Encurralado



...Há muito, mas muito tempo atrás, quando o mundo ainda era um lugar de mistérios e, magia e, castelos gigantescos; em algum lugar, existia uma faísca de calor, uma esperança no olhar, um suspiro, de uma vida...





Harry Potter

&

A Árvore Da Vida



Por:



Potter



Capítulo 2: Encurralado

-Teus Troncos Moldam Meu Caminho-





__________Era já manhã por aqueles lados do mundo. O sol já tocara aquelas terras, úmidas e longínquas na Ilha.

__________As borboletas batiam suas doces e leves asas vagando pelo ar chuvoso da Inglaterra. As nuvens estavam negras ao horizonte da ilha.

__________Por lá choveria.

__________Os animais não sabiam, não tinham consciência do que se passava, ou do que se passaria, se soubessem ainda estavam a fingir ignorância. Todavia eles não eram afetados pelo que ali estava tomando forma.

__________Uma área pouco habitada do interior da Grã-Bretanha estava com uma claridade a mais do que o resto do mundo naquele momento. E nessa região estava construído um castelo. Um enorme castelo. Tão grande que mal cabia naquele lugar perdido do campo. Ali funcionava uma escola. Mas será que poderia ser assim para sempre?

__________Estavam a acontecer várias inferências de que tal lugar seria a origem de um mal, um mal maior.

__________Não aquele mal.

__________Mas algo que arruinaria não somente a sociedade, mas o mundo como um todo.

__________E indescritivelmente as Borboletas sabiam disso...



__________Em uma das torres do castelo, uma das mais altas, estava um garotinho, de doze anos ainda não completos.

__________Um garoto que dormia um sono sem sonhos. Dormia para não estar acordado. Dormia para fugir. Fugir do que lhe acontecera. Não por medo.

__________Por pavor...

__________As cobertas úmidas. As cortinas fora do lugar, arrancadas e rasgadas, como se tivessem sido por garras. As vidraças embaçadas como se fosse um inverno impossível e as penas dos travesseiros ao chão.

__________O garoto enroscado em si mesmo. Coberto com o resto seco da coberta e tremendo, de frio.

__________Para ele a luz ainda não havia dominado o ambiente. Nem para nenhum dos outros no castelo. Exceto talvez por uma pequena porção dos moradores da escola.

__________Hogwarts era habitada pela sociedade mágica. Um ser muito pequeno, que poderia ser considerado mágico, dessa sociedade, uma gata, fazia parte.

__________Uma gata maltrapilha e traiçoeira. Seu nome dava medo em grande parte dos alunos.

__________Norra.

__________Que seu dono fazia questão de pronunciar alongando ao máximo o som adstringente do erre: Nor-r-ra...

__________A gata vagabundeava pelo castelo, não tinha coisa melhor a fazer com certeza e seu corpo esguio serelepeando pelas pedras que compunham aquela arquitetura passeava livremente indo aonde nenhum habitante de Hogwarts jamais poderia ir, somente se fosse um gato, claro.

__________A ventilação pelo castelo era precária. E o cheiro de mofo, feitiços olfativos e poções ardendo em gordos caldeirões circulava por toda a Hogwarts.

__________Harry já havia perdido o pouco sono que ainda lhe restava. Acordado e um pouco assustado com a situação em que se achava seu dormitório Harry saiu, não se importando no momento com o estado em que sua cama fora deixada.

__________Suas vestes eram de trouxa e não as de bruxo que ainda estavam na mala sob sua four-poster. Dirigiu-se direto para o Salão Principal, para ter o desjejum, esperando não ver ninguém lá junto a si. Esperando que já tivessem ido todos e que nem mesmo Dumbledore, o diretor, aparecesse.

__________Suas pernas eram leves e rápidas, desciam as escadarias desde a torre até o salão. A escuridão ainda reinava no local, e a tapeçaria ainda obscurecia os corredores, pois tampavam as gigantescas janelas.

