A Noite Na Toca.



Capitulo -6-

A Noite Na Toca.

O silêncio na Toca não inibiu Harry. Ele precisava explicar a situação para o senhor Weasley o mais rápido possível. Quem sabe o que estava acontecendo aos Durleys por causa dele nesse momento. Harry sentiu uma fisgada no estômago e só poderia significar uma coisa: Remorso. Bateu na porta com força repetidas vezes, até que ouviu uma voz alarmada que falava pelo vão da porta.
- Por Merlin, quem é? - quis saber Arthur.
- Sou eu senhor Weasley. O Harry! - falou o menino às pressas olhando para o lado em sinal de alerta. Harry avistou sua capa e sua varinha um pouco distante do lugar em que caiu desajeitado.
- Merlin, Harry! O que faz aqui a essa hora da noite? – Arthur ainda não tinha aberto a porta. Desconfiado, queria confirmar de alguma forma se era mesmo Harry Potter - Se é realmente o Harry me prove! - desafiou Arthur.
- O que? Hum... Senhor Weasley... Como vou provar que eu sou eu mesmo? - Harry sentia frio, e o pânico ainda não tinha o abandonado totalmente.
Arthur estava ao lado da porta formulando uma pergunta em quanto Harry, fazia o mesmo do lado de fora da casa. A pergunta para Harry não era o problema, o problema era a resposta. E Arthur encontrava a mesma dificuldade. Foi quando mais três Weasleys desceram para checar o que acontecia. Molly liderava o trio com a varinha em uma mão e o relógio de parede estranho dos Weasleys na outra. Rony e Gina também estavam com a varinhas a postos.
- O que está acontecendo meu amor? - perguntou Molly.
- Molly eu acho que é Harry a porta, mas não tenho como checar. Não sei como fazer a pergunta certa para ele. E se ele for um comensal disfarçado? - Rony prendeu a respiração, Gina que desceu atenta arregalou os olhos em sinal de incredulidade quando ouviu o nome de Harry. O fato de que poderia mesmo ser Harry Potter, o seu amor, na porta de sua casa a uma hora dessas lhe deixou em choque. A mente de Gina começou a trabalhar mais rápido, pensando se Harry estava bem, e se o garoto estava ferido. Até aquele momento só Arthur ouviu a voz do rapaz pela fresta da porta. Molly parecia estar em dúvida também, pela careta que fazia estava formulando uma pergunta e estava tendo a mesma dificuldade de Harry e seu marido. Como checar as informações.
- Senhor Weasley? - chamou Harry a porta. - Por favor, então chame Rony, ele sabe bastante coisa sobre mim! O que eu tenho a falar é muito sério. - Harry passava urgência na voz, deixando os Weasleys mais apreensivos ainda.
- Ronald faça alguma coisa! Pergunte qualquer coisa, se for realmente Harry ele vai responder certo! Ele é seu melhor amigo! - pediu sua mãe com uma nota de medo na voz.
Rony despertou com o pedido da sua mãe, como quem leva um balde de água fria na cabeça.
Rony engoliu em seco, fez um sinal afirmativo com a cabeça, e começou a se aproximar devagarinho da porta. Faltava pouco para que chegasse ao lado de seu pai quando Gina passou rápido por ele e soltou uma exclamação:
- Ai! Sai da frente Rony! Você é lerdo de mais! E se ele estiver ferido? - Antes que Arthur, Rony ou Molly pudesse protestar Gina aproximou o rosto da porta e falou auto e confiante.
- A música não existe sem você! És quem deixa meu mundo colorido! Triste seria a minha vida...
Com o coração dando cambalhotas em seu peito Harry reconheceu a voz que falava do outro lado da porta agora. Era Gina quem falava, recitava um pedaço da carta que tinha escrito a ele, a mesma carta que Harry esteve cheirando uma boa parte da tarde. Em resposta Harry concluiu em auto e forte o resto do verso.
- Se não tivesse te conhecido...
Gina olhou para o seu pai e para a sua mãe sorrindo, em seguida se voltou para a porta novamente e perguntou:
- Harry! Você esta bem? – o garoto pode sorrir de alívio por um momento, depois respondeu:
- Estou Gina! Agora posso entrar?- Gina olhou para o seu pai e para a sua mãe e falou com muita ansiedade:
- Tenho certeza! É ele! Eu escrevi isso para ele quando a gente...a esquece! Pode abrir a porta! - Gina parou a meia frase de contar que já tinha namorado Harry, e agora estava violentamente corada. Sem saber o que se passava Harry arriscou novamente. - Eu sei que é tarde senhor Weasley, mas se quer uma prova de que sou Harry Potter lá vai a última: Rony está com a varinha na mão e de pijamas cor de tijolo, A senhora Weasley está do lado do senhor com a varinha em uma mãe e o relógio da família Weasley em outra. O relógio indica onde vocês estão e por hora marca perigo mortal, e o que o senhor acabou de ouvir foi uma pedaço de uma carta que Gina escreveu para mim nesse ano! Eu respondi um pedaço por que sei a carta de cor! Agora, por favor, eu preciso falar com o senhor! Acabei de me encontrar com Belatrix Lestrange! - Harry não tinha mais como provar que ele era ele mesmo. A não ser se falasse da pergunta secreta do senhor e da senhora Weasley que ouvira no começo do ano. Jamais faria isso, se depois de cinco minutos a porta tentando convencer a sua quase família de que ele era mesmo Harry Potter e eles não ficassem satisfeitos o jeito seria disputar o gramado irregular e mau aparado com os gnomos mau encarados do jardim da Toca. Graças a Merlin não foi preciso disputar o quintal da Toca com os gnomos enfezados. A porta se escancarou em seguida. Uma mão o puxou pelo braço, era Arthur o botando para dentro da casa. Harry sentiu a porta se fechando com violência a suas costas. Todos na toca o olhavam assustados e Gina saiu correndo para seus braços, Harry não se conteve, e ágil de forma que seu coração comandasse a situação, recebeu Gina em seus braços com um beijo longo. A garota abraçava Harry com força, como se temesse que ele não fosse real. Rony ficou pálido e levou as mãos até a cabeça. Molly derrubou o relógio de tão surpresa e Arthur ficou parado pasmo com a cena.
