosa senhora, gostava dela quase como de sua mãe.
-- Não se preocupe, muito, Srª Weasley. Eu vou ficar no Largo Grimmauld e virei almoçar aqui todos os dias – Sorria, porém seus olhos estavam tristes – Eu sei que ele vai ficar bem, mas acho que longe de mim isso acontecerá mais rápido. Para mim também vai ser bom, não quero vê-lo sofrendo, eu não o amo para ser meu namorado, mas continuo gostando muito dele. Seus olhos estavam marejados agora e a Srª Weasley a abraçou novamente.
-- Está bem, querida, mas venha mesmo almoçar conosco e qualquer problema nos avise, ok?
Despediu-se de Harry e Gina, enviou suas malas por magia e entrou na lareira.
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Ao chegar ao Largo Grimmauld a primeira coisa que lhe veio à cabeça foi como detestava viajar de pó-de-flu e de como preferia aparatar. Levou suas malas para o quarto que sempre dividia com Gina. Retirou apenas o necessário da mala e desceu para a cozinha. Não havia muita coisa na despensa mais daria para fazer um lanche.
Mais tarde, saiu de casa e foi andando até um local mais movimentado. O bairro não era muito diferente daquele em que Hermione viveu com seus pais até ir para Hogwarts. Lá havia um mercado e ela pôde comprar o básico para alguns dias – tinha guardado algum dinheiro trouxa. Voltou tranqüilamente até a casa. Vendo aquele céu de fim-de-tarde de verão em um subúrbio de Londres era quase impossível acreditar que o mundo vivia uma guerra. Hermione, porém, não se deixava iludir pela bela paisagem. Andava carregando sua varinha escondida e estava atenta a todo e qualquer movimento ou barulho. Ao aproximar-se da sede da ordem aguardou alguns instantes observando atentamente a praça. Como não viu ninguém próximo, ou nada que não devesse estar ali, mentalizou o endereço. Logo em seguida o nº 12 materializou-se entre os nº 11 e 13. Ela entrou rapidamente e assim que a porta fechou-se atrás dela a fachada sumiu.
Tão logo entrou, ouviu um barulho vindo da cozinha. Provavelmente algum membro da ordem. Ela aproximou-se lentamente, cautela nunca foi demais, varinha em punho, aguardou um momento tentando ouvir mais algum barulho. Então abriu a porta de uma só vez apontando a varinha firmemente para o intruso. Este que estava sentado à mesa deu um pulo devido ao susto, derrubando o banco, e pondo-se de pé, com a varinha apontada para Hermione. Baixou-a rapidamente quando identificou a garota.
Hermione começou a baixar sua varinha lentamente, com um olhar fixo perguntou – o que se deve dizer para ativar o mapa do maroto, professor?
Ele riu com vontade – Juro solenemente que não farei nada de bom. O que faz aqui Hermione? Achei que só viriam após o início das aulas. E os garotos onde estão? Não vi ninguém quando cheguei.
-- Professor, o senhor não vai me perguntar nada, como sabe que eu sou eu mesma? – ela, porém já entrava na cozinha e se aproximava de Lupin. Ele sorriu para ela.
-- Não são muitos os que conhecem o mapa do Maroto, e bem – seu sorriso sumiu – estamos próximos à lua cheia – Hermione entendeu que ele se referia aos instintos lupinos dele.
O sorriso de Hermione também sumiu e ela sentou-se ao lado do professor.
-- Os meninos não vieram, eu estou sozinha.
-- Porquê? É perigoso. Você não deve, ninguém deve ficar sozinho nestes tempos – ele parecia bastante preocupado, Hermione ficou tensa, não esperava ter que convencer Remo Lupin, afinal achava que ele seria uma tarefa mais difícil que Harry.
Ela respirou profunda e pesadamente e contou sobre a briga com Rony. Explicou que havia convencido Harry e a Srª Weasley de que era necessário ela e Rony ficarem separados por um tempo. Ele tentou consolá-la como fizeram Harry e Gina.
-- Mas, Hermione isto não é motivo para você se expor ao perigo de ficar sozinha – falava calmamente.
-- Professor... – Remo sorriu – Pode me chamar de Remo quando estivermos fora da escola, afinal vocês sempre chamaram Sírius pelo primeiro nome, não é mesmo?
Ela sorriu um pouco – obrigada. Você já imaginou se continuarmos brigados? Dessa forma como vamos ajudar Harry a encontrar e destruir as Horcruxes? Eu já o perdoei pelas grosserias, sei que falou aquilo em um momento de raiva, mas ele também precisa me perdoar e me entender. Eu adoro aqueles dois, odeio quando brigamos! – lágrimas rolaram por sua face.
Lupin a entendia, sabia que aquele lugar era até bastante seguro, mas nestes tempos de guerra não era bom ficar sozinho. Ele também sabia que apesar de Hermione ser muito nova, era uma bruxa espetacular.
-- Eu combinei com Harry e com a Srª Weasley que irei almoçar lá todos os dias. Não sairei da casa – percebendo que ele olhava significativamente para as sacolas de compras que ela colocara sobre a mesa – precisava do básico para ficar esta semana. E será só por uma semana. Depois que voltarmos de Hogwarts os garotos virão comigo, ou pelo menos assim espero – sorria um pouco agora.
