Tom Servoleo Riddle



Capitulo 46 – Tom Servoleo Riddle

Mione fitava a foice de Hufflepuff, que Rony acabara de pegar, sem acreditar naquilo. Onde Harry conseguiu isso? Se perguntou a garota. Rony também observa a foice com uma expressão de incredulidade, assim como todos os outros professores e aurores. Todos com o mesmo brilho interrogativo nos olhos.
–Quando eu vencê-lo, –disse Harry, inalterado. –me matem.
Hermione sentiu algo entalar em sua garganta. Era sua voz. Ela tentou gritar para Harry parar de falar besteiras, mas era completamente inútil. Nada saia de sua boca.
Ela puxou as vestes de Rony para mais perto de si, na esperança de trazer seu namorado para mais próximo ou, talvez, fazer com que o garoto agisse, tentando, de qualquer maneira, impedir Harry de continuar com aquela loucura.
–Harry… Do que diabos você está falando? –Rudigier foi o primeiro a tomar alguma atitude.
Harry olhou-os com aqueles grandes olhos verdes para Rudigier. Verdes e frios, todos os que estavam sob aquele olhar recuaram alguns milímetros.
–Binns… –a voz de Harry era suave, mas fria como um cubo de gelo. –Você por acaso já pensou em algum ponto seguro do castelo para onde ir?
Rudigier deixou escapar um barulhinho que lembrava muito o de um esquilo sendo esmagado. Sem conseguir se conter ergueu sua mão da varinha. Harry olhou para sua com desprezo.
–Não me venha com heroísmos agora, Harry! –exclamou ele, revoltado.
–Parece que não, não é mesmo? –a voz de Harry soara zombeteira.
Voldemort deixou escapar um muxoxo de impaciência, o que fez com que Harry virasse em sua direção, encarando-o.
–Então, já que é assim… –continuou Harry. –Cuide muito bem dos alunos.
–O que..? –balbuciou Rudigier.
Rony não disse mais nada, apenas olhou bem nos olhos da professora Minerva, Mione tremeu ao perceber a intensidade daquele olhar. Sentiu Gina tremendo ao seu lado. A conexão entre ela e o Harry é a mais forte entre todos nós… pensou a garota, observando a cunhada.
A professora Minerva fitava Harry com muita apreensão, olhos nos olhos, parecendo aguardar qualquer instrução.
–Minerva, você… Você não espera atender as ordens desse moleque, não é mesmo? –perguntou Rudigier, exaltado.
–Por favor, Rudigier. –pediu a diretora.
–Por favor, o que, Minerva?! –a voz de Rudigier já mostrava sinais de terror. –Ele não é páreo para Voldemort! Não podemos simplesmente fugir e deixá-lo aqui!
A diretora olhou a volta, para todos os outros, Lupin, Tonks, Dumbleodore, todos aparentemente esperando por sua reação.
–Conheço Potter há seis anos, Rudigier, –começou ela. –E nesses sei anos nunca confiei totalmente nele… Sempre achei que era um garoto com a mania de se meter aonde não devia e com demasiada sorte, para sempre se dar bem.
–Que isso tem a ver?! –perguntou o rapaz, com a voz mais alta do que o normal.
–Acho que eu estava errada. –disse a diretora. –Potter… De o seu melhor… Como de costume! E, por favor, na morra.
–Desculpe, professora, mas não posso prometer isso. –disse Harry com seriedade. –Para ser sincero o que espero é morrer ao final deste duelo.
A diretora piscou, parecendo entender os motivos de Harry, o garoto sorriu de leve. Os olhos de Rudigier se depararam com os de Harry, Rudigier encolheu.
–Sala Comunal da Grifinória. –disse a diretora.
Alguns dos que estavam ali não conheciam a sala comunal da Grifinória, mas isso não foi problema, após alguns segundos, pelo que pareceu, Harry os transportou sem dificuldade alguma. Com uma ultima olhada feroz, Rudigier desapareceu, deixando clara sua desaprovação quanto aquilo tudo. A professora Hunter deixou Harry com um sinal de aprovação.
