Ministro, Rudigier, Garra e Pr



Capitulo 32 – Ministro, Rudigier, Garra e Presa

Tanto Harry quanto Rony poderiam ter se deixado abalar pela humilhante derrota que sofreram há três semanas, mas, por motivos desconhecidos por todos, exceto eles, continuavam de bom humor, mesmo com chacotas que sofriam dos alunos das outras casas, principalmente Sonserina. Eles seguiam andando juntos e sorridentes pelo castelo, com uma Mione absolutamente perplexa ao lado.
–Vocês poderiam parar de me excluir e explicar o porque de tanta alegria, né? –pedia ela, pelo menos uma vez por dia.
–Não tem o que explicar, Mione. –era o que sempre dizia Harry.
–Simplesmente não temos motivos para ficar triste. –completava Rony, sempre.
–E eu toco com as esquisitonas, Rony.
Há algum tempo Mione voltara a chamar Rony de Rony, o que deixava o garoto ligeiramente desconfortável, mas feliz, isso significava que ela agora se sentia intima o suficiente para chamá-lo pelo apelido.
Eles estavam neste exato momento se dirigindo para o Salão Principal, para mais uma reunião da Armada. Desde o anuncio do baile do dia das bruxas Harry praticamente duplicara o numero de encontros, tinha uma estranha sensação quanto ao baile, e tinha certeza de que não era mais uma de suas paranóias.
–Que m…? –começou Harry, assim que entrou no Salão Principal.
A sala não estava organizada como de costume, as quatro mesas das quatro casas estavam em seus lugares, assim como a mesa dos professores. Os membros da Armada estavam dispostos pela sala, sentados nas mesas de suas respectivas casas.
–Harry, você não contou isso pra gente… –comentou Rony, meio decepcionado.
–Acho que esqueci de contar para mim mesmo. –respondeu Harry, dando dois passos para dentro do Salão.
Da mesa da Corvinal Cho acenou para ele, que retribuiu. Rony e Hermione seguiram rapidamente para a mesa da Grifinória, sentando-se ao lado de Gina, que olhou feio para ele. Harry não entendeu o por que da pressa dos dois, mas já ia seguir atrás dos amigos, quando alguém o segurou pelo ombro.
–Harry! –exclamou a garota de cabelos verdes-musgo e cabeça em forma de coração.
Harry já havia se acostumado com Tonks usando cabelos rosa chicle e roxos, mas era extremamente estranho vê-la usando cabelos naquela coloração.
–Tonks? –Harry surpreendeu-se. –Você pode me explicar o que ta acontecendo aqui?
–Er… Bem… Eu? –ela não sabia exatamente o que dizer.
–Acho que eu posso explicar.
Harry virou-se ao ouvir aquela voz que mais lembrava o rugido de um leão. Vindo atrás dele vinham seguindo duas pessoas, um rapaz de cabelos negros e rebeldes e olhos muito azuis, seu nome era Rudigier Binns, o outro um homem de cabeleira que m ais lembrava a juba de um leão, usando um terno cinza sóbrio e uma capa negra mais sóbria ainda. O ministro da magia Rufus Scrimgeour.
–Ministro. –disse Harry, simplesmente, sem nenhuma reverencia.
Os dois se encararam por alguns instantes, lembrando-se dos atritos ocorridos durante os dois meses em que Harry permaneceu desaparecido. O ministro por mais de uma vez fez questão de encontrar Harry sozinho, somente para tentar dissuadi-lo de seus planos e convence-lo a deixar todo o resto em suas mãos.
–Boa noite, Potter. –disse o ministro, tão seco quanto Harry.
–Creio que nosso assunto já esteja encerrado, ministro.
–Está certo, Potter, meus assuntos em Hogwarts esta noite são outros. –disse ele, seguindo mais dois passos para perto de Harry. –Mas ainda assim com você.
Harry olhou a volta, todos o encaravam curiosos, principalmente Rony e Mione, que pareciam se sentir novamente excluídos da vida de Harry.
–Vamos nos sentar? –convidou Harry, mas não olhou para Scrimgeour, mas para Tonks e Rudigier.
–Claro. –respondeu o ministro, seguindo na direção da mesa mais próxima. A da Grifinória.
Os três se sentaram a ponta da mesa. Harry fez questão de chamar os amigos pata mais perto, inclusive Gina.
