Condiçoes de Hermione
>>Capitulo 2 - Condições de Hermione.
- professor, como vamos para o hospital?- perguntou Harry.
O diretor a volta, e pegou uma garrafa de vidro vazia. A colocou em cima da mesa, e finalmente falou.
- Portal. -
Por um momento a garrafa vibrou e ficou azul, e então apareceu normal de novo.
- Vamos usar chave de portal -
Todos se posicionaram em volta da mesa.
- Acredito que todos saibam como funciona. Quando eu contar três, um, dois, três. -
Ao três todos foram puxados pela garrafa. Harry teve novamente a sensação de um puxão atraz de seu umbigo, e de repente foi jogado por cima de Tonks e Rony. Por um curto período ficou caído ali, ate que foi levantado por um velho bruxo que após isso saiu como se tivesse acontecido. Harry sabia que a loja de roupas, fechada com as roupas já bem acabadas, era na verdade um hospital para bruxos, o St. Mungus.
Harry estava feliz por o lugar estava deserto. Foram ate a vitrine de uma loja, e falaram com um manequim. Dumbledore rapidamente explicou por que estavam ali, e quem queriam ver. O manequim mexeu sua mão para que entrassem.
O hospital estava mais ocupado do que a ultima vez que esteve lá. O diretor foi ate a recepcionista para saber sobre Hermione. Depois de algum momento Dumbledore voltou para o grupo e disse.
- a Srta. Granger esta em seria condições. Eles ainda estão tentando estabiliza-la, mas ela esta com vários problemas. Os curandeiros estão otimistas de que vão passar por tudo isso. Antes de vermos a Srta Granger, vou lhes contar o que aconteceu. Tem uma sala por aqui vamos.
Eles foram rapidamente para a sala, se sentaram a uma mesa grande que havia lá. O diretor olhou para o chão e explicou tudo o que aconteceu no beco diagonal.
- Bom, o que sabemos é a Srta Granger e seus pais deixaram uma loja e foram em direção ao caldeirão furado, ate que encontraram os comensais da morte encapuzados, Hermione foi estuporada, e seus pais bem... Foram assassinados.
- Ouvir isso criou certa fúria em Harry. Mas ficou la sentado tentando se controlar.
- Correram com Hermione ate um beco e usaram a maldição de cruciatus nela, ate que Tonks e Moody - disse fazendo um gesto com para mostrar o dois – Apareceram e surpreenderam os comensais da morte. Moody trousse Hermione para cá e Tonks foi ate Hogwarts me procurar.
Harry perdeu seu senso de razão. Ao ouvir a ultima parte da historia. Ele nunca teve um ódio tão grande. Todos na sala podiam sentir a fúria dentro dele. Harry se levantou, foi em direção a porta quando tocou na chave para destrancar a porta todos pularam em cima dele para impedi-lo.
- Não! Eles não! Eu vou mata-los! Eu vou mata-los com minhas mãos! Onde eles estão? Eu os quero agora! – gritou Harry sem noção do que estava falando.
Ele ficou ali, sem controlar sua raiva. Nesta hora Moody foi quem aumentou a voz.
- Se acalme, Harry. Você nunca mais terá que se preocupar com eles de novo. Deixe que eu cuido deles. -
- Mas, eu quero que eles sofram. Eles precisam pagar pelo que fizeram com Hermione.- disse Harry um poço mais calmo e com a voz mais baixa.
- Bom, Potter, eu disse que cuido deles, eu nao disse nada sobre mata-los.- disse moody, também abaixando tom de voz.
Todos se olharam confusos, pelo que Moody acabara de dizer.
- É o que você disse? Eu nunca ouvi isso de você antes.- falou Tonks quebrando o silencio.
- Realmente meu discurso foi diferente, mas aquela punição era para bruxos que mereciam morrer.
Harry estava curioso, se acalmou, pegou sua cadeira e se sentou.
- Essa punição é pior que a morte? – disse harry agora calmo.
Moody olhou para ele com seu olho mágico e disse
- oh, você pode apostar sua vida, Potter. Com essa maldição a pessoa nunca morre. Eles são destinados a assar o resto da vida nesta dimensão, fazendo nada a não ser sofrer pura agonia. Por tudo que os dois fizeram por todas aquelas pessoas, e especialmente pelo que fizeram com a Srta Granger, eu acho o mais apropriado.
Harry se sentou quieto. Estava silenciosamente agradecido por Moody dar o Lestrange e Malfoy o que eles mereciam.
Depois de tudo se acalmar, o diretor continuou com sua respiração calma e paciente.
- Os comensais da morte serão cuidados por Alastor que trouxe a Srta Granger ate aqui. Se não há mais perguntas, podemos ver a Srta Granger. Devo lhes lembrar que sua condição é seria, que ela esta com vários problemas, e que esta sendo cuidada pelos melhores curandeiros do mundo.-
Quando Dumbledore terminou todos se levantaram e foram ver Hermione. No caminho vozes o chamaram e lá estava a família Weasley e Remo Lupin.
A senhora Weasley abraçou Harry que ele ficou ate sem ar. Ela estava chorando tanto que não podia falar. Harry tentou a conformar, mas não pensava em nada a dizer.
Harry olhou para Rony que estava abraçando Gina lhe dizendo que ia dar tudo certo. Mas o que o fez se sentir melhor foi que Fred e Jorge estavam lá, fazendo o melhor para conformar Rony.