Com o beijo de Gina, Harry se esqueceu totalmente por que estava na Toca. Mas parecia que só ele e Gina não estavam pensando nisso.
Arthur pigarreou em sinal de incômodo. Harry e Gina interromperam o beijo. O garoto tinha tanta coisa a falar, mas não sabia por onde começar. E agora que metera os pés pelas mãos, incluiu em sua lista que mais uma delas seria explicar o beijo que ele deu na caçula dos Weasleys.
- Hum... Senhor Weasley, eu... eu queria explicar é que eu e Gina, bem... – Harry fracamente tentou uma explicação, mas Arthur o interrompeu com o semblante muito preocupado, se não bastasse o fato de ter beijado Gina, ainda teria que explicar como e por que estava ali na Toca essa hora.
- Merlin, Harry! O que aconteceu para você aparecer aqui a essa hora sozinho? Está ferido? Você mencionou Belatrix... O que ouve? - Arthur transbordava preocupação ao falar com Harry. Muito feliz por ter sido recebido, Harry se deu conta de que ainda estava abraçado com a garota, deu um sorriso a Gina e desfez o abraço. Gina esmoreceu, e voltou ao lado de Rony e sua mãe, sem tirar os olhos tristes em cima de Harry. Molly foi correndo a cozinha pegar um copo de água para o garoto. Harry estava muito pálido e parecia úmido demais para o frio que fazia. Sem contar que o garoto não estava agasalhado o suficiente para a baixa temperatura.
Harry continuou a falar, explicaria a estupidez que cometera para o senhor Weasley, só não sabia por onde começar. Tomando fôlego achou melhor contar do bilhete que recebeu através de um certo corvo.
-Eu estava no meu quarto quando um corvo me entregou um bilhete. - Arthur fez sinal para que Harry se sentasse no sofá a sua frente, em seguida se sentou no outro sofá, Rony se sentou ao lado de Arthur olhando assustado e atento para o amigo, Molly trouxe o copo de água a Harry e tomou o seu lugar ao lado do marido. Em uma atitude muito espontânea, Gina ocupou o lugar ao lado de Harry, lhe dando a mão. Harry olhou para ela, deu um sorriso tímido ao qual a garota retribuiu vermelha, mas com entusiasmo. Ele continuou a narrativa agora com um outro animo.
- Eu recebi um bilhete, não reconheci a letra. Pensei em Hermione, mas saberia se fosse ela. O bilhete marcava um encontro à meia noite na porta dos Durleys. Fiquei muito curioso, mas pensei que se eu avisasse alguém, a pessoa fugiria...
Em seguida Harry deu o bilhete a Arthur. O senhor Weasley leu o bilhete com o rosto tenso, em sinal de desagrado pela atitude mal calculada de Harry. Quando terminou de ler, não devolveu o bilhete, fez um sinal para que Harry continuasse a falar. Molly mordia o lábios com apreensão, Gina olhava para Harry com atenção, Rony estava atordoado com a situação, não sabia como agir. Mantinha a expressão de quem levara uma forte pancada na cabeça. Harry deu andamento a narrativa.
- Eu vesti a minha capa de invisibilidade, desci, e esperei a hora do encontro na porta da casa. Já tinha passado meia hora que eu estava esperando, achei que era um blefe de mal gosto de alguém. Eu estava sentado à porta da casa dos Durleys. Quando me levantei, estava de costas Belatrix, que me atingiu em cheio com um feitiço. Fiquei totalmente paralisado, ela me virou de frente para ela, depois disse que tinha um recado de Voldemort para mim. - todos na sala estremeceram. - Voldemort mandou sua seguidora preferida me dizer de maneira nada agradável que eu o procurasse. Belatrix disse que os meus amigos e os Dursleys pagariam se caso eu não me rendesse ao desejo de Voldemort. Basicamente o recado foi esse. - Harry resumiu a história cortando os fatos mais desagradáveis, já estava com vergonha suficiente para contar o que aconteceu, dar detalhes de que fora humilhado e torturado não era um bom pedido de desculpas pela burrice que cometera. Arthur percebeu que Harry tinha resumido a história e procurou por mais detalhes.
- E como você conseguiu vir para cá, já que estava paralisado? - questionou Arthur.
- Eu me concentrei muito senhor Weasley, ao certo não sei dizer quanto... Eu só fechei os olhos e pensei em três coisas que queria ao mesmo tempo. A minha intenção era me soltar e recuperar a varinha, mas no final eu vim parar aqui e não sei como dizer que consegui trazer a minha varinha e minha capa também. O senhor Weasley fez um movimento afirmativo e lento com a cabeça em sinal de compreensão, mas o seu rosto estava mais nebuloso do que nunca. Arthur se sentia muito decepcionado com Harry.
- Ela fez mais alguma coisa além de ameaças, Harry? Por favor, é importante saber. - Arthur perdera completamente a postura terna de horas atrás, agora seu rosto era duro e resignado.
- Bem senhor Weasley... O que se pode esperar de um encontro com Belatrix Lestrange? - respondeu Harry tentando fugir da resposta que teria que dar.
- Então além de ameaçar ela o enfeitiçou? O que mais ela fez? - Arthur continuou, à espera de uma resposta mais objetiva de Harry.
- Bem ela me amaldiçoou...
Harry teve que dizer toda a verdade, ele devia isso depois da asneira que tinha cometido. Rony deixou a boca pender em sinal de descrença, A senhora Weasley puxou o ar rápido assustada, e Gina apertou com mais força a mão de Harry. O senhor Weasley continuava com o rosto em sinal de desagrado. Com a cabeça Arthur fez sinal negativo, em seguida perguntou:
- Qual maldi...