__________Havia poucos ruídos. Incomparável era o silêncio em que o local estava, se comparado aos dias habituais da escola. Só os tilintares que lhe pareciam de talheres e poucas conversas sufocadas pelo ar viciado daquelas quatro paredes.

__________Uma grande porta separava Harry do que quer que esteja dentro do Grande Salão.

__________Estava silencioso exceto pela sinfonia do comer. Mas ainda era possível fechar os olhos e pensar dormir de pé. Ali mesmo.

__________E foi o que Harry fez. Inconscientemente.



__________O frio como que por magia desaparecera e agora só lhe sobrara o calor, o verão que tanto ansiava. Seus braços delgados e longos se direcionavam aos extremos e se distanciando tocaram a massificada maçaneta da grande porta de madeira a sua frente.

__________Esta se abriu sozinha.

__________E lá sentados, naqueles quatro largos bancos, estavam não todas aquelas pessoas de antes, mas sim todos os alunos, como ao final do ano letivo.

__________As mesas lotadas e barulhentas.

__________Como sempre.

__________E na mesa transversal estava ele.

__________Ainda ali? Mas como?

__________Como ele poderia voltar? Não podia estar sentado lá! E ainda mais. Ele estava ao centro. Isso significaria que ele era o diretor! Estava vestido totalmente de preto. E exalando uma aura.

__________Exalava a aura do seu mestre. O Lorde das Trevas.

__________Quirrell estava junto deles novamente. Voltara da morte.

__________Não!

__________Não era realmente Quirrell ali sentado.

__________E quando Harry percebeu isso a algazarra se esvaiu. E todos inclusive seus amigos Rony e Hermione estavam vestindo o uniforme de uma só casa.

__________O Uniforme sonserino.

__________A Única casa.

__________E o corpo de Quirrell havia então caído, como na vez em que haviam se visto na câmara do terceiro andar. E dele surgiu em seu próprio e majestoso corpo...

__________O Senhor da Escuridão.

__________O medo apertou o coração e as entranhas de Harry começaram a se revirar. Quando olhou novamente a sua volta toda aquela multidão de alunos Sonserinos estava chegando mais próxima de si. E iam pegá-lo. Para levar até Ele. Lá na frente.

__________Não havia mais mesa alguma lá longe. E sim um altar. E Ele vestido de branco ofuscava a tudo com seu sorriso de maldade, refletindo a luz que invadira todo o grande salão. Mas Harry não poderia desviar sua atenção das pessoas que o cercavam.

__________E as mais próximas em ordem eram: Rony, Hermione, um de cada lado.

__________Foi então que Harry sentiu uma mão agarrar-lhe o ombro. E em lampejos dourados e rubros Harry virou-se e se deu de frente com uma Dama.

__________Uma Dama vestida de Branco. Um véu negro pendendo-lhe da tiara.

__________Era a Professora White.

__________Em um berro sufocado a porta se abriu e Dumbledore surge de detrás dela.

__________‘Esperávamos apenas por você.’.



__________O Salão era ainda de poucos sons. Entretanto quando Harry adentrou o local tudo parou. As pessoas em várias das mesas o olharam e o rosto suado e angustiado dele virou motivo de piadas e de pena entre os alunos.

__________Seus poucos passos, rasos e divagares o levaram tão somente ao limiar da mesa da grifinória. A de longe mais vazia. Ou como os otimistas diriam: ‘De longe a menos cheia’.

__________Todos ali já tinham desjejuado, no entanto por que haveriam de esperar por ele?

__________Harry enquanto tomava seu café da manhã recebeu do correio bruxo, isso significa da sua Edwiges, o exemplar d‘O Profeta Diário’ e passou por uma notícia significativamente incomum, a qual leu por último contradizendo toda a sua curiosidade.

