As Gemialidades Weasley ...

As Gemialidades Weasley ...



8. As Gemialidades Weasley nem sempre melhoram a situação

— Calma, você está ótimo.
— Nunca fiz isso. — falou Lupin ajeitando as próprias golas das vestes.
— Pra tudo tem uma primeira vez. Mas pare; se você ficar nervoso, aí sim irá estragar tudo— Tonks andava com os braços dados com o “marido” de um jeito intimidante para que todos pensassem que o casal possuía poder e influências.
— Então, você vive nervosa, não? — alfinetou.
— Há, há, há. Veja como estou morrendo de rir com a sua piada. — assim, simulou uma risada com sarcasmo. A mulher fez um elegante coque no alto da cabeça, usava um par de luvas e um vestido azul marinho lindo tomara - que- caia conservador e de um tecido brilhante. As jóias, compradas graças ao dinheiro de Sirius, eram prata, fazendo tudo combinar perfeitamente.
— Foi apenas uma brincadeirinha, meu amor. Onde temos que ir? Para que lado? – perguntou o bruxo olhando para uma bifurcação num dos corredores.
— Creio que seja apenas seguir o tapete vermelho.
E, por sorte, ambos prosseguiram seu caminho certo até o salão de
jantar, que estava muito bem arrumado. Era um amplo cômodo retangular com paredes altas, porém feitas de vidros reluzentes com portas do mesmo material, dando saída para o exterior do Hotel, onde havia piscinas, fontes com estátuas em formas de elfos e unicórnios no meio de um vasto jardim. Tudo detalhado com pisos nobres e gigantescos lustres de cristal e ouro. Uma longa mesa para mais de cem ocupantes com cadeiras de veludo vermelho ao seu redor, pratos de porcelana com guardanapos de tecidos cuidadosamente dobrados sobre eles, talheres de ouro dos mais variados tipos, copos também de cristal desenhados em sua superfície, várias bandejas de prata levitando por ali e servindo os hóspedes presentes. Elas iam e vinham para um balcão onde três funcionários de roxo repunham tudo nelas: bebidas, petiscos, tira-gostos, enfim.
Os dois, morrendo de medo, entraram no local e caminharam até a mesa, que tinha ainda alguns lugares vazios. Olharam ao longo dela e, para sua felicidade, encontram os Malfoy sentados um do lado do outro com dois assentos vazios em frente, como se estivessem reservados para o casal Schmidt. Ninfadora e Remo trocaram olhares e um entendeu o pensamento do outro: a missão era espionar o casal, então fariam isso. Tonks torceu profundamente para que houvesse ninguém ocupando o espaço. Ao se aproximarem dos loiros, Lupin perguntou fazendo uma reverência, inclinando a mão para os objetos:
— Boa noite. Há alguém aqui?
— De forma alguma. Sentem-se conosco, sei que para minha mulher e eu será um prazer ter a companhia dos senhores.— falou Lúcio num tom cortês e acolhedor, dando um olhar furtivo para Narcisa, que respondeu com discreto sorriso.
— Oh, obrigada pela gentileza. — comentou a metamorfomaga com um sorriso.
Lupin afastou para a amiga a cadeira de frente a Narcisa para que
se sentasse, empurrando o objeto depois de uma forma respeitadora. Em seguida, foi a vez do lobisomem se acomodar. Tonks tirou seu par de luvas e o fez desaparecer magicamente ao invés de deixa-lo ali. Com os movimentos, os olhos da Sra. Malfoy cintilaram por causa das jóias em movimento no corpo da auror.
— Permitam-me nos apresentarmos. Sou Michael Schmidt e essa é minha mulher, Helena.
— Helena? Muito bonito seu nome, senhora. Assim como quem o carrega. — notou Narcisa. A sobrinha coraria se não soubesse que aquela aparência era falsa.
— Sem dúvidas, seu nome faz juz à sua beleza; seus pais não poderiam ter escolhido melhor. Uma bela mulher com esse nome. Faz referência à Helena de Tróia, eu creio? Aquela com a beleza inatingível, com todo respeito senhor Schmidt.-o homem se voltou para Lupin, que trouxe um pouco a cabeça para baixo com o objetivo de demostrar que não lhe ofendera ao jogar elogios à esposa.
— Sim. Os nomes mitológicos me perseguem. Não gosto muito deles. — Tonks fez uma breve careta sem pensar, deixando evidente que não lhe agradava falar de mitos e lendas devido ao seu pequeno complexo nominal.
O milionário apenas deu um sorriso amarelo ao perceber a reação desgostosa, pois isso comprovava que seu nome verdadeiro era Pandora, ou algum outro de origem grega (como Ninfadora). Nada como jogar uma indireta para se obter uma resposta direta.