- Cruciatus, senhor Weasley... – respondeu Harry baixando a cabeça, com vergonha de seus atos. O garoto respondeu antes que Arthur chegasse à mesma conclusão, quem sabe contando tudo ele poderia pedir desculpa com mais facilidade. Mas parece que nem a verdade sobre o que tinha acontecido faria Arthur olhar menos decepcionado para Harry. Isso o estava matando de remorso.
- Bem, eu sugiro que você passe a noite aqui, Harry. Não é seguro voltar para a casa de seus tios agora. Você vai dormir no antigo quarto de Fred e Jorge, pela manhã conversaremos mais. Você não deveria... Eu não sei o que deu em você... Por Merlin! Você poderia estar morto agora, sabia? Mas eu preciso entrar em contato com Lupin e outras pessoas da ordem para checar se esta tudo bem com seus tios, e não vai adiantar eu falar mais nada por enquanto, você já fez mesmo! Se houver algum problema, eu chamo você. Amanhã eu quero conversar com você e com Gina. – Gina se assustou com a chamada repentina do seu pai, mais já esperava intimamente por isso - É! Você me ouviu bem mocinha! - Arthur agora olhava de Harry para a filha. Ao se referir a ela como mocinha, Gina aumentou o aperto na mão de Harry. O garoto engoliu em seco. Se tivesse condições, ela acabaria esmagando a mão de Harry, que agora sentia dormência nos dedos. Arthur se levantou olhou para a sua esposa, e lhe deu algumas recomendações.
- Molly eu não vou demorar, ponha-os na cama. Quando eu voltar, nos falamos direito. Não se preocupe, a essa hora, Belatrix já esta longe da Rua Dos Alfeneiros. Vou só checar se não aconteceu nada com a família de Harry. E assim o senhor Weasley pegou sua capa entrou na lareira e disse “ Casa dos Gritos”
- Molly e Rony despertaram simultaneamente.
- Cara, o que foi que deu na sua cabeça para se encontrar com alguém que você não conhece hein? Você precisava ver a cara do meu pai quando você e a Gina se beijaram ele quase...
- Ronald Weasley! Já para o seu quarto! Anda! Não é hora para discutir o que seu pai fez ou não fez. Já para a cama! - Molly não deu chance para que Rony pudesse completar a frase. O garoto disse boa noite e olhou emburrado para a mãe. Em seguida, subiu as escadas para o seu quarto onde dormiu novamente agarrado a uma certa agenda muito incomum que ganhara de Hermione no quinto ano. Molly redirecionou a atenção para Harry e Gina que sem perceber se mantinham sentados ainda de mãos dadas.
- Harry! Por que você fez isso, meu bem? Ela poderia ter matado você! Será que você não pensou nisso? E quanto a você e a Gina? Por que vocês não disseram nada? Isso é muito...
Molly não terminou a frase. Ao invés disso mudou de assunto.
- Bom. Vamos subir, amanhã conversaremos sobre tudo isso. Gina pode subir agora! Você vai nos explicar tudo isso pela amanhã. - Gina não queria subir sem se despedir de Harry, mas com sua mãe em seu encalço ela não teria chance de ganhar um beijo de boa noite. Então soltou da mão de Harry com relutância e quando ele também se levantou ela disse em seu ouvido:
- Você é mesmo uma besta, Harry Potter! Quase me matou do coração! Mas no fim estou feliz por você estar aqui! - antes que pudesse se virar Gina escutou em seu ouvido.
- Eu estou feliz de estar aqui também, por que você está aqui! A senhora Weasley pigarreou exasperada, em seguida fez um gesto seco com a mão indicando cama para a sua filha. Assim, Gina subiu as escadas lentamente olhando muitas vezes para a direção de Harry, enquanto subia as escadas contrariada. Harry acompanhou Molly até o quarto que era dos gêmeos, ela lhe emprestou um pijama de Rony e lhe desejou uma boa noite. Agora Harry estava no quarto sozinho na casa dos Weasleys, com medo de perder o mínimo de felicidade que conquistara desde que ele descobriu ser bruxo. A única coisa boa da noite foi sentir o beijo de Gina novamente. Harry caiu em um sono profundo e relaxado, sem sonhos, e foi assim que ele passou a noite na casa dos Weasleys. Nem teve tempo para processar todas as coisas que lhe aconteceu naquele dia, só sabia dizer que era uma surpresa atrás da outra. Como se o cotidiano de Harry Potter pudesse ser diferente disso.
Harry acordou com a luz dos raios solares iluminando o seu rosto. Sentou na cama e colocou seus óculos. A primeira verdade a lhe atingir como um raio era o fato de estar na Toca. Assim que despertou, suas preocupações pareciam despertar também. Ele fez de tudo para não magoar o senhor Weasley com a verdadeira opinião de tio Valter e acabou por fazer pior. Sem contar que beijou Gina na frente da família dela.
Harry não poderia negar para si nem em milênios que a vontade de proteger Gina das ameaças mágicas não afastava e tampouco diminuía o que ele sentia pela garota. Fazendo uma comparação rápida, ele concluiu que o que sentiu por Cho Chang não chega a ser nem uma sombra pálida e amarelada do que ele sente por Gina.
Harry trocou o pijama, vestindo a roupa da noite anterior. Respirou fundo e procurou não pensar em como os Weasleys, principalmente Arthur e Molly, o tratariam depois dos acontecimentos da outra noite. Abriu a porta e sentiu o cheiro do maravilhoso café da manhã preparado por Molly. Faminto, se arrependeu de ter recusado o jantar na casa dos Durleys. Começou a descer as escadas meio sonolento quando ouviu que os Weasleys conversavam.
A primeira voz que reconheceu fez com que seu coração acelerasse novamente. Gina falava, mas não parecia estar em um bom dia.
- Ora mamãe! Eu tenho idade para namorar... E não negue que Harry seria o genro que você pediu a Merlin! - Gina decididamente estava muito irritada. Mas não foi Molly quem respondeu.