Remo também sorria – Hermione, você é terrível, cobriu todos os pontos, não tenho mais argumentos – abriu os braços recostando-se na cadeira – Você continua sendo a bruxa da sua idade mais inteligente que eu já conheci.
Hermione sorriu bastante agora, tanto porque adorava receber elogios, mas também porque se lembrou que Snape havia lhe dito algo semelhante naquele estanho sonho há algumas noites.
-- Eu até poderia convencer Tonks a ficar algumas noites aqui lhe fazendo companhia, mas ela está em uma missão e só retornará na 6ª feira. E eu, bem, você sabe – disse referindo-se à lua cheia – não seria uma boa companhia nos próximos dias.
-- Onde você está ficando nestes dias? – só agora havia lhe passado pela cabeça que talvez Remo quisesse ficar na casa para a sua transformação e ela estaria atrapalhando.
Como se lesse seus pensamentos ele respondeu:
-- Não se preocupe, Hermione, nós fizemos no apartamento de Tonks um quarto protegido por magia onde posso sofrer minha transformação sem ter como fugir ou como machucar outras pessoas – Ele tentou sorrir, mas seus olhos estavam muito tristes.
Ela lembrou-se da poção que Remo tomava durante o ano que lecionou em Hogwarts, porém não quis perguntar nada para evitar que ele se lembrasse de Snape e viesse atormentá-la com a idéia de que o ex-professor ainda poderia entrar na casa.
-- Quer lanchar comigo, Remo? – falou mais animada, tentando afastar a tristeza que crescia naquele aposento. – Não sou grande cozinheira, mas me viro bem. Já ia levantar-se para preparar algo, quando ele sorriu e levantou-se antes.
-- Pois eu sei cozinhar muito bem, deixe que eu preparo um lanche para nós.
Remo era mesmo um excelente cozinheiro e Hermione não pode deixar de pensar como Tonks tinha sorte, já que a amiga parecia ser bastante atrapalhada com os afazeres domésticos. Ainda conversaram sobre alguns assuntos da ordem. Remo reafirmou a sua idéia de que eles deveriam retornar à escola. Hermione concordava, mas ela também lhe deixou claro que estaria ao lado de Harry para o que o rapaz precisasse. Remo lembrou-se com um aperto no coração dos marotos e concordou que ela estava certa, mais uma vez. Antes das 21h ele se foi.
Hermione subiu para o quarto e logo depois deitou-se para dormir. Como da vez anterior, tão logo fechou os olhos percebeu estar na sala de aula de poções nas masmorras de Hogwarts, e ao olhar em volta o viu. Sempre com suas roupas negras e sua capa esvoaçante, parecia um grande morcego. Antes que pudesse se controlar, Hermione pensou em como ele ficava charmoso com aquelas roupas – sorriu.
-- Me achando charmoso, Srtª Granger – ele sorria ainda mais que ela e Hermione pode notar que era um sorriso sincero, de satisfação e não sarcástico, era como se ele tivesse gostado de saber que ela o achava charmoso. Notou também que sua voz havia abandonado o tom frio e que o olhar dele para ela era... estranho. Sentiu o rosto corar e um arrepio percorrer-lhe todo o corpo, desviou rapidamente os olhos dele.
A voz dele tomou um tom de urgência.
-- Que bom que acreditou em meu bilhete e arrumou um local seguro para nos encontrarmos. Hoje não posso demorar, isto que estou fazendo é muito arriscado.
-- Mas professor... – Hermione até havia esquecido que não o chamava mais de professor, mas ele não a deixou completar a frase.
-- Amanhã às 16h, chegarei pela porta da frente, me aguarde. Adeus Hermione.
Ela acordou assustada, e a primeira coisa que lembrou foi que ele a havia chamado pelo primeiro nome, seu coração acelerou e seu estômago deu um salto. A lua crescente, quase cheia, ia alta no céu. Deitou-se novamente e fitou o teto.
-- Meu Deus, o que está acontecendo comigo? Eu não deveria ter me apaixonado por ele, não por Severo Snape – e ao dizer o nome dele seu coração disparou. Fechou os olhos e suspirou resignada. Ainda de olhos fechados falou para si mesma – Agora, Hermione, você está numa baita encrenca. Virou-se para o lado e adormeceu quase que instantaneamente.
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Aqui está mais um capítulo. Obrigada a todos que leram e principalmente aos que comentaram.
Angela Viehmayer - Valeu o insentivo. Eu tambem achava esse shipe completamente estranho. Várias vezes abri Fics com eles e não li por causa do casal. Um dia resolvi ler uma e me apaixonei. Hoje sou SS/HG total. O que não me impede de ler outros Shippers. Acho que o que encanta nesse shippe é o mesmo que encanta em D/G - o contraste Grifinória/sonserina; o bem e o mal. Espero que continua gostando e acompanhando
Morgana Black - *emocionada* com o elogio. Ainda estou engatinhando na arte de escrever Fics, mas muito obrigada, fico feliz de ver que gostou da forma como escrevi. Esse capítulo é transição opr[oximo é que foi um dos meus preferidos.
Última coisa: eu acho que não regulo muito bem. Decidi escrever uma short e terminei fazendo um outro shippe non-canon. É uma RL/HG, se alguem quiser passar lá eu agradeço: http://www.floreioseborroes.com.br/menufic.php?id=14190
Beijos a todos Ana Luiza
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