Capítulo 16



A Fortaleza interior
by Idamae


Negócio de leis: As personagens pertencem a J.K.Rowling. Estou apenas emprestando-as, por razões não-monetárias.

Esta história contém imagens que podem ser perturbadoras para alguns leitores, incluindo estupro, violência, assassinato, sexo, tortura e um grande número de outras coisas mórbidas. Se você não quer ler sobre tais coisas, aperte o botão Voltar, AGORA!!!

Capítulo 16

Era 13 de dezembro. Uma semana até colocarem tudo nos eixos. Nas profundezas da escuridão da noite, Severo sentou-se sozinho diante do fogo. No quarto ao lado, Hermione dormia, sozinha.

Falar que as últimas semanas foram cansativas era amenizar a situação. A luz e a escuridão estavam constantemente em fluxo nos olhos dela, nenhuma queria dar a outra descanso total. Em uma única conversa, Hermione mudava de personalidade diversas vezes. O próprio sono trazia somente um alívio momentâneo para ela. Freqüentemente, Severo a encontrava acordada rompendo em lágrimas. Ao seu toque, ela virava os olhos desesperados para ele. Mas antes que ela pudesse falar, antes que pudesse tentar remover a dor que ela sentia, a frieza a puxava abruptamente de sua mão e a arrastava, deixando-o.

O desgaste físico da batalha interna constante era óbvio. Os assomos de náusea e vômitos trazidos pelo stress tinham feito com que ela perdesse consideravelmente peso e suas vestes tinham começado a caírem frouxas. As olheiras tinham-se pintado sob os olhos dela. Hermione recusou terminantemente qualquer tipo de atenção médica e insistia que assim que a batalha terminasse se sentiria bem melhor.

Os últimos estudantes estariam deixando o castelo no final, dessa mesma manhã. No prazo de dois dias, os aurores começariam a chegar em grupos de dois e três. O lote final da poção Cito Exsanguis Neco havia sido engarrafado e nos antigos aposentos de Hermione agora se via um quarto estofado. Os travesseiros e os cobertores foram alinhados ao longo das paredes e no centro do quarto estava uma imensa mesa onde as estratégias da batalha seriam finalizadas.

Severo ansiou para entrar no quarto e ter Hermione em seus braços. Tinha sido há pouco mais de duas semanas que a Comensal tinha permitido que fizesse amor com a sua Hermione. Os desconfortos físicos de não estar com uma mulher era algo que até certo ponto, conhecia há muito tempo. Ele estava completamente despreparado para o desejo emocional que experimentava. Nunca teve qualquer envolvimento tão forte, mas os momentos que passava com ela eram intensos, ligados tanto pelo coração como pelo corpo. A perda dela seria algo tão profundo que por diversas vezes pensava que preferiria morrer.

Assim, na maioria das noites estava ali, sentado próximo ao fogo enquanto ela dormia sozinha. O calor do whisk percorrendo suas veias era só uma imitação daquilo que desejava. Mas, se bebesse o suficiente, a noite passaria em um estado de sono induzido pelo álcool e seu desejo seria posto temporariamente de lado.

Severo foi sacudido asperamente de seu sono por uma mão áspera em seu ombro. "Vamos, Snape, você está dormindo com o dia alto. O expresso de Hogwarts já partiu da estação e Alvo convocou uma reunião da equipe de funcionários no Salão Principal. Você ficará melhor após se banhar e se vestir."

Hermione apanhou o frasco vazio e examinou-o com um olhar de censura, "você ficará melhor sem esta coisa. Nós precisamos tê-lo com a mente desobstruída e isto não irá ajudá-lo".

Severo ignorou sua cabeça dolorida e levantou-se até a altura dela, furiosamente. "O que você sabe disto? O que você sabe sobre qualquer coisa? Você não sabe o que é passar as noites frias quando você a afasta de mim. O que você espera de mim? O que espera que eu faça sem ela?"

A Comensal não deu um indício de medo, quando a figura imponente de Severo levantou-se sobre ela gritando. "Eu espero que você mantenha-se vivo até o fim do acordo e pare de agir como um filhotinho carente. Você sabia desde o início, que este arranjo era somente provisório. Você deve começar a se acostumar a ficar sem ela, porque logo ela terá partido, logo. Partirá deste mundo e partirá de você."

Severo girou os olhos selvagens para o teto, enquanto se esforçava em manter suas mãos nos ombros dela, e esforçava-se ainda mais para conter a vontade de sacudi-la para frente e para trás violentamente. "Por que, o que ela fez para merecer isto? O que eu fiz? Ela própria deve tomar essa decisão, e não você impô-la para ela; ou para mim É nossa decisão."