__________‘Quem não sabe do mistério que ronda o Bosque de Drust-Glifoj, a uns quilômetros de Hogwarts?...’, Isto prendeu a sua atenção e, continuara a ler, ‘...Esta semana, precisamente, hoje pela manhã, alguns alunos da escola de Hogwarts decidiram seguir viagem ao centro do mistério...’, E Harry ficava a cada segundo mais e mais curioso, deste modo, lia muito mais rápido, para chegar ao fim da notícia, ‘...Contam as crendices populares, que há muito tempo atrás, aquele era um local pacífico onde tudo era vida, só que com o passar dos anos, o bosque estava ficando fraco e uma metamorfose total ocorreu transformou-o no que é hoje; mas verificando bem os fatos desse assunto, estão colaborando conosco inúmeros estudiosos, acham que fora com a construção de Hogwarts que se iniciaram as mudanças; talvez tenha sido, sem querer, mas quem sabe?...’.

__________Quando Harry terminou, estava pasmo, pensava em como isto poderia ter acontecido, mas em um estalo, algo lhe cortou os pensamentos; este algo lhe dizia:

__________‘Chame alguém, peça ajuda, não posso mais agüentar, teus amigos vão morrer se não o fizer. Corra! Vá logo e venha até mim. É tudo o que te peço, não me deixe morrer novamente. Já te mandei um aviso, mas estava com medo daquela parte de mim, então resolvi passar todas as instruções ao teu subconsciente. Você saberá o que fazer quando a hora chegar. E se lembre, não se assuste com nada, meu querido!...’...



__________Ele estava já transtornado, mas com todos ali não poderia aparentar mais. Estava ouvindo claramente, e vendo todos se arrumarem para a partida. Iguaiszinhos. Em fila. Uma organização de invejar. E nas frentes de cada uma das filas os professores.

__________E saíram. Harry com meio pão-de-mel e uma caneca de melado os seguiu, mas um pouco de longe.

__________Contudo, por vezes, Harry pensou que vira um lampejo dourado atrás daquela pessoa que lhe era intrigante.

__________Harry pensara ver aqueles cabelos loiros protegidos pela Senhora de Branco, protegidos pela Professora White.

__________As mãos já sujas e lambuzadas ainda seguravam o resto da sua refeição matinal. E se encaminhavam em procissão seguindo todos eles para fora do castelo.

__________Harry deixou um pequeno rastro de doce pelo caminho, mas conseguiu chegar a tempo de ver onde eles estavam concentrados.

__________Ao lado de um dos locais mais amigáveis em toda a Hogwarts.

__________A Cabana de Hagrid.

__________Entretanto, veria, ele não estava ali.

__________Da borda da Floresta Proibida foi de onde ele saiu.

__________Hagrid era muito maior do que qualquer pessoa que Harry ou qualquer outro aluno de Hogwarts jamais tinha visto. E seu corpanzil balançava a sua enorme barba negra que pendia até a barriga, que também estava imensa.

__________A sua educação não era das melhores no mundo bruxo, mas a sua amizade para com Harry era uma dádiva pura e sincera.

__________Ele também já sabia que o pequenino amigo não iria naquela excursão. E muito lamentava por isso.

__________‘Professor Dumbledore!’, Falou Hagrid, e com algum esforço a educação dos alunos Harry poderia ouvi-lo também. Estava na entrada do castelo.

__________‘Hagrid, trouxe a ajuda de que lhe pedi?’, Perguntou Dumbledore esperando uma resposta positiva.

__________‘Não. Não o encontrei...’, Disse, omitindo grande parte da historia.

__________‘Certo e...’, Dumbledore foi interrompido pelo trotar de algum animal na floresta, e pelo uivo da ventania. Tal animal corria veloz e sonoro, e tudo convergia para afirmar que chegaria tão logo onde eles estavam.

__________E do meio das árvores de troncos acinzentados uma enorme figura eqüina saltou. O pulo foi bastante alto. E parou em alguns trotes leves de fronte a Dumbledore, que não moveu nem um fio, enquanto que os alunos assustados deram pelo menos um passo para trás, preparando-se para debandar.