- Todos aqui sem exceção gostamos de Harry, Gina! Não é esse o fato. Eu só queria ser avisado de que a minha única filha esteve namorando e pelo que Rony pode me esclarecer antes que você acordasse, não foi somente com Harry Potter! Você não acha que é muito novinha para ter tido três namorados? - Arthur questionou a filha. Rony engasgou com sua torrada. Gina lançou-lhe um olhar mortal, o ruivo olhou desconsertado para a irmã, em seguida falou com a boca cheia demais para que pudesse ser compreendido. - Vai negar que é verdade? - Rony continuou com seu desjejum por que Gina poderia ser impedida facilmente por seu pai de cometer um assassinato. Olhando fixamente para o irmão, Gina deu um golpe que nem mesmo Merlin poderia desviar. Rony tão pouco conseguiu se safar da maliciosa observação de sua irmã.
- Papai, por acaso Rony lhe contou toda história, ou omitiu alguns detalhes? Ele lhe disse alguma coisa a respeito do namoro dele com Lilá Brown? Disse por que ele namorou a Lilá? – Gina parecia disposta a revidar a falta de discrição de Rony.
- Rony você não me disse nada disso! - Arthur parecia surpreso pela voz que fazia.
Mas Gina não parou por ai. Se sua vida sentimental seria o alvo da conversa ela estava disposta a partilhar esse espaço do dialogo com Rony.
- Rony beijou e namorou Lila Brawn porque sempre esteve e está apaixonado por Hermione! Ele não sabia mais o que fazer e por isso tomou uma atitude desesperada para chamar a atenção dela! Sem contar da inveja que estava sentido de mim por eu ser mais nova do que ele e ter beijado antes dele! - só pelo tom de voz de Gina, Harry tinha certeza de que ela apontava o dedo no nariz do irmão. O garoto teve mais certeza ainda quando ouviu Rony tossir violentamente levando pancadas sonoras no que deveria ser suas costas. Harry não sabia se continuava a descer as escadas fazendo barulho para ser notado e não parecer indiscreto ou se ouviria a discussão familiar até o final. Por ora ele não conseguia se mexer, sua curiosidade o prendia naquele ponto privilegiado da escada.
- Rony isso é verdade? - quis saber Molly.
- Que eu namorei Lilá? - Rony respondeu com outra pergunta.
- Que você gosta de Hermione está evidente Rony querido. O que eu quero saber é por que namorou outra jovem! Por que ainda não pediu Hermione em namoro? - a senhora Weasley parecia muito natural ao afirmar os sentimentos de Rony.
 Mamãe você acredita mesmo em tudo que Gina fala? - perguntou Rony.
Harry calculava que as orelhas de Rony nesse momento já estavam concentrando todo o sangue do corpo do rapaz. Era muito comum quando o ruivo ficava com vergonha as suas orelhas vestirem vermelho.
A resposta para Rony veio em um dueto. Molly e Arthur responderam para o seu filho ao mesmo tempo.
- Sim. - a cozinha ficou silenciosa por míseros cinco segundos, depois as gargalhadas de Gina, Arthur e Molly ecoaram da cozinha até a escada, onde Harry estava ouvindo com um sorriso triunfante de confirmação no rosto. Então era verdade, Gina não poderia ter se enganado, Rony era realmente apaixonado por Hermione.
- Rony, você naturalmente age como um idiota. Mas quando Hermione está por perto, a coisa piora. - falou Gina com a voz divertida.
- Eu não faço isso não! - respondeu Rony rabugento.- Eu não posso negar que há muitas coisas na Hermione que me chamam a atenção, mais ela só quer ser minha amiga. - nada entusiasmada a voz de Rony chegou até os ouvidos de Harry.
- Querido, eu não acredito que você não notou que ela também tem uma quedinha por você! - a voz de Molly oscilava entre carinhosa e risonha. Gina reforçou a afirmação de sua mãe.
- É Rony, ou você acha que todo esse tempo eu nunca conversei com ela sobre isso? - Gina falava como se explicasse algo muito simples a uma criança pequena. Rony voltou a falar com a voz carregada de expectativa e curiosidade.
- É sério? E o que você conversou com ela? - antes que o ruivo pudesse ouvir o que queria saber a tempos, Arthur interrompeu a conversa, voltando para o assunto inicial.
- Ginevra Molly Weasley, não comece outro assunto, eu não terminei de falar sobre você e Harry ainda. – Gina corou muito, novamente e olhou para Rony que levantou uma das sobrancelhas querendo dizer; “Vai, se safa dessa agora”. Arthur continuou a falar.
- Gina! Eu presumo depois do que vi ontem que você e Harry ainda namoram? Rony me disse que não é bem assim... O que ele quis dizer com isso? - perguntou Arthur.
Harry sentiu o estômago contrair, não era só um simples aviso de fome, a sensação se misturava com o medo de ser pego ouvindo a conversa e a expectativa de saber o que os pais de Gina iriam achar do relacionamento dos dois. Gina suspirou antes de responder, por fim começou a falar sobre o assunto novamente.
- É pai, eu não estou mais namorando com Harry. Nós terminamos no enterro de Dumbledore. - Harry engoliu em seco, desejava tanto não ser tão estúpido nesse momento.
- Ó querida! Eu sinto muito mesmo, Harry é uma gracinha e você sempre foi tão... Tão... Quer dizer, sempre pareceu gostar muito mesmo dele...
Molly falava com a filha com voz carregada de consolo, o barulho de Rony mastigando dava inveja ao estômago de Harry e Arthur se pronunciou novamente.
- Por que vocês terminaram? O que aconteceu? - foi quando Gina pareceu despertar, sua voz ecoou alta e pesada pelo ambiente, reverberando até as escadas onde Harry estava incomodado, com medo da resposta.
