Assassinato
Capítulo 14 – Assassinato
Snape ficou mais pálido do que normalmente, provavelmente por ter uma Espada com a lâmina afiada encostada em seu pescoço, empunhada por um assassino.
-Guarde a Espada Guilherme. – disse Dumbledore. Sua voz estava calma, mas firme.
Guilherme olhou de Dumbledore para Snape.
-Está avisado Severo. – disse Guilherme empunhando a espada em uma bela bainha dourada.
-De onde você tirou isso? – perguntou Lupin indicando a Espada, presa à cintura de Guilherme.
-Herança de família. – disse simplesmente. – E então, onde estávamos?
-Estávamos à espera da sua resposta: Você quer entrar para a Ordem da Fênix?
-E por que eu iria querer? Meu sonho sempre foi conhecer as instalações de Azkaban por dentro. – disse ele sarcasticamente. – E além do mais. Minha vida já não tem utilidade. Matei o homem que matou os meus pais. Fiz justiça. – finalizou ele.
-Fez justiça à sua mãe, sem dúvida. Do contrário não estaríamos aqui. – disse Moody.
-Espere. – disse Guilherme ligeiramente pálido. – O que você quer dizer com “Fez justiça à sua mãe”? E quanto ao meu pai? – perguntou ele estreitando os olhos.
-Seu pai não foi morto pelo homem que você matou. Ele era bom demais para ser morto assim. E temos provas de que Voldemort foi quem o matou. Pessoalmente. – disse Dumbledore.
-Prove. – desafiou Guilherme.
Dumbledore vasculhou os bolsos da capa até achar um frasco de vidro com um liquido prateado dentro.
-Aqui. Pegue. – disse Dumbledore lhe estendendo o frasco.
Guilherme o pegou relutante e ficou olhando fixamente o seu conteúdo.
-O que tem aqui? – perguntou temendo a resposta.
-A verdade. – disse Dumbledore o olhando nos olhos. – A sua resposta depende do conteúdo desse frasco.
Guilherme o encarou de volta e confirmou com a cabeça.
-Não preciso ver o que tem aqui. Vocês me convenceram. – disse caminhando na direção de Dumbledore. Este sorriu e apertou a mão de Guilherme.
-Bem vindo à Ordem da Fênix.
-Obrigado Professor Dumbledore.
***
Harry se sentiu pousando novamente no quarto de Guilherme, ao sair novamente da lembrança.
-Bem, pronto para a última Harry? – perguntou Guilherme.
-Ah... claro. – respondeu Harry ligeiramente pálido por tantas revelações, enquanto Guilherme guardava a lembrança e despejava uma nova na Penseira.
-Essa é a lembrança que o Professor Dumbledore me deu. Devo avisá-lo de que ocorrem fatos bastante trágicos nessa lembrança. Isso lhe incomoda?
-Se é tão importante, não. – respondeu Harry, ligeiramente incomodado.
-Ótimo, então primeiro você Harry. – disse ele fazendo um gesto com a mão em direção à Penseira.
***
Quando Harry chegou ao fundo da lembrança, ficou ligeiramente surpreso. Esperava tudo, só não esperava estar em uma enorme sala de estar, com a lareira acesa, vários armários e estantes abarrotadas de livros.
Havia duas pessoas na sala naquele momento; um homem alto e de ombros largos; e uma mulher loira, de olhos castanhos amendoados e um belo sorriso.
Ambos sussurravam um para o outro, de modo que Harry e Guilherme tiveram que se aproximar para ouvir a conversa.
-Nós fizemos o certo Kate. – dizia o homem em voz baixa, enquanto guardava uma caixa de madeira sob uma das pedras soltas da lareira.
-Mas será que ele vai ficar mesmo mais seguro naquele país Alan? – perguntou a mulher com um olhar de aflição ao marido.
-É claro que Guilherme vai ficar bem com meu irmão. É mais seguro para ele lá. Com todos os ataques de Você-Sabe-Quem aqui, e a atual situação, é mesmo mais seguro para ele lá.
-Eu estou com um mau pressentimento. Algo não está certo. – disse ela parecendo nervosa.
-Acalme-se meu bem. – disse o marido à esposa, e depois se virando para uma porta chamou – Doblin! Doblin!
Um pequeno elfo-doméstico veio correndo da cozinha.
-Sim meu senhor. Em que posso ajudar? – seu olhar para o homem era estranho. Não era apenas a adoração e devoção como a que todos os elfos-domésticos possuem a seus donos. Ele demonstrava lealdade, respeito e fidelidade a seu mestre.