–O assunto é só entre nós, por enquanto Potter. –disse o ministro, em tom de reprovação.
–Assim que o senhor se levantar dessa mesa eles saberão de tudo, prefiro que tenham o Maximo em detalhes. –contra argumentou Harry, sobriamente.
Rony, Mione e Gina se sentaram ao lado de Harry, Gina com uma expressão que dizia com todas as letras “que é que eu to fazendo aqui?”. Do outro lado Harry viu Cho fazer uma careta para ele, sorriu para a garota, quase pedindo desculpas.
–Posso começar? –perguntou o ministro, entediado.
–Quando quiser. –respondeu Harry.
Tonks chutou a canela dele por debaixo da mesa e deixou bem a borda de sua mente a pergunta: com quem é que você pensa que tá falando? Ele é o ministro da magia, Harry!
Eu sei muito bem disso, respondeu Harry, sem olhar para ela.
–Estou aqui em missão, Potter. –disse o ministro, depois se voltou para Rony e Mione. –Pelo que a Prof ª Minerva me explicou vocês têm aqui um grupo de defesa contra as artes das trevas, estou certo?
Os dois responderam que sim com a cabeça, pareciam ligeiramente surpresos com a presença do ministro da magia em Hogwarts, quase como se tivessem se esquecido da guerra que acontecia lá fora. Das duas guerras.
–No começo do ano letivo ela havia me pedido um favor: o de mandar um auror para auxilia-los com este grupo. –Harry soltou uma interjeição, mas o ministro não se deixou abalar. –E eu demorei todo este tempo pois queria mandar o melhor.
–Melhor? –perguntou Rony, olhando para Tonks ligeiramente desconfiado. Ela fez uma cara de fingida ofensa.
–Sim, o melhor auror do ministério da magia, engenheiro de guerra sênior. –continuou o ministro.
–Não sabia que era auror, Rudigier. –comentou Harry, olhando para o rapaz ligeiramente entretido. –Muito menos que era o melhor.
–A luta contra as artes das trevas parece estar n o sangue, Harry. –disse alguém, atrás de Harry.
O garoto se virou, reconhecendo mais do que imediatamente a voa que falara. Remo Lupin, com sua habitual expressão de cansaço, mas comum sincero sorriso nos lábios. Harry pulou da cadeira para abraça-lo. Harry pode sentir a perturbação que afetara tanto Tonks quanto Lupin, ela era apaixonada por ele, e o sentimento provavelmente era recíproco, mas Lupin se recusava terminantemente a expor mais alguém aos perigos de estar próximo a um lobisomem.
–Lupin! –exclamou o garoto, num forte abraço.
–Oi, Harry. –disse o homem, apertando Harry em seus braços. –Já faz tempo, não?
–Muito… –murmurou o rapaz, não contendo as lagrimas, sem conseguir entender o por que do choro.
–E então, como foram as férias?
–Meio conturbadas, mas nada tedioso como de costume.
O ministro pigarreou alto, deixando tanto Harry, quanto Lupin constrangidos.
–Se os senhores puderem se sentar. –pediu ele.
Harry e Lupin se sentaram mais do que rapidamente. Um de frente para o outro.
–Como dizia, –deu seguimento o ministro, olhando feio para Lupin. –trouxe o melhor de meus aurores, pois creio que o senhor Potter não aceitaria nada menos que o melhor dos treinamentos.
–Está certo. –disse Harry.
–Por esse motivo trouxe Rudigier.
–Esse garoto pode nos ajudar? –perguntou Mione, completamente descrente.
–Creio que a senhorita saiba que não se deve avaliar um bruxo por seus aspectos físicos, senhorita Granger. –zombou Rudigier, com um sorriso torto. Harry se perguntou como pôde confundir aquela figura com seu pai.
Mione corou violenta, baixando rapidamente a cabeça.
–A oclumência de seus amigos é ridícula, Harry. –disse Rudigier, puro escárnio. –Você não ensinou nada a eles?
–Ainda não, eles não têm o que esconder. –respondeu Harry, olhando para o primo com uma pitada de ódio.
–O Weasley tem.
–Mas essa informação você não pode acessar.
–E por que não?
–Por que ela está ligada a mim.