— Muito prazer, somos Lúcio e Narcisa Malfoy. — falou o loiro dando a mão para Lupin apertar.
— Senhor Malfoy, me perdoe mais uma vez pela minha indelicadeza esta tarde; não devia ficar parada num lugar de passagem. — Tonks contou.
— Está tudo bem, senhora Schmidt.
Houve alguns segundos de silêncio.
— Então é um Malfoy? Um nome muito reverenciado no mundo mágico. — comentou Lupin tentando fazer sua voz sair polida para mudar de assunto.
— É um privilégio que poucos puro-sangues têm.
— Origem alemã, não?
— Muito bem, senhor Schmidt. Nossa família se mudou para a Inglaterra no início de século XVII e passou a acumular fortuna. Mas e a sua? Pelo nome, parece que é alemão também. — comentou Lucio enquanto se servia de “língua de dragão”, uma bebida típica bruxa, vermelha como o sangue e que estava sobre uma bandeja levitante.
— Ah, não, não. Minha família veio da Irlanda.
— Um país muito estimado entre os ingleses. Porém, ouso a dizer que os governantes do mundo bruxo irlandês estão em atrito. Penso que seja por causa da ridícula história contada por Alvo Dumbledore, afinal esse assunto já deve ter chegado até lá.
Lupin o encarou profundamente enquanto o homem tomava um
gole de sua bebida. Como de costume nas reuniões bruxas de classes mais altas, as mulheres mais observavam do que falavam.
— Já sim. Mas as autoridades apóiam incondicionalmente as decisões de Fugde. Entretanto, como em todo lugar, existe sempre os rebeldes que teimam em dizer que aquele senhor tem razão. Nós do Gringotes sentimos isso, porque há muita retirada de dinheiro.
— Trabalha no Gringotes, Sr. Schmidt? — questionou Narcisa.
— Sim, senhora. Sou o gerente supremo de lá. Infelizmente, muitos estão deixando de fazer seus depósitos conosco, assim que começamos a negar a historia do menino Potter. Diminuímos 34% de nossos lucros. — Remo fez pequenos movimentos impacientes com as mãos ao explicar. Graças a Merlim que se mantinha bem informado ultimamente sobre os outros países. Durante a breve resposta do “marido”, Tonks ia se servir de uma bebida azulada, que quase foi derramada numa das bandejas por causa de seu habitual descuido. — Cuidado, Helena.
— Desculpe querido escorregou de meus dedos. — e a auror levou a taça aos lábio cautelosamente.
— Mas que jóias lindas! Onde as comprou? — perguntou Narcisa nem prestando atenção no ocorrido.
— Ah, bem, foi na Thifani’s. — respondeu a moça um pouco insegura. Sabe-se lá onde Diggles as comprara. Na verdade, Thifani’s era o único lugar relacionado a isso que lhe viera à mente.
— São lindas, mas não conheço essa joalheira. Suas encomendas demoraram muito para ficarem prontas?
— Não, não, Thifani’s é uma loja.
— Ah, — havia um tanto de desapontamento na voz da loira, que estava acostumada a encomendar seus pertences. — Onde fica?
— Não sei bem. É uma loja tr... — a moça ia falar “trouxa”, porém refletiu a tempo. Não seria uma boa idéia dizer aos Malfoy que freqüentava esse tipo de lugar, embora não conhecesse mais nenhum estabelecimento que vendesse essas preciosidades.- tradicional de Nove York.
— Uh, América! Só fomos para lá de passagem. Não gostamos tanto, preferimos conhecer outros lugares da Europa em nossas viagens.
— Tem negócios lá, Sr. Schmidt? — perguntou Lúcio
— Não, não, em absoluto. É que estivemos recentemente lá por causa de nossa lua de mel.- falou Lupin, sentindo seu estômago se contrair (assim como Tonks).
— Lua de mel? Creio que sua estada em Paria tenha esse motivo. — afirmou o puro-sangue.
— Exato. — Remo se servia de aperitivos. — Nos casamos há algumas semanas e pude emendar minhas férias do Gringotes com a lua de mel. Pretendemos visitar outros lugares da Europa.
O homem tentava se fazer de mais natural possível enquanto respondia às perguntas. Nas reuniões que antecediam a viagem, Dumbledore, Tonks e ele combinaram tudo o que diriam caso passassem por uma sessão de perguntas como aquela.
— Vocês formam um casal adorável. — comentou Narcisa depois de dar um gole em sua bebida.— Faz mais ou menos de cinco anos que se conhecem?
— Menos — falou Lupin simultaneamente a Tonks, que dizia — Mais.
Lúcio fez um breve sorriso de satisfação ao ver a confusão do casal;