–Por que… Por que só nós ficamos? –perguntou Rony, sem entender muita coisa.
Nem Gina nem Mione disseram nada, notando apenas agora que não tinham sido levadas juntos com os outros para dentro do castelo. Mione olhou para os lados espantada, tentando encontrar algo em que se apoiar. Ele nos pediu um favor… Será que quer realmente que cumpramos? Se perguntou a garota, sentindo suas mãos tremulas.
–Rony… –murmurou Gina, agarrando-se ao braço do irmão.
–Gina… Não fale nada… –pediu Rony, apertando com força a foice em suas mãos. –Eu não sei…
–Ronald… Você acha que ele quer que o matemos?
Não houve tempo para que Rony respondesse. Naquele momento Voldemort estendeu seu braço esquerdo e com um movimento rápido de seus dedos fez algo brilhar em sua mão. De repente surgiu algo ali. Primeiro um cabo com cerca de meio metro depois uma lamina comprida, arqueada. Um machado. Era belo, bem adornado, a lâmina era bem afiada e resistente e o cabo adornado com uma serpente de ouro enrolada.
Hermione reconheceu imediatamente aquela lâmina. O machado de Salazar Slytherin, pensou Mione, observando a arma na mão de Voldemort. Como e onde foi que ele conseguiu isso?! Era para ter sido destruído pelos trouxas quando Slytherin foi a julgamento!!!
–Não foi destruído, sangue-ruim. –disse Voldemort, voltando seus olhos frios e vermelhos na direção de Hermione. –Mas isso não é da sua conta…
–Imaginei que ele usaria uma arma de Slytherin, mas nunca imaginei que seria capaz de empunhar o machado… –murmurou Mione, de modo que somente Rony e Gina ouviram.
–O machado não estava destruído? –perguntou Rony, que assim como Mione, lera em Hogwarts: Uma Historia que o machado que Slytherin carregava de um lado para o outro fora destruído pelos trouxas, na única vez em que ele fora preso por bruxaria, embora ele tenha escapado ileso da execução.
Harry continuava impassível, encarando Voldemort com uma expressão serena. Hermione olhou de um para o outro, confusa, sem saber o que realmente estava acontecendo. Sentiu um certo medo do que Harry iria fazer, medo da reação do garoto. Aquele não era seu amigo. Não mais.
–Belo machado, Tom. –comentou Harry, como quem comenta a roupa nova de um amigo. –Estou curioso para saber como conseguiu… Uma pena que não poderei perguntar.
–É só voltar como um fantasma, Harry. –zombou Voldemort.
–E perguntar para quem? –retrucou Harry, estalando os dedos da mão direita.
Sem o show de luzes que Voldemort fez, surgiu na mão de Harry uma espada longa, de lâmina impecável, bainha incrustada de pedras preciosas e cabo de aço polido e revestido com fios de ouro. Na lâmina duas palavras gravadas: Godric Gryffindor.
Hermione deixou escapar um suspiro de surpresa ao ver Harry empunhando aquela arma. Isso é mais do que inacreditável… É inadmissível! Pensou Hermione, estupefata. Três das maiores relíquias da historia da magia inglesa em um só dia… Em menos de uma hora!
–Vamos começar? –sugeriu Harry.
–Por favor.
De repente um estrondo e um clarão, que fez com que todos fechassem os olhos, com dor na retina. Hermione não conseguiu perceber o que aconteceu, mas pelo que pode ouvir e ver só pode supor que os dois se atacaram e que as armas se chocaram.
–Mas que diabos aconteceu?! –ela ouviu a voz de Rony exclamando.