Hermione mordeu o lábio, antes de encará-lo com desprezo total. "Eu falarei somente mais uma vez, e espero que preste muita atenção. Esta é nossa decisão, não sua. Minha e dela! E porque você está tão certo que ela não já fez sua escolha?" Com uma rodada de suas vestes, Hermione saiu do quarto, Severo deixou-se ficar, ainda olhando fixamente para a porta após a sua saída.

Tinha feito sua escolha? Hermione quis deixá-lo, desde quando? O que seria de sua vida sem Voldemort e sem ela. Não havia nada em seu passado. Severo começou então a rir, rir como um homem possuído. Anos de batalhas, espionando, lutando, vivendo sempre entre extremos. Para que? Para passar o resto de seus dias ensinando estas crianças mal educadas e hipócritas, sem dedicá-los a ela. Supôs que este seria seu pagamento final para a libertação da escuridão.

Quando se juntou aos demais meia hora mais tarde, Severo já havia incorporado o Mestre em Poções, em toda sua arrogância, falsidade, glória irônica. Não poupou uma olhada rápida sequer para Hermione quando notou o assento ao lado dela, sentando-se em linha reta e rígida. Severo teve o cuidado de evitar os olhos incômodos de Alvo quando o Diretor se levantou para começar a reunião.

"Eu gostaria de agradecer a todos que vieram hoje. Obrigado também, pela minha remanescente celebração antecipada do Natal. Eu estou certo que vocês provarão ser meus melhores parceiros." Uma salva ligeira de aplausos interrompeu-o momentaneamente. Alvo era muito bem conhecido por suas festas espetaculares.

"Obrigado, obrigado. Agora, vem o momento para as confissões e pedidos. Eu sei que vocês todos estão cientes do relacionamento que se formou entre nossos professores de Defesa Contra as Artes das Trevas e de Poções."

Um outro breve interlúdio de aplausos acompanhou a careta feita por Severo que cerrou os seus punhos e esforçou-se para permanecer em seu assento. "O que vocês não estão cientes é do fato que todos vocês tem sido vítimas de uma farsa. Uma gloriosa farsa. Uma que colocou nossos caros Severo e Hermione diretamente na família de Voldemort. E farsa essa, que trará toda sua ajuda para dar um fim a seu reino de terror."

Gritinhos de choque, e perguntas murmuradas irromperam pelo grupo. Papoula Pomfrey pousou os olhos em Hermione dando-lhe um assentimento e um sorriso gentil.

"Por volta da hora do jantar, no dia 20 de Dezembro, Voldemort estará chegando com seu exército ao castelo. Agradecimentos a Hermione e a Severo porque assim que chegarem eles encontrarão uma morte instantânea. Logo após isso Voldemort, na companhia de Severo e de Hermione, aparatarão livremente no Salão Principal para capturar-me." Alvo parou e riu ruidosamente. "Não sabe ele que irá encontrar os aurores do ministério. E ele também não está ciente que seus dois servos mais leais o têm espionado há vários meses. Dada esta informação qualquer um que optar por permanecer no castelo e na luta pode assim fazer. Se não, eu compreendo perfeitamente bem, e serão colocados em uma posição segura até que Voldemort esteja destruído."

Alvo examinou tudo com um olhar crítico e a expressão grave, "Isto deve ser um plano relativamente fácil de executar. Estivemos trabalhando nele por vários meses. Se ainda assim, algum de vocês optarem por sair, por favor, façam isso agora".

Um silêncio caiu sobre o salão e após um longo momento um sorriso gracioso apareceu outra vez no rosto do diretor. "Muito bom, eu não esperava nada menos que isso de todos vocês. Agora, então, Harry Potter estará chegando hoje à noite. Os aurores estarão viajando durante a noite, vindo através da floresta proibida para evitar algum imprevisto. Um quarto foi reservado logo acima das masmorras e eles serão abrigados lá. Vocês todos irão receber suas atribuições."

Todos examinaram sua sugestão enquanto Alvo andou em torno da mesa e seguiu para a porta de saída. Acompanhado o tempo todo pelo olhar odioso emplastrado na cara de Severo. Os outros não foram preparados para Hermione no estado atual. Hermione percebeu e começou a fazer seu caminho até a porta atrás de si. Desafortunadamente, Madame Hooch foi quem tentou fazê-la parar. "Hermione, onde é que você vai. Fique, nós queremos saber sobre tudo isso." Hermione parou e girou nos calcanhares para encarar a professora com um olhar selvagem.

"Eu sei que iste deve ter sido terrível para você, fingir ser um deles e tudo mais." Sem pensar, madame Hooch indicou Severo com um aceno de sua cabeça.