sua mulher apenas ergueu a sobrancelha; Remo e Ninfadora se encararam se estranhando. Tentando reparar a mancada, Ninfadora murmurou propositalmente, tentando mostrar falsa confusão de lembranças:
— Não, meu bem, nos conhecemos há mais de cinco, contudo namoramos menos.
— Você está certa. O que seria de mim sem você? — Lupin fez cara de falso apaixonado, fitando aqueles olhos azuis ao seu lado.
— Por isso estou aqui. — a metamorfomaga pegou na mão de Remo, que estava sobre a mesa e que tremeu de leve, e beijou a face de seus rosto, fazendo-o avermelhar-se discretamente. E para a surpresa do lobisomem, a moça se aninhou junto de si como se tivesse frio.
— Vejo que estão aproveitando bastante a viagem. — comentou Lúcio.
— Estamos sim. E vocês? Também estão em lua de mel?
— Sim, mas essa é nossa segunda. Viemos adiando isso há tanto tempo.
— Segunda? Eu suponho que já tenham filhos. — investigou Ninfadora, embora soubesse a resposta.
— Sim, um menino. Partiu para Hogwarts hoje. Estamos aqui exclusivamente para descansar.
— Ah, pensei que tivesse algum afazer de trabalho. — alfinetou Remo.
Surgiu então um clima pesado entre os dois casais. Lupin sorria
calmamente para o homem a sua frente, e este o fitava muito sério; Tonks olhava de um para o outro e deu um leve pisão no pé de lobisomem quando teve certeza de que ninguém a via; Narcisa, tentando evitar que houvesse uma possível discussão, anunciou:
— Ah, a comida.
Assim como em Hogwarts, as comidas surgiram do nada na mesa. Ninfadora lembrou-se brevemente de seus tempos na escola e deu um risinho. Quantas travessas tombaram, copos quebrar e vezes que fora alvo da atenção de muitos durantes os banquetes?
— Há algo mais delicioso do que comida francesa? — comentou, quando percebeu que havia ainda uma certa tensão no ar.
— Com certeza não. — Lúcio sorriu e levantou a taça. — Saúde.
— Saúde! — repetiram alguns bruxos perto deles. — Ah, senhor Schmidt, conhece os Florience?
E o homem os apresentou a um casal perto deles. A mulher, que aparentava ter uns
quarenta anos, sorriu e o marido, trajando roupa marrom, cumprimentou- os.
O jantar seguiu. Tinha frutos do mar, caviar, leitões a pururuca e os pratos mais exóticos bruxos que alguém poderia imaginar. Nem nas festas mais sociais do Ministério, Tonks poderia imaginar tanto luxo. Ah, como queria que sua mãe estivesse consigo, pois assim poderia ajuda-la a usar aqueles talheres tão difíceis e comer aquelas coisas tão nojentas. Ovas de rã! Ninguém merecia. O que não daria por um hambúrguer? Remo parecia estar numa situação em pior durante a refeição. Malfoy o observava de modo direto, como se estudasse seus movimentos cautelosamente. Sem falar que o assunto de Florience, Lúcio e Lupin era comentar sobre investimentos de suas fortunas em galeões; isso era um saco para o lobisomem, mas tinha que se adaptar para continuar sua espionagem. As mulheres, ao contrário, divertiam-se falando sobre moda, jóias ou como viver bem às custas dos maridos. Particularmente, a auror achou a conversa muito chata. Preferia comentar sobre a morte de Kurt do Nirvana, do novo disco do Queen, sobre o furo do chefe do departamento de Acidentes e Catástrofes mágicas, que o pegaram com sua amante, segundo as fontes seguras de sua amiga Keiko.
Depois de horas ali, os hóspedes começaram a se despedir e a se retirar para seus aposentos. Quando os Malfoy se levantaram, os Schmidt, não querendo perder a oportunidade de espioná-los, se aproximaram do casal.
— Espero que gostem do Hotel. É o melhor francês bruxo que há.
— Estamos adorando, Sra. Malfoy. — concordou Ninfadora.
— Me chamem de Narcisa — a mulher tentou ser mais simpática com um falso sorriso nos lábios. — Oh, teremos um desfile de vestidos daqui a duas semanas na quinta feira no centro da cidade. Quer ir comigo, Helena? O Lúcio não tem paciência...
— Claro, que sim. Demorou... quer dizer, nunca perderia essa chance. — a moça corou com seu erro.
— Enquanto isso, que tal um jogo de cartas? Você joga, não? — sugeriu Lúcio.
— Ah, sim, sim, no meu tempo livre. — afirmou o lobisomem incerto.
— Então está combinado. Daqui a duas semanas às duas? Boa noite.
— Boa noite. — respondeu Lupin.
E cada casal foi para um lado do corredor.