- Simplesmente por que ele é Harry Potter! É por isso que terminamos. Ele não pode fazer o que ele tem vontade, ele não pode não fazer nada porque todos esperam grandes feitos dele! Ele não pode ter uma vida normal! Ele nem sabe o é ter uma vida normal! Vocês conhecem algum garoto além de Harry Potter que é perseguido por um maníaco assassino desde o seu primeiro ano de vida? Claro que não! A vida que ele conhece é ser alvo de fofocas na escola, ter aquela familiar trouxa que o odeia, e eu aposto que seu único pedido de aniversário a cada ano é pedir muito a Melin para não sofrer uma tentativa de assassinato por dia! Sem contar que todos acham que Harry é perfeito, ou feito de vidro! Ele odeia que achem isso dele! O que fez com que o nosso namoro terminasse é por que ele tem a mania idiota de tentar salvar todo mundo. Por que ele acha que todos vão morrer por causa dele... Ui! Como isso me irrita nele...
Gina parecia rugir ao invés de falar, mas quando Arthur estava prestes a dar o seu ponto de vista sobre o assunto ela mudou totalmente de espírito, vestindo a sua tristeza novamente.
- Gina, você tem que entender que...
- Acho que já respondia a pergunta, né pai? Posso ir para o meu quarto agora? Eu não quero mais falar nisso. Eu quero descansar um pouco. - Gina falou perdendo o calor que exalava de sua voz até um momento a traz, Harry se manteve alerta na escada. Quando o senhor Weasley se deparasse com a cara triste da filha novamente, não faria objeção de ela ir para o quarto.
- Gina, você não esta comendo quase nada filha, é por isso que você está tão triste? É por causa de Harry? - perguntou a senhora Weasley.
- Eu estou triste mãe, somente isso. Não bote mais uma culpa para o “eleito” carregar em seus ombros, Harry já é burro demais se culpando por tudo que ele fez e pelo que ele não fez. Agora posso subir? - perguntou mais uma vez Gina.
- É claro que pode meu amor. - respondeu sua mãe com carinho.
- Gina, não fica assim, eu vou conversar com ele e...
- Rony não se meta nisso ok? Eu não quero que você tenha dó de mim. Isso realmente não é da sua conta.- Rony achou melhor não discutir, isso deixaria Gina pior do que ela estava.
- Vai descansar Gina. Vou conversar com Harry sobre a segurança dos tios dele. Mas ainda estou de olho em você mocinha! Lembre-se que o fato de eu não falar nada não quer dizer que você pode fazer o que bem entender viu? - Arthur não parecia bravo quando falou com Gina. - E quanto a Harry: Ele é um bom menino. Vai dar tudo certo com ele, você vai ver, filha. - Arthur usava as palavras com cuidado. Harry subiu as escadas rapidamente até o quarto que estava ocupando. Assim que sentou na cama ouviu Gina entrando no próprio quarto. O garoto queria esquecer de tudo, mas não podia, não enquanto Voldemort ainda o queria. Sentiu um desejo queimando dentro dele. Voldemort pagaria por cada momento que fez Harry se sentir infeliz daquela forma. Ele ouviu alguém batendo a porta do quarto, era Rony preocupado com ele.
- Pode entrar! - respondeu Harry.
- E ai Harry! Há quanto tempo você está acordado? Não está com fome? – Rony parecia bastante feliz para quem odiava acordar cedo.
- Rony...seu pai e sua mãe estão muito... Muito....
Rony se adiantou e respondeu a pergunta do amigo.
- Relaxa Harry! Minha mãe e meu pai não estão querendo azarar você não! É claro que eles ficaram meio chateados com você! Você podia ter morrido, né? - mesmo já tendo ouvido boa parte do que queria na escada Harry perguntou:
- E quanto ao beijo que eu dei na Gina? Seu pai e sua mãe... Bem eles não sabiam de nada! E agora eu estou meio....
Rony começou a rir, Harry ficou contrariado com a atitude do amigo.
- Ron! É sério, sabia? Eu não quero que eles briguem com a Gina! E o que eles vão pensar de mim? - uma nota de preocupação acompanhava a voz de Harry.
- É claro que eles ficaram muito surpresos, mais eu já conversei com o papai de manhãzinha, e contei sobre os outros dois namorados que Gina já teve. Depois eu disse que vocês namoraram um tempo esse ano. Ele me perguntou por que vocês não estavam mais namorando e eu disse que você tinha medo que acontecesse alguma coisa com Gina. Eu sei que você não me falou nada, mas tá na cara que vocês se gostam e não estão juntos por causa do que Você-Sabe-Quem pode fazer a Gina se souber que vocês estão namorando!
Rony mudou de assunto bruscamente, Harry não teve tempo de chegar onde queria com a conversa.
- Eu recebi uma coruja da Hermione cedinho e não pude responder ainda! Edwiges está lá embaixo. Será que você me empresta ela um pouquinho? Errol voltou muito cansado da casa dos seus tios, ele chegou aqui bem em cima da hora de papai ir te buscar! - disse Rony divertido.
- Claro, pode usar Edwiges sim Ron, como está Mione? - perguntou Harry.
- Bem, espero que bem... Ela vai ter um troço quando souber o que aconteceu com você... Eu posso contar para ela não posso? - Rony pediu a autorização para relatar o encontro de Harry com Belatrix a meio caminho de dizer que já o faria, com o sem o consentimento do amigo.
- Pode Ron, assim ela fica mais alerta também...
- Então vamos descer para você tomar café. Eu já tomei, o mingau está maravilhoso, Harry! Sem contar na geléia de morango que a mamãe fez! - Rony parecia muito alegre, mas Harry suspeitava de que essa alegria toda não vinha somente de um bom café da manhã, e sim de uma certa correspondência que o amigo recebera.
Quando Harry chegou à mesa para tomar o seu café da manhã, Molly olhou para ele muito séria. Rony estava no quintal despachando Edwiges, ele ficaria por lá um tempo, depois subiria para o seu quarto até que a conversa na cozinha acabasse.
Depois de alguns segundos, Molly suavizou o rosto dando bom dia para Harry.
Ela servia uma tigela com mingau a Harry enquanto Arthur olhava para ele com um interesse diferente, quase analisando o garoto. Foi Arthur que iniciou a constrangedora conversa.