Hermione imediatamente abriu os olhos, olhando primeiramente para Rony e Gina, que estavam boquiabertos ao seu lado, olhando para algum ponto à sua frente. A garota olhou lentamente para onde os outros dois olhavam. Seu queixo caiu. Harry estava parado com a espada apoiada no chão, em sua testa um rio de sangue lhe descia, na boca um corte que mais parecia uma fenda. As suas costas Voldemort, também apoiado em sua arma, em enorme corte que lhe vinha do topo da cabeça ate o queixo, passando por onde outrora havia um nariz, a expressão em seus olhos mostrava com toda a clareza que ele não poderia agüentar um outro impacto como aquele. Mas isso não era o mais assustador, os olhos da garota ficaram presos no chão, onde havia duas fendas, formando um grande X, com mais de dez metros de comprimento e meio de profundidade.
Harry inclinou a cabeça com uma expressão de dor, três estalos seguidos soaram. O garoto puxou a espada com força, erguendo-a acima da cabeça e voltou-se na direção de Voldemort. Harry deu dois passos a direção do bruxo, que não se movia e ostentava uma expressão de fúria mista de dor de dar medo.
–O primeiro round é meu, Tom. –disse Harry, simplesmente. –Nagini já era… Agora somos só eu e você.
Voldemort riu pelo nariz, sua expressa mudando completamente.
–Não esperava que você fosse capaz de quebrar o selo com um único golpe… –disse Voldemort, com a voz ligeiramente tremula. –Ainda bem que eu usei Nagini… Senão já estaria morto.
–Selo? –perguntou Harry, curioso.
Hermione se perguntara exatamente a mesma coisa, mentalmente. Ele não teria usado o selo das sete almas também, teria?
–Ah… Harry… –Voldemort brincou, se recompondo com alguma dificuldade.
Só então Hermione notou algo. A pele de Voldemort estava descascando. Não… Isso não é pele, isso parece mais uma carapaça… Aos poucos aquilo ia se soltando do corpo de Voldemort, deixando a mostra uma pele branca, mas não tão branca quanto a anterior.
Aos poucos o processo se tornava mais rápido e eficiente. Com um ultimo craque houve um brilho. Hermione cerrou os olhos, mas tentou se manter atenta a qualquer evento que viesse a acontecer.
–Humpf… –ela ouviu a voz de Voldemort. –Ligeiramente mais leve…
Com os olhos cerrados Hermione não podia ver direito o que acontecera, mas tinha medo de abrir os olhos e deparar algo tão horrível quanto o que havia ali há pouco. Esperou por alguma reação da pare de Gina ou Rony, mas, ou estavam muito assustados para abrir os olhos, como ela, ou muito assustados para ter qualquer reação, senão balbuciar descontroladamente.
–Devo dizer que um bocado mais belo, também. –ela ouviu a voz de Harry. –Agora realmente lhe cabe o nome de Voldemort.
Aquela ultima frase de Harry Hermione ficou confusa. Como ele pode estar mais belo e ser merecedor do nome de Voldemort ao mesmo tempo?! Seria algum tipo de beleza cruel ou… Sei lá!?
Finalmente, com um, esforço que ela jamais imaginou ser possível fazer, ela abriu os olhos. O que ela viu ficaria gravado para sempre em sua memória.
Um homem nu, a pele branca demais, como se evitasse ao máximo se expor ao sol, músculos definidos, mas não muito bem desenhados, o rosto bem esquadrinhado, belo, para ser mais precisa, os cabelos castanhos caídos sobre o rosto, e os olhos verdes, brilhando maliciosamente. Em sua mão um machado. O machado de Slytherin.
Esse é… Voldemort? Se perguntou Hermione, confusa.
–Mione… Diz que eu to pirando e que aquele ali não é o cara de cobra. –pediu Rony, quase desesperado.
–Rony… Acho que é sim… –murmurou Gina, estranhamente sua voz parecia feliz.
–O que diabos está acontecendo? –perguntou o ruivo, atormentado.
–Não faço a mínima…
–Por que você diz que eu, agora, sou digno do nome Voldemort? –perguntou ele, num tom brincalhão.
–Antes, se for possível, gostaria que vestisse algo. –pediu Harry, tão brincalhão quanto.
Eles parecem velhos amigos, quando se falam, pensou Mione, ficando a cada segundo mais confusa. Como Harry pode falar com Voldemort com tanta naturalidade? Ainda mais numa situação dessa?! Esse não pode ser o Harry… É impossível!