— Achei que foi divertido — comentou Tonks, descalçando as sandálias e pondo-as num canto do chão.
— Fale por você. Eu nem sei comer lagosta! — Lupin despia seu pesado casaco.
— Bem, descobrimos alguma coisa.
— O que, por exemplo?
— Ah, bem, aquela nojenta vai a um desfile em algumas semanas e você vai jogar cartas o marido.— a moça argumentou ao ver que não descobriram nada quando se pensava melhor no assunto.
— Não é suficiente, Helena. E nesse meio tempo? Temos que buscar informações sobre Voldemort. Você não deveria ficar falando como se estivesse entre amigos.
— Quer dizer que estraguei tudo? — a moça pegou uma de suas malas na mão com brutalidade.
— Não, não. Ainda há mais para vigiá-los. Vamos fazer o seguinte: com nossas capas de invisibilidade, você cuida da Narcisa e eu do Lucio. Assim, podemos obter novidades. Ah, com exceção nas refeições. Devemos parecer um casal rico e apaixonado compartilhando das atividades do lugar.
— Está certo, me desculpe. Narcisa disse para aquela interesseira da sra. Florience que faria massagem amanhã no spa do Hotel. Posso cuidar disso.
— Claro que você pode. Bem, é melhor dormirmos. Temos que acordar cedo amanhã.
— Vou me trocar no banheiro. Não se preocupe, dormirei com uma roupa bem comportada.— e a moça deu uma risadinha. Mas junto com a sua, outro ruído veio dali perto. — Acho que vou inspecionar essa sala amanhã. Estou ouvindo coisas estranhas de lá.— continuou a mulher fitando o cômodo vizinho. — Deve ser algum gato sem dono.
— Eu diria que é um cachorro sem dono. —Remo fez uma cara de puro desgosto e aborrecimento.
— Sei lá. Ah, Michael, não esqueça de separar as camas, ok?
— Sem problemas, farei isso agora Helena.
Quando a porta do banheiro se cerrou, Lupin sussurrou de onde estava.
— Tomara que ela te pegue e faça churrasquinho de você.
De longe, ouviu-se um choramingo canino.