Os dois se encararam por cerca de dez segundos, todos os outros a mesa em silencio, observando os dois. Em volta os demais tentavam conversar, mas a presença de seu ex-professor de DCAT e do ministro da magia parecia perturba-los, alem deles se lembrarem da garota de cabelos cor de chicle que andara rondando Hogwarts nos anos anteriores.
–Bem acho que chega de rodeios, não é? –perguntou Rudigier. –Está na hora de mostrar a que vim.
Harry ficou automaticamente desperto, queria ver do que era capaz o sobrinho de seu pai. O homem que roubara de Voldemort o Horcruxe que levara Dumbleodore a morte.
–Se me fizer o favor, Harry. –pediu Rudigier, indicando restante do salão.
Mione, Rony e Gina se levantaram mais do que rapidamente, postando-se ao lado de Harry. Bem, pelo menos Mione e Rony o fizeram, pois Gina correu para perto de Luna Lovegood do outro lado do circulo que se formava.
–Boa noite. –cumprimentou Harry, assim que o circulo se completara. –Perdoem a demora, mas tinha assuntos urgentes a tratar com o ministro.
Um burburinho alastrou-se rapidamente.
–É sobre Você-Sabe-Quem? –perguntou Padma Patil.
–Voldemort? Não, é sobre vocês.
Harry notou pelo canto dos olhos que Rufus Scrimgeour se afastava com Tonks para fora do salão, a garota lançando significativos olhares para Lupin, que permanecia sentado.
–Hoje temos aqui um Auror do Ministério da Magia, que veio nos auxiliar em nosso treinamento. –anunciou Harry, sentindo-se muito parecido com um professor. –O nome dele é Rudigier Binns.
Mais um burburinho, todos pareciam ter ligado o nome a pessoa. Ou pelo menos ao fantasma da pessoa, já que o professor Binns já estava morto.
–Ele é parente do Fantasma Binns? –perguntou Ernesto McMillian, que pareceu ser o único com coragem para faze-lo.
–Sim, ele é meu avo. –respondeu Rudigier com um sorriso, dando um passo adiante. –Se me permitir, Harry.
–São todos seus. –disse Harry, já se virando para se afastar.
–Acho que você quis dizer somos todos seus, não foi? –perguntou Rudigier, com um sorriso sinistro.
–Quis?
–Quis, Harry, você também vai participar.
Harry pode notar as risadinhas que ecoaram ao seu redor, mas não ligou, já estava acostumado com a chacota. Apenas postou-se entre Mione e Rony, sentindo-se extremamente mal por estar dividindo o casal. Rony lhe lançou um sorriso.
–Não vou enrolar, vou passar rápido o que vocês têm a fazer, pois vocês só terão duas semanas para se preparar. –anunciou rápido Rudigier.
–Preparar? –perguntou Harry. –Para que?
–Para a guerra.
Todos olharam assombrados para o jovem auror a sua frente. Ele sorriu macabro.
–O negocio é bem simples, a professora Minerva me passou uma lista com todos os membros da Armada, lembrando que um de vocês está incapacitado na enfermaria.
Todos concordaram com a cabeça.
–A partir desses nomes eu os dividi em dois grupos: Garra e Presa. –continuou ele. –Liderados pelos dois alunos com maior potencial, de acordo com os professores: Potter e Hunter.
Harry e Angelina se encararam.
–Potter ficará com Garra, Hunter Com presa. –prosseguiu. –Aqui estão as listas dos dois grupos, cada um de vocês deverá preparar uma estratégia, em conjunto com seu time para conseguir furar a defesa adversário e derrotar o líder, lembrando que somente um líder pode derrotar o outro. A, e é claro, todas as leis éticas e parlamentares de duelos estarão valendo.
–Er… Não entendi. –disse Alan Gophie, do quinto ano da Corvinal.
–Então peça para que seu líder te explique. –escarnou Rudigier. –E se os lideres não entenderam, danem-se.
Mione e Rony olharam para Harry assustados, mas o garoto apenas fez um sinal afirmativo com a cabeça. Entendera de imediato a estratégia de Rudigier: testar a criatividade. Queria ver ate que ponto eram capazes de ir sem quebrar as regras para vencer. Harry estava disposto a quase tudo, mas não tinha idéia de uma estratégia.
Harry pegou a lista da mão de Rudigier sem nem mesmo olha-lo, tinha a ligeira sensação de que o rapaz tentaria ajuda-lo, se tivesse espaço.
Desdobrou o pedaço de pergaminho.