Os olhos de Hermione estreitaram-se e ela andou lentamente até a mulher mais baixa. "Perdoe-me, Rolanda, mas você não sabe porra nenhuma sobre mim. Se você soubesse não ousaria pousar seu olhar em Snape e você não ousaria me encarar agora. Eu derramei sangue por muito menos de um insulto."

Hermione girou e dirigiu-se à porta mais uma vez. Hooch estava furiosa e fez menção de segui-la, mas foi parada pela mão de Severo em seu braço e pela voz de Alvo da outra extremidade do Salão. "Madame Hooch, deixe-a sozinha. Ela está falando a verdade."

Agradecidamente, a porta fechou-se atrás de Hermione antes que Hooch pudesse comentar. "Mas que garota mal educada! Quem ela pensa que é?"

Alvo andou rapidamente até Madame Hooch e acenou para Severo de lado. "Ela é uma professora desta escola e é provavelmente a bruxa mais corajosa que já andou por este castelo. Nós vamos esquecer isso de qualquer maneira, Rolanda. Mas deixe-me certificar que você compreenda algo. Se você falar dela dessa maneira outra vez, perderá sua posição nesta escola imediatamente. Isso pode servir de consolo para você. Hermione Granger fez mais em uma única noite do que você em toda a sua vida para merecer um descanso como esse. Severo à parte. Você vai respeitá-la ou você sairá."

Alvo retirou-se do salão. Assim que estava fora do alcance do seu ouvido, Madame Hooch xingou indignamente, “Bem eu nunca...”.

A voz de Minerva McGonagall parou-a, "Você devia agradecer por isso, Rolanda. Você devia agradecer.”.

Severo saiu do Salão imediatamente, não querendo ouvir mais nada. Encontrou Hermione no Salão Comunal vazio da Grifinória. Tinha acendido a lareira e estava sentado em frente a ela, os pés em cima de uma mesa, fumando um cigarro.

Severo puxou uma cadeira e sentou-se oposto a ela. Curvou-se para frente e descansou seus cotovelos nos próprios joelhos. Hermione prestou-lhe atenção enquanto contemplou o maço envolvido em celofane na mesa. Finalmente, apanhou-o e agitou um cigarro para fora dele. Girou-o habilmente pelos seus dedos por diversas vezes antes de levá-lo a sua boca. Retirou sua varinha e quando o acendeu sentou-se para trás, pondo seus pés sobre a mesma mesa, dando um firme e longo trago.

"Desde quando mantém esse mau hábito?"

"Eu retomei-o há aproximadamente 30 segundos. Parei quando Alvo me deu a posição para ensinar aqui. Não quis ser uma impressionável má influência para as mentes novas copiarem. Agora eu realmente não dou a mínima sobre impressionar nenhuma mente nova."

"Hooch fez um escândalo depois que eu saí?"

Severo riu abertamente da pergunta, "Não, eu não diria um escândalo. Mas, está completamente furiosa, entretanto. Foi pôr a cabeça no lugar, sem dúvida alguma, correrá para falar por um longo tempo debaixo da saia de Minerva.”.

"Ela sempre andou ao nosso redor com um cabo de vassoura debaixo da bunda. Eu juro, sempre nós estávamos mudando e ela sempre encontrava uma razão para andar perto de nós. Conversava até sobre lustre com os estudantes. Deus, era sempre irritante."

Sentaram-se juntos no silêncio, fumando e pensando. Severo lançou seu cigarro no fogo primeiro e puxou a conversa. "Você está pronta para tudo isso. Eu me refiro a Harry, Sirius, Ron... Todos os que vão estar aqui."

Hermione sentada em cima, apagou seu toco de cigarro no carpete, arrancado um outro riso de Severo. "Bem, eu não vou sair por aí cortando suas gargantas se é o que você está me perguntando. Se permanecerem longe do meu caminho, eu permanecerei longe dos deles. Mais do que isso eu não posso prometer."

"Eu não pediria mais do que isso."

Severo estudou-a por um momento longo antes de retornar, "Mesmo assim, você está pronta para isto? Somente uma semana e estará tudo terminado.”.

Hermione suspirou e escolheu mais um cigarro, sua mente trabalhando obviamente em busca de uma resposta. Pelo breve tempo que levou para acendê-lo, encontrou uma. "Eu estou pronta. Eu estive pronta para que isto acabasse desde o segundo que começou. Acredite, eu sei que você não compreende. Há muito aqui que você não compreende."