— Ah, Merlim. O que foi isso? O que tudo significa?
— Aqui não, Cisa!—cochichou o marido enquanto arrastava a mulher pelo corredor do Hotel e ao mesmo tempo guardava algo numa bolsa bege e meio esfolada que levava. Algo que parecia fios cor de carne. O único barulho vindo de ambos era o farfalhar do vestido verde dela.
Ao entrarem no quarto do casal. A loira se desvencilhou do homem e
esfregou seu braço avermelhado por causa do aperto dele, que trancava a porta magicamente e tirou o terno negro do corpo.
— Agora, Lúcio, o que foi aquilo?
— Aquilo foi uma conversa que ouvimos do casal Schmidt no quarto através das Orelhas Extensíveis que consegui.
— Como? O que são essas coisas?
— Foi o que ouviu. McNair me deu por ordem do Lord caso fosse necessário usar no Ministério para ouvir as conversas de Fudge. Parece que ele conseguiu graças a um tal de Mundungo. — o homem fazia movimentos impacientes com uma mão enquantao explicava tudo resumidamente.
— Mundungo?
— Um certo marginal que a Ordem da Fênix recrutou. Parece que ele faz negócios negros e foi assim que McNair conseguiu essa coisa. Acho que a Ordem usa isso. Não é ironia do destino? Eles vieram para nos espionar, contudo é nós quem estamos espionando-os.
— Mas Lúcio, o que descobrimos escutando atrás da porta dos Schmidt?
— Nós comprovamos que eles são uma fraude. Pra começar, não são nenhum casal.
— Não? — a mulher se sentou no toucador e começou a despir as jóias desinteressada.
— Não. Michael mesmo acabou de confessar isso. Você não viu que a tal Helena pediu para ele separar as camas? E ele aceitou sem discutir? Ora, que casal faz isso em plena Lua de Mel?
— Talvez eles não possam dormir juntos por algum motivo.
— Não é só isso, querida.- o bruxo descalçava os sapatos. — Para quem trocava beijinhos na frente de todos, falta muito romantismo na intimidade. Ela se negou a se trocar na frente dele, indo para o banheiro e se trancou lá.
— Ela pode ser tímida. — a esposa tentou argumentar. — Ah, mas quem não foi nem um pouco tímido foi você. Como se atreveu jogar mil elogios para ela na mesa? Parecia que nem eu nem aquele palherma estávamos ali.- a mulher se virou para o marido.
— Ora, não entendeu, Narcisa? Não viu como ela reagiu? Detesta nomes mitológicos, que sempre a perseguem? E Tambem o tal “marido”nem se manifestou com os elogios. Que espécie do homem faz isso, ainda mais um recém-casado? Nada. Nenhuma marca no rosto demonstrou ciúme e duvido que ele nem é um bom ator. Por acaso não acha que me interessei por ela, acha?
Narcisa se voltou novamente para o espelho calada.
— Tudo é muito estranho. Ela fala de um jeito muito vulgar. Viu como ela quase derrubou a bebida? E como o tal Michael nem sabia comer direito a comida com os talheres? Aposto que nem são puros-sangues. Na verdade, poderia jurar que conheço aquele homem.
— Eu também. Ele não me é estranho. Ah, mas eles se chamavam pelo primeiro nome no quarto sozinhos.
— Sim, porém quem garante que não combinaram de se chamar assim mesmo estando a sós? Você já viu alguma lady puro - sangue comprar jóias numa loja e não as encomendar? E também, nem saber exatamente quanto tempo estão juntos!
— De fato, tenho que concordar. Aquela lá não sabe nada sobre a moda bruxa deste ano. Ela pode ter jóias com cópias por aí nas mãos de outras mulheres! Como pode aceitar isso?
— O bruxo disse que queria informações sobre o Lord e me questionou se tinha tarefas a cumprir.— o homem ignorou o comentário da esposa — Definitivamente, eles sabem de algo e querem nos delatar. Não viu a espionagem acirrada que pretendem fazer?
— Então, como vamos nos livrar dessa? Escrevemos para o Lord e dizemos que você não pode se encontrar com ele? — a mulher vestia sua camisola de seda cor- de- pele, depois de escovar seus cabelos.
— Está louca? Não podemos fazer isso. Mesmo eu sendo um cidadão respeitado, as cartas estão sendo interceptadas. Além de eu receber uma punição bem severa do Lord, perderia tudo o que consegui até agora.
— Como vamos nos livrar dessa?
— Não sei. Pensarei direito nesta noite. Apenas digo para que vá dormir para acordarmos cedo amanhã.
— Claro. Boa noite amor.
— Boa noite Cisa. — falou o bruxo de pijama azul escuro entrando debaixo dos lençóis de seda.
Dando um selinho de despedida, cada um virou para um lado e adormeceu.