-Por favor, Doblin. Traga um chá calmante para a Sra. – disse ele indicando a esposa com a mão.
-É claro meu senhor. Em um instante. – e com uma reverência saiu às pressas.
Um silêncio pesado reinou sobre o ambiente, e Harry sentiu os cabelos de sua nuca e os pêlos de seu braço se arrepiarem. Aparentemente o homem que estava na sala também o sentiu, pois se levantou imediatamente, com a varinha em punho.
-Katherine, fuja. Ele está aqui. Nos achou. Vá. FUJA! – berrou ele à esposa. Ela olhou atônita para ele sem entender nada.
Então a porta da casa explodiu, voando lascas de madeira para todos os lados.
A mulher se levantou da poltrona onde estava sentada e se virou para a porta enquanto puxava a varinha das vestes.
Vários homens encapuzados entraram, lançando feitiços pelo cômodo, acertando armários e estantes de livros.
O homem imediatamente tirou uma Espada, que estava pendurada na parede como decoração, e começou a duelar de modo incrível com os homens encapuzados.
A mulher lançou um ou dois feitiços, mas não teve chance. Um homem forte e musculoso entrou com a varinha em punho e gritou apontando a varinha na direção dela:
-AVADA KEDAVRA! – fazendo com que a sala fosse banhada em um forte flash verde.
Só então o marido percebeu o que acontecera. Se virou para ver a esposa sendo lançada em direção a uma parede, tamanha a força do feitiço.
Com a distração do homem, os encapuzados tentaram atacá-lo, mas o elfo-doméstico se mostrou presente com o estilhaçar de uma xícara de chá ao entrar no aposento. E com um estalar de dedos, lançou um dos homens pela sala, fazendo-o bater em uma estante e sendo soterrado de pesados e empoeirados livros.
O elfo-doméstico foi lançando feitiços, como fazer uma porção de afiadas facas atacar os homens ou dar vida às Espadas decorativas do mestre.
Um dos homens se desviou dos ataques do pequeno elfo e o lançou à parede com um forte feitiço.
O dono da casa, apesar de ferido, e de lutar contra vários Comensais ao mesmo tempo, continuava a batalhar ferozmente até que um homem entrou na sala.
Ele usava uma esvoaçante capa negra e seus olhos brilhavam vermelhos na penumbra de seu rosto.
Puxou uma bonita Espada com estranhos símbolos talhados na lâmina, a empunhadura era dourada, com cobras verdes entrelaçando-se, e a ponta do cabo terminava em uma garra segurando uma pequena esfera, parecida com uma pérola. A Espada de Slytherin. Segurando-a firmemente, Voldemort se aproximou do homem que ainda lutava bravamente, e com um único corte horizontal, passou a lâmina pelo pescoço do homem, pelas costas, banhando o chão de sangue.
Imediatamente, o homem enfiou a lâmina da Espada que empunhava em um dos atacantes, antes de levar as mãos até a garganta, que fora cortada covardemente. Seu corpo caiu sob os joelhos, olhando à volta, como se procurasse uma gota de esperança, mas não a achou. Quando finalmente seu corpo bateu no chão e seus olhos ficaram desfocados, Voldemort disse:
-Avery, bom trabalho com a mulher. Curandeira medíocre. – disse ele aos homens que saqueavam a casa, enquanto ainda segurava a Espada de Slytherin e pisando no sangue do homem que acabara de matar. – Conjurem a Marca Negra. Imediatamente. E vamos sair daqui logo. Macnair, esse homem imundo sujou minha Espada de sangue. Limpe-a.
-Sim milorde. Com prazer. – disse o homem pegando a Espada como se fosse um tesouro.
Os homens se dirigiram para fora da casa, deixando o lugar destruído, deixando dois corpos para trás em seu legado de ganância e poder.
Um deles gritava “Mosmordre” e sequer notaram quando o pequeno elfo-doméstico se levantou, machucado, e se dirigiu até uma pedra solta da lareira pegando uma caixa de madeira, para depois dasaparatar com um leve CRAC.
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N/A: Bom...
Ai está o novo cap...
Esta recem betado...
Obrigado a tds q têm comentado...
Vlw msm...
Proximo cap se chama "Elizabeth"...
Soh irei posta-lo qndo tiver mais alguns comentas...
Vlw pessoal... E COMENTEM!!!
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