- Harry, eu estive na rua dos Dursleys ontem, nada suspeito. Eu e o pessoal da Ordem checamos toda a área e não tinha nenhum sinal de Belatrix por lá. Recebi uma coruja hoje cedo confirmando que seus tios estão a salvo e seguros. Eu notifiquei o ministro, ele ficou muito preocupado com você. Nós não podemos fazer nada em relação à casa dos Dursleys, eu acho que seu tio não aprovaria ter proteção mágica. Mas não se preocupe, esta tudo bem por lá. Só tenha mais cautela quando estiver por lá, ok? O ministro me pediu que você ficasse aqui por um tempo. Tem alguma problema para você? - perguntou Arthur.
- Se não se importa, senhor Weasley, eu prefiro voltar a casa dos Durleys hoje mesmo. - Arthur fez uma careta contrariado. Harry lhe tranqüilizou em seguida. - Não é por nada, senhor Weasley, é porque Dumbledore pediu que eu ficasse lá até completar a maior idade. E depois disso, preciso pensar em um lugar para morar com calma, não estou pensando em ficar na sede da ordem. Sirius não considerava o largo como o seu lar. Então eu gostaria de realizar esse pedido de Dumbledore primeiro e resolver aonde vou me instalar depois que sair da casa dos Durleys. Tem algum problema? - Harry estava tendo dificuldade para conversar com o Molly e Arthur agora, nunca fora tão difícil olhar nos olhos deles antes.
- Tudo bem, meu bem! Nós não vamos ficar bravos com você, desde que não se meta em encrencas por lá novamente! - falou a Molly bondosamente.
- Harry você é praticamente um adulto agora, tem que calcular melhor seus passos, você sabe que sofre risco de morte iminente, então, por favor, tome mais cuidado....- mas Arthur não prosseguiu no que iria falar lembrando das palavras que Gina acabara de lhe dizer. Então decidiu fazer diferente. - Tudo bem Harry. Eu te levo para lá hoje mesmo. - Arthur falou em tom natural.
- Certo. - disse Harry .
- E quanto a você e Gi...
Arhur se surpreendeu ao ver que Harry se adiantou quando ele tentou tocar no assunto do relacionamento do garoto e de sua filha.
- Senhor Weasley, eu gosto muitíssimo de Gina, por isso a segurança dela é o mais importante para mim... Eu gosto muito... O senhor nem sabe o quanto eu... Mas...
Molly viu a oportunidade que queria para continuar a participar do assunto.
- Harry. Gina anda muito triste. Eu tenho certeza de que tudo dará certo para você. Só não se afaste das pessoas que gostam de você por medo. Eu não quero que nada de mal aconteça com você e tampouco com os meus filhos, mas eu e Arthur já passamos por muitas coisas da outra vez que Você-Sabe-Quem esteve por aí. Perdemos muitos amigos, alguns mais queridos do que familiares. A vida não é assim. É nesse momento que temos que ficar mais perto ainda das pessoas que amamos. Pense nisso querido! - Molly falou com muita ternura. Harry prestou atenção em cada palavra que ouvira e achou que Hermione também devia estar se correspondendo com a senhora Weasley. Arthur olhava de sua esposa para Harry, concordando com o que ela dizia, por fim acabou por concluir o assunto.
- Mas vocês poderiam ter pedido o consentimento meu e de Molly! Eu gosto de ser informado quando a minha filha arranja um namorado! Ainda mais se já for praticamente um membro da família! - Harry corou, e seu mingau por pouco não tenta matá-lo sufocado. Arthur se divertiu ao ver que Harry quase se engasgou de nervoso, isso confirmava que ele era uma pessoa de princípios, e caso Gina voltasse a namorar com o rapaz, teria a benção do senhor e da senhora Weasley.
- Me desculpe, senhor Weasley. Me desculpe, senhora Weasley. Nós deveríamos ter contado, eu sinto muito. - Harry pediu desculpas olhando para a tigela de mingau, prestes a mergulhar nela se caso aquela conversa continuasse. Por fim Molly e Arthur desanuviaram os rostos e passaram a outro assunto, fingindo não notar que Harry ainda tinha as bochechas levemente rosadas.
Ele terminou o seu café da manhã. Antes de seguir para o quarto de Rony, Harry e o senhor Weasley combinaram que o garoto voltaria para a casa dos Dursleys após o jantar. Harry saiu da mesa deixando Arthur se despedindo de Molly para ir trabalhar. O garoto subiu para o quarto de Rony. Quando bateu na porta e entrou, deparou-se com uma coisa muito engraçada. Rony estava com um gorro de tricô cor-de-canela. Harry só deduziu que era um gorro por que estava na cabeça de Rony.
- O que é isso Ron? - perguntou Harry disfarçando o riso.
- Ah! Isso? - Rony apontou para o que deveria ser o gorro, em seguida ele tirou da cabeça, guardando com muito cuidado em sua gaveta. - Mione tricotou para mim! Legal né? Um pouco moderno demais... Mas é legal...
Harry concordou vermelho tentando suprimindo o riso. Ficaram conversando uma boa parte do dia e jogaram muitas partidas de bexigas. foi nesse momento que Harry lembrou da pequena nota no Jornal. Resolveu compartilhar essa informação com Rony.
- Ron, eu li no Profeta Diário de ontem que tentaram roubar o cofre de Nicolau Flamel de novo, você já estava sabendo? – perguntou Harry.
- Ah sim! O tal duende Wilbordovy... Eu fiquei sabendo no dia em que Percy foi parar no hospital. Mamãe nos disse que Gui ficou até mais tarde e Fleur também por causa disso, mamãe nos disse pouca coisa, mas ficou brava quando eu disse que Nicolau Flamel era muito velho para estar vivo! E parece que o tal Nicolau Flamel não está nada bem de saúde. – Rony falou do assunto displicente como se a pergunta fosse completamente enfadonha.
- Mas você não acha que tem algo de estranho nisso tudo Ron. Pense só....