*********
N/A: Quinhentos anos depois......
a autora volta!!! Na verdade, foram só 40 dias. Mas pareceu uma eternidade..... Toh morrendo de saudades de voces!!!! Como está tudo. DEsculpem a demora. Adorei cada comentário e estimulo q me deram.

BOm.......vamos aos agradecimentos......vcs devem estar bm cruriosas sobre o proximo capitulo, agora q os malfoy sabem de tudo. Ou quase.


Larissa Manhães: Nossa, devo confessar que fiquei feliz d alguém, depois de mais de uma mês, me cobrar a fic. Significa q não se esqueceram dela e d mim. Como leio fics tambem, sei como é chato ficar na expectativa. Me desculpe. Agora, eu mal ligo para as más línguas, mas as vezes magoam mesmo. Eu tambem adoro Tonks/Lupin. Tenho outra fic deles concluída, se vc c interessar. Dê um pulo no meu perfil. E tenho outra do Sirius em andamento. Foi atualizada hj. Muuuuuuito obrigada pelo carinho.

Andy Sly: my middle sister. Logo vou para sua fic ler. Deixe-me atualizar esta 1o. Vlw pelo apoio de sempre sister.

Cissy Sly: como sempre seus coments preenchem boa parte das review....vc leu minha outra fic??? Nossa, eu a adoro. Acho q vi um coments seu outro dia lá...não tenho certeza. Sou muito inferior a tia Jô....quem dera eu ser como ela. Doninha Albina? O q é isso? Huahauahuahaua. O pior é q o Lucio vai fazer alho q todas as fãs da fic vão gostar....não perca. E o Sirius.....aprontando como sempre.

Pups: Olá......prazer....é sempre agradável receber novos leitores. Obrigada pelos parabéns. Mas por favor, não seja tímida’comente, nem q seja uma má critica......os autores adoram receber e agradecem. Obrigada a atenção.

Fefa: Não esqueci d vc não, moça. Como já disse, entre e comente quantas vezes quiser.....logo eu vou na sua fic, fique tranqüila. Tentarei atualizar em algumas semanas. Obrigada pelos incansáveis apoios.

Julie Tonks: Continuarei a ler sua fic sim, não se preocupe.Obrigadas pelos incentivos e reviwe extra. Ah, e como ....o Sirius vai aprontar bastante e mudar totalemnteo rumo da missão.

Gente.......acho q não esqueci nada. Soh quero ver toda a minha tela do Pc cheia d reviews e com coments criativos.......Obrigada por tudo e principalmente pela paciência.
Beijos....Gude Potter






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