Lupin andou em direção a Harry e tirou Harry do abraço da senhora Weasley o que fez Harry se sentir aliviado. E ela andou na direção de Rony e fez a mesma coisa com ele.
- Acabei de saber sobre o ataque Harry, é realmente horrível. Se eu puder fazer alguma coisa sabe que pode contar comigo. Todos da ordem sentem a mesma coisa. Se precisar de alguma coisa nos avise hein.
- Eu sei que posso contra com vocês, obrigado. – disse harry
Harry estava muito agradecido por todo o apoio.
- Eu só não entendo por que fizeram isso. Eles devem estar desesperados, para tortura alguém, ainda mais na frente de tantas pessoas. – disse Lupin.
- É tudo minha culpa. Eles continuam tentando machucar as pessoas que eu amo. Eu destruí Voldemort, mas ainda não posso me livrar dele.
- Não é sua culpa, Harry – disse Dumbledore fazendo Harry pular para velo, ele não sabia que o diretor estava atrás dele todo esse tempo.- Não foi sua culpa, nos fizemos isso, a ordem e eu, eles estão atrás de qualquer um que tem alguma coisa haver com a morte de Voldemort e Hermione fez muita coisa contra Voldemort. Por isso ela foi o alvo dessa vez, não te nada haver com você.
Harry achou que devia ter alguma coisa nas palavras de Dumbledore. Todos fizeram alguma coisa na batalha final. Fariam isso com algum dos seus amigos, “mas por Merlin porque tinha que ser com Hermione?”
Depois de conversar com todos os presentes, eles foram finalmente ver Hermione. Harry estava apreensivo, sabia que ela esta mau, “mas quanto? como ela estava?” ele se forçou para não pensar nisso, ela estaria bem. Ela tinha que estar. Eles tinham planos futuros. Eles ficariam juntos para o resto de suas vidas. Isso não podia terminar agora. Não assim.
Com seus pensamentos Harry nem percebeu que já tinham chegado ao quarto de Hermione. O curandeiro chefe parou na porta do quarto, e professor Dubledore apresentou todos.
- São os visitantes de Hermione Granger?- perguntou o curandeiro.
O curandeiro sorriu e disse.
- Sim, isso provavelmente será a melhor coisa para ela. Ela continua inconsciente, mas ter seus amigos será muito bom para sua melhora.
Harry e Rony abriram a porta, ouviram o curandeiro pedir para ter uma palavrinha com Dumbledore.
- Harry, Rony, vocês vão à frente. Eu preciso falar com o curandeiro. Depois apareço ai – disse Dumbledore ao ver a cara de duvida dos garotos.
Eles entraram no quarto e fecharam a porta.
- O que posso fazer por você, curandeiro?- perguntou o professor Dumbledore.
- Professor. Eu não queria dizer nada na frente dos amigos da Srta Granger para não os preocupar, mas esta sendo realmente difícil cuidar dela.
- mas como?- perguntou Dumbledore.
- Bom, seus problemas menores não tem sido problema, é claro, todos seus ossos quebrados foram arrumados assim que ela chegou. O problema é mais serio esta por dentro, nossas poções não são fortes o suficiente, as que temos estão dando conta, agora, mas se não conseguirmos algo mais forte receio que vamos perder a Srta Granger. Não entendo porque nossas poções não estão funcionando como deviam estar, deve ser por causa da maldição, cruciatus – explicou o curandeiro.
- Acho que isso aconteceu porque os dois comensais da morte aplicaram a maldição juntos, conseqüentemente deixando o feitiço mais poderoso. Precisaria de uma poção mais forte. Espere, eu tenho a pessoa certa para isso. Eu vou ate lá ver o que ele pode fazer por nos.
Dumbledore literalmente desapareceu do nada.
Harry e Rony entraram no quarto de Hermione que estava escuro. Levou um tempo para seus olhos se ajustarem. Eles viram uma figura deitada na cama. Ela fez um barulho de quem respirava com dificuldade. Quando se aproximaram dela viram toda a cena. Ela estava muito pálida, com muitos cortes e contusões. Harry viu uma lista que estava na mesa de cabeceira. Ele pegou e começou a ler.
Cortes, contusões, braço quebrado, as duas pernas com múltiplas fraturas, pulmão parcialmente bloqueado, costelas quebradas, problemas internos com hemorragia. Harry não podia ler mais. Lagrimas escorreram pelo seu rosto e ele recolocou a lista na mesa de cabeceira. Rony viu a ação do amigo e decidiu que não queria saber.
Eles apenas ficaram ali olhando para a amiga, harry puxou uma cadeira para o lado da cama, segurando a mão fria de Hermione na sua. E Rony fez o mesmo do outro lado da cama, mas, depois de tentar varias vezes segurar a mão de hermione, ele apenas deixou a mão ao lado dela na cama.
Harry viu seu amigo lutando com seus sentimentos.
- Rony, você ainda é nosso amigo. Eu espero que você ainda nos considere seus. Você pode segurar a mão de Hermione. – disse Harry.
Rony olhou para Harry para Harry meio vermelho. Ele pegou a mão fria de Hermione. Harry viu um lagrima fina descer pelo rosto de Rony. O coração de Harry se agitou. Naqueles sete anos ele nunca viu Rony assim. Ele sabia que esses eventos estavam mexendo com ele. Coisas horríveis aconteceram com ele por sua causa
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N/A: tah ai... postei o 2º cap. espero q estejam gostando... depois eu posto o 3º cap
bjos
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