Voldemort sorriu e, com um movimento de leve de sua mão, fez surgir em seu corpo vestes negras com detalhes verdes… As vestes de Hogwarts da Sonserina. Os olhos de Harry se estreitaram.
–Você falava algo sobre selo… –comentou Harry, simplesmente.
–Sim… O selo que me unia a Nagini… –disse Voldemort. –Feitiço simples, apenas para impedir que eu e nagini morrêssemos ao mesmo tempo.
–E o que fazia com que você ficasse parecido com uma cobra. –completou Harry.
–Exato… Só para garantir que dois fragmentos de almas não fossem destruídos ao mesmo tempo.
–Uma pergunta: todos os outros horcruxes estavam escondidos… Por que não Nagini?
–Ah… Não se fica longe de animais de estimação.
–Não se usa animais de estimação como escudo, também.
–Você quer saber mesmo a verdade?
–Se possível.
- Nagini é o único animal que sustentou minha alma sem se auto- destruir, mesmo quando fui libertado da espada e vaguei pelo mundo, a procura de um outro corpo, nenhum outro ser me sustentou… Com exceção dela. Mas ela morreria se ficasse longe de mim por muito tempo, levando consigo um precioso fragmento de alma.
–Quando você vagou pelo mundo? Então não foi Quirrel quem te libertou da espada?
–É lógico que foi… Mas ele não podia ir comigo, seguindo pelo mundo a procura de um corpo, tinha de manter seu disfarce em Hogwarts.
–Também é impossível uma cobra vagar o mundo em sua companhia, mesmo uma cobra especial como Nagini.
–Exato.
–Você a criou depois de que voltou… Bem, pelo menos a tornou um Horcruxe após isso.
–Não.
Os olhos de Harry se estreitaram.
–Eu deixei Nagini junto dos meus restos mortais, me esperando, já que ela não resistiria sem a minha presença físico.
–Esquisito isso.
–Uma coisa que eu também nunca entendi.
Os dois permaneceram se encarando por algum tempo.
–Então resolveu usar esse incomodo a seu favor.
–Claro… Nada se perde, tudo se reaproveita.
–Mudando de assunto… Sabia que você fica muito mais assustador sem a carcaça de cobra?
–Serio?
–Claro… É muito mais assustador saber que uma pessoa como você é tão poderosa.
–Mais que conversa mais inútil, Harry.
–Eu sei… Mas é que eu to tentando bolar uma estratégia… Você ainda tá inteiro, Nagini te protegeu, mas eu to meio ferrado.
–Alias, Harry, como você descobriu sobre Nagini?
–Não descobri. –respondeu o garoto. –Só escutei o grito de dor dela ao morrer.
–Ah… Claro, por alguns segundos me esqueci que você também é ofidioglota.
Hermione se virou para poder encarar Rony. Tanto o namorado, quanto à cunhada tinham as expressões mais assustadas que ela jamais sonhou em ver numa pessoa.
–Ronald… –balbuciou ela, abraçando Rony com força.
–Esses caras estão complicando cada vez mais essa historia. –disse ele, apertando Hermione e puxando Gina para perto de si. –Você está bem, Gina?
A irmãzinha o olhou por baixo.
–Acho que sim… –murmurou ela. –Rony… Aquele ali é mesmo o Tom?
O tom de voz de Gina lembrava muito o de alguém que queria se certificar que a pessoa que vira era a que deixara tanta saudade.
–Tom? –perguntaram Mione e Rony em uníssono.
–Tom Riddle.
Os olhares de ambos caíram sobre Gina. Como é que é?


COMENTARIOS, PESSOAL!!! EU NAUM TO VENDU!!!!
COO EH Q EH?!?!!?! EU PRECISO COMO EH Q EU ANDO...
TEM UM MONTE DE GENTE DIZENDO Q CURTIU A FIC..LEGAL!! EU AM VER Q VS CURTEM.. MAS EU TBM GOSTU D SABER COM EH EU TO!!!!!
AH......... E FERNANDA!!!!!!!! VC AX Q TAHCMPLICADU............. VC IDA NAUM VIU NADA!!!!!!!!1
BRIGDAUM PELO TRABALHO D VCS DE VIREM AKI LER....
flw!!!!!!!!!!!!!!!!!!

Compartilhe!

anúncio

Comentários (0)

Não há comentários. Seja o primeiro!
Você precisa estar logado para comentar. Faça Login.