__________‘Eu posso fazer TUDO o que ele faz e muito melhor!’, Disse a figura eqüina para Dumbledore.

__________‘Sempre frívola minha querida Centauro...’, A ultima palavra não foi ouvida por Harry lá de longe.

__________‘Firenze não pôde vir. De tal forma nem Agouro e os outros, pois estamos todos muito ocupados!’.

__________Dumbledore deixou-se por um segundo escapar-lhe uma preocupação.

__________‘Eu sei, eu soube, de alguma forma’.

__________‘No entanto, eu e meu amigo...’, Virou-se e não viu ninguém.

__________Com os olhos raivosos berrou:

__________‘Aswell!’, A psique desestruturada daquela fêmea era visível.

__________O centauro que lhe fazia companhia chegou um pouco depois.

__________‘Desculpe-me, Milady!’, Disse aquele que se chamava Aswell, curvando-se.

__________‘Seja mais rápido da próxima vez!’.

__________‘Serei Senhorita! Serei.’, Disse abaixando o tronco humano em reverência.

__________Harry ouvia tudo com um pouco de esforço e ainda espantado pelo tamanho daquela centauro.

__________A centauro era em sua porção animal branca de pelagem e negra de cauda, mas a negritude era tamanha que havia uma aura envolvendo seus pêlos, uma aura azulada. Sua porção humana era morena clara e seus cabelos eram ondulados e rubros como o fogo. Alguns muitos fios eram em mecha, loiro-acinzentados. Tal fato mostrava a todos que ela era de uma idade já adulta.

__________Os alunos já estavam de volta aos seus lugares. E deles uma pequena voz de criança comentou baixinho. A menininha dizia assim:

__________‘É! Ela parece com um enorme sorvete, sorvete napolitano...’.

__________A centauro não sendo alguém fácil de se lidar, até para os padrões de Hagrid ao seu lado organizando os jovens como podia, deu um grotesco relinchar jogando as patas dianteiras para cima se equilibrando sobre as traseiras. Fazendo até Hagrid se afastar um pouco.

__________Dumbledore não piscou, só limpou seus óculos em forma de meia-lua-crescente, com um lenço com o escudo de Hogwarts bordado.

__________‘O meu nome é Napoli. E eu serei a guia de vocês...’, Falou bem alto e com uma voz que daria medo em qualquer um, ‘...A guia de todos vocês é o que eu serei. Guiarei pela Floresta Proibida até a divisa com o Bosque de Drust-Glifoj.’.

__________E como um tornado trotou para a imensidão de trevas da floresta sendo seguida pelos professores e seus alunos já receosos, não admitindo estarem cheios de medo.

__________Os únicos que ainda ficaram ali foram Hagrid e Dumbledore.



__________Já começara o primeiro dia de competição e todos os alunos de Hogwarts, querendo provar aos repórteres de ‘O Profeta Diário’ que a escola não tinha nada ligante a esse incidente, corriam para que fosse confirmada a inocência de Hogwarts!

__________Mas nem todos chegariam juntos, ao ponto de encontro, porque as regras, que foram explicadas anteriormente a eles, diziam que nenhum poderia atrasar o grupo todo e assim se deu a divisão com os Varetes Lanmia. Todos seguiam suas trilhas, esperançosos por se reencontrarem no objetivo. Mas no mais profundo as suas mentes os alunos se perguntavam se seria real tal volta, se eles firmemente iriam voltar de dentro daquele bosque.



__________Durante algum tempo, enquanto caminhava por Hogwarts, Harry refletia sobre o que lhe havia acontecido mais cedo; ainda não descobrira o seu significado, o que lhe fez pensar duplamente à tarde.

__________O tédio se havia sido duplicado, e como não tinha nada a fazer continuou a andar pela escola.

__________Andou tanto que seus pés lhe guiavam para o local que menos gostava de ir, como que por estar lá fora das regras do dia-a-dia de estudos, pudesse descobrir alguma coisa além de raiva e angústias.

__________Harry estava seguindo em direção as masmorras, perfeitamente a masmorra em que se dava a aula de Poções, e quando passava por ela, percebera alguns grunhidos estranhos e resolveu ver o que seria.

__________Entrou nela silenciosamente, para não ser achado. Andou, mas não viu nada de anormal, no entanto encontrou restos de poções mágicas por entre brechas de algumas das pedras que compunham as paredes e o chão.