Rony interrompeu Harry bruscamente com uma careta de reprovação, e se adiantou em advertir o amigo.
- Harry! Você não esta querendo se meter em encrencas de novo, não é? Já chega todo esse negócio da briga com Percy e Umbrigde, e o negócio da louca da Belatrix! Se eu fosse você, ficaria quieto por enquanto. – Harry amarrou a cara, mas sabia que Rony estava com a razão. Ele resolveu deixar o assunto de lado por enquanto, quem sabe não poderia investigar isso quando fosse a caça as horcruxes.
- Ok! Talvez você tenha razão. – concordou Harry a contra gosto com o amigo.
- Será que Mione já recebeu a minha carta? Hum... Quero dizer: o meu bilhete é claro...
Harry começou achar muita graça na situação. Nunca tinha prestado muita atenção em como Rony agia realmente como um idiota em certas situações que Hermione estava envolvida também. Gina acertara mais uma vez.
Foi quando Harry e Rony ouviram duas batidas na porta do quarto. Em seguida ouviu-se a voz de uma garota muito educada perguntando:
- Ron. Harry. Vocês estão aí? – a garota parecia meio vacilante ao fazer a pergunta.
Meio eufórico, Rony saiu correndo em direção a gaveta, vestiu o gorro e respondeu.
- Pode entrar, Mione! – Hermione abriu a porta devagarinho e entrou no quarto fechando a porta atras de si. Ela olhou para Harry e sorriu, em seguida olhou para Rony e seu sorriso dobrou de tamanho ao ver que ele usava o gorro.
- Ah! Então você realmente gostou? Eu achei que ficou muito bom em você! Te deixa mais... Mais...
Mione não conseguiu completar a frase, Harry não conseguiu segurar o riso, e por pouco não rolou no chão por conta da graça da situação. Hermione ficou sem graça e Rony lançou a Harry um olhar mortal reprovando a gargalhada, mas era impossível para Harry parar de rir vendo Rony fazendo pose para Hermione, e ela retribuindo.
- Oi Harry! Ron me contou na carta o que aconteceu com você e Belatrix. Está tudo bem agora, não é? – perguntou a garota, procurando com os olhos marcas de luta no garoto.
- Está Mione! Foi por pouco... Eu consegui escapar antes que ela me torturasse de novo. – era a primeira vez que Harry falava mais abertamente sobre o que aconteceu na noite passada. Hermione assentiu em silêncio, mas em seguida desviou o curso do assunto.
- Harry, eu falei com Gina antes de procurar vocês. Ela me contou outras coisas. Ela me disse que vocês dois...
Mas antes que Hermione continuasse falando dos assuntos da noite passada, a porta abriu-se novamente, dessa vez sem as educadas três batidinhas.
- Ron, Mione e Harry mamãe está chamando vocês para jantar agora. – falou Gina com o rosto inchado de dormir.
Todos desceram para o jantar e Gina caminhou lentamente perto de Harry, sem lançar um olhar se quer para a ele. Harry podia ouvir seu coração tentando atravessar o seu peito, ele queria que Gina o olhasse, que ela lançasse pelo menos um sorriso amarelo em sua direção, mas isso não aconteceu.
Chegaram à mesa, e começaram a comer o purê de bata doce da senhora Weasley acompanhado de suco de abóbora e arroz com legumes e uma suculenta costela de porco, sem contar no delicioso pudim com calda de amora. Mione contou orgulhosa que veio por meio de aparatação deixando Molly e Arthur admirados com o senso de localização da menina, já que a Toca não parecia um local de fácil acesso mesmo que por meios mágicos. Rony e Hermione trocaram tantas gentilezas durante o jantar que era difícil dizer que eles brigavam como cão e gato há menos de um mês. Gina continuava distante, mesmo com as tentativas de Hermione forçando a garota a participar de alguns assuntos. Harry observou-a o jantar inteiro e ela quase não tocou na comida.
Após o jantar, Hermione explicava para Arthur um pouco da profissão de seus pais. Por fim, acabou por confessar que ficaria sozinha em casa essa noite. Seus pais iriam ficar boa parte da noite em um coquetel. Molly insistiu para que Hermione passasse a noite na Toca. A princípio, ela relutou um pouco, mas quando viu Rony lhe lançando olhares ansiosos, ela optou por ficar. Hermione pediu Edwiges emprestada a Harry para deixar um bilhete aos seus pais, já que Errol não tinha a menor condição. Pela segunda vez, o garoto emprestou a sua “fiel” coruja para um amigo. Pouco tempo depois que a coruja saiu, Arthur estava pronto para levar Harry de volta à rua dos Alfeneiros.
Harry não podia negar, se achava muito estúpido nesse momento por ter prometido a Alvo Dumbledore que ficaria na casa dos Durleys até a sua maior idade. Todos se despediram de Harry com um abraço, menos Arthur que o levaria, Gina também se despediu de Harry, na hora em que abraçou o garoto ela sussurrou no ouvido dele.
- Me espera, tá? – ninguém na sala notou ou ouviu o que ela disse a Harry. Hermione e Rony conversavam com Molly e Arthur sobre o pudim com calda de amora. Harry olhou para Gina sem entender o que significava aquelas palavras. Gina percebeu o olhar confuso do garoto, em seguida lançou-lhe um olhar muito significativo. Ela se despediu dos demais subindo para o seu quarto.
Harry acompanhou Gina até onde seu olhar alcançou. Antes que a garota terminasse de subir toda a escada, disse para Hermione, num tom de urgência, que precisava falar-lhe. Hermione assentiu. Harry pegou a sua capa e verificou o local onde carregava a sua varinha. Ele e Arthur sairão para o quintal da Toca, aparataram na Rua dos Alfeneiros e se despediram. Harry pensando em Gina, e Arthur pensando em voltar para casa e comer as escondidas mais um delicioso pedaço de pudim com calda de amora.




N/A: Queridos e queridas!!!! Sorry!!! Demorei muito para atualizar né? Sorry de novo...