Time Garra

Líder: Harry Potter

Membros:
Anna Abbot
Red Boot
Ronald Camaccio
Paul Crabbe
Colin Creevey
Adamastor Goyle
Neville Longbotton
Luna Lovegood
Ernesto McMillian
Padma Patil
Nivea Skyliner
Friedriech Weasley
Jorge Weasley
Virginia Weasley


–Fiquei com seus amiguinhos, Potter. –zombou Hunter.
–E eu com os seus.
–Crabbe e Goyle são duas portas, se comparados com o Weasley e a Granger.
–Pode ser, nas suas mãos.
A garota ergueu as sobrancelhas depois seguiu andando. Ela caminhou entre os alunos recrutando os que faziam parte de seu grupo.
A careta que Mione e Rony fizeram quando Hunter os chamou foi secular, quase implorando para que Harry os salvasse, amaldiçoando a garota. O garoto apenas fez um sinal com a cabeça.
Talvez seja melhor assim, informou ele, via sua mente, apesar de estar visivelmente contrariado.
–Então nós que literalmente sobramos somos de seu grupo? –perguntou Camaccio, parando ao lado de Harry.
–Estamos em menor numero. –comentou Gina, amargurada. –E eles têm Rony e Mione.
–E nós temos a nós mesmos. –disse Harry, sério. –E, se quisermos, podemos ser infinitamente superiores.
–Você diz isso porque é o tal. –disse Goyle, com sua voz gutural.
–Eu posso ensinar o que sei à vocês. –Harry virou-se sorrindo.
–E os outros? –perguntou Gina, quase sem querer perguntar. –Quero dizer, ficaremos mais desenvolvidos.
–Eu conheço a Mione, ela vai ter uns truques bem legais para ensina-los, também.
Do outro lado do salão Cho fuzilava Harry e Gina com os olhos. Hunter se aproximou dela.
–Nós podemos providenciar um acidente, nessa nossa brincadeira. –sugeriu a sonserina, com um sorriso maldoso.
–Podemos? –perguntou Cho, interessada.
–É só você dizer que quer.
–Eu quero.
Harry voltou-se para Gina, falando um pouco mais baixo.
–Você querendo ou não, vamos ter que ter umas aulas particulares. –informou ele.
–Por que eu? –perguntou ela, irritada, queria ao Maximo evitar o garoto. –Eu sou a melhor da turma! Ate sou a única capaz de mover objetos sem varinha.
–Gina, isso não depende de ser melhor ou pior, é pessoal.
Ele indicou com o nariz Cho, do outro lado do salão, que conversava com Hunter.
–Elas vão querer te machucar, e serio. –disse Harry.
–Muito civilizada a sua namorada. –zombou Gina.
–Não é ela que está na ala hospitalar, depois de tentar me atacar com uma maldição do Príncipe. –disse Harry.
–Quem é esse tal de Príncipe, afinal? –perguntou Gina, frustrada. –Você vive falando dele!
–Depois eu explico.
Gina o olhou feio, Cho o olhou feio, Hunter o olhou feio. Harry olhou feio para seu reflexo em um castiçal. Mas alguém no salão sorria para ele, Rudigier Binns.
–Isso vai ser bem interessante, não acha Remo? –perguntou o rapaz, virando-se para o lobisomem.
–Não sei o que quer com isso, Rudigier, mas parece que vai colocar o Harry em uma prova de fogo. –comentou Lupin.
–Mais que isso, vou fazer ele dar o seu melhor. –riu-se o outro. –Ele quer vencer, quer proteger a caçula Weasley, quer evitar que a namorada faça besteiras, não quer humilhar os amigos e ainda quer vingança contra a humilhação que a garota Hunter lhe causara.
–Não sei se isso vai dar certo.
–E que foi que falou que tinha que dar?


AI GALERINHA, NAUM EH SOH PQ EU NAUM PEDI PRA COMENTAR NOS ULTIMO CAP Q VCS PRECISAM PARAR!!! AINDA QUERO VER O Q VCS AXAM DISSU AKI, OH?!?!? VL, ABRAÇOS PRA TODOS!!!

Kyo Hunter

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