Severo jogou seus pés para baixo e inclinou-se para frente outra vez, fixando seus olhos nela. "Maldição menina, então me deixe compreender! Explique-me. O que é que está acontecendo dentro de você. Eu tento, eu realmente tento imaginar. Como posso ajudar se você vive se afastando de mim?"

"Esta não é a minha vida. Esta é a vida dela e ela foi criada sob a ilusão que nós éramos algo que nós não somos. Você ouviu Alvo. É tudo uma farsa."

Severo caiu de encontro ao encosto da cadeira outra vez. Sua voz era áspera, hostil, "Algumas coisas não eram uma farsa e você sabe.”.

"Algumas coisas não me aconteceram, Snape. Eu tive a dor, ela teve a glória. Eu tive o frio, ela teve seu calor. Agora, eu começo algo. Uma vida, eu ganhei uma vida."

"E assim, para ter sua vida, você vai roubá-la dela. No processo, você vai roubar a minha também."

Hermione levantou-se lentamente, "Nós existimos juntas, como temos sido por muito tempo. Agora nós temos muito para superar, mais algum dia isso ficará em nosso passado, a vida está a nossa frente. Quanto à sua, isso é problema seu.”.

Severo olhou fixamente a porta depois que ela tinha se retirado, esteve completamente assim por muito tempo, antes que deslizasse o maço de cigarros para seu bolso esquerdo.

Mais tarde nessa noite, Severo encontrou-se sentado ao lado de Hermione no escritório de Alvo. Sentados transversalmente a eles, estavam Sirius Black e Harry Potter. Podia jurar que o ódio que emanava de Hermione era palpável quando pousou os olhos em Black. Alvo sentou-se na extremidade da mesa, bancando o juiz.

Harry estava expondo a lista dos Aurores que estaria chegando nos próximos dias. "Bem, serão trinta no total. Acham que é o bastante?"

Severo estreitou seus olhos, adicionando o número em sua cabeça. "Junto com nós cinco, e os nove membros da equipe de funcionários que estão aqui isso deve ser mais do que necessário. Eu confio também que você tenha trabalhado em algum feitiço que será usado para destruí-lo."

Sirius soprou um suspiro para fora de seu peito. "Sim, bem, ele pode ser um complexo trabalhoso para você. Já que Poções é que são as suas especialidades. Basicamente é a Avada Kedavra, mas com um pontapé enorme. Nós vamos cercá-lo e combinaremos os poderes de todas as varinhas, cada um que irá agarrar a varinha da pessoa ao lado de si mesmo formando um círculo grande. Harry será o centro do círculo do poder. Escolherá o momento. O poder deve ser bastante para incinerar imediatamente o bastardo."

Hermione encarava Black atentamente com uma sobrancelha levantada, "E quem tomará a Poção Polissuco, para fazer a parte de Lucio?”.

O rosto de Harry foi iluminado com um sorriso brilhante. Brilhante demais para o gosto de Severo. "Eu achei que Sirius seria a escolha perfeita, Hermione. Eu confio em receber sua aprovação, naturalmente."

Hermione moveu os olhos para Harry e Severo poderia ver que havia um acordo não mencionado nessa comunicação. Alvo observava isto também, mas não fez nenhum movimento para intervir. "Claro, Harry, eu apenas acho que é perfeito."

Alvo assentiu com a cabeça lentamente, mantendo toda emoção em seu rosto. "Muito bem, então. Será Sirius. Nós nos encontraremos formalmente outra vez em cinco dias para discutirmos sobre tudo. Por enquanto, Harry, eu confio que você terá todos bem posicionados em torno do Salão Principal."

Hermione estava de pé, pronta para sair assim que Harry respondesse que estaria pronto. Severo acompanhou-a pela porta, não oferecendo nenhum cumprimento educado a qualquer um, à exceção de Alvo.

Estavam caminhando mais abaixo no corredor quando uma voz atrás a chamou "Hei, Hermione, aonde você vai que saiu correndo assim tão rápido? Eu achei que talvez nós pudéssemos fazer algo mais interessante” Os pés de Hermione pararam abruptamente e sua cabeça levantou-se orgulhosamente. Antes que pudesse virar-se, Severo silvou, "Granger, deixe-o, e continue andando.”.

Ela surpreendeu Severo sem questionar seu argumento. Quando tinha virado no corredor seguinte, Severo virou-se e andou lentamente até Black. Estava lutando para se controlar e não espancá-lo; mas permitiu-se empurrá-lo de encontro ao chão. Sirius puxou a varinha de sua capa, mas um pontapé bem-colocado rolou-a para fora de seu alcance. Severo colocou um pé cuidadoso na virilha dele e inclinou-se para frente, apenas ligeiramente. "Se você somente respirar errado na presença dela, eu cedo à porra da minha vontade e ponho um fim em você."