Mas estou enfrentando um montão de problemas, e a minha querida beta, Mel (EU TE ADORO LINDA!!!!) também...
Não vou ficar falando dos meus problemas quando tem uma coisa muito melhor para fazer!!!! Agradecer a todos você que estão acompanhando a minha fic!!!
Então aqui vai:
Mioneka Malfoy: Que bom que você esta gostando, fico muito feliz mesmo, espero que goste desse capitulo novo também...
McGonagall: Que bom te ver por aqui de novo, sorry te decepcionar com a atualização... e tomara que você goste desse capitulo também... brigadão, e muitas beijokas!!!!
MarciaM: Miguxa!!! Você sempre me dando força né? Adorei a sua passadinha aqui... mais um votinho...hehehe... espero demais pela sua atualização viu? Beijos, muitos!!!! (para a minha miga... a melhor Legislimente que conheço!!!)
Douglas Chaves: Douglas valeu viu? Fiquei muito feliz com o seu comentário (sorriso orgulhoso e bobo no rosto da autora!!!) Quer saber de um quase segredo? O próximo capitulo é a tal conversa entre Draco, Olivaras e Snape... espero que você goste!!! Hehehehe... vou aguardar para saber o que você achou ok?
Bernardo filho: Oi Bernardo!!! Eu fiquei animada com o seu comentário... gosto da Bella e o encontro dela com Harry foi muito importante para mim escrever!!! Que bom que você achou legal... Brigadão!!! Espero que tenha gostado desse capitulo também... não deixe de comentar ok?
fabio leal: Primão!!! Quanto tempo hein? E a sua fic? Continuo ansiossima para ler!!! Quero saber o que você achou desse capitulo tá? A sua opnião é muito importante...tomara que você tenha gostado! Beijão!!!
Renato: Desculpa pela demora na atualização tá? (sorriso envergonhado da autora) espero que me desculpe mesmo... mais tá ai, esse novo capitulo para me redimir certo? Fica tranqüilo que as outras atualizações vão sair mais depressa do que essa! Obrigado por ter curtido a minha fic! Espero não decepcionar!!!
Paty Black: Paty linda do meu coração!!! Atualiza a sua fic Please? Tá me deixando louca!!! Hei? Perai... eu estou agradecendo certo? Desculpa!!! Eu me empolgo!!! Então Paty... Brigadão, para mim é uma honra saber que você esta acompanhando a minha fic!!! Sabe o capitulo que eu tinha prometido entre Harry e Gina? Então? Tá prontinho!!! É só esperar mais um pouquinho honey... provavelmente é o capitulo 8!!! Mais eu escrevi ele e dedico para você e para a MarciaM!!! Tomara que você goste e ela também!!! Mais enquanto isso eu espero pela sua atualização e pelo seu comentário sobre esse capitulo!!! Beijokas!!!
Danni: Querida amiga! Esse capitulo estava de rosca né? Mais ssssaaaaaiiiiiuuuuu!!!! EEEBBBBAAAA!!! Estou mortinha de curiosa para saber o que você achou viu? Beijão e obrigado pela força!!! Beijokas!!!
naty granger: Naty querida amiga e primona, a coelhinha mais linda do meu coração!!!! Hehehehe eu não presto! Então obrigado por acompanhar a minha fic até aqui, esse capitulo foi um sacrifício para sair mais tá ai! E capitulo romantico tá quase chegando... espero saber o que você achou de todos os capítulos tá? Beijão!!!
Clow Reed: PPPRRRIIIIMMMÃÃÃÃOOOOO!!! Eu sei que judiei de você com a espera do capitulo mais agora é só ler e me dizer o que achou!!! Tô esperando hein? A minha santa beta já esta com os outros capítulos então não vou te fazer sofrer tanto da próxima vez tá? Beijão!!!
*Leo*: Leo o seu comentário me deixou nas nuvens!!! Fiquei muito lisonjeada de você ter comentado a minha fic!!! Espero muito que você tenha gostado desse novo capitulo... não deixe de comentar... ( eu estive pensando em fazer plástica para tirar o sorriso idiota do meu rosto por você ter comentado a minha fic!) não deixe de acompanhar Please?
Rafael Martins: Rafael... muito obrigado viu? Você é mesmo uma gracinha!!! Adorei o seu comentário!!! E pode deixar... quando eu puder vou dar uma passadinha e deixar um big comentário na sua fic... eu devo isso a você a um montão de gente mais pode ter certeza: Promessa é divida! Beijão e comenta esse capitulo Please?
Lili´s: Filhota querida!!! Esse capitulo quero saber o que você achou tá? E outra precisamos botar os assuntos Potter e Draco em dia hein? Beijão... fique bem... Sua madressita!!!
Molly: Molly queria saber muito o que você achou desse e dos outros capítulos... o seu comentário me deu forças para continuar a escrever... foi uma baita injeção de animo!!! Muito obrigado por ele... e se puder comente esse Please?
Remulu black: Remulu a sapa velha vai voltar viu? Como e por que eu não posso dizer... por enquanto é segredo!!! Mais nada que pareça muito surreal dessa vez...hehehehe... enquanto isso muito obrigado pelo comentário e espero um novo desse capitulo hein?
Mary Malfoy: Mary minha querida Sonseriana tô sentindo falta de você por aqui viu? Se você ler esse capitulo e comentar vai estar mais perto do capitulo que Draco aparece... (chantagem...Chantagem...eu não presto!!!) falando sério, quero muito saber o que você achou desse capitulo e realmente Draco parece no próximo... Tô esperando você por aqui de novo hein?
Bom eu mais pedi comentários do que agradeci...(eu não resistio...hehehe... acho que não presto mesmo...) Mais um beijão muito grande a todos e muito obrigado, obrigado aqueles que também só votaram, e que espero que da próxima se pronunciem e votem...(lá vai eu de novo!!!) até o próximo capitulo...
Mérope Slytherin Houghton, prontinha para o que der e vier!!!


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