__________E mesmo sem saber que restos de magia jogados fora, podem ser depositados em superfície mais profunda. Pois sendo de magia acabam que ganham um pouco de livre-arbítrio sobre seus movimentos, mas se acumulados de forma incorreta podem resultar em feitiços bastante difíceis de serem desfeitos. Mais precisamente em uma catástrofe mágica a qual desgastaria muitos bruxos que tentassem confrontá-la. Então inconscientemente decidira que contaria a alguém sobre esse terrível achado, mas tinha de fazer isso, pois as masmorras poderiam vir a ajudar a descobrir o que era realmente que estava acontecendo há tanto tempo.

__________Estava a correr e também a pensar no que fizera, como uma intuição poderia ter sido tão forte que até o fez agir como se fosse realidade aquilo tudo. Mas uma coisa era certa, ele logicamente não sabia que estava absolutamente correto!

__________Em um momento daquele entardecer, enquanto corria, sentiu que algo estava o seguindo e prestou mais a atenção por onde estava. Só que não percebera que a sua frente se encontrava uma fileira de degraus que o levariam até bem embaixo, e pretendiam fazê-lo, assim ele caiu, mas não rolou no chão, em vez disso, quando a apenas uns segundos antes de se precipitar até o andar inferior, fora amparado por sua coruja, Edwiges, que além de o amparar também segurava uma carta, que não tinha remetente, mas que o destinatário era Harry.

__________Ao ser depositado seguro no chão, Harry pegou Edwiges e, também a carta, começando a ler; ela dizia:



____________________‘Ao que procura, existe o procurado.

____________________E ao esforço gastado, existe a recompensa no achado’.



__________Foram estas as palavras que ali se formaram; pois esta era uma carta especial, uma Stillatexpostus, com líquidos magnéticos que achavam seus respectivos pontos de equilíbrio na superfície em que se encontram.

__________Esta carta fez Harry não ir nem para a cama, após um dia de reflexão sobre as mensagens que havia recebido. Pensativo ficou até de noite, e como estava morrendo de sono, dormiu debruçado em cima de suas correspondências, com a companhia de Edwiges que não indo para o corujal, ficara pousada sobre um de seus ombros carinhosamente, durante toda a longa noite, como se estivesse tomando conta dele, e, por incrível que pareça, ela realmente estava.

__________Com os olhos amarelos mais saltados do que o normal, ela ficou vigiando cada cortina e janela daquele cômodo, as nuvens ficaram passando pelas lacunas que se faziam, e em cada brecha, Edwiges pensava ver coisas que nem o mais habilidoso dos bruxos poderia nem sonhar em enxergar.



__________Durante seu sono, o pequeno bruxo, Harry Potter, teve em mente um dos mais fantásticos sonhos que já tivera em toda a sua vida, sonhara que caminhava por entre trilhas através de uma floresta; que nada parecia com o temido Bosque de Drust-Glifoj, mas uma coisa dizia-lhe que aquelas copas de árvores não pertenciam às outras árvores que já vira além de serem das do bosque.

__________Existiam mais pessoas a caminhar junto a si, só que não conseguira saber quem eram. O lugar estava com uma claridade de invejar qualquer outro, brilhavam feito jóias todas as folhas, secas ou não, das copas, fazendo o chão ficar como se fosse de pedrinhas reluzentes verdes, amarelas, marrons e, até algumas pareciam ser vermelhas, isso trouxe uma calma tão grande a Harry que inconscientemente ele desejou nunca mais acordar, somente para viver esse sonho mais um pouco.

__________Ao penetrar por entre as trilhas da floresta, o brilho incandescente aumentava e aumentava, mais e mais, a ponto de não enxergarem absolutamente nada, nem a um palmo diante do nariz. Mas como se tudo isso não lhes importasse continuaram a andar e de um instante para outro aumentaram o ritmo, e mais, começaram a correr como se fossem perseguidos por algo que era devastador, ou, como se eles tivessem pressa bastante para chegar ao objetivo que pairava bem ali adiante...






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