Os olhos de Sirius se arregalaram para mostrar o quanto havia entendido, mas não respondeu. Severo viu pelo canto do olho Harry caminhar até eles. Harry não olhou nem mesmo de relance para o homem no chão. "Vamos Severo, eu tenho uma garrafa do Velho Uísque de Fogo Ogden na minha mala. Importa-se de tomarmos um drink?"

Os dois homens, que não eram exatamente amigos, fizeram uma pequena pausa a fim de construírem uma pequena ponte sobre o abismo entre eles nessa noite. Deixaram Sirius ainda no chão, sozinho, olhando fixamente para eles.

Mais tarde essa noite, ela veio. Sua Hermione. Uma linda visão colorida emergiu do banheiro, vestida de Cetim champanhe. O vestido longo era adornado ao longo do decote com um laço preto. Virou-se para a luz, revelando uma fenda extremamente suave na parte de trás com um desenho de linhas cruzadas também pretas.

Severo moveu-se para pôr o livro que estava em suas mãos sobre a mesinha ao lado da cama. O livro caiu no chão em vez disso, por sua distração com a mulher à frente dele.

Hermione sorriu e aproximou-se dele lentamente. Subiu nos pés da cama e veio rastejando lentamente. Severo não falou receoso de quebrar a linha sutil que tinha com seu eu verdadeiro nesse ponto.

Permitiu que ela abrisse a camisa do seu pijama, fechando seus olhos quando ela a removeu de seus braços e deslizou suas mãos pelo seu peito. Suas calças saíram em seguida e foram depositadas rapidamente no chão. Quando abriu seus olhos, ela olhava-o atenta, com as pernas abertas. Quando teve sua atenção, baixou seus lábios nos dela.

Adorou a sensação de como seus seios o afagaram através do material acetinado de seu vestido. Severo sentou-se por cima em linha reta. Hermione começou levantar o vestido sobre sua cabeça, unicamente para ser parada pelas mãos dele. "Deixe-o, eu gosto de senti-la dessa forma."

Com um impulso delicado, ela estava colocada de costas para ele, por baixo. Severo amou a maneira que seu corpo deslizou sobre o material. Excitado com a maciez de seu corpo, embriagando-se com a descida do tecido em sua boca.

Sem preocupar-se com o tempo ele a trouxe para mais perto, virando-a com o cuidado de que não o tocasse. Quando as mãos dela moveram-se para afagá-lo, ele as afastou. Deslizou o vestido até a altura de sua cintura. Passou uma das mãos por baixo, alcançando um mamilo, sua boca encontrou a região central dela e começou a trabalhar. Sua mão livre mergulhou para dentro e para fora dela, enquanto sua língua concentrava-se um pouco mais acima. Sentiu seus dedos afagarem de maneira contínua seu cabelo. Pensou indeciso se ela queria empurrá-lo e afastar sua boca ou queria prendê-lo.

Manteve-se nela até ouvir gritos agudos e sentir seus músculos se contraírem ritmadamente em torno de seus dedos. Outra vez deslizou para cima do seu corpo, parando com devida atenção na, já hipersensível, área dos seios. Em pouco tempo estava em seus lábios outra vez, ela sussurrando seu nome como um mantra.

Penetrou nela e moveu rapidamente uma mão entre seus corpos para recomeçar a atenção que sua língua tinha lhe dado. Agradecida, ela gozou rapidamente outra vez e Severo permitiu-se ir com ela.

Silenciosamente, ele prendeu-lhe, durante muito tempo na noite. Estava com medo de dormir. Porque na manhã seguinte acordaria com uma outra mulher. Estava com medo que esta noite fosse a última.




N/T: Bom gente, aqui está o capítulo 16. Antes de mais nada quero prestar as devidas honras a Noctivague que começou essa tradução e cuidou dela tão bem, até os diversos caminhos da vida a terem feito se afastar. Toda tradução até o capitulo 15 dessa maravilhosa fic, foram trabalhos dessa maravilhosa autora e tradutora. Eu, personificando todos os leitores, agradeço de coração por ela ter me apresentado à versão em português dessa história.

A Idamae também quer deixar explícitos seus agradecimentos e devido reconhecimento a todo esforço desprendido por ela. Parabéns Noctivague e obrigada!

A partir daqui a tradução passa aos meus cuidados, Su_Snape, com a ajuda constante de minhas grandes amigas no universo Potteriano Clau Snape e Ferporcel. Espero que continue a altura do desejo de cada um de vocês de continuarem lendo a fic.

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